domingo, 8 de novembro de 2020

OS PECADOS DOS SALVOS

 

OS PECADOS DOS SALVOS

Texto Para Estudo – 1 João 1.1 a 2.2

 “Filhinhos meus, estas cousas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo.”

1 João 2.1

Há multidões de membros de igrejas que imaginam que são crentes por não haverem nascido na África ou na Índia. Têm a esperança de ir para o céu ao morrerem; mas desconhecem o milagre da regeneração ou novo nascimento. São iletrados bíblicos e ignoram seu estado de perdição. Estão espiritualmente mortos. 

Agora, porém, vamos tratar não desses, mas dos homens e mulheres que foram salvos mediante o sangue do crucificado. Muitas dessas pessoas, entretanto, ignoram as verdades reais do Evangelho da graça e não estão bem informados. Muitas têm aceitado a Cristo como seu Salvador, mas pensam que em adição à sua fé nEle devem fazer a sua parte e viver de conformidade com certos padrões a fim de poderem reter sua salvação. Tais pessoas não falam muito sobre a certeza da salvação. Entretém a idéia de que se, se tornarem culpados de certas espécies de pecados, perdem sua salvação e precisam ser novamente convertidas. Em última análise, isso é salvação pelas obras, e não pela graça de Deus. Essas pessoas, que não compreendem que a segurança do crente depende da fidelidade de Cristo e não do padrão de vida do crente, são muito infelizes. E os que sustentam tais doutrinas são chamados legalistas. 

  

Os Salvos Não Vivem Sem Pecado 

 Quando nos damos conta do que é realmente pecado, temos de reconhecer que ninguém está isento de tornar-se culpado de praticar atos pecaminosos. 

  

As Escrituras Registram os Pecados dos Homens Salvos 

 Uma das evidências da inspiração da Bíblia é que ela retrata os homens que ocupam suas páginas, tais quais eles eram. Seus pecados, tanto quanto as suas virtudes e atos de fé, são registrados. Se homens tivessem sido os autores das Escrituras, jamais teriam revelado certos fatos que ali são registrados. Mas Deus é fiel à realidade. Os fracassos e pecados dos homens são registrados na Bíblia a fim de que seja destacada a maneira providencial de Deus os tratar, bem como julgamentos divinos e Suas operações graciosas. 

Abraão enganou Faraó a respeito de Sara, sua esposa, e foi expulso do Egito por causa disso (Gn 12.10-20). Moisés perdeu a calma e feriu a rocha, quando, segundo foi instruído, deveria ter-lhe falado. Por causa dessa desobediência, morreu prematuramente e foi proibido de introduzir o povo de Israel na Terra Prometida (Nm 20.10,11). Davi pecou gravemente e foi severamente castigado por esse motivo (II Sm 11). Pedro amaldiçoou e jurou (Mt 26.70-74). Isaías, Paulo, Tiago, e João, todos admitiram seus erros (Is 6.5; Rm 7.15-24; Tg 3.2; 1 Jo 1.8-10). 

  

A Perfeição Impecável Não É Ensinada Nas Escrituras 

 Alguns membros dos “grupos holiness” pensam [pensavam] que podem [podiam] viver sem pecado, mas estão [estavam] enganados. Os chamados “pregadores de santidade” pregam a perfeição impecável, mas ignoram as verdades reais da Palavra de Deus. Seu versículo favorito é 1 João 3.9. Tiram-no de seu contexto e usam-no como prova daquilo que o versículo não ensina. Conforme a Tradução de João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Atualizada no Brasil, da Sociedade Bíblica do Brasil, deixa indicado, não “vive na prática de pecado” porque não “pode viver pecando” ou, em outras palavras, não vive mais dominado pelo princípio escravizador do pecado, não vive mais na esfera do pecado. Atos isolados de pecado, contudo, são possíveis em um crente verdadeiro, pois 1 João 3.9 precisa ser harmonizado com 1 João 1.8-10. 

  

Impecabilidade Não É Experimentada Por Ninguém 

Salomão, o homem mais sábio que já viveu, ao dedicar o Templo, disse:  “... (pois não há homem que não peque)...” (1 Rs 8.46). 

João, o discípulo amado, escrevendo sob a inspiração do Espírito Santo, afirmou: “Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso e a sua palavra não está em nós” (1 Jo 1.10). O testemunho coerente das Escrituras é que a impecabilidade não é experimentada por qualquer mortal. Os homens salvos cometem atos pecaminosos. 

