terça-feira, 10 de dezembro de 2019

A MATÉRIA-PRIMA DA VIDA



A matéria-prima da vida
Precisamos comer e beber a fim de nos manter vivos. Sem líquido para beber ou sem alimento, logo haveremos de perecer. 
Mas, para viver no verdadeiro sentido da palavra, também precisamos de amor. 
A vida sem amor é um tipo sub-humano de existência. 
Existe em nós uma necessidade inata de receber amor. Precisamos do amor dos pais. 
Precisamos do amor da família e dos amigos. Precisamos ser parte de uma comunidade amorosa. 
Mas, na mesma medida em que precisamos receber amor, precisamos também dar amor. 
Não seremos verdadeiramente humanos se não pudermos amar. 
Mas vamos ser claros: O verdadeiro amor não começa conosco. A capacidade de amar é criada em nós pelo Criador (Veja Genesis 1:26 e João 3:16).
 Por representar o caráter de Deus, é o atributo que mais evidencia que somos filhos de Deus.
 “Amar a Deus e ao próximo, destes dois mandamentos dependem toda a lei.”
  “Ainda que eu fale, faça, der… se não tiver amor, de nada vale…”
 “Aquele que não ama permanece na morte.”
O amor de Deus sempre vem antes do nosso amor. Pode-se dizer muito sobre o amor, mas este é o ponto crucial. 
O verdadeiro “amor não é um impulso, mas um princípio divino, um poder permanente. 
O coração não consagrado a Deus não o pode criar nem produzir. Ele é achado somente no coração em que Jesus reina. ‘Nós amamos porque Ele nos amou primeiro’ (1João 4:19). 
No coração renovado por Deus, o amor é o princípio que regula todas as nossas ações”  
O famoso escritor britânico C.S. Lewis usa as expressões “amor dom” e “amor necessidade” para diferenciar entre o amor de Deus e as formas de amor humano. 
Enquanto Deus quer nosso amor além de tudo o mais, Ele não precisa de nosso amor assim como nós precisamos do amor dEle e de nossos semelhantes. 
Precisamos “começar com o verdadeiro começo, com o amor como a energia divina. 
Esse amor primitivo é o amor-dom. Em Deus, não existe fome que precisa ser satisfeita, só a abundância que deseja dar” (C.S. Lewis,The Four Loves [Os Quatro Amores], p. 121). 
Nosso amor humano precisa ser transformado pelo amor divino, de forma que – mesmo continuando a desejar o amor dos outros – demos amor de maneira verdadeiramente semelhante à de Cristo.
***

ESPÍRITO SANTO, MEU COMPANHEIRO


Espírito Santo Companheiro

Uma das promessas mais preciosas em toda a Palavra de Deus para esta era da Igreja está em João 14.16-17:
"E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que esteja convosco para sempre, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece. Mas vós o conheceis, pois habita convosco, e estará em vós".
Aqui o Espírito Santo é apresentado como um outro Consolador que vem para tomar o lugar do nosso Senhor Jesus. Até este momento, Jesus sempre fora o amigo dos seus discípulos, sempre presente para ajudá-los em cada emergência que surgisse. Mas agora ele ia embora, e seus corações estavam cheios de consternação e ele queria lhes dizer que enquanto estivesse ausente, um outro tomaria seu lugar.
Enquanto Jesus estiver longe, até o dia glorioso em que há de voltar, uma outra pessoa, tão divina quanto ele, tão amoroso e carinhoso e forte para ajudar, estará ao meu lado sempre, sim, habitando no meu coração em cada momento para comungar comigo e ajudar-me em cada emergência que possa porventura surgir.
A palavra grega que foi traduzida "Consolador" nesta passagem significa muito mais que consolador. A palavra é "parakletos", que é uma palavra composta de "para", que significa "ao lado de", e "kletos", que significa "chamado". Assim a palavra completa significa "alguém chamado para estar ao lado de", alguém que foi chamado para tomar sua parte e ajudá-lo em qualquer emergência que pudesse surgir. A idéia é de um ajudante, sempre presente com seu conselho e sua força e qualquer outra forma de ajuda que for necessária. Que idéia preciosa e maravilhosa!
Neste pensamento do Espírito Santo ser um amigo pessoal, sempre presente, está a cura para toda solidão. Se o pensamento do Espírito Santo como um amigo sempre presente, sempre à disposição, entrar no seu coração e ali permanecer, você nunca mais sentirá solidão enquanto viver.

Companheiro na Solidão
Minha vida durante a maior parte dos últimos vinte e cinco anos tem sido uma vida solitária. Muitas vezes fui separado da minha família por meses seguidos, às vezes não pude estar com minha esposa por períodos de dois ou três meses, e uma vez não vi nenhum membro da minha família além da minha esposa por dezoito meses.
Uma noite eu estava andando no convés de um navio no Mar da Tasmânia, entre Nova Zelândia e Tasmânia. Era uma noite de tempestade. A maioria dos passageiros estava embaixo, com enjôo, e nenhum dos oficiais ou marinheiros podia ficar comigo, já que tinham tanto a fazer para cuidar do navio. Quatro dos cinco membros da minha família estavam do outro lado do globo terrestre, a mais de vinte e sete mil quilômetros pela rota mais curta que se pudesse traçar, e o outro membro que estava mais próximo tampouco estava comigo naquela noite. Enquanto fiquei ali andando no convés sozinho, comecei a pensar nos meus quatro filhos àquela distância, e estava a ponto de sentir muito solitário, quando me veio o pensamento de que o Espírito Santo estava ao meu lado, e que enquanto andava para cima e para baixo no convés ali de noite com aquela tempestade, ele estava andando comigo, dando passo a passo junto comigo. Com isto minha solidão foi embora.
Contei esta experiência alguns anos atrás na cidade de St. Paul, EUA, e no final da pregação, um médico se aproximou para dizer: "Eu queria agradecer-lhe muito pela lição. Muitas vezes sou chamado para sair de noite sozinho, passando por escuridão e tempestades nos campos, e me tenho sentido muito sozinho. Agora sei que nunca mais ficarei sozinho, pois vou saber que a cada passo do caminho o Espírito Santo está comigo nos meus atendimentos solitários."
Esta verdade preciosa do Espírito Santo como amigo pessoal sempre presente traz cura para o coração quebrantado. Oh, quantas pessoas quebrantadas existem no mundo hoje! Muitos perderam um familiar ou alguém querido, mas não precisariam passar por um momento de dor se tão-somente conhecessem a "comunhão do Espírito Santo". Quem sabe, seja uma mulher que há um ano, ou há apenas alguns meses, semanas ou até dias, tinha ao seu lado um homem forte e sábio, ao ponto de se sentir livre de qualquer senso de responsabilidade ou preocupação, já que todos os fardos estavam sobre os ombros dele. Como foram brilhantes e felizes os dias do seu companheirismo! Mas chegou o dia escuro em que aquele amado lhe foi tirado, e como ficou solitária, vazia, infrutífera e sobrecarregada a sua vida depois disso! Ouça, mulher, há alguém que anda exatamente ao seu lado hoje, que é muito mais sábio e forte, mais amoroso e mais capaz de guiar e ajudar, do que o marido mais sábio, mais forte, e mais amoroso que já viveu; e ele está pronto para carregar todos os fardos e responsabilidades da vida para você, sim pronto para entrar e habitar no seu coração, enchendo cada cantinho e espaço vazio do seu coração partido, e assim banir a solidão e dor para sempre.
Falei sobre isto certa tarde no salão St. Andrew, em Glasgow, Escócia. No final da palestra, quando estava saindo, uma senhora veio rapidamente atrás de mim, para falar comigo. Ela usava roupas de viúva, e seu rosto trazia marcas de profunda tristeza, mas agora havia uma expressão feliz no seu rosto.
"Dr. Torrey," ela me disse, "está fazendo um ano que meu querido esposo faleceu (ele era um dos cristãos mais proeminentes em Glasgow), e vim aqui hoje na esperança de que o senhor tivesse algo para me ajudar. E realmente teve, pois a palavra era exatamente o que eu precisava. Nunca mais sentirei solidão, nunca mais meu coração ficará com esta dor terrível. Vou deixar o Espírito Santo entrar e encher cada canto dolorido do meu coração."
Dezoito meses depois, enquanto estava novamente na Escócia, num breve período de férias, encontrei novamente com esta senhora. Quando ela me viu, veio correndo para me dizer: "Oh, Dr. Torrey, a lição que o senhor ensinou naquela tarde continua comigo até hoje, e não tive uma hora solitária ou triste daquele dia até hoje."

