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importancia da familia no ministério
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Texto
base: Ec. 4.9-12; I Tm. 5.8 |
A
importancia da familia no ministério
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Texto
base: Ec. 4.9-12; I Tm. 5.8 |
Mulher Virtuosa
- Qual seria esta base da unidade? resp: Submissão à Autoridade (Temor do Senhor).
Pv.31:10-31
Fala-se
muito em submissão da mulher, mas pouco se investe em se definir o que seria
esta submissão. Na verdade, a submissão é bastante confundida com a
subserviência, algo que não prevê a participação equiparativa de ambos num
relacionamento; tal relacionamento não prevê o tratamento de alguém que foi
posto ao lado de outrem para gozar da mesma graça de vida, mas, sim, abaixo da
outra, exclusivamente para servir.
- O que é submissão:
SOB A MESMA MISSÃO => UNIDADE no caminhar:
·
Economico-financeiramente ( v.11,16,18,24);
·
Profissionalmente (v.13,19);
·
Educacionalmente (v.26);
·
Funcionalmente no lar (como mãe, esposa,
dona-de-casa... - v.14,15,21,22,27,28);
·
Fisicamente (v.17,25);
·
Socialmente (v.20,23,31);
·
Emocional-afetivamente (v.10,11,12,28,29);
·
Espiritualmente (v.30; comp. Ec.12:13).
O
interesse e a preocupação nestes assuntos deve ser mútuo, e a participação efetiva.
Se apenas uma das partes se envolve com um ou mais destes itens, a tendência é
que ela venha a se frustrar e se desanimar, uma vez que é esperado o
envolvimento efetivo de ambas as partes; esta é a origem da maioria dos
términos de casamento.
A
mulher, por sua natureza, tem a tendência de buscar realizar-se apenas com
coisas de seu interesse, buscando seu próprio caminho, tentando enquadrar seu
companheiro em sua forma de pensar (Gn.3:6; 2Co.11:3; 1Tm.2:13,14); o homem,
por sua vez, tem tentado impor, por sua força, que seus desejos e caprichos
sejam satisfeitos. Por isso Deus estabeleceu uma ordem de autoridade e
submissão (Gn.3:16). É por isso que a palavra alerta que a mulher sábia edifica
sua casa, pois com sabedoria a casa é edificada (Pv.14:1;24:3), e o princípio
(regimento e início) da sabedoria é o temor do Senhor (submissão à autoridade), uma vez que, sem isto, nem mesmo o
universo se mantém em harmonia (Pv.8:22-31).
Faz-se
necessário, portanto, que ambos, marido e esposa, conversem entre si, a sós, e
discutam o que cada um espera do outro nas áreas acima apontadas, para que
possam traçar metas e caminhos para viabilizá-las e atingi-las (estarem sob a
mesma missão).
Obviamente,
o homem também tem sua participação neste edificar mútuo, destacando-se que,
cabe a ele, para ajudar a esposa a ser submissa o amar, exercer sua
responsabilidade como autoridade no lar, bem como e exercer disciplina quando
necessário, porém, sempre com amor, compreensão, tratando sua mulher como o
vaso mais frágil, como a própria Palavra de Deus ensina (1Pd.3:7). Assim, ambos
fazem sua parte nesta obra de edificação do lar.
CLAMOR NA ANGÚSTIA
Texto:
Salmo 86:7
I – AS
ANGÚSTIAS DA VIDA SÃO INEVITÁVEIS
"No
dia da minha angústia".
Exemplos
bíblicos:
Jó teve o
seu momento de angústia.
Jesus
experimentou isto quando esteve no Jardim do Getsêmani - Mt. 26:38 – "A
minha alma está profundamente triste até a morte".
Todos nós
atravessamos fases de crise: as vezes, é uma enfermidade; as vezes um problema
familiar; as vezes uma necessidade financeira.
Todo homem
tem a experiência do salmista Davi, quando disse: "No dia da minha
angústia".
II – UMA
ALTERNATIVA LOUVÁVEL E CORRETA
"Clamo
a ti".
Há muitos
que no momento da angústia não sabem onde buscar o socorro.