  

 Os Salvos Não Têm Licença de Pecar 

 Que ninguém imagine, porém, que estamos diminuindo a hediondez dos pecados ou diminuído a gravidade das ações pecaminosos. Os salvos não têm o direito de pecar. 

  

Os Salvos São Advertidos Contra o Pecado 

 O sexto capítulo de Romanos é uma importante passagem que trata dessa importantíssima questão. Os homens são salvos mediante a graça de Deus, através da fé, e à parte de obras humanas. Isso, porém, não lhes dá o direito de viverem segundo o “homem velho” ou pecado no “íntimo”. A união com Cristo em Sua morte, sepultamento e ressurreição, pela fé, repudia o “homem velho” e seus caminhos. O crente morreu em Cristo, pelo que o “homem velho” precisa ser “destruído”. O termo “destruído”, conforme aqui usado significa “tornar inútil, inoperante, ineficaz” (West). Em outras palavras, o “homem velho” precisa ser paralisado. 

O batismo em água é um testemunho, da parte do crente, sobre como ele foi salvo, e é uma declaração de seus propósitos para o futuro. Sua disposição espiritual é dramatizada. O batismo em água dramatiza as verdades de como a vida espiritual é obtida e como ela deve operar. Co-crucificação com Cristo é o meio de salvação. O método do morrer diário é dado nos versículos 11 a 13. Cada crente deveria considerar-se morto para o pecado e vivo para Deus, em Cristo Jesus. E isso deve fazer negando ao pecado que habita no íntimo e não permitindo que se entronize sobre sua vida, ao mesmo tempo em que cede cada membro de seu corpo a Deus, para a retidão e a vida santificada. Por outro lado, deve negar diariamente, ao pecado que habita no íntimo, o uso de qualquer membro de seu corpo. 

II Coríntios 5.17. O filho de Deus é “... nova criatura (criação) ...”. Nunca poderá ser novamente ser o mesmo de antes. A regeneração lhe proporcionou a própria natureza de Deus (II Pedro 1.4). A posse da natureza de Deus impele o indivíduo a ter aversão a seus pecados. Os crentes foram “... criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10). 

  

Inimigos Sutis Atacam os Salvos 

 Os filhos de Deus têm de enfrentar inimigos perigosos – “o mundo”, “a carne” e “o diabo”.  O mundo, ou seja, este sistema mundano de viver, é antagônico a Deus e aos Seus caminhos. O crente mundano não progride espiritualmente. Seu mundanismo lhe rouba sua alegria cristã e sua comunhão e utilidade espirituais. Ele é um crente derrotado, e freqüentemente serve de pedra de tropeço para outros. O mundo é inimigo declarado da espiritualidade. Ao filho de Deus foram dirigidas as palavras que se encontram em 1 João 2.15,16. Ninguém pode mostrar-se amigo do Pai e também do mundo. Muito da carnalidade existente entre os crentes é causado pelos seus esforços de obterem a aprovação do mundo ou de tentarem tornar o Cristianismo aceitável ao mundo. O Evangelho não pode ser feito atrativo ou popular perante o mundo. O mundo crucificou a Jesus Cristo e nunca será amigável para qualquer de Seus seguidores que queria ser fiel a Ele. Crente, o atual sistema mundano é teu inimigo. 

A carne, isto é, o “pecado” que habita no íntimo, também é um adversário da espiritualidade (Gl 5.16,17). Quando o Espírito é agradado, a carne é insultada. A carne é contrária ao Espírito, e essa oposição é mútua. Os crentes precisam reconhecer que têm um verdadeiro inimigo residindo em si mesmos. 

I Pedro 5.8,9. O diabo não está morto, e nunca tira “férias”.  Ele é contrário a tudo aquilo que Deus é a favor. Ele promove a incredulidade de mil maneiras diferentes. A religião é uma de suas especialidades. As religiões falsas do mundo são produtos seus. Além dos cultos sem sangue e os “ismos” que aumentam cada vez mais em número, há multidões  de igrejas cristãs professas que não obtendo salvação de almas por meio da regeneração. De conformidade com a filosofia de tais, Jesus foi um mestre maravilhoso e um ótimo bom exemplo. Não salientam a redenção pelo sangue, a necessidade de arrependimento e do novo nascimento. Não fazem convite pessoal para que os homens aceitem a Cristo como Salvador e convite para que os homens aceitem a Cristo como Salvador e confessem-nO perante os homens. Gostaríamos de falar noutro tom, mas todas as igrejas que não estão pregando a redenção pelo sangue de Cristo nem estão pregando a redenção pelo sangue de Cristo nem estão obtendo conversões mediante a regeneração, são simulacros criados por Satanás. Chamam-se igrejas cristãs, mas em realidade não o são. São imitações habilidosas e sutis daquilo que é genuíno. Satanás se opõe à freqüência e à filiação nas igrejas que pregam a Bíblia, amam a Bíblia, crêem na Bíblia e são governadas pela Bíblia. Ele sabe que essas são suas mais eficazes adversárias. Odeia-as, portanto. 