Apoio no Ministério
Mas é no nosso trabalho cristão que esta mesma lição vem com mais poder e eficácia. Veja a minha própria experiência. Tornei-me ministro do Evangelho porque senti que se não atendesse o chamado, perderia minha vida. Não era uma questão de salvação, pois isto é somente pelo sangue de Jesus, mas a minha própria decisão de aceitar Jesus veio junto com a decisão de ser um pregador.
Durante vários anos não quis assumir minha posição de cristão porque não tinha disposição de pregar, e sentia que se me tornasse cristão eu teria de pregar. Na noite que entreguei minha vida a Deus, eu não disse: "Aceito Jesus", nem "Estou deixando meus pecados", mas: "Serei um pregador".
Ao mesmo tempo, se já houve alguém que pelo seu temperamento natural estava totalmente desqualificado para pregar, esta pessoa era eu. Como jovem, era anormalmente acanhado, e um estranho quase não podia nem falar comigo sem que eu ficasse corado até as raízes dos meus cabelos. Quando saía de casa para visitar outros parentes, mal comia na mesa, tamanha era minha vergonha de estar entre estranhos. De todas as torturas que suportei na escola, nenhuma era pior que a obrigação de recitar algo na frente. Quase não conseguia suportar a tarefa de ficar na plataforma onde todos ficavam olhando para mim; até mesmo quando meu próprio pai ou mãe pediam que eu recitasse algo somente para eles antes de ir para a escola, eu simplesmente não conseguia. Imagine uma pessoa assim entrando no ministério! Mais tarde, quando era estudante universitário e estava de férias em casa, na hora de conhecer e conversar com as pessoas que vinham visitar meus pais, nenhuma palavra saía da minha boca. Eu tentava falar, mas as palavras paravam na garganta, e não passavam dali.
Eu nunca havia falado, nem mesmo numa reunião de oração, até a época que entrei no seminário teológico. Depois pensei que se fosse tornar-me pregador, deveria pelo menos ser capaz de falar numa reunião da minha própria igreja. Resolvi que falaria. Peguei uma mensagem, decorei-a por inteiro (tanto que lembro-me de partes dela até hoje), mas quando fui para entregar, acho que pulei alguns pedaços, de tão nervoso que estava. Na hora que eu tinha de começar, agarrei no encosto do outro banco à minha frente, para me segurar em pé. Sentia como se houvesse uma catarata de Niágara subindo do meu lado esquerdo, e outra descendo do meu lado direito. Repeti o quanto que consegui me lembrar da mensagem decorada, e depois caí de volta para meu assento.
No final da reunião, uma amável senhora de idade veio e agradeceu: "Oh, Sr. Torrey, quero agradecer-lhe pelo que você transmitiu esta noite. Me fez tão bem, você falou com tanto sentimento."
Sentimento? O único sentimento que tive era de estar assustado quase à morte! Imagine alguém assim entrando no ministério!
E realmente, os primeiros anos de ministério foram tortura. Pregava três vezes aos domingos. Decorava os sermões, e depois enquanto pregava, ficava torcendo o botão de cima do paletó, até que tivesse terminado de pôr o sermão para fora. Quando o terceiro e último sermão do dia tinha terminado, eu caía na cadeira atrás do púlpito, com um grande senso de alívio de que havia terminado mais um domingo. Mas logo vinha o pensamento terrível que já teria de começar a me preparar para o próximo domingo. Que vida angustiada eu tinha!
Mas finalmente veio o dia feliz em que este conceito que estamos falando tomou posse da minha vida. Entendi que quando eu ficava em pé para pregar, embora as pessoas vissem a mim, havia uma outra pessoa a quem não viam, mas que estava ao meu lado, e sobre quem estava toda a responsabilidade. Tudo que eu tinha de fazer era me afastar o máximo possível, e deixar que ele fizesse a pregação. Daquele dia em diante, pregar tem sido a alegria da minha vida. Prefiro pregar a comer. Algumas vezes, quando me levanto para pregar, antes de falar uma palavra sequer, o pensamento dele em pé ao meu lado, capaz e disposto a tomar conta da reunião inteira, e a fazer tudo que precisa ser feito ali, tem enchido meu coração de alegria a tal ponto que mal consigo me conter.

Peça Ajuda – E Confie!

