terça-feira, 27 de dezembro de 2016

JESUS, NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA



JESUS, NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA 

A história da mulher samaritana (João 4). A história de Nicodemos se passa a noite, bem avançada em horas, e da mulher samaritana se passa à plena luz do dia, junto ao poço de Jacó em Samaria. 

Jesus está sentado sozinho quando a mulher chega para pegar água. Jesus inicia o diálogo pedindo que ela lhe dê de beber. 

A mulher se surpreende com o simples fato de ser abordada por esse homem, esse judeu, pois os dois grupos étnicos estavam separados por séculos de animosidade religiosa. 

Além de se surpreender, será que ela também não fica cismada? Podemos sentir certa tensão no tom da pergunta: "Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana?" (4:9). 

Será que desconfia do homem sentado junto ao poço? 

Tudo indica que essa mulher sofrida tem motivos de sobra para não confiar nele. 

Mais adiante na história, descobrimos que ela teve cinco maridos e que, no momento, vive com um sexto homem, com o qual não é casada. 

Não é difícil imaginar o contexto de rejeições subseqüentes, inúmeros fracassos acumulando, ano após ano, cicatrizes na mente e no corpo. Para ela, ser mulher é ser vítima. Estar perto de um homem é estar em perigo. 

O que esse desconhecido vai fazer em seguida, o que vai dizer? Ela mantém a guarda levantada. Ou é justamente o contrário? 

Talvez o que percebemos em sua pergunta não seja desconfiança, mas certa insinuação provocante. Pode estar à procura de outro homem. 

Provavelmente tenha usado os cinco maridos e o atual amante, cansado deles e esteja seduzindo mais um homem. 

Ou veja os homens como oportunidades de gratificação ou forma de conseguir poder e promoção, e quando eles não servem mais para o seu orgulho, ambição ou desejo, os descarta. 

É inteiramente possível que, ao ver Jesus, ela tenha começado a elaborar estratégias de sedução: "Mas que surpresa agradável! Vamos ver o que posso conseguir dele". 

Gostamos desses jogos, de preencher as lacunas, de adivinhar a realidade por trás das aparências, de saber da intimidade das pessoas. 

Jesus não demonstra interesse em usar subterfúgios, e João não se preocupa em explorar os motivos. 

Ele a aceita como ela se apresenta, sem fazer perguntas. 

Vemos que, esta história não é sobre a mulher, mas sobre Jesus. 

Depois do diálogo de introdução, Jesus começa a falar por enigmas: "Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva" (4:10). 

Não demora a ficar claro que, em sua conversa com a samaritana, Jesus emprega "água" de forma metafórica, como fez com "vento" para Nicodemos. 

A palavra "água", que inicialmente se referia à água tirada do poço com um balde, passa a ser usada para indicar algo completamente diferente, algo interno, "uma fonte a jorrar para a vida eterna" (4:14). 

A essa metáfora, então, é acrescentada a anterior, usada com Nicodemos no capítulo anterior no Evangelho de João, sobre vento: "Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (4:24). 

Mais uma vez, "espírito" é a palavra que liga nossa experiência sensorial de respiração e vento com a natureza e atividade de Deus. 

Quando a conversa está prestes a desandar e se transformar numa discussão sobre o local de adoração, as palavras de Jesus criam subitamente uma nova realidade, na qual Deus assume a posição central. 

A mulher entende. Ela faz a ligação entre o que sabe sobre o Messias e o que Jesus lhe diz, o que ele é para ela. 

A samaritana é convertida no mesmo instante. 

 O QUE MAIS IMPRESSIONA, quando a história de Nicodemos e desta mulher samaritana postas em paralelo, como o apóstolo João faz, é o fato de que o Espírito de Deus está no cerne da ação: a vitalidade de Deus, sua presença criadora, o fôlego soprado em nossa vida como ele o soprou em Adão, o fôlego que nos torna vivos de maneiras que a biologia não é capaz de controlar nem explicar. 

Notamos uma característica correspondente: ao serem consideradas em conjunto, as histórias sustentam a acessibilidade. 

Hoje, o uso do termo "espiritual" tem, muitas vezes, conotação infeliz — um traço de elitismo, de que apenas os escolhidos ou iniciados podem entendê-lo. 

Mas essas duas histórias negam isso inteiramente. A vida soprada por Deus é geral, totalmente acessível para o amplo espectro da condição humana. Somos acolhidos na vida e ponto final. Não há precondições.  

No caso de Nicodemos, Jesus fala do nascimento; no caso da mulher, fala de água. Todos temos experiência suficiente relacionada a essas duas palavras para saber a que se referem sem precisar de mais esclarecimentos. 