Salvos e Seguros Pela Obra de Mediação de Cristo 

A morte de Cristo, sobre a cruz, satisfez a justiça divina. Quando Jesus Cristo instituiu a Ceia do Senhor, disse que Seu sangue era “... o sangue da aliança, derramado em favor de muitos, para a remissão de pecados” (Mt 26.28). Quando Pedro pregou aos judeus, em Jerusalém, no dia de Pentecostes, declarou  que a fé em Cristo é o que outorga a “... remissão dos ... pecados ...” (At 2.38). E Pedro pregou aos gentios a mesma verdade, na casa de Cornélio (At 10.43). Paulo escreveu: “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1). E às igrejas de Éfeso e Colossos escreveu ele: “... no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça...” (Ef 1.7; Cl 1.14). João destacou a mesma verdade (1 Jo 1.7; Ap 1.5). Como é que algo poderia ser mais claro ou mais positivo e específico? Cristo pagou a penalidade, e os crentes recebem perdão. Os pecados da vida inteira do indivíduo são judicialmente perdoados quando Cristo é recebido pela fé, visto que Ele morreu por eles no Calvário. 

A presença de Cristo na Glória guarda os crentes. Os pecados do crente afetam sua comunhão, mas não sua relação. Cristo acha-se atualmente no Céu, na qualidade de nosso Sumo-Sacerdote e Advogado. Ele pleiteia constantemente a nosso favor, baseado nos méritos de Seu próprio sangue precioso, mediante o qual satisfez à justiça divina e tornou possível nossa comunhão com Deus (Rm 5.9; Hb 7.25; 1 Jo 2.1). Havendo feito um grande investimento em nós, Ele certamente cuidará desse investimento em nós, Ele certamente cuidará desse investimento. Suas realizações no Calvário, e Seu presente ministério na Glória, conservam cada crente salvo e seguro. 

A morte de Cristo garante a salvação do crente para o tempo e a eternidade. As “vestimentas de pele” feitas para Adão e Eva certamente foram aceitáveis a Deus porque Ele mesmo as fez (Gn 3.21). Os hóspedes que tinham vestes nupciais, fornecidas pelo rei, eram aceitáveis ao rei (Mt 22.1-14). A justiça que torna o pecador aceitável a Deus não é a justiça própria, não é a justiça humana, mas a justiça de Deus que o crente recebe como presente da parte de Deus (Rm 3.21,22). Aos crentes acha-se escrito: “... nele estais aperfeiçoados...” (Cl 2.10). Nada pode ser adicionado àquilo que é completo. Se o crente aceitar o que dizem João 3.16-18; 5.24; e 6.37, pode estar certo que todo crente está seguro e garantido. Jesus Cristo declarou: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, eternamente, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar” (Jo 10.27-29). 

A certeza da salvação é privilégio de todo filho de Deus, comprado pelo preço de sangue. A falta de segurança é um grande furto. Pois assim Deus é roubado da glória que Lhe é devida; assim o crente é roubado da alegria que lhe pertence por direito; e os contemporâneos do crente são roubados do testemunho que precisam ouvir. A certeza da salvação é um poderoso incentivo à vida santa. Crer naquilo que Deus diz acerca de Jesus Cristo salva o indivíduo. Acreditar naquilo que Deus diz acerca do crente torna o crente certo de sua salvação.  

 

C. M. Keen

A SEGURANÇA DA SALVAÇÃO

 A SEGURANÇA DA SALVAÇÃO 

A Segurança da Salvação

1Jo 5.13 Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna e para que creais no nome do Filho de Deus.”