É a mesma coisa com todas as áreas de serviço. Se você é professor de Escola Dominical, e está sempre preocupado, achando que irá dizer algo que não deveria, ou que deixará de dizer algo importante, e o peso da responsabilidade está praticamente o esmagando, escute o que estou dizendo: Lembre-se sempre que estiver ensinando sua classe: existe alguém bem ao seu lado que sabe exatamente o que deve ser dito, e o que deve ser feito. Ao invés de carregar a responsabilidade da classe, deixe-a para ele, deixe que ele ensine.
Um dia encontrei um dos cristãos leigos mais fiéis que tive a oportunidade de conhecer, e que era também um mestre da Bíblia muito talentoso. Neste dia, ele estava muito abatido sobre seu fracasso, ou aquilo que sentia ser seu fracasso, em dar aula. Ele abriu o coração para mim, e fiquei ali ouvindo. Quando terminou, eu disse para ele: "Sr. Dyer, você não pediu sabedoria de Deus antes de dar sua aula?"
"Sim," ele respondeu.
"E você não creu que ele lhe daria?"
"Sim," ele afirmou novamente.
"Então, que direito você tem de duvidar que ele realmente lhe deu?" eu perguntei.
"Nunca pensei disto antes," ele respondeu. "Nunca mais vou ficar preocupado sobre minha aula."
É assim também no seu trabalho pessoal. Quando alguém lhe pede no final de um culto para ir falar com alguém, quantas vezes você deseja ir, mas não tem coragem. Você pensa: "Posso falar algo errado. Posso fazer mais mal do que bem."
Sim, você vai dizer algo errado, se for sozinho. Mas, confie no Espírito Santo para falar, e ele falará a coisa certa através de você. Entregue-lhe seus lábios para que ele fale. Pode não parecer a coisa certa na hora, mas um dia verá que foi exatamente aquilo que precisava.
Uma noite na Tasmânia, quando a Sra. Torrey e eu estávamos saindo da reunião, ela virou para mim e disse: "Archie, perdi a noite inteira. Estive falando com a moça mais frívola que você possa imaginar. Acho que ela não tinha um pensamento sério na sua cabeça, e gastei a noite toda com ela."
"Clara," respondi-lhe, "como você pode saber que desperdiçou a noite? Você não pediu a Deus para guiá-la?"
"Sim."
"E você não creu que ele o faria?"
"Sim."
"Então, deixe o resto com ele."
Na noite seguinte, no final da reunião, a mesma moça aparentemente frívola e leviana aproximou-se da Sra. Torrey, trazendo sua mãe junto com ela. "Sra. Torrey," ela falou, "por favor fale com a minha mãe. A senhora me conduziu a Cristo ontem à noite, e agora leve a minha mãe a ele também."
Em síntese, o Espírito Santo é uma pessoa. Na teoria, todos nós já acreditamos nisto, mas no seu pensamento, na sua atitude prática para com ele, você o trata como pessoa? Você realmente considera o Espírito Santo como uma pessoa tão real, tão amorosa, tão sábia, tão carinhosa, tão fiel, tão forte, e tão digna de confiança, amor e entrega, quanto Jesus Cristo? Você pensa dele como uma pessoa divina sempre ao seu lado? O Espírito Santo foi enviado pelo Pai para este mundo para ser para os discípulos de Jesus nesta dispensação, até a volta dele, exatamente o que Jesus foi para eles durante o tempo da sua comunhão pessoal com eles na terra. É isto que ele é para você? Você conhece a "comunhão do Espírito Santo", o companheirismo do Espírito Santo, a parceria do Espírito Santo, a amizade do Espírito Santo? Este foi o meu objetivo neste artigo: apresentar você ao meu amigo, o Espírito Santo.

R. A. Torrey

ESTÁ CONSUMADO!


Está Consumado!



Quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito” — João 19:30. 

Quão terrivelmente estas benditas palavras de Cristo têm sido mal-entendidas, mal-apropriadas e mal-aplicadas! Quantos parecem pensar que, sobre a cruz, o Senhor realizou uma obra que torna desnecessário que os beneficiários dela viva vidas santas sobre a terra. Muitos têm sido enganados com o pensamento de que, até onde diz respeito o se alcançar o céu, não importa como eles andem, desde que eles estejam “descansando sobre a obra consumada de Cristo”. Eles podem ser infrutíferos, desonestos, desobedientes, todavia, conquanto que eles repudiem toda justiça própria e tenham fé em Cristo, eles imaginam que estão “eternamente seguros”.
Ao redor de todos nós há pessoas que são mundanas, amantes do dinheiro, buscadores-do-prazer, quebradores do Dia do Senhor, mas que pensam que tudo está bem com elas, pois “aceitaram a Cristo como seu Salvador pessoal”. Em sua aspiração, conversação e recreação, não há praticamente nada que os diferencie daqueles que não fazem nenhuma profissão de fé. Nem em sua vida familiar ou social há algo, exceto pretensões vazias, para distingui-los dos outros. O temor de Deus não está sobre eles, os mandamentos de Deus não têm autoridade sobre eles, a santidade de Deus não os atrai.
Está consumado”. Quão solene é perceber que estas palavras de Cristo devem ter sido usadas para tranqüilizar milhares com uma falsa paz. Todavia, tal é o caso. Nós temos tido contato próximo com pessoas que não têm nenhuma vida de oração privada, que são egoístas, cobiçosas, desonestas, mas que supõem que um Deus misericordioso fará vistas grossas para tais coisas, desde que eles tenham alguma vez colocado sua confiança no Senhor Jesus. Que horrível perversão da verdade! Que transformação da graça de Deus “em libertinagem”! (Judas 4). Sim, aqueles que agora vivem as vidas mais egoístas e agradáveis à carne, falam sobre sua fé no sangue do Cordeiro, e supõem que estão salvos. Como o diabo os tem enganado!
Está consumado”. Estas benditas palavras significam que Cristo satisfez de tal forma o requerimento da santidade de Deus, que mais nenhuma santidade tem qualquer reivindicação real e premente sobre nós? Deus não o permita pensarmos tal! Até mesmo para o redimido Deus diz: “Sede santos, assim como Eu sou Santo” (1 Pedro 1:6). Cristo “magnificou a lei e a fez honrosa” (Isaías 42:21), para que pudéssemos ficar sem lei? Ele “cumpriu toda justiça” (Mateus 3:15) para comprar para nós uma isenção de amar a Deus com todo o nosso coração e servi-Lo com todas as nossas faculdades? Cristo morreu para assegurar uma divina indulgência, para que pudéssemos viver para agradar a nós mesmos? Muitos parecem pensar assim. Não, o Senhor Jesus deixou ao Seu povo um exemplo para que eles pudessem “seguir (não ignorar) os Seus passos”.
Está consumado”. O que está “consumado”? A necessidade dos pecadores se arrependerem? Deveras não. A necessidade de se voltar dos ídolos para Deus? Deveras não. A necessidade de mortificar os meus membros que estão sobre a terra? Deveras não. A necessidade de ser santificado completamente, no espírito, alma e corpo? Deveras não. Cristo não morreu para fazer minha tristeza, meu ódio e o meu empenho contra o pecado desnecessários. Cristo não morreu para me absolver de todas as minhas responsabilidades diante de Deus. Cristo não morreu para que eu pudesse continuar retendo a amizade e comunhão do mundo. Quão extremamente estranho é que alguém possa pensar que Ele tenha feito isso. Todavia, as ações de muitos mostram que esta é a sua idéia.
Está consumado”. O que está “consumado”? Os tipos sacrificiais foram consumados, as profecias de Seus sofrimentos foram cumpridas, a obra dada a Ele pelo Pai foi perfeitamente realizada, um fundamento certo foi posto, no qual um Deus justo pode perdoar o mais vil transgressor da lei que jogou as armas de sua guerra contra Ele. Cristo já realizou tudo o que era necessário para que o Espírito Santo viesse e operasse nos corações do Seu povo; convencendo-lhes de sua rebelião, destruindo sua inimizade contra Deus, e produzindo neles um coração amoroso e obediente.
Oh, querido leitor, não cometa engano neste ponto. A “obra consumada de Cristo” não lhe beneficia em nada, se o seu coração nunca foi quebrantado através de uma consciência agonizante de sua pecaminosidade. A “obra consumada de Cristo” não lhe beneficia em nada, a menos que você tenha sido salvo do poder e da poluição do pecado (Mateus 1:21). Ela não lhe beneficia em nada, se você ainda ama o mundo (1 João 2:15). Ela não lhe beneficia em nada, a menos que você seja uma “nova criatura” nEle (2 Coríntios 5:17). Se você valoriza sua alma, examine as Escrituras para ver por si mesmo; não tome nenhuma palavra de homem no lugar disso.
Arthur W. Pink

