FILHOS
DE DEUS
1
João 3:1: "Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, ao ponto de
sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa
razão o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo". Foi
o amor que nos deu esperança.
Antigamente
eu me perguntava por que João usara a expressão "Vede que grande
amor". Ele não poderia dizer estupendo, colossal, magnânimo, ou imenso
amor? Depois, percebi que João estava completamente tomado e atônito. Talvez
estivesse dizendo de si para si "Mal posso acreditar que Deus me amasse a
ponto de me fazer Seu filho.
Seria
muito mais do que mereço se fosse apenas Seu escravo. Seria um privilégio
imenso ser chamado de Seu vizinho, e mais ainda, Seu amigo. Mas ser chamado
filho de Deus! Não existe maior proximidade que esta!" O conceito é
grandioso demais.
Fora
deste mundo.- Vamos
meditar na expressão "Vede que grande amor". No grego clássico a
palavra potapos fala de uma raça, tribo ou de um país estranho.
"Que estranha espécie de amor!" exclama João, "a ponto de Deus
nos fazer Seus filhos". Assim, o amor de Deus que nos torna filhos Seus é
estranho à raça humana, fora do âmbito das coisas humanas; é do outro mundo.
Pertence a outra dimensão.
Em
Mateus 8:23-27 Jesus passou por um pequeno problema — uma tempestade no mar,
enquanto ele dormia. Quando os discípulos O acordaram e clamaram,
"Salva-nos, que perecemos", Jesus levantou-se e ordenou ao vento e ao
mar que parassem. Levantou-se e disse: "Sossegai!" Mas os homens se
maravilharam dizendo, "Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?
" (v.27). É a mesma expressão no grego. "De onde veio Jesus? Que
espécie de pessoa é esta - diferente do mundo? " Como os discípulos usaram
a expressão referindo-se a Jesus, João a utiliza falando do amor de Deus.
Mais
uma ilustração - em 2 Pedro 3:10,11, o apóstolo disse: "Virá, entretanto,
como ladrão, o dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo
e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela
existem serão atingidas. Visto que todas estas cousas hão de ser assim
desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e
piedade".
Que
espécie de pessoas devemos ser?
Se
você é filho de Deus e sabe como tudo vai terminar, você deverá ser uma pessoa
como Jesus - extra-terreno, de outro mundo. Você quer ficar ligado ao que será
consumido pelo fogo? Jesus era uma Pessoa extra-terrena, e assim devemos nós
mesmos ser.
Amor
Humano versus Amor de Deus. - A palavra amor em 1 João é ágape.
Ela também traz consigo a idéia de extra-terrena. O amor humano orienta-se
por um objeto. Seleciona um agradável objeto para amar e o ama. O amor humano é
discriminatório conforme o objeto do mesmo. Mas o amor de Deus nada tem a ver
com o objeto. O amor divino baseia-se na natureza de Deus. E esta é uma espécie
estranha de amor, que está acima de nossa experiência. Deus nos ama, não porque
tenhamos atraído ou merecido Seu amor, mas porque é de Sua natureza amar, e
aconteceu de existirmos. Assim, somos amados. Que coisa surpreendente!
O
resultado do maravilhoso amor de Deus é que somos chamados filhos de Deus. É
uma alegria imensa sabermos que Deus é nosso Pai. Não é apenas o grande Deus,
lá nas distantes alturas, mas também o Deus que está perto e me ama. Posso me
chegar a Ele como posso ir ao meu pai humano e saber que se eu lhe pedir pão,
Ele não me dará uma pedra, porque Ele me ama. Sou Seu filho. Ele prometeu que
sou co-herdeiro com Jesus Cristo, Seu Filho. Tudo que Ele tem preparado para
Cristo, será também compartilhado por mim!
A
parábola do filho pródigo ilustra muito bem esta verdade. Depois de desperdiçar
sua herança, reconhecer seu pecado e voltar para casa, o filho foi tratado como
escravo? Não, foi tratado como um filho muito querido. Deus nos fez Seus
filhos, não Seus escravos. A relação com Ele é a de um filho com um Pai
amoroso.
João
diz neste texto que "toda essa confiança, toda essa esperança que tenho
para o futuro baseia-se no amor de Deus — ura amor extra-terreno, um amor do
outro mundo, um amor que vai além do que o ser humano possa conceber".
Depois ele diz: "É por isso que o mundo não nos conhece, porque não
conhece a Ele".
Jesus
disse para não nos surpreendermos se o mundo nos odiar, porque odiou a Ele
primeiro. (João 15:24). Cristo é de outro mundo. E nós também somos!
Escrito
por John F. MacArthur Jr.