Todo cristão deseja ter a certeza da salvação, ou seja: a certeza de que, quando Cristo voltar ou a morte chegar, esse cristão irá estar com o Senhor, no céu (Fp 1.23; 2Co 5.8). O propósito de João ao escrever esta primeira epístola é que o povo de Deus tenha esta certeza (5.13). 

Note que João não declara em parte alguma da carta que uma experiência de conversão vivida apenas no passado proporciona certeza ou garantia da salvação hoje. Supor que possuímos a vida eterna, tendo por base única uma experiência passada, ou uma fé morta, é um erro grave.

 Esta epístola expõe nove maneiras de sabermos que estamos salvos como crentes em Jesus Cristo. 


(1) Temos a certeza da vida eterna quando cremos “no nome do Filho de Deus” (5.13; cf. 4.15; 5.1, 5). Não há vida eterna, nem certeza da salvação, sem uma fé inabalável em Jesus Cristo; fé esta que o confessa como o Filho de Deus, enviado como Senhor e Salvador nosso.


(2) Temos a certeza da vida eterna quando temos Cristo como Senhor da nossa vida e procuramos sinceramente guardar os seus mandamentos. “E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele” (2.3-5; ver também 3.24; 5.2; Jo 8.31, 51; 14.23; Hb 5.9).


(3) Temos a certeza da vida eterna quando amamos o Pai e o Filho, e não o mundo (2.15; cf. 5.4)


(4) Temos a certeza da vida eterna quando habitual e continuamente praticamos a justiça, e não o pecado (2.29). Por outro lado, quem vive na prática do pecado é do diabo (3.7-10; ver 3.9 nota).


(5) Temos a certeza da vida eterna quando amamos os irmãos (3.14; ver também 2.9-11; 4.7, 12, 20; 5.1; Jo 13.34,35).


(6) Temos a certeza da vida eterna quando temos consciência da habitação do Espírito Santo em nós. “E nisto conhecemos que ele está em nós: pelo Espírito que nos tem dado” (3.24). Ver também 4.13: “Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito”.


(7) Temos a certeza da vida eterna quando nos esforçamos para seguir o exemplo de Jesus e viver como ele viveu (2.6; cf. Jo 13.15). 


(8) Temos a vida eterna quando cremos, aceitamos e permanecemos na “Palavra da vida”, i.e., o Cristo vivo (1.1), e de igual modo procedemos com a mensagem de Cristo e dos apóstolos, conforme o NT (2.24; cf. 1.1-5; 4.6).


(9) Temos a certeza da vida eterna quando temos um intenso anelo e uma inabalável esperança pela volta de Jesus Cristo, para nos levar para si mesmo. “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro” (3.2,3; cf. Jo 14.1-3).


 

 

domingo, 11 de outubro de 2020

GRAÇA COMUM

 

Graça Comum


Além dessa graça especial que resulta na salvação dos seus objetos, há o que podemos chamar de "graça comum", ou influências gerais do Espírito Santo que, a um nível maior ou menor são experimentadas por todos homens. Deus faz com que o Seu sol nasça sobre o mau e sobre o bom, e manda chuva sobre o justo e sobre o injusto.

Ele provê estações frutíferas e dá muitas coisas as quais contribuem para a felicidade da humanidade em geral. Entre as bênçãos mais comuns que devem ser atribuídas à esta fonte, podemos enumerar a saúde, a prosperidade material, a inteligência em geral, os talentos para a arte, música, oratória, literatura, arquitetura, comércio, invenções e etc. Em muitos casos, os não eleitos recebem estas bênçãos em abundância maior do que os eleitos, pois muitas vezes vemos que os filhos deste mundo são para a sua própria geração mais sábios que os filhos da luz. A graça comum é a fonte de toda a ordem, o refinamento, a cultura, a virtude comum, etc., que encontramos no mundo, e através dela é que o poder moral da verdade no coração e na consciência é aumentado, e as paixões maléficas dos homens são restringidas. Ela não leva à salvação, mas livra esta terra de transformar-se em inferno. Ela prende a efetivação do pecado, tanto quanto o discernimento humano prende a fúria de bestas selvagens. Ela previne o pecado de ser manifestado em toda sua hedionda expressão, e assim bloqueia a explosão das chamas da fogueira fumegante. Como a pressão da atmosfera, é poderosa e universal, ainda que não sentida.