Todos sabemos o que é nascimento: o fato de estarmos aqui prova que nascemos. 

Todos sabemos o que é água: bebemos ou nos lavamos com ela várias vezes por dia. 

A metáfora comum às duas histórias sobre Nicodemos e a mulher samaritana, vento/fôlego, também é clara. 

Todos sabemos o que é vento ou fôlego: assopre em sua mão, respire fundo, olhe para as folhas movendo-se com a brisa. 

Além disso, encontramos as seguintes características: a primeira história é sobre um homem; a segunda, sobre uma mulher. A vida cristã não favorece nenhum dos sexos. 

A primeira história se desenrola numa cidade que é centro de sofisticação, educação e moda; a segunda, nos arredores de uma cidade pequena do interior. 

A geografia não exerce nenhuma influência em termos de percepção ou aptidão. 

Nicodemos é um membro respeitável da seita estritamente ortodoxa dos fariseus; a mulher de reputação duvidosa faz parte da seita desprezada dos samaritanos. 

Em se tratando de questões de espiritualidade, as origens étnicas, a identidade religiosa e o histórico moral não vêm ao caso. 

O nome do homem é citado; o da mulher, não. A reputação e a posição social não contam. Devemos considerar também que Nicodemos começa a conversa com Jesus fazendo uma declaração religiosa: "Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus". 

Jesus começa a conversa com a mulher pedindo um pouco de água, com uma frase que não parece nada religiosa. 

Tudo indica que, na vida cristã, não faz diferença quem começa, se é Jesus ou nós, e se o assunto é de cunho celestial ou terreno. 

Além disso, nas duas histórias, uma reputação corre perigo: Nicodemos põe em risco a sua ao ser visto com o Mestre galileu; Jesus arrisca a sua ao ser visto com a samaritana. 

Pode-se perceber que as duas partes colocam de lado as convenções e cruzam a linha da precaução; ambas se mostram dispostas a correr o risco de serem interpretadas equivocadamente. 

Quando nos aproximamos do cerne das coisas, não estamos lidando com resultados garantidos ou comportamentos convencionais. 

Temos, portanto: • Um homem e uma mulher. • Cidade e campo. • Alguém que faz parte do sistema; alguém que vive à margem dele. • Um homem respeitável e uma mulher de reputação duvidosa. • Um ortodoxo e uma herege. • Alguém que toma a iniciativa; alguém que deixa a iniciativa ser tomada. • Uma pessoa que tem nome e uma pessoa anônima. • A reputação humana em perigo; a reputação divina em perigo. 

 Ademais, nas duas conversas a palavra central é "espírito". Esse termo liga as diferenças e contrastes nos dois relatos, transformando-os em aspectos de uma só história. 

Nos dois diálogos, o "Espírito" se refere, em primeiro lugar, a Deus e somente de forma secundária ao homem e à mulher. Na primeira conversa, o Espírito dá à luz ("assim é todo o que é nascido do Espírito"); o Espírito é um agente, uma fonte, uma causa do nascimento que torna a pessoa capaz de "ver" e "entrar" (dois verbos usados nesse diálogo). 

Na segunda, Deus é Espírito; em decorrência disso, o adoramos em espírito e em verdade. 

É somente pelo fato de Deus ser Espírito que temos algo a dizer a respeito daquilo que fazemos ou deixamos de fazer. 

Por fim, devemos observar ainda que Jesus é a figura principal das duas histórias. 

Apesar de Nicodemos e a mulher samaritana darem o ensejo, é Jesus que fornece o conteúdo. 

Ele trabalha no centro de tudo aquilo ligado ao viver, o contexto mais amplo de todas as palavras e ações. 

Ele é muito mais ativo do que nós; é Jesus quem provê a energia. Jesus nos escolhe e a decisão de viver ou não no seu reino espiritual é nossa 

escrito por Eugene Peterson

O ENCONTRO DE JESUS COM NICODEMOS


QUEM NÃO NASCER DE NOVO NÃO PODE ENTRAR NO REINO DE DEUS 

No início de seu evangelho, o apóstolo João conta duas histórias que, sem dúvida, acolhem todos na vida cristã. A primeira é a de Nico-demos, rabino judeu (João 3). 

Preocupado com sua reputação, ele vai, escondido, falar com Jesus. Se os seus colegas rabinos soubessem de sua conversa com o mestre itinerante, de fama duvidosa e discurso profético irrefreável, vindo da cidade desprezada de Nazaré, na Galiléia, Nicodemos perderia a credibilidade.

 Assim, ele foi procurar Jesus à noite. Ao que parece, não tinha assunto definido para tratar; queria apenas conhecer Jesus, e começou a conversa com um elogio: 

"Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele" 
(João 3:2). 

