terça-feira, 7 de janeiro de 2020

PERDÃO


PERDÃO

"Perdoa-nos as nossa dívidas, assim como nós temos perdoado
aos nossos devedores (Mt 6:12).

Usamos a palavra "desculpa" para muitas coisas (algumas
banais) que ocorrem durante o dia. Por exemplo: se pisamos
nos pés de alguém pedimos desculpas. Mesma coisa ocorre
quando chegamos atrasados a um compromisso. Quando pedimos
desculpas por estas e outras ações, geralmente nós não
estamos preocupados se a pessoa nos desculpou ou não. Nós
assumimos que tudo se normaliza ante o pedido de desculpas.

Perdoar tem uma outra dimensão. Perdoar significa a remoção
de alguma barreira entre nós e Deus, ou entre nós e o
próximo. Esta barreira prejudica o nosso ser em todos os
aspectos. Ela nos impede de sermos livres, de sermos o que
devemos ser e nos impulsiona ao uso de várias artimanhas
para que possamos fugir das nossas responsabilidades.

Deus oferece o seu perdão gratuitamente, ou seja: ele não
barganha. Este perdão é dado com base no que Cristo realizou
na cruz. Este perdão nos introduz a uma íntima comunhão com
Deus. Perdoados por Deus, somos livres para sermos o que
Deus quer que sejamos. Da mesma forma como Deus nos perdoou
em Cristo, nós temos que perdoar aquelas pessoas que
cometeram ofensas contra nós. E mais, quando nós somos os
ofensores, nós devemos pedir perdão. Quando as amarras da
ofensa deixarem de existir, então experimentaremos a
liberdade em toda a sua plenitude.

Devemos pensar se existe alguém a quem precisamos perdoar.
Se existe, a nossa primeira atitude é perdoar esta pessoa em
nosso coração diante de Deus, e depois procurá-la e pedir
perdão. Esta é uma tarefa difícil, mas genuinamente cristã.
Se a pessoa não tem o desejo de nos perdoar, este será um
problema dela diante de Deus e ela terá que prestar contas
ao Pai Amado. Se alguém nos pedir perdão, devemos igualmente
perdoar sem questionar se aquele pedido é sincero ou não.
Compete a Deus julgar os sentimentos.

Orar: "Senhor, dá-me um coração perdoador".


                                            Antonio Carlos Barro

FILHOS DE DEUS


FILHOS DE DEUS


1 João 3:1: "Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, ao ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo". Foi o amor que nos deu espe­rança.
Antigamente eu me perguntava por que João usara a expressão "Vede que grande amor". Ele não poderia dizer estupendo, colossal, magnânimo, ou imenso amor? Depois, percebi que João estava completamente tomado e atônito. Talvez estivesse dizendo de si para si "Mal posso acreditar que Deus me amasse a ponto de me fazer Seu filho.
Seria muito mais do que mereço se fosse apenas Seu escravo. Seria um privilégio imenso ser cha­mado de Seu vizinho, e mais ainda, Seu amigo. Mas ser chamado filho de Deus! Não existe maior proximidade que esta!" O conceito é grandioso demais.
Fora deste mundo.- Vamos meditar na expressão "Vede que grande amor". No grego clássico a palavra potapos fala de uma raça, tribo ou de um país estranho. "Que estranha espécie de amor!" exclama João, "a pon­to de Deus nos fazer Seus filhos". Assim, o amor de Deus que nos torna filhos Seus é estranho à raça humana, fora do âmbito das coisas humanas; é do outro mundo. Pertence a outra dimensão.
Em Mateus 8:23-27 Jesus passou por um pequeno problema — uma tempestade no mar, enquanto ele dor­mia. Quando os discípulos O acordaram e clamaram, "Salva-nos, que perecemos", Jesus levantou-se e ordenou ao vento e ao mar que parassem. Levantou-se e disse: "Sossegai!" Mas os homens se maravilharam dizendo, "Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem? " (v.27). É a mesma expressão no grego. "De onde veio Jesus? Que espécie de pessoa é esta - diferente do mundo? " Como os discípulos usaram a expressão refe­rindo-se a Jesus, João a utiliza falando do amor de Deus.
Mais uma ilustração - em 2 Pedro 3:10,11, o apósto­lo disse: "Virá, entretanto, como ladrão, o dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. Visto que todas estas cousas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade".
Que espécie de pessoas devemos ser?
Se você é filho de Deus e sabe como tudo vai termi­nar, você deverá ser uma pessoa como Jesus - extra-terreno, de outro mundo. Você quer ficar ligado ao que será consumido pelo fogo? Jesus era uma Pessoa extra-terrena, e assim devemos nós mesmos ser.
Amor Humano versus Amor de Deus. - A palavra amor em 1 João é ágape. Ela também traz consigo a idéia de extra-terrena. O amor humano orienta-se por um objeto. Seleciona um agradável objeto para amar e o ama. O amor humano é discriminatório conforme o objeto do mesmo. Mas o amor de Deus nada tem a ver com o objeto. O amor divino baseia-se na natureza de Deus. E esta é uma espécie estranha de amor, que está acima de nossa experiência. Deus nos ama, não porque tenhamos atraído ou merecido Seu amor, mas porque é de Sua natureza amar, e aconteceu de existirmos. As­sim, somos amados. Que coisa surpreendente!
O resultado do maravilhoso amor de Deus é que so­mos chamados filhos de Deus. É uma alegria imensa sabermos que Deus é nosso Pai. Não é apenas o grande Deus, lá nas distantes alturas, mas também o Deus que está perto e me ama. Posso me chegar a Ele como posso ir ao meu pai humano e saber que se eu lhe pedir pão, Ele não me dará uma pedra, porque Ele me ama. Sou Seu filho. Ele prometeu que sou co-herdeiro com Jesus Cristo, Seu Filho. Tudo que Ele tem preparado para Cristo, será também compartilhado por mim!
A parábola do filho pródigo ilustra muito bem esta verdade. Depois de desperdiçar sua herança, reconhecer seu pecado e voltar para casa, o filho foi tratado como escravo? Não, foi tratado como um filho muito querido. Deus nos fez Seus filhos, não Seus escravos. A relação com Ele é a de um filho com um Pai amoroso.
João diz neste texto que "toda essa confiança, toda essa esperança que tenho para o futuro baseia-se no amor de Deus — ura amor extra-terreno, um amor do outro mundo, um amor que vai além do que o ser huma­no possa conceber". Depois ele diz: "É por isso que o mundo não nos conhece, porque não conhece a Ele".
Jesus disse para não nos surpreendermos se o mundo nos odiar, porque odiou a Ele primeiro. (João 15:24). Cristo é de outro mundo. E nós também somos!