A graça comum, no entanto, não mata essência do pecado, e portanto não é capaz de produzir uma conversão genuína. Por intermédio da luz da natureza, das obras da consciência, e especialmente por intermédio da apresentação exterior do Evangelho é possível ao homem saber o que ele deveria fazer, mas isto não proporciona o poder do qual o homem necessita. As Escrituras Sagradas ensinam constantemente que o Evangelho torna-se efetivo somente quando é auxiliado pelo poder iluminador do Espírito, e sem este poder ele é pedra de tropeço para os Judeus e tolice para os Gentios. Assim é que o homem não regenerado nunca pode conhecer a Deus, exceto de uma maneira exterior, e por este motivo a retidão exterior dos escribas e dos Fariseus é declarada não ser retidão de forma alguma. Jesus disse aos Seus discípulos que o mundo não poderia receber o Espírito da verdade, "...porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque ele habita convosco, e estará em vós."[João 14:17]. A doutrina Arminiana acaba com a distinção entre graça comum e graça eficaz (vocação eficaz), ou quando muito faz com que a graça eficaz seja uma assistência sem a qual a salvação é impossível, enquanto que a doutrina Calvinista faz dela uma assistência pela qual a salvação é certa.

Com relação às transformações, às reformas produzidas pela graça comum, o Dr. Charles Hodge diz: -- "Freqüentemente acontece de os homens que têm sido imorais em suas vidas mudarem completamente o curso de suas vidas. Eles passam a ser exteriormente corretos em seu comportamento, em sua têmpera, passam a ser puros, honestos e bondosos. É uma grande e louvável mudança. É extremamente benéfica àqueles que dela são objetos, e a todos quantos eles estiverem ligados. Pode ser produzida por diferentes causas, pela força da consciência, ou por uma consideração pela autoridade de Deus e um temor da Sua desaprovação, ou por uma consideração ao bom conceito de homens, ou pela mera força de uma consideração iluminada de interesse próprio. Mas qualquer que seja a causa próxima de tal reforma, de tal transformação, ela está sempre bem longe de santificação. As duas coisas diferem em natureza tanto quanto um coração limpo difere de uma roupa limpa. Tal transformação externa pode deixar o caráter íntimo do homem não transformado, não modificado à luz de Deus. Ele pode permanecer destituído de amor para com Deus, ou de fé em Cristo, e de todos os santos exercícios ou afeições." 11 E diz o Dr. Hewlitt: "Poderia o cadáver no cemitério ser levantado através da mais doce música já composta, ou pelo ribombar do maior trovão, que parece estremecer os pólos da Terra? Assim que o pecador, morto em pecado e ofensas, possa ser movido pelo trovão da lei, ou pela melodia do Evangelho; poderá então o Etíope mudar a cor da sua pele, ou o leopardo as suas malhas." "...então podereis também vós fazer o bem, habituados que estais a fazer o mal..."[Jeremias 13:23]. 12

O parágrafo seguinte, escrito pelo Dr. S. G. Craig estabelece de maneira muito clara as limitações da graça comum: -- "O Cristianismo entende que educação e cultura, que deixam Jesus Cristo fora de consideração, enquanto possam fazer homens mais inteligentes, polidos, brilhantes, não têm o poder para mudar dos seus caracteres. Quando muito tais coisas em si mesmas podem limpar o exterior do recipiente, sem no entanto afetar a natureza do seu conteúdo. Aqueles que depositam a sua confiança na educação, na cultura e em coisas afins, assumem que tudo o que seja necessário para transformar uma oliveira selvagem numa oliveira boa é regar, podar, cultivar e assim por diante, enquanto que o que a árvore precisa, em primeiro lugar, é seja enxertada com um broto de uma oliveira boa. E até que isto seja feito, todo trabalho dispensado à árvore é na maior parte jogado fora. Nós não subestimamos o valor da educação e da cultura, e todavia alguém poderia tanto supor-se capaz de purificar as águas de um rio simplesmente em melhorando as margens do mesmo, como também supor que estas coisas, próprias de si mesmos são capazes de transformar os corações dos filhos dos homens .... como um antigo provérbio Judeu diz: "pegue uma árvore de frutos amargos e plante-a no jardim do Éden e regue-a com as águas dali; e deixe o anjo Gabriel cuidar dela, e a árvore ainda assim produzirá frutos amargos."


Loraine Boettner.

 

EU PRECISO FREQUENTAR UMA IGREJA

 Eu preciso “freqüentar uma igreja”?