1
João 3:1: "Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, ao ponto de
sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa
razão o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo". Foi
o amor que nos deu esperança.
Antigamente
eu me perguntava por que João usara a expressão "Vede que grande
amor". Ele não poderia dizer estupendo, colossal, magnânimo, ou imenso
amor? Depois, percebi que João estava completamente tomado e atônito. Talvez
estivesse dizendo de si para si "Mal posso acreditar que Deus me amasse a
ponto de me fazer Seu filho.
Seria
muito mais do que mereço se fosse apenas Seu escravo. Seria um privilégio
imenso ser chamado de Seu vizinho, e mais ainda, Seu amigo. Mas ser chamado
filho de Deus! Não existe maior proximidade que esta!" O conceito é
grandioso demais.
Fora
deste mundo.- Vamos
meditar na expressão "Vede que grande amor". No grego clássico a
palavra potapos fala de uma raça, tribo ou de um país estranho.
"Que estranha espécie de amor!" exclama João, "a ponto de Deus
nos fazer Seus filhos". Assim, o amor de Deus que nos torna filhos Seus é
estranho à raça humana, fora do âmbito das coisas humanas; é do outro mundo.
Pertence a outra dimensão.
Em
Mateus 8:23-27 Jesus passou por um pequeno problema — uma tempestade no mar,
enquanto ele dormia. Quando os discípulos O acordaram e clamaram,
"Salva-nos, que perecemos", Jesus levantou-se e ordenou ao vento e ao
mar que parassem. Levantou-se e disse: "Sossegai!" Mas os homens se
maravilharam dizendo, "Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?
" (v.27). É a mesma expressão no grego. "De onde veio Jesus? Que
espécie de pessoa é esta - diferente do mundo? " Como os discípulos usaram
a expressão referindo-se a Jesus, João a utiliza falando do amor de Deus.
Mais
uma ilustração - em 2 Pedro 3:10,11, o apóstolo disse: "Virá, entretanto,
como ladrão, o dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo
e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela
existem serão atingidas. Visto que todas estas cousas hão de ser assim
desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e
piedade".
Que
espécie de pessoas devemos ser?
Se
você é filho de Deus e sabe como tudo vai terminar, você deverá ser uma pessoa
como Jesus - extra-terreno, de outro mundo. Você quer ficar ligado ao que será
consumido pelo fogo? Jesus era uma Pessoa extra-terrena, e assim devemos nós
mesmos ser.
Amor
Humano versus Amor de Deus. - A palavra amor em 1 João é ágape.
Ela também traz consigo a idéia de extra-terrena. O amor humano orienta-se
por um objeto. Seleciona um agradável objeto para amar e o ama. O amor humano é
discriminatório conforme o objeto do mesmo. Mas o amor de Deus nada tem a ver
com o objeto. O amor divino baseia-se na natureza de Deus. E esta é uma espécie
estranha de amor, que está acima de nossa experiência. Deus nos ama, não porque
tenhamos atraído ou merecido Seu amor, mas porque é de Sua natureza amar, e
aconteceu de existirmos. Assim, somos amados. Que coisa surpreendente!
O
resultado do maravilhoso amor de Deus é que somos chamados filhos de Deus. É
uma alegria imensa sabermos que Deus é nosso Pai. Não é apenas o grande Deus,
lá nas distantes alturas, mas também o Deus que está perto e me ama. Posso me
chegar a Ele como posso ir ao meu pai humano e saber que se eu lhe pedir pão,
Ele não me dará uma pedra, porque Ele me ama. Sou Seu filho. Ele prometeu que
sou co-herdeiro com Jesus Cristo, Seu Filho. Tudo que Ele tem preparado para
Cristo, será também compartilhado por mim!
A
parábola do filho pródigo ilustra muito bem esta verdade. Depois de desperdiçar
sua herança, reconhecer seu pecado e voltar para casa, o filho foi tratado como
escravo? Não, foi tratado como um filho muito querido. Deus nos fez Seus
filhos, não Seus escravos. A relação com Ele é a de um filho com um Pai
amoroso.
João
diz neste texto que "toda essa confiança, toda essa esperança que tenho
para o futuro baseia-se no amor de Deus — ura amor extra-terreno, um amor do
outro mundo, um amor que vai além do que o ser humano possa conceber".
Depois ele diz: "É por isso que o mundo não nos conhece, porque não
conhece a Ele".
Jesus
disse para não nos surpreendermos se o mundo nos odiar, porque odiou a Ele
primeiro. (João 15:24). Cristo é de outro mundo. E nós também somos!
Escrito
por John F. MacArthur Jr.