Mas Jesus percebeu um interesse por trás dessas palavras, uma pergunta por fazer; Nicodemos estava procurando alguma coisa. Jesus colocou de lado os comentários preliminares e foi direto ao assunto; sondou o coração de Nicodemos e tratou do que viu ali: 

"Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus" (3:3). 

Então era por isso que Nicodemos estava lá: para saber como chegar ao reino de Deus, viver sob o governo de Deus, fazer parte da realidade de Deus. Que coisa estranha! 

É estranho porque Nicodemos deveria ser perito nesse assunto. Por que, então, procurar Jesus furtivamente e conversar com ele às escondidas? Foi por humildade? É uma possibilidade plausível.

 Os líderes que são sempre admirados, que respondem com grande competência e que, supostamente, vivem aquilo que pregam muitas vezes têm um sentimento intenso de dissonância: 

"A pessoa que sou e a pessoa que os outros pensam que sou não são, nem de perto, iguais. Quanto mais me sobressaio como mestre em conhecimentos diversos, maior é a minha reputação e mais impostor me sinto. Minha vivência fica tão aquém de tudo o que sei! Quanto mais tempo vivo e mais conhecimento adquiro, maior o abismo entre o que sei e o que vivo. A situação piora a cada dia...". 

Assim, é possível que essa inquietação profunda baseada numa humildade verdadeira tenha levado Nicodemos até Jesus naquela noite. 

Ele não estava à procura de informações teológicas, mas de uma porta de entrada; não queria saber mais sobre o reino de Deus, queria um guia e amigo que lhe mostrasse essa porta e o conduzisse para dentro: 

"Como posso entrar...?". Ou ele foi motivado apenas pela curiosidade? 

A fim de manter sua influência, os líderes precisam estar sempre à frente na corrida, acompanhar as tendências, saber o que vende mais no mercado atual.

 Naquele tempo, Jesus atraía uma atenção extraordinária sobre si. "Então, qual é a dele? Qual o seu segredo? Como ele faz isso?" 

Nicodemos era competente em seu trabalho, mas não podia simplesmente descansar nos louros. O mundo passava por transformações rápidas. 

Israel se encontrava num redemoinho cultural — educação grega e governo romano com tradições morais judaicas misturadas a seitas gnósticas, cultos de mistério, grupos terroristas e uma miscelânea de especuladores e fanáticos messiânicos. 

Essa mistura mudava a cada semana. Para garantir a firmeza e a continuidade de sua liderança, Nicodemos precisava estar atento a qualquer mudança na direção dos ventos. 

Jesus era a atração do momento, de modo que o rabino estava lá naquela noite para extrair alguma informação ou descobrir uma estratégia valiosa. Essa também é uma possibilidade plausível. 

Mas o apóstolo João, narrador da história, não compartilha do nosso interesse em identificar o motivo que levou Nicodemos até Jesus. 

Como autor, não demonstra nenhuma preocupação em determinar a razão do encontro. É uma história sobre Jesus, e não sobre Nicodemos. 

Jesus não pergunta sobre os motivos de Nicodemos, e João não entra nos detalhes dessa questão. 

Depois do prelúdio breve, Jesus toma a iniciativa e apresenta uma metáfora surpreendente, que cativa a atenção do seu interlocutor: 

"Te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus" (3:3) e, na seqüência, antes que Nicodemos pudesse tomar fôlego, acrescenta outra metáfora, ainda mais estranha do que a primeira: "Te digo: Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus" (3:5). 

Em aramaico, supostamente a língua que Jesus falava, e também no grego, a língua na qual o apóstolo João escreveu seu evangelho, usa-se uma palavra só para "vento", "fôlego" e "Espírito". 

Pelo fato de essas línguas empregarem o mesmo termo para o movimento do ar causado pela contração dos pulmões, o deslocamento de ar provocado por mudanças barométricas e o movimento do Espírito vivificador do Deus vivo dentro de nós, era necessário um exercício de imaginação cada vez que o termo era usado. 

Nesse caso, trata-se de uma referência à respiração, às condições do tempo ou a Deus? Mal fazemos a pergunta e João logo esclarece, colocando o literal e o metafórico lado a lado: 

"O vento [pneuma] sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito [pneuma]" (3:8). 

Nicodemos balança a cabeça. Não entende o que Jesus está dizendo. O homem entende das coisas da carne e Deus entende das coisas do Espírito. Para entender as coisas de Deus e entrar no seu REINO o homem precisa entrar na esfera espiritual, viver o sobrenatural e Nicodemos perito na teoria não queria isso na prática, portanto se retirou sem nada entender  

escrito por Eugene Peterson



segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

PROSSEGUINDO PARA O ALVO

Prosseguindo para o Alvo

"Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Fp 3.14).