A salvação é individual. É verdade! Paulo disse que “cada um” será julgado “perante o tribunal de Cristo” (2 Coríntios 5:10). Não seremos julgados coletivamente como igrejas.

A igreja não salva ninguém. Isso, também, é verdade! É pelo sangue de Jesus que recebemos “a remissão dos pecados” (Efésios 1:6-7). “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé” (Efésios 2:8). A igreja não morreu por nós, e não é capaz de nos salvar.

Algumas pessoas, compreendendo estes fatos, chegam à conclusão que a vida cristã não tenha nada a ver com a igreja. Pode freqüentar uma se quiser, mas também pode usar o tempo igualmente bem recebendo amigos em casa, passeando no shopping ou indo pescar. Pode comunicar com Deus em qualquer lugar, então quem precisa de igrejas?

Antes de descartar ou desprezar a igreja na sua vida, não seria importante ver o que Deus diz a respeito dela?

A igreja (grego, ekklesia) é um grupo de pessoas chamadas para saírem do pecado e pertencerem a Cristo. Jesus prometeu edificar a igreja dele (Mateus 16:18). Deus comprou a igreja com seu próprio sangue no sentido que ele comprou cada pessoa salva (Atos 20:28; cf. 1 Coríntios 6:20).

Paulo frisou a importância de procedimento adequado “na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade” (1 Timóteo 3:15). Embora a igreja não salva, ela tem um papel fundamental na divulgação do evangelho. Devemos valorizar a casa de Deus.

Quando se trata da responsabilidade de participar de uma igreja, uma congregação local, o Novo Testamento não deixa dúvida. Além de muitos exemplos no livro de Atos e referências nas epístolas, encontramos instruções específicas que exigem a nossa participação nas reuniões de uma igreja. O autor de Hebreus claramente condena a atitude de pessoas que deixam de se congregar, porque negligenciam seu papel importante na edificação mútua (Hebreus 10:23-27).

Outras instruções exigem a nossa participação nas reuniões da igreja para participar da Ceia do Senhor (1 Coríntios 11:17-34; cf. Atos 20:7), para juntar ofertas (1 Coríntios 16:1-3; Atos 4:36-37; 5:1-2) e para resolver questões de pecado na congregação (1 Coríntios 5:4-5). Discípulos de Cristo se juntam, também, para cantar hinos de louvor e edificação (Efésios 5:19-21) e para ensinar a palavra do Senhor (1 Coríntios 14:26).

Pessoas que negligenciam estas responsabilidades, não participando dos cultos da congregação, desobedecem a Deus. Pecam contra os irmãos e contra o Senhor.

Seja fiel na sua participação em uma congregação local. E não deixe de examinar tudo para verificar que a igreja onde você congrega esteja realmente agradando a Deus em doutrina e prática (1 Tessalonicenses 5:21-22).

–por Dennis Allan

FUNDAMENTOS DA FÉ

 

Fundamentos de Fé


    Muitas vezes quando passamos por algum tipo de problema e que achamos não termos como solucioná-lo, fatalmente recorremos a alguém para pedir ajuda.

    Problemas todos nós passamos, e quando se trata de uma pessoa que tem como objetivo servir a Cristo, eles apenas fazem com esta pessoa se fundamente ainda mais nas escrituras e, percebam o quanto é dependente do Senhor Deus e Pai, diz a bíblia que, a misericórdia do Senhor é a razão de não sermos consumidos. Mas, para que possamos nos fundamentar nas palavras do Senhor, primeiramente é necessário ter fé naquilo em que estamos lendo ou ouvindo acerca das maravilhas que Deus fez durante todo este tempo. As escrituras relatam que a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos (Hb 11.1), mas como vamos ter certeza de uma coisa se nós não estamos vendo nada?

Mais uma vez encontramos resposta na bíblia quando ela diz que a salvação é pela fé e esta mesma fé é dom de Deus, ou seja, quando ainda estávamos mortos pelos nossos pecados e ofensas, Jesus já nos tínhamos feito assentar, juntamente com ele, nas regiões celestiais a destra de Deus Pai Todo-Poderoso. O que estamos querendo dizer é que quando aceitamos a Cristo como Senhor e Salvador de nossas vidas, estamos deixando o Espírito Santo de Deus fazer morada em nós, sabe por quê? Por que o senhor nos fez povo seu (Sl 100.3), então, chegamos à conclusão de que a fé é um presente de Deus.