PARE DE MURMURAR


Está no deserto? Pare de murmurar.


Está no deserto? Então pare de murmurar.

Murmurar dicionário Aurélio.


1) Emitir (som leve, frouxo).
2) Dizer em voz baixa; segredar.
3) Censurar ou repreender disfarçadamente e em voz baixa
4) Dizer mal; maldizer; conceber mau juízo.
5) Falar (contra alguém ou algo); criticar.
6) Conversar, difamando ou desacreditando.
7) Produzir murmúrio ou sussurro; sussurrar.
8) Soltar queixumes; lastimar-se em voz baixa; resmungar, resmonear.


Hoje nós vamos falar sobre murmurar.
Muitas vezes quando as coisas não saem do jeito que queremos e não entendemos o propósito de Deus, começamos a reclamar, é aí que erramos, pois reclamar não vai resolver o problema, não é assim que recebemos a vitória. Lembra do povo que passou quarenta anos no deserto por causa disso? Tem gente que murmura por costume, já esta acostumado e reclamar de tudo, e de todos, nada está bom pra aquela pessoa.
Vamos entender o que acontece quando murmuramos;

*Quando murmuramos, deixamos de dar testemunho, como cristãos.
*Quando começamos a murmurar é sinal de que estamos duvidando de Deus.
*Quando murmuramos damos brecha para o inimigo, e é isso que ele quer.
*Quando murmuramos é porque a nossa fé esta fraca.
*Quando murmuramos saímos da presença de Deus, pois sua palavra nos diz claramente á respeito disso, isso não agrada a Deus.

E o que nos leva a murmurar?

*A ansiedade
*A falte de fé
*Falta de sabedoria
*Falta de esperança (esperar com paciência)
*Falta de conhecimento da Palavra de Deus.

Geralmente quando murmuramos nos esquecemos que o Deus que servimos é capaz de fazer muito mais do que pedimos, ou pensamos. Ele sabe das nossas necessidades e o que é melhor para nós, não adianta reclamar, acredite, não é a solução. Deus tem o melhor e se alguma coisa não deu certo é porque Deus não quis assim, pois tudo o que acontece é permissão de Deus, nada acontece sem a permissão de Deus.

Você se lembra da história de Jô? Perdeu tudo o que tinha ele poderia ter blasfemado como disse sua mulher, quando gritou; ?amaldiçoa este Deus e morre?. Porém Jô, não fez assim. Ele permaneceu fiel, mais do que isso, foi difícil para ele mais ele adorou ao senhor, ele adorou, é aí que está o segredo. E Deus deixou que o inimigo roubasse seus bens, Deus deixou que o inimigo o ferisse com chagas, e matasse os seus filhos. Mais ele não abriu mão de louvar ao senhor, Jô permaneceu fiel ao senhor.

Paulo e Silas na prisão, o que eles fizeram? Eles louvaram ao senhor apesar de estarem presos, acorrentados, ele não abriram mão do louvor, os outros prisioneiros os escutavam e certamente não entendiam como podiam estar cantando e por volta da meia noite, houve um terremoto tão grande que eles foram libertos, as correntes caíram, e eles saíram, foi assim que Deus os libertou, foi através do louvor.

A lição que podemos tirar disso é que devemos permanecer firmes, haja o que houver devemos louvar ao senhor, nos momentos de lutas e de vitórias, pois nosso Deus é fiel, ele cumpre o que diz e depois Jô recebeu do senhor a prosperidade.

Hoje é dia de louvar ao senhor, pois creio que grandes coisas o senhor fará por nós, mesmo que pareça difícil, mesmo que haja barreiras, lutas, adversidades, O que realmente importa é que Deus esta conosco, ele esta a nossa frente, pronto para nos guiar, pronto para nos proteger, ele é nosso pai, e assim como um pai ama seu filho e quer protege-lo ele também quer, ele também quer nos proteger, nos ajudar, o nosso Deus nos ama, ele provou isso quando deu seu único filho, para que hoje pudéssemos ser livres sem nenhuma condenação. Eu sei que é difícil não reclamar, ainda mais quando tudo parece difícil, quando parece que nada esta acontecendo, muitas vezes aos nossos olhos não vemos nada, mais nos não precisamos ver e sim crer, Deus esta no controle de tudo, deixa ele cuidar da tua vida, deixa ele fazer o melhor para você e comece também a fazer o melhor para ele, isto é, louvando, adorando engrandecendo o seu nome, em vez de murmurar vamos louvar ao nosso Deus.

Quando tudo parece difícil e sem saída , quando não há o que fazer, é aí que devemos levantar as nossas mãos para o céu e louvar ao senhor.

Entregue a tua vida aos cuidados do senhor, nós sabemos que muitas são as nossas aflições, mais o senhor nosso Deus tem poder para nos livrar, para salvar e libertar. E é difícil também não ficarmos ansiosos, é muito difícil, mais devemos descansar em Deus e confiar, basta confiar, nesse Deus que tudo pode.