Um jovem violinista apresentava seu primeiro recital. 

O auditório estava à cunha. Cada número era aplaudido freneticamente. 

A multidão delirava. 

O jovem músico agradeceu os aplausos, mas não deu demonstração de sentir-se lisonjeado. 

Quase todo o tempo tinha os olhos fitos na galeria.

Quando o som dos derradeiros acordes morreram, um ancião na galeria fez com a cabeça um sinal de aprovação. 

Imediatamente, o jovem mostrou-se satisfeito, e sua fisionomia iluminou-se de felicidade. 

Os aplausos da multidão pouco lhe importavam, enquanto não tivesse recebido a aprovação de seu mestre.

Os olhos do cristão devem estar fitos em Cristo. Sua pureza, Sua santidade, Sua perfeição, unicamente, podem ser nosso alvo. 

Logo que algum outro ser se torne nosso exemplo, nosso herói na fé, ficamos sujeitos à decepção. 

Conheci um homem a quem eu tinha em alta estima. Era homem, cuja simples aparência impunha respeito e admiração. 

Quem suporia que o maligno tivesse semeado joio em seu coração? Quando ele caiu - pois foi o que aconteceu - muitos ficaram enfraquecidos na fé.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

SE UM CACHORRO FOSSE SEU PROFESSOR




SE UM CACHORRO FOSSE SEU PROFESSOR,
                                                VOCÊ APRENDERIA COISAS ASSIM :

Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro.
Nunca perca uma oportunidade de ir passear de carro. Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.

Mostre aos outros que estão invadindo o seu território. Tire uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar. Corra, pule e brinque todos os dias.

Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem. Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.

Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos e deite debaixo da sombra de uma árvore. Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo. Não importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta culpado... volte e faça as pazes novamente.

Aproveite o prazer de uma longa caminhada. Se alimente com gosto e entusiasmo. Coma só o suficiente. Seja leal.

Nunca pretenda ser o que você não é. Se você quer se deitar embaixo da terra,
cave fundo até conseguir. E o MAIS importante de tudo...

Quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio, fique por perto
e mostre que você está ali para confortar.

A amizade verdadeira não aceita imitações!!! CACHORRO não sente inveja, não tem maldade, não guarda rancor, é fiel companheiro nas horas difíceis... Conviver com eles é viver no paraíso

E NÓS PRECISAMOS APRENDER ISTO COM UM ANIMAL QUE, DIZEM, É IRRACIONAL...

UM HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS (PARTE 2)



Davi - O homem segundo o coração de Deus - Parte 2

   

Samuel 16:1-13   

Esse texto nos apresenta o início da história de Davi. O contexto da história nos revela que Saul, até então o rei de Israel, havia sido rejeitado por Deus. A sua rejeição não se deu porque ele era uma pessoa incapaz, ímpia ou perversa, nem tampouco porque ele era simplesmente um pecador. 


Ele foi rejeitado porque tinha um coração soberbo. Saul jamais se reconhecia errado e não se dobrava diante das evidências do seu próprio erro. Antes, ele sempre buscava se justificar. Samuel, o profeta, durante muito tempo, chorou e pranteou por causa da rejeição de Saul. 

Era como que se Samuel esperasse uma reconsideração de Deus, para que Ele reconduzisse Saul ao trono. Contudo, diante do choro de Samuel, Deus disse: “Basta!”, e perguntou: “Até quando terás pena de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel?” (I Sm 16.1) 

Deus tinha outros planos para o seu povo, outro pastor para colocar à frente do seu rebanho. Por isso, Ele enviou Samuel à cidade de Belém e à família de Jessé. Ao chegar a Belém, Samuel convocou todo o povo para o culto ao Senhor. 


Ele havia recebido a direção de não apenas ungir o novo rei, mas também de celebrar um culto a Deus juntamente com os moradores de Belém. Quando todos chegaram para participar daquele momento, incluindo Jessé e seus filhos, Samuel imaginou estar diante do novo rei quando viu o primogênito de Jessé. 

