CORTANDO A MÃO FORA
"Eu fiz o que tinha que fazer", disse Aron Ralston, o alpinista
americano que amputou a própria mão, depois de ter ficado cinco dias com
ela presa sob uma rocha. Ele próprio admitiu que não sabe de onde surgiu a força para
lidar com a situação. "Eu consegui primeiro quebrar o rádio e minutos depois quebrei
o cúbito na área do pulso", se referindo aos dois ossos do braço do antebraço. Ele então usou o canivete para finalmente amputar a mão.
Se este alpinista não tivesse cortado fora sua mão, provavelmente estaria morto. Era a vida ou a mão dele. Feliz por estar vivo e sem lamentos pela falta da mão direita, disse que fez o que tinha que fazer. Outras pessoas não teriam esta coragem e morreriam. Mas quem sabe, naquela hora decisiva entre a vida e a morte, a maioria faria a mesma coisa seguindo a ordem do instinto de sobrevivência.
Em outras situações de vida ou morte não é a mão que precisa ser jogada fora, mas coisas que persistem nas mãos, como o cigarro, a bebida, as drogas, a própria comida, as cartas do baralho, o volante perigoso do carro, o cartão de crédito, ou mesmo a mão de outra pessoa. Prendendo como debaixo de uma rocha e levando à morte, muitos não tomam coragem porque não reconhecem o perigo ou porque não dão valor à vida.
Mas a história deste alpinista se torna bastante interessante quando lembramos das palavras radicais de Jesus: "Se a sua mão ou o seu pé faz você pecar, corte e jogue fora! Pois é melhor entrar na vida eterna sem mão ou sem pé do que ficar com eles e ser jogado no fogo eterno" (Mateus 18.8). Em outro momento já tinha dito: "Porque quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la, mas quem perder a sua vida por minha causa vai achá-la. Que vantagem terá alguém se ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida?" (Mateus 16.25,26). Neste contexto bíblico a rocha que prende é o próprio amor à vida terrena e passageira, em detrimento à vida espiritual e eterna, um peso que torna "escravos das paixões e dos prazeres de todos os tipos" (Tito 3.3).
Se para o alpinista foi extremamente doloroso amputar a própria mão, difícil mesmo é abandonar esta vida egoísta e tudo aquilo que leva à morte. E se ele não soube explicar a origem da força que lhe deu coragem para se livrar da mão, já o cristão não tem dúvidas quanto à fonte do poder que o faz lutar e vencer o mal (Efésios 6.10). Ou como escreve o apóstolo: "Porque o Espírito que Deus tem dado a vocês não os torna escravos e não faz que fiquem com medo" (Romanos 8.15).
É interessante também notar que a mesma rocha que quase matou o alpinista é a própria vida dele. Alpistas existem porque existem rochas. Em se tratando da rocha espiritual, que é Cristo, diz a Bíblia que "essa pedra é de grande valor para vocês, os que crêem. Mas para os que não crêem, ... é a pedra em que as pessoas vão tropeçar, a rocha que vai fazê-las cair" (1 Pedro 2.7,8). Por isto Jesus alertou: "se esta pedra cair sobre alguém, essa pessoa vai virar pó" (Mateus 21.44).
Depois de livrar-se da rocha e da mão, Ralston teve ainda que rastejar por um cânion tortuoso, descer um precipício de 18 metros e andar 10 km por outro cânion, para então ser socorrido por pessoas que o levaram para o hospital. Este doloroso esforço lembra que não basta se livrar daquilo que tira a vida eterna. É preciso depois seguir o exemplo do apóstolo: "Eu não estou afirmando que já venci ...esqueço aquilo que fica para trás e avanço para o que está na minha frente ... a fim de conquistar o prêmio da vitória, ... a nova vida para a qual Deus me chamou por meio de Cristo Jesus" (Filipenses 3.12-14).