Escrito por John F. MacArthur Jr.






1 João 3:1: "Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, ao ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo". Foi o amor que nos deu espe­rança.
Antigamente eu me perguntava por que João usara a expressão "Vede que grande amor". Ele não poderia dizer estupendo, colossal, magnânimo, ou imenso amor? Depois, percebi que João estava completamente tomado e atônito. Talvez estivesse dizendo de si para si "Mal posso acreditar que Deus me amasse a ponto de me fazer Seu filho.
Seria muito mais do que mereço se fosse apenas Seu escravo. Seria um privilégio imenso ser cha­mado de Seu vizinho, e mais ainda, Seu amigo. Mas ser chamado filho de Deus! Não existe maior proximidade que esta!" O conceito é grandioso demais.
Fora deste mundo.- Vamos meditar na expressão "Vede que grande amor". No grego clássico a palavra potapos fala de uma raça, tribo ou de um país estranho. "Que estranha espécie de amor!" exclama João, "a pon­to de Deus nos fazer Seus filhos". Assim, o amor de Deus que nos torna filhos Seus é estranho à raça humana, fora do âmbito das coisas humanas; é do outro mundo. Pertence a outra dimensão.
Em Mateus 8:23-27 Jesus passou por um pequeno problema — uma tempestade no mar, enquanto ele dor­mia. Quando os discípulos O acordaram e clamaram, "Salva-nos, que perecemos", Jesus levantou-se e ordenou ao vento e ao mar que parassem. Levantou-se e disse: "Sossegai!" Mas os homens se maravilharam dizendo, "Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem? " (v.27). É a mesma expressão no grego. "De onde veio Jesus? Que espécie de pessoa é esta - diferente do mundo? " Como os discípulos usaram a expressão refe­rindo-se a Jesus, João a utiliza falando do amor de Deus.
Mais uma ilustração - em 2 Pedro 3:10,11, o apósto­lo disse: "Virá, entretanto, como ladrão, o dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. Visto que todas estas cousas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade".
Que espécie de pessoas devemos ser?
Se você é filho de Deus e sabe como tudo vai termi­nar, você deverá ser uma pessoa como Jesus - extra-terreno, de outro mundo. Você quer ficar ligado ao que será consumido pelo fogo? Jesus era uma Pessoa extra-terrena, e assim devemos nós mesmos ser.
Amor Humano versus Amor de Deus. - A palavra amor em 1 João é ágape. Ela também traz consigo a idéia de extra-terrena. O amor humano orienta-se por um objeto. Seleciona um agradável objeto para amar e o ama. O amor humano é discriminatório conforme o objeto do mesmo. Mas o amor de Deus nada tem a ver com o objeto. O amor divino baseia-se na natureza de Deus. E esta é uma espécie estranha de amor, que está acima de nossa experiência. Deus nos ama, não porque tenhamos atraído ou merecido Seu amor, mas porque é de Sua natureza amar, e aconteceu de existirmos. As­sim, somos amados. Que coisa surpreendente!
O resultado do maravilhoso amor de Deus é que so­mos chamados filhos de Deus. É uma alegria imensa sabermos que Deus é nosso Pai. Não é apenas o grande Deus, lá nas distantes alturas, mas também o Deus que está perto e me ama. Posso me chegar a Ele como posso ir ao meu pai humano e saber que se eu lhe pedir pão, Ele não me dará uma pedra, porque Ele me ama. Sou Seu filho. Ele prometeu que sou co-herdeiro com Jesus Cristo, Seu Filho. Tudo que Ele tem preparado para Cristo, será também compartilhado por mim!
A parábola do filho pródigo ilustra muito bem esta verdade. Depois de desperdiçar sua herança, reconhecer seu pecado e voltar para casa, o filho foi tratado como escravo? Não, foi tratado como um filho muito querido. Deus nos fez Seus filhos, não Seus escravos. A relação com Ele é a de um filho com um Pai amoroso.
João diz neste texto que "toda essa confiança, toda essa esperança que tenho para o futuro baseia-se no amor de Deus — ura amor extra-terreno, um amor do outro mundo, um amor que vai além do que o ser huma­no possa conceber". Depois ele diz: "É por isso que o mundo não nos conhece, porque não conhece a Ele".
Jesus disse para não nos surpreendermos se o mundo nos odiar, porque odiou a Ele primeiro. (João 15:24). Cristo é de outro mundo. E nós também somos!