Eliabe era um homem alto e forte, e era um soldado dos exércitos de Israel. Contudo, Samuel foi enganado pelos seus próprios sentidos. Deus não havia escolhido aquele homem nem os outros 6 que o seguiram. Samuel ficou intrigado: se estavam ali todos os filhos de Jessé, e Deus lhe havia afirmado que um dos filhos de Jessé seria ungido rei, o que estava acontecendo? Então, “Samuel perguntou a Jessé: Acabaram-se os teus filhos?” (I Sm 16.11) 


Apesar de ter Samuel convocado todos os habitantes de Belém, de fato Jessé possuía um outro filho que não estava presente: Davi. Ele estava apascentando as ovelhas quando se deu a convocação, e ninguém havia se lembrado de chamá-lo. Mas aquele que tinha sido esquecido por todos não foi esquecido por Deus; ele era o futuro rei de Israel. Ao ver Davi, que era “(…) ruivo, de belos olhos e boa aparência. Disse o Senhor: Levanta-te e unge-o, pois este é ele. Tomou Samuel o chifre do azeite e o ungiu no meio de seus irmãos; e, daquele dia em diante, o Espírito do Senhor se apossou de Davi. Então, Samuel se levantou e foi para Rama.” (I Sm 16.12,13) 

Esse texto nos mostra que os critérios de Deus são totalmente diferentes dos critérios dos homens. A escolha de Deus não é feita de acordo com os critérios das pessoas. Desde a mais tenra idade, o primogênito do rei era preparado para ocupar o lugar do pai, quando esse viesse a morrer. 


Ele era educado pelos homens mais sábios, recebia aulas de espada, aprendia a usar o arco e a flecha, tinha aulas de montaria, acompanhava o pai nas visitas administrativas, visitava diplomaticamente as cidades, era comandante do exército, aprendia algumas noções de administração e era ensinado a viver na corte. De acordo com esse critério, o próximo rei de Israel deveria ser Jônatas, o primogênito de Saul. 

O próprio Saul testificou esse entendimento em I Samuel 20.31: “Pois, enquanto o filho de Jessé viver sobre a terra, nem tu estarás seguro, nem seguro o teu reino; pelo que mandas buscá-lo agora, porque deve morrer.” Aos olhos das pessoas, Jônatas se encaixava em todos os critérios estabelecidos. 

Entretanto, Deus não age segundo os pensamentos das pessoas. Para Deus, não importa se as pessoas estabeleceram que o líder deve ser descendente do último, ter um curso superior, ser inteligente, bonito, rico, bem sucedido nos negócios ou conhecido da população. 


Está registrado em Isaías 55.8,9: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.” 

A escolha de Deus não é feita de acordo com a aparência da pessoa. Em I Samuel 16.6,7, nós lemos: “Sucedeu que, entrando eles, viu a Eliabe e disse consigo: Certamente, está perante o Senhor o seu ungido. Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém, o Senhor, o coração.” 


A aparência sempre foi algo extremamente importante para as pessoas. Quando Saul foi escolhido como rei de Israel, a sua aparência chamou a atenção de todos. O texto de I Samuel 10.23,24 registra esse fato. O próprio Samuel, mesmo profeta do Senhor, se inclinou a tomar algumas decisões segundo a aparência, ao colocar os seus olhos em Eliabe. Sendo assim, como Deus escolhe os seus líderes? 

A escolha de Deus é feita de acordo com seus próprios critérios. Talvez esse seja o ponto mais difícil para nós, porque não sabemos definir com clareza quais são esses critérios. Eles são totalmente imprevisíveis. Segundo o entendimento das pessoas daquela época, o possível líder de Israel deveria ser Jônatas, porque ele era o filho do rei. 


Em segundo lugar, o primogênito tinha sempre a primazia por ser a pessoa mais importante em uma casa, depois do pai. Era ele quem herdava a posição de chefe quando o pai falecia. Por fim, pensando nas circunstâncias pelas quais Israel estava passando – lutas, guerras, conquistas de territórios – o mais natural seria imaginar que a escolha de Deus iria recair sobre um soldado, alguém que tivesse conhecimento de guerra, para comandar os exércitos de Israel. Mas Deus frustrou os pensamentos e critérios dos homens escolhendo Davi, o caçula, pastor de ovelhas. 

Quando Jesus veio chamar Natanael para ser discípulo esse, ao saber que Jesus vinha de Nazaré, perguntou: “De Nazaré pode sair alguma coisa boa?” (Jo 1.46) 


Aos olhos dos homens, Jesus jamais poderia ser o Ungido de Deus. Contudo, Deus, o Pai, já o havia chamado desde a eternidade para ser o Salvador dos homens. Paulo disse, em I Coríntios 1.26-29: “Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus.” 

A escolha de Deus é feita de acordo com o coração da pessoa. Em I Samuel 16.7, lemos: “(…) O homem vê o exterior, porém, o Senhor, o coração.” Ainda que aos nossos olhos os critérios de Deus sejam imprevisíveis e insondáveis, a Bíblia nos ensina que Deus, preferencialmente, escolhe aqueles que têm um coração que agrade a Ele. 