Assim
disse o salmista: "Uns confiam em carros, outros em cavaleiros mas, nós
faremos menção do nome do Senhor".
É por Deus
que nós devemos clamar nos momentos de necessidade: Salmo 121 – Salmo 46 –
Provérbios 18:10.
III – UMA
GLORIOSA EXPERIÊNCIA
"Porque
tu me respondes".
Deus nos
escuta:
Porque
seus ouvidos estão abertos:
Salmo
34:15
Isaías
59:1
1 Pedro
3:12
Porque
suas mãos estão estendidas para nós:
Isaías
59:1
Números
11:23
Aqueles
que invocam o Senhor gozam da gloriosa experiência do saberem que Ele lhes
responde às orações – Salmo 65:2.
CONCLUSÃO
Três
importantes considerações foram tecidas em torno do versículo 7 do salmo 86:
As
angústias vêm para todos nós.
Deus deve
sempre ser invocado.
O Senhor é
Deus que ouve e responde.
A
LIDERANÇA CRISTÃ E O DISCIPULADO
Creio na liderança cristã e creio no discipulado. Compreendo que a liderança cristã tem o trabalho de despertar e conduzir o ser humano para Deus e para tudo o que de Deus recebeu. Creio numa liderança comprometida com o reino de Deus (cf. Mt 6.33), o que, aliás, é uma qualidade- chave do líder cristão. Uma liderança comprometida é fiel (1Co 4.2), disponível (Lc 9.57-62), receptiva à capacitação, ou seja, ao treinamento (um teste é convidar 12 a 20 pessoas para reuniões de treinamento, e observar quem retorna a partir da segunda reunião. O treinamento, por sinal, já é uma seleção). Descobrir pessoas que possuam potencial é tarefa do líder, e isso com o objetivo de treiná-las de modo a que em dado momento a organização possa funcionar sem ele, líder. É um facilitador no ensino dos novos discípulos e na participação deles no global do processo; é exemplo e ajuda em vez de apenas verbalizar, valoriza a participação dos outros, é paciente e confia no Espírito Santo como conselheiro e auxílio nas dificuldades.
Creio na liderança capacitada
pelo Espírito de Deus, "carismatizada" para o benefício da Igreja de
Cristo, para que todo o edifício bem ajustado cresça para templo santo cuja
glória seja unicamente a de Deus, ou como colocou a Bíblia em Português
Corrente (edição da Sociedade Bíblica de Portugal, 1993): "É em Cristo que
todo o edifício está seguro e cresce até se transformar num templo que honre ao
Senhor" (Ef 2.21).
Creio também no discipulado
cristão, pois é somente observar a ênfase dada por Jesus ao cuidado, carinho,
busca e instrução dos que O seguiam. "Discípulo", por sinal, parece
ser a palavra favorita de Jesus para aqueles cuja vida estava ligada a dEle.
Aparece 269 vezes nos Evangelhos e no livro dos Atos dos Apóstolos.
O líder cristão do século 21 não
pode esquecer que as condições do discípulo são um daqueles princípios
imutáveis, apesar das transformações litúrgicas, administrativas, pelas quais a
Igreja de Cristo vem passando através dos séculos. Quem as declara são os
Evangelhos:
· Transportar a cruz (Lc 14.27).
A cruz não é brinquedo, mas instrumento de morte, na qual o eu deve morrer. Ir
para o Calvário é um caminho escolhido deliberadamente, visto que a cruz é o
símbolo da perseguição, vergonha e abuso que o mundo jogou sobre o Filho de
Deus e jogará sobre os que escolhem navegar contra a corrente, o discípulo.
· Renúncia (Lc 14.33), que é
entrega irrevogável a Jesus Cristo, autonegação, nos termos de Lucas 14.26 e
Mateus 16.24. Nosso amor a Jesus e à Sua causa há de ser tão evidente que, em
comparação, todos os demais serão diminuídos. Billy Graham afirmou que "a
salvação é de graça, mas o discipulado custa tudo o que temos".