Escrito por John F. MacArthur Jr.





CARTA QUE NINGUÉM GOSTARIA DE RECEBER


Carta que ninguém gostaria de receber !!!

            
            Reparei em você quando começavas tuas tarefas diárias. Levantastes sem sequer lembrar de orar a teu Deus, em todo o dia não fizeste nada de oração. De certo, nem sequer lembraste de abençoar teus alimentos. És muito ingrato com teu Deus, e eu aprecio isso em você.

            Também me agrada a enorme fraqueza que demonstras sempre no que se refere ao teu crescimento cristão. Raras vezes lês a Bíblia, e quando o fazes estás cansado. Oras muito pouco e muitas vezes recitas palavras que não meditas. Por qualquer pretexto faltas ou chegas tarde às reuniões de tua formação. E tua vida espiritual está pelo chão...

            Somente vais a igreja aos domingos, e assim mesmo chegas tarde. E que dizer de tua avareza ao cooperar no evangelismo? Tudo isso é útil para mim.

            Não posso descrever-te como me alegra que em todo esse tempo em que estás seguindo a teu Deus, não tens mudado tuas maneiras de comportar-se. Tan­tos anos e segues como no princípio, crês que não há nada a mudar. Me encantas. Recorda que tu e eu temos passado muitos anos juntos e assim te detesto. E mais, te odeio porque odeio teu Pai. Somente estou te usando para molestá-LO. Ele me enxotou do céu e eu vou utilizar-te enquanto posso para vingar-me d’Ele. Veja, ig­norante, DEUS TE AMA e tem grandes planos preparados para ti. Mas tu és tão idi­ota que me tens cedido tua existência e eu vou fazer com que vivas um verdadeiro inferno em vida.

            Assim estaremos juntos duplamente e isso realmente vai doer em Deus. Com a tua cooperação vou mostrar quem realmente manda na tua vida. Com todos os momentos prendidos que temos passado...

            Temos desfrutado juntos muitos filmes “666”. E que dizer das vezes que te­mos ido aos “espetáculos ao vivo”. Aquele dia de tua “debilidade” com aquele pes­soazinha à que segundo tu amas tanto, que simpática ela não? Siga assim porque graças a ti, essa “pessoazinha” também será minha.... Mas me agradaria muito mais é que não te arrependas e sim que reconheças que és jovem e tens direito de apro­veitar a vida. Não há divida... tu é dos meus!

            Desfruto muito das fofocas que tu contas e escutas. Tu ris pelo gracioso disso, eu me rio de ver um filho de Deus participando nisso. A música vulgar e de duplo sentido que escutas me encanta. Como sabes quais são os grupos que mais aprecio? Também desfruto muito quando difamas e te revelas contra as autorida­des.

            Não deixes que ninguém te diga o que deves fazer, faça sempre como te vier na telha! Distrais aos devotos. As fofocas que espalhas na tua comunidade me são de grande utilidade. Tens grande habilidade para criar divisões. Me ajudas. Dos úl­timos que se retiraram foi porque tu os ignorou e disse mal testemunho.

            Siga assim, não mudes de atitude. Se te remorde tua consciência, não faças caso, não mudes. Em todo caso, retira-te tu também. Se deixas de assistir pelos menos haverei assegurado a tua alma.

            Segues assim idiota. Para que possamos queimar-mos juntos para sempre, eu sei do lugar adequado, Deus o preparou para mim, mas tu és meu convidado, se queres me seguir.
            Isso é mais que uma carta para dizer-te quanto te aprecio. Hoje quisera eu dizer-te OBRIGADO por deixar-me que te utilize a maior parte de tua vida inútil. És tão manejável que me mata de rir. Na mínima tentação sucumbes com uma facili­dade incrível. Realmente me matas de rir! Não te das conta que o pecado está ado­nando-se da sua vida.

            És assim bastante jovem, o qual é melhor para mim, necessito de sangue novo. Por favor, segue sendo tal e como és para que ensines a outros a pecar. Se possível que sejam mais jovens que tu. Só sejas tal e como és. Não te custará tra­balho, ou sim? Não recuse ir a discotecas ou danceterias, boates... Me encanta ver-te em estado de embriagues... e assim gozo ao saber que há mais possibilidades que possas ter um acidente e vier mais fácil a estar comigo. Me sinto feliz quando te vejo dançando essas músicas com duplo sentido... e tão sexy excitando a todos que te olham. Como o desfruto. Certamente que quando vais e te divertes sana­mente, me desilusionas.

            Mas não há problemas, sempre haverá outras oportunidades. Tem vezes que me fazes serviços incríveis quando das mal exemplo às crianças ou quando lhes permitem que vejam essas telenovelas ou coisas desse tipo. São tão preceptivos e facilmente imitam o que vêem. Te agradeço muito.

            Não costumo enviar esse tipo de mensagem, mas és tão conformista espiri­tualmente que não creio que vais mudar. Não me entendas mal, te odeio e o resto não me interessa.

            Se te busco é porque me agrada tua maneira de comportar-te e fazes cair ao ridículo a Jesus Cristo, O PERDEDOR.