A palavra coração, nesse texto e em toda a Bíblia, faz referência à totalidade da vida interior do ser humano. Sem dúvida, há várias coisas que conseguem influenciar uma pessoa a agir de uma determinada maneira. É exatamente isso que Deus enxerga. Ananias e Safira, por exemplo, tiveram uma boa atitude ao dar uma oferta para a igreja; contudo, a motivação do coração deles era errada, e por isso, Deus os rejeitou. 

Tiago, falando sobre a boa atitude da oração, escreve que a motivação errada impede uma pessoa de receber o seu pedido de oração: “Pedis e não recebeis porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres.” (Tg 4.3) Tendo a pessoa o genuíno desejo de glorificar a Deus, de entregar-se a Ele, de ser-lhe fiel e de prestar-lhe obediência, então Deus a olha com preferencial disposição de fazê-la líder.


***

UM HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS (PARTE 1)



DAVI, o homem segundo o coração de Deus
   
Muitos personagens bíblicos são referenciais para nossas vidas, por nos deixarem exemplos de fé, coragem, obediência, paciência, etc. Mas, só um foi considerado pelo próprio Deus “O homem segundo o meu coração” (I Sm 13.14): Davi, o maior rei de Israel.

Quem foi Davi? Um homem perfeito, sobrenatural, isento de pecados? Não! 

Davi era semelhante a qualquer um de nós, porém, aprendeu que a melhor maneira de alcançar o coração de Deus é o caminho da adoração, da humildade, da sinceridade e do arrependimento. 


I – QUEM ERA DAVI? 

Davi era um jovem comum à sua época: 

1.     Descrição física: Não possuía uma aparência exuberante (I Sm 16.12).
2.     Sua Ocupação: Pastorear as ovelhas de seu pai. (I Sm 16.11).
3.     Sua Origem: Vivia num povoado pequeno, em Belém (I Sm 16.1).
4.     Suas Habilidades: Davi foi um excelente músico (I Sm 16.18).

II – QUAIS OS ASPECTOS DO CARÁTER DE DAVI? 

Davi é um dos principais personagens da Bíblia. Sua história é registrada em mais de sessenta capítulos da Bíblia; cerca de 60 referências são feitas a ele no Novo Testamento, além de figurar na genealogia do Senhor Jesus; até hoje é lembrado como o maior rei de Israel e, por duas vezes na Bíblia é chamado de “homem segundo o coração de Deus” (I Sm 13.14; At 13.22). 

Por que tanta honra a um homem que, apesar de notável, teve sua vida pontuada por graves pecados? 


1. Davi era um homem cujo coração era inclinado ao Senhor: Davi era um homem espiritual, cuja vida estava em harmonia com os anseios de Deus (I Sm 17.36). 


2. Davi era um homem humilde: Além de conhecer suas limitações (Sl 131; 40.12,17), Davi aprendeu a atribuir as suas vitórias a Deus (I Sm 17.37; Sl 34.4-7; 40.5-10; 124). 

3. Davi era um homem sincero: Apesar de ser chamado pelo próprio Deus “O homem segundo o meu coração” (I Sm 13.14), Davi não era um homem infalível. Cometeu dois graves pecados: adultério e cumplicidade na morte de Urias (II Sm 11.1-22). Mas, quando repreendido pelo Senhor, através do profeta Natã, Davi confessa e arrepende-se de seus pecados (II Sm 12.13; Sl 51). 

Os aspectos do caráter de Davi podem ser visto em sua vida, mesmo depois que foi ungido rei de Israel: 

1. Não deixou de lado sua vida de adoração, manteve sua devoção diária ao Senhor, seu “culto doméstico” nos campos de Belém, sendo assim citado por um servo de Saul como o músico que poderia acalmar o espírito perturbado do rei (I Sm 16.14-18).

2. Continuou com suas tarefas de pastor, mesmo sendo o ungido do Senhor (I Sm 16.19). Que belo exemplo a ser seguido por nós, o exemplo de um pastor que se portava como um rei, porque um dia seria rei com virtudes de um pastor.

3. Mesmo sendo promovido a músico do rei, continuava submisso ao seu pai, e de seu rebanho cuidava com fidelidade (I Sm 17.15).

4. Ele respeitava Saul, a quem substituiría, porque tinha consciência da vontade soberana de Deus em sua vida, e do controle que Ele exerce sobre todas as coisas (I Sm 17.58; 18.5; 19.1-7). 