· Constância (Jo 8.31). É passar a viver em companhia de Jesus, comunhão de
destinos com Ele, segui- Lo, permanecer nEle. O verdadeiro discípulo se
caracteriza pela estabilidade.
· Produção de frutos (Jo 15.8).
União frutífera como Senhor (Jo 15.4,5).
O líder cristão há de observar os
dois aspectos básicos do discipulado em sua própria experiência de vida: a
união com Cristo e a dedicação sem reservas, que Jesus Cristo descreveu em
termos de videira e ramos (cf. Jo 15.5ss). Em relação ao primeiro aspecto,
Paulo usa inúmeras vezes a expressão "em Cristo" para com isso
significar que nós estamos nEle e Ele está em nós (Cl 1.27). Por sua vez,
Romanos 6.1-12 indica o significado do regime de dedicação exclusiva a Jesus.
O alvo do discipulado deve
permanecer bem definido na mente do líder cristão: é a semelhança de Cristo em
caráter e em serviço. O Espírito Santo dá-nos o caráter de filhos de Deus, e
nessa linha de raciocínio, o fruto do Espírito é o retrato desse caráter: amor,
alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e
autodomínio.
OIKOS, UM CONCEITO PARA O SÉCULO 21
As grandes cidades, sejam
capitais legais, formais ou informais são um centro dominante A característica
maior é a concentração de população várias vezes superior à cidade seguinte em
importância. Tem primazia política, econômica, acadêmica e cultural (a área
metropolitana de Tóquio é maior que a metade da população do Canadá). É também
nessa situação que o líder cristão há de exercer o discipulado.
São características dos
habitantes da urbis:
· Um ser solitário. Quem mora na
roça vive praticamente num sistema de clã (estilo semita bíblico). Na cidade
grande está perdido.
· Um ser pobre. Mora em invasão.
· Um ser que sonha. Não perdeu
essa capacidade.
· Um ser que escuta. E a ele
muitos "discipuladores" querem falar.
OIKOS, UM NOVO VELHO CONCEITO
Oikos é o "lar
familiar", a esfera de influência. É o sistema social primário composto
por aqueles que são relacionados por laços comuns de família, trabalho e
vizinhança. Três são as constantes culturais: o parentesco, a comunidade e a
associação:
· parentesco são laços de sangue
ou de afinidade.
· A associação é voluntária com
normas, autoridade, mobilização de recursos, e movidas por amizade, sexo,
poder, ideais, interesses, prestígio (sindicatos, igrejas, clubes).
· A comunidade é determinada pela geografia.
Se isso existe hoje, e é uma
constante antropológica, existiu nos dias neotestamentários. É o oikos (cf.
Michael Green. Evangelização na Igreja Primitiva). Alguns casos são:
-
a família de Betânia (Jo 12.1-3);
· a casa de Cornélio, oficial
romano (At 10);
· a casa de Lídia (At 16.13-15);
· a família do carcereiro de
Filipos (At 16.25-34);
· a casa de Prisca e Áqüila (Rm
16.3-5);
· a casa de Aristóbulo (Rm
16.10);
· a casa de Narciso (Rm 16110.
Os descrentes têm dois problemas:
o de informação (não conhecem a um cristão de verdade), e o de reputação
(conhecem um "cristão" que não tem a mente de Cristo).
IMPEDIMENTOS
Liderança que não encarna ideais
e falta de mobilização do povo de Deus. Falar de liderança é falar de pastores,
presbíteros, diáconos, ministros na várias áreas, professores, conselheiros,
relatores, etc. Através da história, Deus tem chamado homens e mulheres para
abençoar Seu povo.
No século 21 muita coisa tem
mudado: igrejas querem dinheiro, não poder do Espírito; santuários cheios de
pessoas, mas não de poder; animação, mas não renovação.
A liderança há de ter visão.
Amamos Verdadeiramente?
Na maioria das vezes, estamos em nossas igrejas e, com toda
alegria, cantamos, declaramos nosso amor a Deus, mas não nos preocupamos com a
pessoa que está sentada ao nosso lado. Se é alguém desconhecido, nem mesmo
perguntamos o seu nome. Não nos interessamos em saber se ela está precisando de
alguma ajuda, de uma palavra de ânimo ou simplesmente um sorriso sincero.