Ass: Eu, inimigo que mais te odeia.   Lucifer


BORDANDO A VIDA SOBRE MOLDE DE DEUS


BORDANDO A VIDA SOBRE MOLDE DE DEUS

Certo dia numa praça, num dia em que algumas pessoas
estavam expondo seus trabalhos manuais em pequenas bancas. Havia bijuterias,
vasos, sandálias e entre tantas coisas, o que chamavam mais a atenção eram os
trabalhos de bordado feitos por uma senhora e suas duas filhas.

Realmente eram lindos! As cores se harmonizavam muito bem, tornando aquelas peças em
verdadeiras obras de arte. “Aí está um exemplo da fé em Deus!”. Por quê?

1. Um bordado bonito é iniciado e realizado com muita paciência, num
compromisso persistente até que, aquela obra de arte seja completada.

O primeiro ponto é um ato de fé, sobre o esboço que serve como modelo. A nossa
fé em Deus, nos torna compromissados com a Sua direção e com o Seu modelo de
vida, que tem um início, um desenvolvimento e um fim.

Aquela senhora não bordava várias peças de uma só vez, mas ela iniciava um
bordado, indo com ele até o fim e então iniciava um outro trabalho, usando
um novo modelo. 
Ela tinha um compromisso interior persistente, sobre a peça
em que trabalhava. Ela não iniciava uma peça e depois pulava para outra, e
para outra... Não, ela permanecia firme sobre a mesma peça até terminá-la.

Assim também é o trabalho em conjunto que temos com Deus nesta terra. Deus
dá um molde, um esboço, Ele cria um desenho de nossas vidas e promete não
nos abandonar, até que tenha terminado o Seu projeto em nossas vidas.

Mas,  Ele não fará isso sozinho, pois depende da nossa cooperação; isto é, nós
temos que aceitar o Seu desenho e a Sua influência que nos dirigirá sobre o
Seu projeto, feito especialmente para cada um de nós em Jesus, que é o
modelo de Deus. 
A nossa cooperação é muito importante, pois Deus trabalha
conosco baseando-se no princípio do livre arbítrio; isto é, da nossa boa
vontade de seguir os Seus planos pré-estabelecidos para cada um de nós desde
a eternidade. Há dois versículos na Bíblia que falam do Seu trabalho em
nossas vidas.

2 Conservemos os nossos olhos fixos em Jesus, pois é por meio dele que a
nossa fé começa, e é ele quem a aperfeiçoa. (...) (Hebreus 12:2 BLH)

Medite: Em “quem” devemos manter nossos olhos fixos? (12A) Por quê? (12B)

6 Pois eu estou certo de que Deus, que começou esse bom trabalho na vida de
vocês, vai continuá-lo até que ele esteja completo no Dia de Cristo Jesus.
(Filipenses 1:6 BLH)

Medite: Qual a certeza do apóstolo Paulo, com relação ao desenvolvimento da
fé dos cristãos de Filipos? Quem desenvolve tudo isso? Anote as três fases
do desenvolvimento.

Permitir que Deus comece algo em nós e em cooperação com Ele, permitirmos
que desenvolva e termine todo o Seu projeto, é um ato de fé!

2. A fé em Deus, nos dá a capacidade de desenvolvermos um novo padrão de
vida, sobre o modelo que Ele criou para nós. 
Então, contínua, lenta e
harmoniosamente, adquirimos capacidade, tomamos decisões certas, resolvemos
problemas e encontramos as oportunidades que se ajustam à nossa capacidade.
Com o transcurso dos anos, a nossa personalidade é desdobrada e a nossa
vida, adquire padrões admirados sob a influência inspiradora de Deus.

Ninguém sabe mais sobre a nossa vida do que Deus! Afinal, foi Ele que criou
um projeto específico para cada um de nós e a finalidade deste, é que
sejamos muito abençoados! Veja o que diz o profeta Jeremias, sendo usado
como um instrumento de Deus para fazer uma declaração ao povo:

11 Só eu conheço os planos que tenho para vocês: prosperidade e não desgraça
e um futuro cheio de esperança. Sou eu, o Eterno, quem está falando.
(Jeremias 29:11 BLH)

Medite: Quem realmente conhece os planos para cada vida? (11C) Quais as
finalidades desse plano? (11B)

Note que aqui Deus está falando de planos para um povo; isto é, para Israel,
mas isto não significa que cada membro daquele povo, não tivesse um projeto
de vida específico criado por Deus. A associação ou a união desses projetos
individuais em cada indivíduo, formaria uma grande nação.

Você não monta uma casa confortável, apenas com um belo sofá! São
necessários outros móveis e utensílios. Entre eles, alguns são mais usados e
outros menos, mas todos têm utilidade, pois quando você precisa, ele está lá
para ser usado. Todos fazem parte do projeto da sua casa confortável.

 Você decidiu antes de investir, que isto ou aquilo seria importante. Mas não
basta ter utensílios e móveis, é necessário a manutenção dos mesmos. Mas
como nós poderemos mantê-los em ordem, se ele forem de terceira, quarta ou
quinta categoria? Se assim for, significa que eles não aceitam a manutenção,
portanto, são descartáveis.

No Reino de Deus acontece o mesmo. Eu tenho que decidir se sou ou não
descartável; isto é, se sou uma pessoa de terceira, quarta ou quinta
categoria! Eu posso aceitar o começo do plano de Deus para a minha vida e
ingressar na Sua Casa ou Igreja, mas aceito a Sua manutenção?