III – DAVI, EXEMPLO DE UM ADORADOR 

Ao estudarmos a biografia deste servo de Deus, observamos que Davi não foi apenas um pastor que se tornou em um guerreiro, e, posteriormente, no rei de Israel. Ele foi também um grande músico: compôs mais de 70 salmos, tocava muito bem a sua harpa e demonstrou habilidade na organização do cântico ao assumir o reino de Israel. Vejamos porque ele é um exemplo de adorador:

1. Davi foi conhecido como músico: Quando Saul estava sendo atormentado por um espírito mau, ele disse: “Buscai-me, pois, um homem que toque bem, e trazei-mo”. Um dos seus servos lhe respondeu: “… tenho visto um filho de Jessé, que sabe tocar …” (I Sm 16.17,18). Esta expressão revela que o servo do rei conhecia a Davi, não apenas como um pastor de ovelhas, mas também como músico.

2. Davi foi obediente quando convidado para tocar a sua harpa diante do rei: Como ele já havia sido ungido rei de Israel, poderia negar-se a ser músico do rei. No entanto, ele não era apenas um músico, ele era um músico obediente: veio, trouxe presentes a Saul (I Sm 16.20) e tocou a sua harpa diante dele (I Sm 16.23).

3. Quando Davi dedilhava a sua harpa, o espírito mau se retirava de Saul: Qual será a razão pela qual aquele espírito mau se retirava? Com certeza, as músicas que Davi tocava, e com certeza, cantava, não eram músicas mundanas e superficiais, atendendo aos caprichos e gostos humanos. Eram músicas sacras e inspiradas por Deus. Muitas estão a nosso dispor, no livro dos Salmos. 

IV- DAVI, UM HOMEM QUE APRENDEU A LIDAR COM OS SENTIMENTOS HUMANOS 


Como qualquer homem, Davi enfrentou momentos de crises, tais como: ódio, desejo de vingança etc. Os capítulos 24, 25 e 26 de I Samuel nos revelam fatos dignos de serem mencionados, quando estudamos sobre a vida de Davi. Eles nos oferecem lições importantes para aqueles que desejam melhorar em seu relacionamento com Deus e, conseqüentemente, com seu próximo.

1. Lidando com a vingança (I Sm 24.1-22): Davi teve a chance de matar Saul. Ele estava com seus homens nas cavernas de En-Gedi (fonte dos cabritos), quando Saul, vindo cansado de uma batalha, entrou na caverna onde Davi estava escondido com seus homens. Seria a oportunidade de por fim àquela perseguição? 

Foi o que seus guerreiros lhe disseram (v.4), mas não foi o que fez Davi. Ele deu a Saul provas de sua fidelidade, cortando apenas a orla de seu manto, mas preservando sua vida (vv.4-11). Davi tinha confiança em Deus, e não se deixou vencer pela tentação da vingança (Rm 12.18-21), além de ensinar essa lição para seus liderados (v.7). 

2. Lidando com a ira (I Sm 25.2-13): A indiferença e a grosseria de Nabal fez com que Davi perdesse, por um período de tempo, a paciência que tanto lhe era peculiar. Isto nos ensina a termos cuidado com os sentimentos negativos que surgem em nossos corações, para não os alimentarmos. O mesmo Davi que se porta pacientemente com Saul, que sabe esperar no Senhor, que se recusa a ferir o ungido do Senhor, agora explode em raiva, perde o controle. Devemos ter cuidado (Pv 29.11). 

3. Lidando com a misericórdia (I Sm 25.18-35): Davi foi abordado por Abigail, que com sabedoria o convenceu a não levar adiante seu plano de vingança. Davi por sua vez, foi humilde ao aceitar conselhos de uma mulher que jamais havia visto, uma desconhecida até então. Mas, o coração de um homem segundo o coração de Deus é inclinado ao perdão, à tolerância, e não sente dificuldade em voltar atrás em decisões que não agradam a Deus. 

4. Lidando com a longanimidade (I Sm 26.1-25): Era a segunda vez que Davi tinha a oportunidade de matar Saul, mas, outra vez, poupou a sua vida. Davi nos ensina que não é difícil ser vingativo, maldoso e carnal. O grande desafio é ser longânimo, é perdoar, é produzir o Fruto do Espírito, pois as obras da carne surgem sem que precisemos plantá-las (Mc 7.21). 

CONCLUSÃO
 


Sem dúvidas, Davi foi um dos maiores homens da Bíblia. São muitas as virtudes e qualidades que a Bíblia descreve acerca deste homem: humildade, sinceridade, e, acima de tudo, um coração voltado para Deus. Até mesmo quando este homem fracassou, ensinou-nos lições importantes: arrependimento sincero, confissão, e uma fé inabalável no perdão de Deus.


UMA DEFINIÇÃO DA INVEJA


UMA DEFINIÇÃO DA INVEJA 

Uma definição da inveja Uma barreira que nos impede de preocupar-nos com os outros é invejá-los. 