    Quando falamos de fé, imediatamente imaginamos que seja algo que vem da nossa mente, ou seja, da nossa razão, mas, não é isso que aprendemos quando nos aprofundamos nos ensinamentos contidos na bíblia, ela nos ensina que quando confessamos com a nossa boca que Jesus é o Senhor e cremos com o nosso CORAÇÃO que Deus o ressuscitou dentre os mortos seremos salvos, pois com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa para a salvação (Rm 10.9,10) então notamos, através desta passagem, que a fé vem do coração e não da mente limitada do homem. Esta mesma fé pode ocorrer em diferentes níveis, vamos mencionar o que ocorrera com o apóstolo Tomé, pois como sabemos, ele não estava com os discípulos quando da aparição de Jesus aos mesmos, pela primeira vez.

Tomé, talvez não acreditando na aparição do Mestre Jesus, disse que somente iria crer na versão dos seus amigos, se ele visse as marcas dos pregos nas mãos de Jesus e colocasse as suas mãos no lado onde havia sido cravado aquela lança, e o que aconteceu? Uma semana depois, estavam novamente reunidos os discípulos de Jesus e, desta vez Tomé estava com eles, quando o Mestre chegou (leia-se apareceu, pois, naquele momento, as portas estavam fechadas) e se pôs no meio deles, os cumprimentou e foi diretamente ao encontro de Tomé mandando que o mesmo colocasse o seu dedo no seu lado, olhasse para as sua mãos e disse: “pare de duvidar e creia”, Tomé tomado por um ímpeto de alegria exclamou: “Senhor meu e Deus meu!”, Jesus então, lhe fez uma pergunta: “Porque me viu, você creu? E continuou dizendo: “felizes os que não viram e creram”. Aí está a diferença, não precisamos ver para crer e sim crer para ver os sinais e maravilhas que o senhor tem preparado para o seu povo desde o princípio pois todas as bênçãos já foram emanadas dos céus pelo nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

    No capítulo três da carta de Paulo à igreja de Éfeso, a partir do versículo quatorze, vemos o apóstolo orando pelos santos daquela cidade. Concluímos que a fé vem sempre acompanhada do amor a Jesus pelos seus seguidores, ou seja, aqueles que estão arraigados e alicerçados em amor. Notamos que em sua oração, o apóstolo Paulo clamava para que Jesus Cristo habitasse no coração do crente por meio da fé para que este pudesse compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que ele seja cheio de toda a plenitude de Deus, pois só Ele é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós, ou seja, a nossa fé. Interessante que quando falamos de fé, das coisas que não vemos, do poder de Deus, etc., quase sempre nos lembramos da cura do cego Bartimeu, diz a bíblia que além da sua deficiência visual, ele era um homem que mendigava, era uma pessoa discriminada pela sociedade, mas que apesar de tudo, creu em Deus e um milagre aconteceu em sua vida, ele não precisou ver para crer ele creu nos milagres que Jesus já havia feito, pois alguém o havia dito que o Mestre estava passando, e ele Bartimeu, começou a clamar o nome de Jesus nome esse que é sobre todo o nome, nome que cura, que salva, que santifica. Embora algumas pessoas o estivessem repreendendo, ele não se deixou levar pelas circunstâncias e gritava mais alto: “Jesus filho de Davi, tenha compaixão de mim”, não deixe as circunstâncias da vida te assolar, creia em Deus, creia que ele pode solucionar o seu problema, pois aquilo que impossível para você, é possível para Deus.

    Que o Senhor nosso Deus possa continuar nos dando muita paz e tranqüilidade, que a cada dia Ele possa continuar nos dando sabedoria e entendimento da sua palavra, para que possamos dar continuidade a pregação do evangelho da salvação àqueles que ainda não o conhece, que possamos ser usados por Deus, para essa grande comissão deixada por Jesus Cristo, o filho do Deus vivo.
    

 

FILHOS DE DEUS

 

FILHOS DE DEUS

 

João 8.42 - Respondeu-lhes Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, vós me amaríeis, porque eu saí e vim de Deus; pois não vim de mim mesmo, mas ele me enviou.