 Certa vez, Deus deu um conselho a Josué, homem que substituiria a Moisés na liderança
do povo de Israel. Ele disse a Josué:

9 (...) Seja forte e corajoso! Não fique desanimado, nem tenha medo, porque
eu, o Eterno, o seu Deus, estarei com você em qualquer lugar para onde você
for! (Josué 1:9 BLH)

Medite: Há três atitudes que Deus pediu a Josué, quais são? (9A) Por quê?
(9B)

O que Deus estava querendo dizer com a frase “estarei com você em qualquer
lugar para onde você for”? Simplesmente, que se Josué fosse corajoso,
animado e não retraído ou tímido, Deus o estaria ajudando a prosseguir sobre
o molde ou projeto divino, pré-estabelecido para a sua vida e ele seria uma
bênção; isto é, próspero e com um futuro cheio de esperança! 

Josué havia sido escolhido por Deus, mas o desenvolvimento e o término da obra de Deus
em sua vida, dependeriam única e exclusivamente dele. A sua decisão era
muito importante! A sua maneira de pensar decidiria o seu futuro.

3. Pensemos: “Semeamos um pensamento e colhemos um ato. Semeamos um ato e
colhemos um hábito. Semeamos um hábito e colhemos um caráter. Semeamos
caráter e colhemos um destino!” Até mesmo as experiências escuras na vida
podem nos acrescentar caráter ao padrão; isto é, se nós as tecermos com uma
atitude positiva.

Deus nos dá um modelo de vida em Jesus Cristo. Ele coloca a vida de Jesus em
cada um de nós, mas como Ele faz isto? Dando-nos do mesmo Espírito que
atuava em Jesus; isto é, do Seu próprio Espírito – o Espírito Santo. Isto
quer dizer que o próprio Deus habita em você e em mim, pelo Seu Espírito,
com a finalidade de mudar a nossa maneira de pensar e a partir daí, ir
aperfeiçoando a nossa vida, até chegarmos ao destino final. 

O início é tão importante quanto o meio e o fim! Vamos meditar nas palavras do profeta
Oséias por um instante:

12 Eu lhes disse: "Preparem os campos para a lavoura, semeiem a justiça e
colham as bênçãos que o amor produzirá. Pois já é tempo de vocês se voltarem
para mim, o Deus Eterno, e eu farei chover sobre vocês a chuva da salvação."
(Oséias 10:12 BLH)

Medite: Há três coisas que Deus pede ao Seu povo, quais são? (12A) Por quê?
(12B) Qual é a promessa de Deus, caso o povo O obedecesse? (12C)

Se nós substituirmos a palavra “campos” por “corações”, entenderemos melhor
o que Deus está pedindo de nós. Se não temos todas as respostas para nossas
vidas, Deus promete agir a nosso favor. É justamente isto que Ele quis dizer
quando disse: “e eu farei chover sobre vocês a chuva da salvação”. Salvação
implica no trabalho de um terceiro em nos socorrer, em nos tirar de uma
situação que por nós mesmos não conseguiríamos sair. 

Nenhum conselho humano o ajudará sair da situação em que está, se juntamente com este, você não
permitir que o poder de Deus que habita em sua vida, não lhe fortalecer. O
que eu quero dizer? Que os bons conselhos devem agir juntamente com o poder
de Deus. O bom conselho pode vir de uma pessoa, mas o poder de Deus deve ser
liberado por você mesmo. Ele depende da sua decisão, para que seja liberado.

Davi tinha certeza da presença de Deus em sua vida quando declarou estas
palavras no Salmo 23:

1 O Deus Eterno é o meu pastor: nada me faltará. 2 Ele me faz descansar em
pastos verdes e me leva a águas tranqüilas. 3 O Eterno renova as minhas
forças e me guia por caminhos certos, como ele mesmo prometeu. 4 Ainda que
eu ande por um vale escuro como a morte, não terei medo de nada. Pois tu, ó
Deus Eterno, estás comigo; tu me proteges e me diriges. (Salmos 23:1-4 BLH)

Medite: Qual a declaração de fé de Davi em relação a Deus? (v.1A) Quais os
benefícios de se entregar o controle da vida a Deus? (vs.1B – 4)

Ele declara que nem o lugar ou o momento mais escuro da sua vida, poderia
impedir o agir de Deus. Nas suas palavras encontramos claramente a sua
cooperação com Deus, para que o poder do alto agisse sobre ele. A sua
maneira de pensar gerava atos de fé. Esses atos de fé geravam hábitos
espirituais que influenciavam a sua vida, por meio de hábitos. 

Estes, por sua vez, produziam nele um caráter especial – um homem segundo o coração de
Deus! Apesar de todos os seus erros, Davi foi um homem que ainda hoje merece
ser admirado, pois ele alcançou o seu destino! Ele foi próspero, ele foi o
maior de todos os reis de Israel, pois com a sua vida manteve unido todo o
Reino de Israel e exaltava ao Deus da sua vida, ainda que precisasse se
humilhar diante de todos, como fez no dia em que dançou juntamente com o
povo diante da Arca da Aliança. 

Davi não desistiu, ele foi persistente sobre o molde de vida que Deus lhe deu; e assim como a bordadeira que eu vi, persistente, resoluta, bordando sobre o molde e confeccionando uma obra de
arte, do mesmo modo Davi confeccionou a sua vida no projeto que Deus lhe
deu.