"Eu fiz o que tinha que fazer". Ralston nunca vai se arrepender de ter arrancado sua própria mão, afinal esta era a única saída que ele tinha. Pode até ser muito radical, mas em se tratando de liberdade e vida plena, a Bíblia diz que "a salvação só pode ser conseguida por meio de Jesus" (Atos 4.12), isto porque "Cristo nos libertou para que sejamos de fato livres" (Gálatas 5.1).
ela presa sob uma rocha. Ele próprio admitiu que não sabe de onde surgiu a força para
lidar com a situação. "Eu consegui primeiro quebrar o rádio e minutos depois quebrei
o cúbito na área do pulso", se referindo aos dois ossos do braço do antebraço. Ele então usou o canivete para finalmente amputar a mão.
Se este alpinista não tivesse cortado fora sua mão, provavelmente estaria morto. Era a vida ou a mão dele. Feliz por estar vivo e sem lamentos pela falta da mão direita, disse que fez o que tinha que fazer. Outras pessoas não teriam esta coragem e morreriam. Mas quem sabe, naquela hora decisiva entre a vida e a morte, a maioria faria a mesma coisa seguindo a ordem do instinto de sobrevivência.
Em outras situações de vida ou morte não é a mão que precisa ser jogada fora, mas coisas que persistem nas mãos, como o cigarro, a bebida, as drogas, a própria comida, as cartas do baralho, o volante perigoso do carro, o cartão de crédito, ou mesmo a mão de outra pessoa. Prendendo como debaixo de uma rocha e levando à morte, muitos não tomam coragem porque não reconhecem o perigo ou porque não dão valor à vida.
Mas a história deste alpinista se torna bastante interessante quando lembramos das palavras radicais de Jesus: "Se a sua mão ou o seu pé faz você pecar, corte e jogue fora! Pois é melhor entrar na vida eterna sem mão ou sem pé do que ficar com eles e ser jogado no fogo eterno" (Mateus 18.8). Em outro momento já tinha dito: "Porque quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la, mas quem perder a sua vida por minha causa vai achá-la. Que vantagem terá alguém se ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida?" (Mateus 16.25,26). Neste contexto bíblico a rocha que prende é o próprio amor à vida terrena e passageira, em detrimento à vida espiritual e eterna, um peso que torna "escravos das paixões e dos prazeres de todos os tipos" (Tito 3.3).
Se para o alpinista foi extremamente doloroso amputar a própria mão, difícil mesmo é abandonar esta vida egoísta e tudo aquilo que leva à morte. E se ele não soube explicar a origem da força que lhe deu coragem para se livrar da mão, já o cristão não tem dúvidas quanto à fonte do poder que o faz lutar e vencer o mal (Efésios 6.10). Ou como escreve o apóstolo: "Porque o Espírito que Deus tem dado a vocês não os torna escravos e não faz que fiquem com medo" (Romanos 8.15).
É interessante também notar que a mesma rocha que quase matou o alpinista é a própria vida dele. Alpistas existem porque existem rochas. Em se tratando da rocha espiritual, que é Cristo, diz a Bíblia que "essa pedra é de grande valor para vocês, os que crêem. Mas para os que não crêem, ... é a pedra em que as pessoas vão tropeçar, a rocha que vai fazê-las cair" (1 Pedro 2.7,8). Por isto Jesus alertou: "se esta pedra cair sobre alguém, essa pessoa vai virar pó" (Mateus 21.44).
Depois de livrar-se da rocha e da mão, Ralston teve ainda que rastejar por um cânion tortuoso, descer um precipício de 18 metros e andar 10 km por outro cânion, para então ser socorrido por pessoas que o levaram para o hospital. Este doloroso esforço lembra que não basta se livrar daquilo que tira a vida eterna. É preciso depois seguir o exemplo do apóstolo: "Eu não estou afirmando que já venci ...esqueço aquilo que fica para trás e avanço para o que está na minha frente ... a fim de conquistar o prêmio da vitória, ... a nova vida para a qual Deus me chamou por meio de Cristo Jesus" (Filipenses 3.12-14).
"Eu fiz o que tinha que fazer". Ralston nunca vai se arrepender de ter arrancado sua própria mão, afinal esta era a única saída que ele tinha. Pode até ser muito radical, mas em se tratando de liberdade e vida plena, a Bíblia diz que "a salvação só pode ser conseguida por meio de Jesus" (Atos 4.12), isto porque "Cristo nos libertou para que sejamos de fato livres" (Gálatas 5.1).
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