Como cristãos muitas vezes somos também perseguidos mais Cristo também foi, ele foi perseguido e humilhado, mesmo assim não reclamou ele também foi fiel até o fim, e a morte não o venceu, pois ele vive e reina e esta pronto para ouvir as nossas orações, nos perdoar, nos salvar. Por isso vamos glorificar ao nosso Deus, não deixe as adversidades acabar com a sua alegria, matar a sua fé, os seus sonhos vamos adora-lo, pois é nas lutas que ficamos mais perto de Deus, é nesses momentos que podemos nos achegar, ter mais comunhão com o nosso pai, conversar com ele, sentir o espírito santo nos consolar, temos total liberdade de falar com Deus. Descansar em Deus, estar no centro de sua vontade. Mesmo se não entendermos o propósito de Deus, mesmo se não compreendermos o porque do silêncio, vamos permanecer fiéis, confiar, esperar, vamos louvar ao nosso Deus e no tempo certo nossa vitória vai chegar. Lembre-se que Deus sabe os desejos do teu coração, comece hoje a conversar com ele, e entregar o teu futuro a ele, pois nosso futuro a Deus pertence, somente a ele. E tenha uma vida de comunhão com ele. Comece a dedicar a sua vida a Deus, e quando você menos esperar você vai ver a glória do senhor.

Mesmo sem entender o propósito de Deus devemos ser fiéis a ele, pois ele sabe o que é melhor para nós, entregue a Deus tua vida, tua casa, tua família, entregue tudo nas mãos de Deus, tente não murmurar mais, mesmo que seja difícil, mais sua vida vai mudar, você vai ver.

E para sua meditação;
Mateus 8v26:
E ele disse-lhes: porque temeis homens de pouca fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança.

Hebreus 11v1:
Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.

Salmos 121v1-2
Levantarei meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro?
2 O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra.




QUEM PILOTA A SUA VIDA?


Quem pilota A SUA VIDA?

Cada PESSOA, cada um deveria se avaliar intimamente e examinar se está alcançando todos os seus objetivos. Como o piloto, que durante toda a viagem vai checando o rumo e fazendo as devidas correções, quando observa que se desviou da rota.
O ano novo, sugerimos, era uma ótima oportunidade para você fazer um exame na sua rota de vida.
Se concluir que esteve indo no rumo traçado, ótimo, nada a alterar. Mas, e se descobrir que tem se desviado do roteiro desejado, estando cada vez mais afastado do objetivo final?
E aqui tocamos no ponto básico do assunto de hoje: o destino para onde você deseja ir.
Pergunte-se a si mesmo: “Qual o objetivo máximo da minha vida? Qual o meu plano de vôo?
Onde quero chegar?”
Não teremos aqui espaço para comentar sobre as várias respostas possíveis. Mas vamos nos concentrar apenas numa delas. Suponhamos que você respondeu algo assim: “O meu objetivo principal nesta vida é agradar a Deus e ser amável aos meus semelhantes. O meu rumo desejado é o céu. É lá que eu gostaria de pousar quando a minha viagem desta vida chegar ao fim”.
Muito bem, eis um grande alvo, na realidade o melhor que pode haver. Mas, e a rota está coerente com o destino? Você está vivendo de uma maneira tal que o céu está mesmo à sua frente? Ou será que está fazendo como um piloto que desejasse ir para o norte, mas orientasse o avião no rumo do sul?
Caso descubra que não tem sido a pessoa que gostaria de ser, não tem conseguindo colocar Deus em primeiro lugar, não tem tido um coração limpo e nem tem amado aos outros, isto significa que você tem sido frustrado na viagem de sua vida. Não tem sido realmente feliz, pois está desviado da rota que você mesmo traçou. E seguindo fatalmente o rumo indesejável e apavorante da perdição eterna.
Meu amigo, só existe uma maneira de você aprumar a sua vida no rumo de Deus: através do Senhor Jesus Cristo! Ele mesmo disse: “Eu sou o caminho e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6). É claro demais, não?
Todo início de ano você pode concluir, com certa tristeza, que não foi capaz de ser nem de fazer o que sinceramente desejava. Pode descobrir-se fora da rota e tentar com todas as forças corrigir o rumo, decidindo mudar certos costumes e hábitos. Mas tudo isso será em vão, enquanto não desistir de pilotar a própria vida e, confiando no Senhor Jesus Cristo, pedir perdão dos seus pecados e entregar-lhe totalmente o controle. Daí em diante, ele se encarregará de lhe dar condições de agradar a Deus e amar os homens. E, no final, ele lhe levará ao céu. .

AMOR DE MÃE


AMOR DE MÃE

Participantes: Lúcia (mãe), Roberta (filha),  narrador.