Enquanto fez isto, Deus o perdoou dos seus erros, o abençoou, o fortaleceu,
o tornou grande e famoso até os dias de hoje! Nunca lhe faltou nada, até nos
momentos mais difíceis da sua vida, porque tinha seus olhos e sua alma
voltados para Deus, que lhe deu a influência pelo Seu Espírito Santo, a fim
de colorir a sua vida com as cores do céu.

Que desenho você está tentando bordar? O seu ou o de Deus? Deus tem um plano
para você, como para esta igreja. A decisão de seguir o molde divino é
nossa! O que Deus tem para cada um de nós e para nós como o Seu povo?
Prosperidade e esperança de uma vida abundante! Cabe a cada um de nós e a
nós como um povo a decisão. O sim ou o não, está diante de nós!


ENTREVISTA COM DEUS


ENTREVISTA COM DEUS

_ Então, queres entrevistar-me? Disse Deus.

_ Bem, respondi _ se tens algum tempo para mim...

Ele sorri e diz: _ O meu tempo chama-se eternidade e chega apara tudo! O que é que queres saber?

_ Quero saber o que mais te impressiona nos seres humanos.

Ele respondeu:


_ Eles fartam-se de ser crianças. Têm pressa por crescer, e depois suspiram por volta a ser crianças... 


Primeiro perdem a saúde para ter dinheiro e logo em seguida perdem o dinheiro para ter saúde... 


Pensam tão ansiosamente no futuro que descuidam do presente e, assim, nem vivem o presente nem o futuro...


Vivem como se fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido...


Tem gente preocupada em adicionar mais anos na sua vida... deveriam se preocupar em adicionar mais vida nos seus anos...

DONS DO ESPÍRITO SANTO


Dons do Espírito Santo


"A respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes". 1 Co. 12:1

Dons do Espírito Santo é tema fascinante para meditarmos neste mês de julho. Todo cristão precisa conhecer esse palpitante assunto, bem como saber claramente qual é o seu dom dado pelo Senhor Jesus para se expressar em seu corpo (A Igreja).

O apóstolo Paulo faz uma afirmação bastante simples e clara, feita em I Coríntios 12:1, equivalendo na verdade a uma ordem bíblica: “A respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes”. Ignorância não é desculpa. Paulo é enfático e está dizendo: “Prestem atenção! Tomem nota!”. A ênfase nos dons é dramática e crucial para uma compreensão adequada da igreja e de nosso papel no corpo de Cristo.

Na qualidade de pai espiritual do jovem Timóteo, Paulo escreve: “Não desprezes o dom que há em ti” (I Tm. 4:14). Ele faria tal afirmação se a negligência não fosse uma possibilidade? Infelizmente, tal negligência acontece todos os dias. Há crentes que receberam um dom espiritual e não o estão usando segundo seus propósitos originais. Em alguns casos, eles são ignorantes. Em outros, é a desobediência que impede que os dons espirituais sejam usados nos ministérios para os quais foram criados.

O Novo Testamento descreve a igreja como um corpo. Uma perna que não é exercitada, ao longo do tempo, atrofia-se e assume uma aparência deformada. O resto do corpo tem então de compensar e carregar o “peso morto”. Essa compensação parece antinatural, e certamente não é a maneira de funcionar para a qual o corpo foi originalmente projetado.

Da mesma forma, alguns membros do corpo de Cristo não estão exercitando seus dons espirituais. Isto significa que o restante do corpo precisa trabalhar muito mais para compensar a ausência dessa contribuição. Homens e mulheres com excesso de obrigações acabam estressados, sobrecarregados e exaustos. E se todo crente estivesse usando seus dons espirituais? Haveria maior alegria, comprometimento e um serviço mais vigoroso. O corpo de Cristo funcionaria de forma correta e seria um local saudável de adoração e ministério, atingindo a parcela pervertida do mundo.

Na verdade, somos despenseiros (administradores), e seremos cobrados pelo uso ou não dos dons recebidos do Senhor Jesus. O apóstolo Pedro escreve a todos os que têm ouvidos para ouvir: “Servi uns aos outros conforme o dom que cada um recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (I Pe. 4:10).

Dons espirituais são literalmente “dons da graça”. Uma parcela da graça que recebemos de Deus veio na forma desses dons e devemos gerenciá-los sabiamente, ou agir como administradores dessa graça.

O criador sabe a necessidade que temos de ser necessários aos outros. Ele nos idealizou com o anseio de criar laços de união. Ao satisfazer as necessidades dos outros, encontramos a gratificação de estar ligados a eles. Nosso senso de relação é validado pelo ministério mútuo dos distribuidores de graças (aqueles capazes de satisfazer uma necessidade) e dos receptores de graças (aqueles que podem ter uma necessidade satisfeita).

Nossas dádivas divinas, ou dons espirituais, não nos são dadas para que as retenhamos conosco. São nossas para que as usemos no sentido de promover o reino de Deus no mundo presente. Não há melhor ilustração disso do que a história contada por Jesus em Mateus 25:14-30, sobre um patrão generoso que partiu para uma longa viagem. Deu a três de seus empregados algum dinheiro para que usassem enquanto ele estivesse longe. Um recebeu dez mil reais, outro, cinco mil reais, e o outro, mil reais.

