quinta-feira, 20 de agosto de 2020

O CACHORRO E O COELHO


O CACHORRO E O COELHO

  
Eram dois vizinhos

O primeiro vizinho comprou um coelhinho para os filhos.

Os filhos do outro vizinho pediram um bicho para o pai.

O homem comprou um pastor alemão.

Papo de vizinho:

*Mas ele vai comer o meu coelho!

De jeito nenhum.    Imagina.      O meu pastor é filhote.       Vão crescer juntos, serão amigos.    Entendo de bicho.         Problema nenhum.

E parece que o dono do cachorro tinha razão.         Juntos cresceram e amigos ficaram.         Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa.         As crianças felizes.

Eis que o dono do coelho foi passar o final de semana na praia com a família e o coelho ficou sozinho.    Isso na sexta-feira.

No Domingo de tardinha, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche, quando entra o pastor alemão na cozinha.

Pasmo geral!

Trazia o coelho entre os dentes, todo imundo, arrebentado, sujo de terra e, é claro, morto.

Quase mataram o cachorro.   O vizinho estava certo.   E agora!?   E agora é que eu quero ver!         

A primeira providencia foi bater no cachorro, escorraçar o animal, para ver se aprendia um mínimo de civilidade e boa vizinhança.

Claro, só podia dar nisso.

Mas algumas horas  e o vizinhos iam chegar.

E agora?

Todos se olhavam. O cachorro rosnando lá fora, lambendo as pancadas.

Já pensaram como vão ficar as crianças?

Cala a boca!(diz a esposa)

Não se sabe  exatamente  de quem foi a idéia, mas era infalível.      Vamos dar um banho no coelho, deixar ele bem, límpido, depois a gente seca com o secador da sua mãe  e o colocamos na casinha dele no quintal.         Como o coelho não estava muito estraçalhado, assim fizeram.

Até perfume colocaram no falecido.     Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças.

E lá foi colocado, com as perninhas cruzadas, como convém a um coelho cardíaco.       

Umas três horas depois, eles ouvem a vizinhança chegar.    Notam o alarido e os gritos das crianças.

Descobriram!

Não deram cinco minutos e o dono do coelho veio bater a porta. Branco, lívido, assustado.   Parecia que tinha visto um fantasma.

*O que foi?            Que cara é essa?

*O cococoelho... o cocoelho....o coelho ?

*Morreu!

Todos: - Morreu?         

Ainda hoje a tarde parecia tão bem....

*Morreu na sexta-feira!

*Na Sexta?

*Foi.  Antes de agente viajar as crianças enterraram ele no fundo do quintal!

A História termina aqui.         O que aconteceu depois, entre os vizinhos, não é mais importante.  Não importa.  Nem ninguém sabe.  Mas o personagem que mais cativa nesta história toda, o protagonista da história, é o cachorro.

Imagine o pobre do cachorro que, desde de sexta-feira, procurava em vão pelo amigo de infância, o coelho.  Depois de muito farejar descobre o corpo.         Morto.         Enterrado.   O que faz ele?

Provavelmente com o coração partido, desenterra o pobrezinho e vai mostrar para os seus donos.            Provavelmente estivesse até chorando, quando começou a levar pancadas de tudo quanto é lado.

Portanto, antes de tomar medidas drásticas tente levar pôr detrás de um fato, para depois não se arrepender das suas ações.

Está escrito: "Mas, se vocês tratam as pessoas pela aparência, estão pecando, a lei os condena como culpados." (Tiago 2:9)





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