(Na primeira cena tem a mãe colocando o café da manhã na mesa da cozinha).
Lúcia: Ó Deus, onde será que está a Roberta, já são mais de oito horas e ela ainda não chegou, eu não sei mais o que fazer com esta menina.(se senta na mesa e começa a tomar o café. Nisto chega Roberta muito cansada, a mãe se levanta e diz brava)
Lúcia: Isso são horas de chegar, menina.
Roberta: Eu cheguei! Não cheguei! Se quiser volto daqui mesmo!
Lúcia: Posso saber onde você passou a noite?
Roberta: Por aí!
Lúcia: Por aí! Isso é resposta! Aposto que estava com aquele seu namorado. Minha filha, quantas vezes eu já te disse que ele não presta. E aqueles seus amigos!
Roberta: Olha, eu não admito que você fale mal dos meus amigos, pois eu não fico falando das suas amigas! Mãe escuta, os tempos mudaram, deixa de ser careta, a senhora não sabe de nada, não sabe o que é bom, estou apenas me divertindo. Deixa eu ir tomar um banho que já estou atrasada.
Lúcia: Atrasada! Você acabou de chegar, e já vai sair de novo? Nada disso, você vai para seu quarto e só saia de lá quando eu mandar.
Roberta: O quê! Agora a senhora vai me impedir de sair? Quero só ver!
Lúcia: Enquanto você morar nesta casa, você tem que me respeitar.
Roberta: Tudo bem! Se a senhora quer assim, assim vai ser. (Roberta sai de cena e sua mãe continua tomando café).
Lúcia: Essa menina não tem jeito, não sei porque ela está assim, cada dia pior. (Roberta volta com uma mochila e a mãe diz:)
Lúcia: Roberta, onde você pensa que está indo? Eu não te disse que não poderia sair.
Roberta: A senhora disse que enquanto eu morasse aqui, teria que te respeitar, só que estou indo embora, não agüento mais.
Lúcia: Roberta não faça isso, isso é errado.
Roberta: Chega, vou viver a minha vida!
Lúcia: Roberta não vá embora! (segura no braço dela, ela puxa o braço e diz:)
Roberta: Me deixe, porque você não pensou antes, agora é tarde! (Roberta sai e Lúcia se senta no chão chorando)
Lúcia: Não, não pode ser verdade, porque ela fez isso comigo.
(depois de algum tempo ela se levanta e sai e entra o narrador)
Narrador: Lúcia ficou muito triste por sua filha ter ido embora, mas com o tempo foi se conformando. Roberta foi viver sua vida, foi morar com uma amiga, lá era festa todo dia, bebidas, divertimentos não faltava, era tudo que ela sonhava, até que um dia ela descobriu que estava grávida, o namorado sumiu ao descobrir, os amigos também foram se distanciando: por fim estava Roberta sozinha, sem amigos, sem lugar para morar, sem trabalho, sem comida, com uma criança nos braços. Até que um dia...
(Lúcia está sentada, lendo um livro, quando ouve alguém a porta)
Lúcia: Quem será? (se levanta e vai até a porta. Ao abrir vê sua filha e muito emocionada lhe abraça e chora.)
Lúcia: Minha filha, eu não acredito, é você mesma?
Roberta: Mãe, me perdoa, a senhora sempre teve razão, quem não sabia de nada, era eu. Olha só para mim, não tenho mais amigos, meu namorado quando soube que ia ser pai, ele sumiu, não tenho mais onde morar, nem o que comer, mas confesso que mereço, depois de tudo que eu fiz, mais o meu filho, ele não merece, é inocente, não tem culpa pelas coisas que fiz, por isso mãe, aqui estou para pedir que cuide dele pra mim, não quero que ele passe fome, nem frio, eu quero que ele seja feliz.
Lúcia: Claro que eu cuido dele e de você também, minha filha, vamos entre.
Roberta: Mas depois de tudo que eu fiz, mãe, ainda vai me aceitar em sua casa?
Lúcia: Minha filha se você foi capaz de passar por cima de todo esse orgulho e vir aqui pedir que eu cuide de seu filho, você acha que ia deixar você na rua passando frio e fome? O mesmo amor que está no seu coração, também existe no meu, e por mais que um filho erre, a mãe nunca deixa de amá-lo.
Roberta: Mãe, eu amo a senhora!
Lúcia: Eu também te amo muito. (Elas se abraçam e saem de cena)

FIM                                              


GLORIFIQUE A DEUS!


Glorifique a Deus!

Será que você gostaria de saber o que Deus diz a respeito do louvor? Observe:

“O que me oferece sacrifícios de louvor (ações de graças) esse me glorificará”. Salmo 50:23.   

Aquele que tem o “louvor” como uma simples participação nos cânticos na igreja não tem ainda a percepção plena do louvor como o salmista o exprime na citação acima. Para muitos cristãos, o “louvor” é apenas algo bastante emocional, de efeito “terapêutico”, que o prepara para a ministração da Palavra na igreja. O que nós estamos falando aqui sobre o louvor particular é algo bem diferente disso. O salmista chama esse louvor de “sacrifício”, ou seja; uma prática que nos custa algo.
Quando você está em apuros e a opressão de Satanás o cerca por todo lado e você não sabe o que fazer, não é fácil você elevar o seu coração em louvor a Deus. O espírito angustiado, a circunstância adversa, o confronto do inimigo não o incentivam a “render graças a Deus”. Mas, meu irmão, quando você, sem deixar se impressionar com a impossibilidade da circunstância, abre sua boca e louva a Deus e exalta o Seu Nome, esse ato seu é um “sacrifício” de fé e perseverança, sim, e o louvor verdadeiro nessa condição tem uma ação simplesmente extraordinária. Sabe qual é? Você glorifica a Deus. E será que você entende o que isso significa? No Antigo Testamento a palavra “glorificar” significa “carregar Deus de honras”. Que privilégio! Você e eu temos em nossas mãos (melhor dizendo em nossa boca) a possibilidade de “carregar Deus de honra” na terra. E como será que isso acontece?
Observe novamente o caso do rei Josafá, em 2 Crônicas 20.

“Vieram Josafá e o seu povo para saquear os despojos, e acharam entre os cadáveres riquezas em abundância e objetos preciosos; tomaram para si mais do que podiam levar, e três dias saquearam o despojo, porque era muito. Ao quarto dia se ajuntaram no Vale de Bênção, onde louvaram o Senhor; por isso chamaram àquele lugar Vale de Bênção, até o dia de hoje...
Veio da parte de Deus o terror sobre todos os reinos daquelas terras quando ouviram que o Senhor havia pelejado contra os inimigos de Israel”.(v.25-29).

Você já pensou alguma vez por que Deus não é mais exaltado na terra em nossos dias? Por que será que os homens por toda parte não têm o temor de Deus? É porque os cristãos vivem debaixo da opressão do inimigo ao invés de se levantarem com louvores e ações de graças que dão condições a Deus para manifestar o Seu poder na terra.

 O salmista disse:

 “Senhor, deveras sou teu servo ... oferecer-te-ei sacrifícios de ações de graça e invocarei o nome do Senhor” - Salmo 116:17.




Como Satanás fica contente quando ele consegue “privar” Deus do louvor e da glória que lhe são devidas!

Deus disse, irmão, que toda vez que você pratica o louvor, você O glorifica na terra. Será que entendemos isso? Talvez isso pareça ser algo muito simples. Uma prática tão fácil e insignificante, que seja difícil entendermos que é capaz de glorificar a Deus. Mas é a prática que Deus estabeleceu para nós, e ela dá resultados fantásticos e dá condições para Deus agir. No episódio com o rei Josafá, o povo levou três dias para levar a abundância do despojo.

E você, meu irmão, pode tornar a circunstância de confronto com Satanás em “Vale de Bênção” em sua vida.

Você pode carregar Deus de honras na terra e ao mesmo tempo folgar e deleitar-se com a abundância do despojo. De que maneira? Simplesmente oferecendo a Deus “sacrifício de louvor”(ações de graças). Temos de lembrar-lhe outra vez, meu irmão, que as coisas de Deus são muitíssimo simples. Observe como foi simples a prática de louvor no caso de Josafá:

“E ... (Josafá) ordenou cantores para o Senhor... (os quais) marchando à frente do exército, louvassem a Deus dizendo: Rendei graças ao Senhor, porque a sua misericórdia dura para sempre” - 2 Crônicas 20:21.

Será que pode haver algo mais simples do que isso? Não procure complicar as coisas, meu irmão, na sua prática particular; não formalize nada, seja simples e direto e dê graças ao Senhor Deus por tudo o que Ele tem feito por você. Louve-O e exalte-O da maneira mais simples possível. Deus será glorificado na simplicidade de sua prática, e você receberá o benefício de dar-lhe condições de reinar em suas circunstâncias e o livrar de todo mal.