A inveja tem um elemento de desejo em si. Alguém experimentou uma vantagem ou um benefício em sua vida, e você quer que o mesmo aconteça com você. 

Isso não lhe faz necessariamente invejoso, mesmo porque é bom que você tenha esse tipo de desejo e se incline a imitar pessoas bem sucedidas.

O outro detalhe – e aquele que torna má a inveja – é que esse desejo tem uma ponta de ressentimento porque as coisas estejam indo bem com outros e não com você - e isto é a inveja. 

Resumindo, a inveja é uma mistura do desejo por alguma coisa com o ressentimento por alguém está desfrutando da mesma, e você não. 

As coisas não estão correndo tão bem para você e isto, às vezes, o “rói por dentro”. “Porque é que as coisas vão indo tão bem para aquela pessoa e o mesmo não acontece comigo?” 

As oportunidades para invejar abundam, veja alguns exemplos:

Suponha que seu amigo se case e você não. Você, que talvez tenha conhecido a esse amigo por tanto tempo, e agora ele está se casando e você não está. Você poderia começar a sentir-se um tanto ressentido por isso estar acontecendo com ele sem que ainda tenha acontecido com você.

Ou, digamos, você tem um filho que é cronicamente doente, enquanto outras famílias a seu redor parecem sempre gozar saúde. Você poderia pensar, “Meu filho está continuamente doente. Meu filho adoece, praticamente, toda semana e apresenta esses horríveis problemas, mas essas outras famílias, que não são em nada melhores que a minha, estão sempre saudáveis.” 

Ou, suponha ainda, que você está sempre no segundo time de sua escola. Tudo o que você faz é “esquentar o banco” enquanto o outro sujeito no primeiro time, ainda que seja um chato, é sempre convocado para jogar. 

Ou, suponha, que você tem um amigo que joga na loteria. E esse amigo é um verdadeiro canalha, mas termina por ganhar um milhão. Você poderá pensar que merece aquele dinheiro muito mais que seu amigo. 

Ou você é um pastor e vê outras igrejas crescendo, enquanto a sua flutua entre um mínimo crescimento e nenhum crescimento. Você poderá achar que isto não deveria ser assim. 

Ou poderá acontecer que você ache que outros são mais bonitos, ou têm melhor aparência, ou se vestem mais na moda do que você. Deus foi quem lhe deu sua aparência, mas quão facilmente se poderá viver observando outros, que são muito mais elegantes, e sentir-se invejoso. 

São tantas as oportunidades para a inveja entrar em nosso coração… É uma ameaça universal para nossa alegria e para nossa preocupação por outras pessoas. 

A Bíblia diz, “Não seja invejoso.” 

Em Salmo 37:1, Provérbios 23:17, Gálatas 5:26 e 1ª Pedro 2:1. Todos eles dizem, “Não seja invejoso.” Portanto, não é bíblico ser invejoso e é contrário à vontade de Deus que você se dê à inveja. 

Gálatas 5: 19 - 23 é uma passagem sobre as obras da carne e o fruto do Espírito, e uma das obras da carne, é a inveja. 

Gálatas 5:19 – 21 – “Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes” – que diga-se de passagem, eu creio que é uma subespécie da inveja. 

O ciúme é uma espécie de inveja. O que eu quero dizer com isto é que o ciúme é uma espécie de inveja dirigida contra outra pessoa que esteja recebendo um afeto que você desejaria que fosse seu. 

Você está invejoso da outra pessoa que está recebendo o afeto de alguém e crê que este afeto deveria ser dirigido a você. 

“Iras, discórdias, dissensões, facções, inveja” – ai está, no começo do verso 21 – “bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.”

Assim, pois, aqui fica a advertência. Em outras palavras, se você permitir que este estado de incredulidade – de inveja - reine em sua vida, isto lhe poderá levar a naufragar na fé e, no final, comprometer-se seriamente

                                           Salmo 37: 1-7
Não te indignes por causa dos malfeitores, Nem tenhas inveja dos que praticam a iniquidade. Pois eles dentro em breve definharão como a relva e murcharão como a erva verde. Confia no Senhor e faz o bem habita na terra, e alimenta-te da verdade. Agrada-te do SENHOR, e ele satisfará os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará. Fará sobressair a tua justiça como a luz e o teu direito, como sol ao meio-dia. Descansa no SENHOR e espera nele, não te irrites por causa do homem que prospera em seu caminho, por causa do que leva a cabo os seus maus desígnios.

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DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO  A cruz do Calvário é o lugar onde podemos descarregar todas as nossa ansiedades e preocupações, t...