 

REFLEXÕES - Estamos acostumados a ouvir de muitas e dos mais variados tipos de pessoas a referência ao ser humano como um natural filho de Deus. A expressão “eu também sou filho de Deus” já se tornou proverbial e denota bem esse pensamento generalizado. A Bíblia no entanto é categórica quando se trata de negar sustentação à crença errônea do mundo. No primeiro capítulo do evangelho de João, versículos 11 a 13, lemos “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus;

os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.”  Está claro que nem todos os homens são filhos de Deus. Se observarmos a realidade que nos cerca veremos que, na realidade, a grande maioria dos seres humanos não são filhos de Deus, pois não receberam a Jesus como seu salvador; não nasceram da vontade de Deus, mas apenas do sangue humano. São meramente criaturas de Deus.

 

Temos então que o filho de Deus é aquele que recebeu a Jesus em sua vida e fez dele seu Salvador. E o que é reconhecer Jesus Cristo como “único e suficiente salvador”? A expressão já é chavão entre nós evangélicos e a usamos para definir nossa condição de remidos. Claro que é, primariamente, a tomada de uma posição, fruto de uma crença que se instala em nosso coração, o abandono da vida de pecados que vivemos até o momento e o sentimento de tristeza por termos ofendido a Deus, ou seja, o genuíno arrependimento. No texto inicial, todavia,  Jesus deixa claro que a divina filiação só é autêntica quando o amamos. Mas se recebemos a Jesus como nosso “único e suficiente salvador”, como podemos não o estar amando?   Realmente, ao recebê-lo em nossa vida demos um passo decisivo para a salvação, mas o próprio Mestre nos adverte “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele”. (Jo. 14.21).

 

Filho de Deus então somos todos que amamos obedecer os mandamentos que nos foram legados pelo Senhor Jesus. A verdade que está consubstanciada nos evangelhos tem que ser uma regra de vida da qual não nos afastamos, um caminho de onde não arredamos nossos pés. Nosso modelo de vida será Jesus, de cujo caráter precisamos estar impregnados. Não há como salvar-se sem que estejamos em perfeita sintonia com o nosso Salvador e Senhor. Alias o próprio termo “Senhor”, que tanto usamos, já faz de nós servos, e o que é um servo senão aquele que vive para fazer a vontade do seu senhor?

 

Somos filhos de Deus quando somos seus servos. Todavia não somos servos comuns que obedecem por pura convenção ou obrigação. Nossa servidão é expontânea e prazerosa, fruto natural do amor que sentimos pelo Senhor Jesus. Nosso anseio é fazer sua vontade. Não porque sejamos forçados a isso. Se assim fosse valor algum teria nossa obediência. Cristo nos disse que está à porta e bate. Se por amor a Ele abrirmos a porta de nossa vida Ele entrará e mudará nossa vida. É simples. Mas temos que empregar força de vontade porque o inimigo não quer façamos o singelo gesto abrir a porta. Abramos, apesar de tudo. Então estaremos face a face com a verdade e a vida.             /// 06/09/97 18:17

 

 

 

 

PERDÃO, UM PRINCÍPIO DO REINO

 

PERDÃO, UM PRINCÍPIO DO REINO

 

O perdão é um dos mais importantes e básicos princípios do reino de Deus. Sempre que houver a transgressão da lei do amor ou mesmo a possibilidade de isso acontecer, temos de exercitar o princípio do perdão. Esse princípio se acha expresso em termos que muitas vezes contrariam nossa personalidade egocêntrica.

 

Vejamos alguns exemplos. "Bem-aventurado sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai..." (Mt.5:11,12). "Aquele que (sem motivo) se irar contra seu irmão... e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal" (Mt.5:22). 

"Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho..." (Mt.5:25). "A qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra face" (Mt.5:39). "Porque se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? (Mt.5:46). 

"Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido vos medirão também" (Mt.7:2). O perdão é tão importante no reino de Deus que na oração que Jesus ensinou aos discípulos incluiu a seguinte petição: "E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores" (Mt.6:12). 

E em seguida acrescentou: "Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens (as suas ofensas), tão pouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas" (Mt.6:14,15).

 

Nosso bem-estar espiritual e emocional depende da disposição de perdoarmos àqueles que nos magoaram. Pense nisto: fomos criados à imagem de Deus, mas o pecado desvirtuou essa imagem. 


O plano de redenção traçado por Deus visa a restaurar em nós a imagem perdida e tornar-nos semelhantes a Cristo. Contudo, quando abrigamos raiva, rancor e amargura no coração, inibimos expressivamente a operação dessa obra de restauração.

  

(Extraído do Livro "Pleno Perdão Já" )

 

 

 

 

 

 

 


AUTOR: George Foster

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