A ARCA DA ALIANÇA


A ARCA DA ALIANÇA

TEXTO:  2 Sam. 6:1-11 e 1 Cron. 13:1-14
  
Objetivo: Levar as pessoas a entenderem que serão abençoadas quando abrirem a sua casa para a Palavra viva de Jesus Cristo.

Contexto:
             A Arca da aliança era o objeto central do culto, onde era guardado o testemunho (Ex. 5:16 2 Cron.6:11)
             A Arca da aliança representa a figura de Cristo e o testemunho eram as tábuas da lei, dada por Deus a Moisés como aliança entre Deus e o povo de Israel. (significa a presença de Deus)
             Os filisteus haviam capturado a arca e tiveram que devolver porque havia trazido maldição para eles, (1 Sam. 6) e ela foi trazida para casa de Abinadabe e ali permaneceu por 100 anos (1 Sam. 7:1)
             Davi  consulta toda a congregação e resolvem buscar a arca da aliança.
             Uzá é castigado por não obedecer as instruções que Deus havia dado, quanto à maneira  de transportar a arca num carro, e sim com varais especiais e nos ombros dos sacerdotes levitas. (1 Cron. 15:2; Nm. 4:15)
Conseqüências: Quando não buscamos o conhecimento de Deus, atraímos problemas para nós, mesmo que tenhamos boas intenções mas nosso coração deve ser reto e obediente a vontade de Deus. Davi ficou temeroso quando Uzá  foi morto e resolveu deixar a arca do Senhor na casa de Odebe-Edom. E o tempo que ela permaneceu naquela casa ela foi grandemente abençoada.
Conclusão: Todos aqueles que abrem a porta da sua casa para que a Palavra de Deus seja anunciada, é grandemente abençoado. Porque aquele que leva as boas novas do evangelho, leva a arca da presença de Deus.
Aplicação:  receba hoje pela fé: saúde; libertação p/ toda tua família, amigos e vizinhos; bênçãos espirituais,  emocionais e físicas, prosperidade financeira. Jo. 8:32 "conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará".

TIRANDO A ESTERILIDADE DA TERRA E TORNANDO-A FÉRTIL


Tirando a esterilidade da Terra e tornando-a fértil
  
Texto Base: II Reis 2:19 à 22  JS 6 : 26

A - Introdução:
O que gera a esterilidade?

Ser estéril quer dizer, ser infrutífero, impedido de gerar, que não pode trazer vida  nem a perpetuar

Várias são as causas da esterilidade:
- Herança Genética (Sara, Ana, Raquel)
- Maldições (Jericó  - I RS 16 : 34 )
- Falta de disposição para gerar (Onã)
- Impotência (Abraão - HB 11 : 12 )

B – Jericó, a Cidade Maldita
Jericó era a cidade mais antiga da palestina e das mais fortificadas. Era a entrada para a Terra Prometida.
A resistência ao povo de Deus era demasiadamente grande (JS 6:1), era das mais idólatras e prostituídas das cidades ao redor. Foi escolhida por Deus para ficar como um exemplo para Josué e todo povo da região, Deus queria santificar aquele lugar (JS 5:13 a 15 ), e a única forma seria impedir a reconstrução daquela cidade maligna. Então Josué liberou uma maldição sobre aquela cidade e ela se cumpriu.
Uma cidade que antes era maravilhosa, com fontes de água, agora na época de Eliseu, suas águas eram más e sua terra estéril.
Como tirar a esterilidade daquela Terra tornando-a fértil?

C – Processo de romper com a esterilidade da Terra, e torná-la fértil
1º Dizer “não” aos apelos emocionais que querem nos envolver com a maldição da terra

I RS 2 : 5 E 23  “Também tu sabes o que me fez Joabe, filho de Zeruia, e o que fez aos dois comandantes do exército de Israel, a Abner, filho de Ner, e a Amasa, filho de Jéter, os quais matou, e, em tempo de paz, vingou o sangue derramando em guerra, manchando  com ele o cinto que trazia nos lombos e as sandálias nos pés.

(23) E jurou o rei Salomão pelo Senhor, dizendo: Deus me faça o que lhe aprouver, se não falou Adonias esta palavra contra a sua vida.”
Os discípulos dos profetas estavam comprometidos com a potestade da localidade, conviviam e já haviam se acostumado com a miséria e maldição do local.
Eliseu tinha um chamado e uma obra a realizar porém quando chegou ao local, aqueles que ele iria ajudar queriam humilhá-lo e até faze-lo  parar. Queriam colocar no coração de Eliseu que ele sem Elias – seu mestre, não seria ninguém.

Os discípulos representam os nossos familiares, que presos às maldições, nos querem humilhar e nos dissuadir de rompermos com nossa antiga herança maligna.
O próprio Elias queria que Eliseu não o acompanhasse, porém Eliseu foi até o fim de seu propósito.

2° - Rasgar suas vestes de insegurança (Aprendiz) para receber o manto de autoridade (capa de mestre) que te dá a porção dobrada da unção

2 RS 2 : 12 A 14  “ O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros! E nunca mais o viu; e, tomando as suas vestes, rasgou-as em duas partes.

(13) Então, levantou o manto que Elias lhe deixara cair e, voltando-se, pôs-se à borda do Jordão.

(14) Tomou o manto que Elias lhe deixara cair, feriu as águas e disse: Onde está o Senhor, Deus de Elias? Quando feriu ele as águas, elas se dividiram para uma e outra banda, e Eliseu passou.”

Elias foi levado ao céu, porém Eliseu havia permanecido fiel ao lado dele até receber a unção
Agora estava sozinho, humanamente falando, porém a unção dobrada  estava sobre sua vida.
Eliseu então rasgou suas vestes de discípulo, que era a experiência de  depender dos homens, para agora viver o poder de Deus em sua vida.
Ele não teria mais que viver das experiência dos outros, ele próprio iria modificar aquela terra estéril

3° Saber que mesmo que os outros não confiem em você, Deus te constituiu e vai te honrar.

2 RS 2 : 15 A 18  “ Vendo-o, pois, os discípulos dos profetas que estavam defronte, em Jericó, disseram O espírito de Elias repousa sobre Eliseu. vieram-lhe ao encontro e se prostraram diante dele em terra.

(16) E lhe disseram: Eis que entre os teus servos há cinqüenta homens valente; ora, deixa-os ir em procura do teu senhor; pode ser que o Espírito do Senhor o tenha levado e lançado nalgum dos montes ou nalgum dos vales. Porém ele respondeu: Não os envieis.



(17) Mas eles apertaram com ele, até que, constrangido, lhes disse: Enviai. E enviaram cinqüenta homens, que o procuraram três dias, porém não o acharam.