"Se eu perguntar e ela precisar de ajuda, eu terei que gastar tempo com
ela", "ajudar quem está precisando é tarefa dos pastores da igreja e
não minha", são respostas que, nas maioria das vezes, ouvimos das pessoas.
Em I João 4:20, o autor diz
que aquele que disser que ama a Deus e não amar seu irmão, é mentiroso. Nossas
igrejas estão cheias de pessoas deste tipo, dizem que amam a Deus e viram as
costas para as necessidades do próximo.
Amar o próximo não é
simplesmente dizer: "eu te amo meu irmão". Amar o próximo é ter um
amor genuíno dentro do coração, um amor que se interessa pelo próximo, pela
pessoa dele e não pelos bens dele. Há muitos que se aproximam de alguém,
simplesmente para se aproveitarem da posição de destaque que essa pessoa ocupa.
É necessário ter um amor não apenas de palavras, mas um amor prático. Mais
forte que nossas palavras, são nossas atitudes.
No capítulo 4 de Gênesis,
encontramos a história de Caim e Abel. É uma história bem conhecida por todos
nós. Por causa da inveja, Caim matou o seu próprio irmão.
"Disse o Senhor a Caim:
Onde está Abel, teu irmão? E ele respondeu: Não sei. Acaso sou eu tutor de meu
irmão?" (Gn. 4:9).
Ao contrário do que pensava
Caim, nós somos responsáveis pela vida de nosso irmão. Somos responsáveis por
sua vida espiritual. O amor de Deus, que deve estar dentro de nós, nos leva a
um interesse pela vida de nosso irmão. Como eu posso estar bem comigo e com
Deus se meu irmão está passando por algumas necessidades?
O amor que deve existir na
igreja, um amor puro, derramado por Deus, deve eliminar todo o individualismo e
egoísmo que são tão prejudiciais às pessoas.
Quantas pessoas passaram por
nossas igrejas e hoje estão no mundo? Quantas pessoas que você já teve
oportunidade de conversar, mudaram de igreja pela falta de amor que reinava
onde elas estavam?
Todas estas pessoas são
vítimas da falta de amor e de companheirismo que, infelizmente, imperam na
maioria das igrejas.
Talvez você esteja pensando:
"Não, esta culpa não cairá sobre mim pois, eu tenho muitas amizades".
Será que, com suas muitas
amizades você está "fechado" para novas amizades ou para uma pessoa
que não tenha o mesmo nível social que você, ou até mesmo, para uma pessoa que
não seja tão "simpática" como as pessoas do seu grupo?
Quantas pessoas já fizemos
tropeçar em nosso "testemunho" parcial, sem amor?
A verdade é: Matamos a vida
espiritual com nossas palavras e atitudes impiedosas.
"Amados, amemo-nos uns
aos outros, pois o amor é de Deus. Quem ama é nascido de Deus e conhece a
Deus". ( I Jo 4:7).
Nós, que somos discípulos de
Cristo, eu tenho que amar como Cristo amou.
Creio que está na hora de
nos perguntar:
· Como tem sido meu
relacionamento com meu irmão?
· Tenho sido pedra viva ou
pedra de tropeço?
· Tenho edificado ou
destruído?
· Tenho inspirado pessoas
com meu testemunho ou desestimulado com minhas atitudes?
· Tenho amado o meu próximo
como a mim mesmo ou tenho demonstrado total indiferença?
O desejo do meu coração é
que você possa influenciar positivamente as pessoas que estão ao seu lado
(dentro e fora da igreja), através do seu exemplo, da sua fé, e principalmente,
através do amor.
Se você tem dificuldade de
expressar seu amor, peça a Deus que Ele dará condições para você.
"O Senhor vos aumente,
e vos faça crescer em amor uns para com os outros e para com todos, como também
nós para convosco". (I Ts 3:12).
Eberson Christoni
DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO A cruz do Calvário é o lugar onde podemos descarregar todas as nossa ansiedades e preocupações, t...