Quando o patrão retornou, chamou os três e quis saber o que tinham feito. O primeiro trouxe vinte mil reais, dizendo que havia administrado uma carteira de investimentos e duplicado o valor inicial. O patrão ficou satisfeito ao ver a competência com que ele havia trabalhado, e expressou ao empregado o quanto estava orgulhoso.

O segundo contou praticamente a mesma história. Despejou na mesa a quantia original de cinco mil reais, e mais cinco mil que havia obtido de lucro líquido numa grande transação de terras. A alegria do patrão se refletia em seu rosto e também em suas palavras de elogio e gratidão. Ele também havia feito um bom trabalho.

A essa altura, o terceiro empregado estava um pouco constrangido. Havia uma mistura de medo e orgulho em sua voz ao explicar como havia tomado os mil reais e guardado a quantia num lugar seguro. Com um sorriso tímido e um pouco de apreensão, contou ao patrão que havia escondido o dinheiro onde ninguém o encontraria. Então entregou ao patrão os mesmos mil reais.

Houve um embaraçoso momento de silêncio que pareceu durar horas. O patrão estava visivelmente surpreso e desapontado. Olhando com firmeza nos olhos do empregado, expressou condignamente sua frustração diante das ações irresponsáveis do homem.

Em sua defesa, o empregado disse ter pensado que o patrão ficaria irritado se perdesse o dinheiro. Sendo isso verdade, o patrão não entendia por que o empregado não havia ao menos aplicado o dinheiro para render juros. O empregado foi demitido por não ser capaz de gerenciar e administrar recursos importantes.

Essa versão de uma história que Jesus contou há tanto tempo enfatiza a verdade de que Deus espera um retorno de seu investimento. Um dia vamos prestar conta dos recursos cuja administração Ele nos confiou. Devemos ser administradores de nossos dons espirituais de um modo que glorifique a Deus e edifique os outros. Os dons dados pelo Senhor Jesus não são nossos é de Deus e um dia teremos que devolvê-los.

Qual tem sido seu desempenho como administrador daquilo que você tem recebido de Deus? Você está usando os dons para a glória de Deus e para servir aos outros? Onde estão seus dons: na prateleira, no arquivo morto ou na expressão da vontade e propósito de Deus? Exercite os dons do Espírito Santo que está em você para a glória de Deus e você será o mais abençoado.

Cláudio Ely Dietrich Espíndola

BRUXARIA


BRUXARIA 
Uma das obra da carne que está listada no texto de Gálatas é feitiçaria ou bruxaria. Certamente que nenhum cristão verdadeiro se envolveria com feitiçaria, mas a verdade é que a maioria é, mesmo que sem intenção. Como pode?
Primeiro, nós geralmente pensamos que bruxaria se resume a atos extremos de magia negra e adoração ao diabo. Mas, assim como muitas obras do mal, existem formas geralmente sutis e aparentemente sem dano, ou até benevolentes que são armadilhas para aqueles que não querem prejudicar ninguém. Eles podem até ter boas intenções, mas na realidade estão praticando uma forma de bruxaria.
Então nós precisamos começar pela definição do que é feitiçaria. Tais definições espirituais serão raramente encontradas em qualquer dicionário, mas nós precisamos considerá-las a partir do que Paulo escreveu em I Coríntios 2:12-16:
Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, mas sim o Espírito que provém de Deus, a fim de compreendermos as coisas que nos foram dadas gratuitamente por Deus;
as quais também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito Santo, comparando coisas espirituais com espirituais.
Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele por ninguém é discernido.
Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.
Por essa razão que eu procurei uma definição de bruxaria como obra da carne. Entretanto, quando Paulo diz aqui que “nós temos a mente de Cristo” (não pessoalmente), ele se referia a algo que nós deveríamos ter incorporado.  Isso resulta em sempre procurar por outras (mentes) para ter partes de uma definição que eu não tenha. Isso significa também que o que eu estou compartilhando com você pode estar incompleto, mas eu creio que é exato.
Bruxaria é uma falsa autoridade espiritual. Que usa outro espírito que não o Espírito Santo para manipular ou controlar outros. Isso pode ser feito para realizar nossos próprios propósitos, ou até um propósito nobre e talvez algo que nós sintamos chamados a fazer para o Senhor. Podemos imaginar como alguém poderia tentar usar bruxaria ou o poder da mente para realizar a obra de Deus, mas muitos tentam fazer isso, o que tem causado muitos dos piores desastres espirituais na história da igreja até o presente. Um propósito nobre não justifica maus intentos. Usar o nome do Senhor num projeto não significa que o Senhor está apoiando.
O Senhor, sendo Rei dos reis, sobre toda lei, autoridade, poder e domínio, age com muita dignidade e classe em tudo o que Ele faz e é muito superior a essas coisas como, tentar manipular outros, ou usar uma forma de controle dominador.  Assim são aqueles que se movem sob Seu Espírito na verdadeira autoridade espiritual.
Como afirmei, não é só possível, mas comum que alguém tente realizar os propósitos de Deus usando o que de fato é uma falsa autoridade espiritual ou bruxaria. Eles manipulam pessoas para suas causas ou usam formas de controle espiritual para mantê-los comprometidos e ter o trabalho feito. Essas são casas que nós podemos reivindicar como sendo feitas para o Senhor, mas Ele não vai abençoá-los com Sua presença manifesta. É como o rei Davi tentando trazer a Arca de Deus para Jerusalém sobre carro-de-boi. Os bois representam a força natural na Escritura e nós geralmente pensamos que podemos trazer Deus para onde estamos com nossa própria força. Davi pagou um preço por sua tolice e assim fazem muitos bem-intencionados, mas enganados, cristãos.
Minha filha e eu recentemente paramos em alguns lugares de carros usados para encontrar algo para ela dirigir para faculdade. Dois deles era uma alegria visitar e ótimos vendedores. Eles queriam nos vender um carro, mas nós não sentimos nenhuma pressão. O terceiro vendedor que visitamos era o oposto. Eu não me lembro de ter sido submetido tal tipo de manipulação em qualquer transação comercial em potencial. Assim que saímos, minha filha me disse que se sentiu “imprensada”. Toda essa experiência foi semelhante ao que eu creio ser como que ter sua mão dentro dum moedor de carne. Decidi nunca mais por meus pés naquela propriedade de novo e certamente nunca comprar um carro dele. Você pode se sentir inteiramente enganado e manipulado nesse negócio. Infelizmente isso em lembrou algumas igrejas em que estive. O vendedor agiu como alguns pregadores que conheci.
Não estou sendo negativo para o futuro da igreja, porque, tal como os dois vendedores anteriores em que fomos muitos não são como o terceiro. Entretanto, a razão pela qual o vendedor de carro permanece no mercado e a razão pela qual igrejas que são como ele, permanecem abertas, é porque um grande número de pessoas que permitem eles mesmos serem manipulados e controlados. Como o apóstolo Paulo lamentou em II Coríntios 11:20:
Pois se alguém vos escraviza, se alguém vos devora, se alguém vos defrauda, se alguém se ensoberbece, se alguém vos fere no rosto, vós o suportais.
A igreja de Corinto continua sendo vista como a ‘igreja carnal’ e principalmente pela carnalidade ou obras da carne manifestadas nesta igreja. Eram provavelmente o resultado do tipo de autoridade que tinham – pessoas carnais correspondem à autoridade carnal.
Agora podemos continuar a reprovar a igreja de Corinto em nossos corações e ensinamentos, mas é provável que se eles existissem hoje seria a igreja mais espiritual no planeta apesar de suas muitas falhas.  Porque muitas pessoas de fato vivem num lugar de carnalidade, incluindo muitos cristãos, como recentes estudos têm provado, vendedores de carros e igrejas, como brevemente descrevi, não apenas continuam no negócio, mas na verdade prosperam. Todavia uma coisa podemos contar, muitos sucessos temporários irão terminar em falhas fatais, como lemos em I Coríntios 3:10-13:
Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei eu como sábio construtor, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele.
Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.
E, se alguém sobre este fundamento levanta um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha,
a obra de cada um se manifestará; pois aquele dia a demonstrará, porque será revelada no fogo, e o fogo provará qual seja a obra de cada um.
Obras ou realizações que são frutos das obras da carne ou força carnal irão ter que ser mantidos pela carne. O quanto maiores as obras ficarem, maior empenho será requerido mantê-los e assim a manipulação e controle crescem, até que os líderes e as pessoas quebram sob a pressão. É onde você encontra o longo trilho histórico de obras devastadoras e pessoas que supostamente estavam fazendo a obra do Senhor.
Na política, negócios e algumas vezes até em relacionamentos familiares, essas formas de manipulação e controle podem parecer ser a tela onde todas as relações humanas são construídas. Isso é verdade num largo grau nessa era. Isso não será verdade no Reino, ou naquelas obras que realmente estão sendo feitas pelo Rei.
Eu lidei com esse tipo de bruxaria bem superficialmente, tal como nós lidamos com as outras obras da carne superficialmente. Nós não podemos avançar, contudo, tão profundo num formato curto como este. Entretanto, eu quero tocar numa forma de bruxaria cada vez mais popular, que é o uso de drogas.
Ambas as palavras “magia” e “bruxaria” significam convidar ou invocar outros espíritos, o que o povo de Deus está estritamente proibido de fazer. Nós não podemos ao Senhor e aos demônios. É notável que a palavra grega para “magia” e “bruxaria” no Novo Testamento é pharmakeia, de onde deriva em português a palavra “farmácia”.
Há uma razão porque uma grande parte da magia negra envolve produção de concocções que supostamente dão poder àqueles que os toma com poderes sobrenaturais. E funciona. Isso significa que usar drogas pode nos abrir para os demônios? Nós precisamos distinguir entre as drogas (medicamentos) que são feitos para prover cura aos nossos corpos e aqueles que têm o propósito de alterar nossa consciência. Entretanto, se nós propositalmente usarmos drogas alucinógenas, podemos estar nos abrindo a opressão demoníaca. Prática contínua pode levar a um aumento da opressão que levará a possessão demoníaca ao grau que nós não teremos mais controle sobre nós mesmos, mas o demônio o terá.
É claro que esse estudo pode ele mesmo ser um livro e merece mais atenção do podemos dar aqui. Há uma correlação entre o aumento da devassidão em nosso tempo e o aumento do uso ilegal de drogas. É um portão do inferno através do qual o demônio está derramando completamente. Não abra esse portão para ele em sua vida
Vamos também decidir que nós não vamos querer uma coisa para nossas vidas que Deus não queira para nós. Como conseqüência nós iremos perseguir aquilo que nós temos que ter, e as obras que iremos fazer pelo Seu Espírito, o que é sempre reconhecido pelo fruto do Espírito.

por Rick Joyner*


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