(18) Então, voltaram para ele, pois permanecera em Jericó; e ele lhes disse: Não vos disse que não fôsseis?”

Os discípulos daquela terra, sabiam que ele tinha unção de Deus, porém ainda resistiam, pois viam a sua condição humana e não a sua unção e constituição. Não criam no que ele falava e no fim perderam tempo e tiveram que reconhecer que ali estava um homem de Deus que tinha a unção de fertilidade.

4° Deixar de teoria e por em prática a unção que você recebe hoje

II RS 2 : 19 A 22 

Os homens da cidade disseram a Eliseu: Eis que é bem situa esta cidade, como cê o meu senhor, porém as águas são más e a terra é estéril.

(20) Ele disse: Trazei-me um prato novo e ponde nele sal. E lho trouxeram.

(21) Então, saiu ele ao manancial das águas e deitou sal nele; e disse: Assim diz o Senhor: Tornei saudáveis estas águas; já não procederá daí morte nem esterilidade.

(22) Ficaram, pois, saudáveis aquelas águas, até ao dia de hoje, segundo a palavra que Eliseu tinha dito.”
Eliseu iria transformar aquela terra maldita em abençoada e para isso teria que romper com o espirito de esterilidade de miséria.
Por isso foi objetivo ao pedir um prato “novo” com sal. Não poderia ser nada ligado ao passado de miséria. Teria que ser algo que custasse ao povo para romper com a esterilidade.
Não poderia ser qualquer coisa, teria que ser o melhor. O sal é símbolo de conservação (Anti-Contaminação). O termo salário vem de valores pagos através de quantidades de sal, que eram pagos pelo trabalho de um homem por um dia. O sal então era símbolo de valores materiais e econômicos, portanto, o povo tinha que dar algo que lhe fosse importante (prato novo)  e algo que lhes custasse.
Era um ato profético.

D - CONCLUSÃO:
Eliseu tinha agora autoridade sobre a potestade daquela região e Jericó voltaria a ser fértil tome uma posição de ousadia frente a esterilidade, pois conosco está o Jeováh Jiré (Deus provedor).


E QUANDO ELES VÃO EMBORA


E quando ELES VÃO EMBORA


Mas não é somente dar as boas vindas aos visitantes que leva-os a  entenderem que eles são importantes no nosso meio e que o nosso interesse é de comunicar-lhes o evangelho. O que fazer quando eles vão embora? O pastor fica à porta do templo despedindo-se da congregação e ele geralmente está “destinado” a envolver-se com o visitante e convidá-lo para voltar. Ele muitas vezes é obrigado a ser muito mais que um pastor, ele é obrigado a ser especialista em relações humanos, anfitrião, etc. mas por que só o pastor? A equipe de recepção agora faria bem em trabalhar na saída. As vezes temos uma saída rápida do templo em que ninguém fala com ninguém e outras vezes temos pequenos grupos que podem ser uma maldição ( panela pressão) ou uma benção (panela gospel). A primeira constitui-se um grupo fechado em que o importante é colocar as “ fofocas” em dias ou tecer comentários a respeito dos “gafes” do culto. A segunda porém, construi-se em torno dos visitantes, nas quais são cumprimentados, reconhecidos, apresentados, etc. E são convidados a participar das atividades da igreja distribuída durante a semana ou segundo as faixas etárias. São “panelas” de envolvimento. Aqui descobre-se que o pastor tem outras tarefas que ele precisa desenvolver após o culto. Talvez dar algumas orientações administrativas para a semana à sua liderança para que este não fique sobrecarregado e fique livre para o ministério da palavra e da oração.
Preparar sua agenda com as tarefas que lhe são peculiares ou orar por aqueles que precisam urgentemente de uma palavra ou oração.
Mas os visitantes foram embora, o que fazer durante a semana? Eles ficaram por uma hora a uma hora e 30 minutos no culto, mas agora ficarão durante toda uma semana sem o alcance da igreja e da sua pregação. Neste ponto, a igreja deve mostrar o seu alcance através de diferentes estratégias para que o visitante sinta a sua importância:
1. Cartas: A secretária ou uma equipe deve enviar carta de agradecimentos pela sua visita. Além esta carta deve informar os dias de cultos e atividades ministeriais nas quais ele poderá participara. Esta carta deve ter uma característica bem pessoal. Destaco algumas cuidados:  *Evite cartas nas quais o endereçamento é dirigido para os dois sexos através de parênteses Ex.: Prezado(a). 
*Tenha diversos tipos de cartas: para senhoras, moços, adolescentes, homens, crianças, etc. Por isso na ficha de recepção deve ter uma indicação a respeito deste assunto.
*Quem assina as cartas, geralmente é o pastor, peça para assinar todas as cartas a caneta ou tinta. Evite cartas com assinaturas em xerox. Isto indica impessoalidade e pouco interesse. Observe as cartas que você recebe das boas empresas ou daquelas que tem sucesso. Como são assinadas e quem as assina.
2. Visitas. Eu não sei porque no meio da igreja evangélica brasileira  criou-se a idéia de que o pastor deve ser o visitador. Já fui visitado por comissão de sucessão pastoral e um dos “requisitos” para ocupar o ministério da igreja era saber : o pastor visita. A comissão sempre teve uma resposta bíblica (assunto para outro página) Os membros da igreja são excelentes pessoas e as mais indicadas para visitarem aqueles que eles mesmos convidaram, ou são conhecidos no bairro pelas pessoas que visitaram a igreja.
Esta é uma oportunidade  para visitar e agradecer a visita. As vezes é recomendável marcar a hora da visita antecipadamente e também levar algum tipo de literatura que ficará na residência para ser lida. Isto deixará uma razão para voltar a visitar a família ou abrir a porta para um estudo bíblico. Os membros da igreja precisam saber visitar e evangelizar. Eles precisam ser treinados nisto. Existe um material bem prático publicado pela Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira, cujo título é “Testemunho Pessoal” que deveria ser estudado e praticado pelas igrejas. A grande maioria dos membros da igrejas são excelentes estudantes de teologia porém péssimo praticantes nas visitas. Alguns membros por falta de “exercício prático’  espiritual sofrem de “colesterol espiritual”. A função do pastor é colocar os santos para correr (no bom sentido-evidentemente).
As agendas dos membros da igreja deve ser abertas para estas visitações. As igrejas tem por demais reuniões e atividades internas que não há espaço para visitação. Muitas igrejas estão preocupadas em encher sua agenda em atividades, ensaios, rituais, etc. que não há tempo para as visitação. Muitos membros pensam que o fato de “pagar” um pastor cabe a ele está responsabilidade.


DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO

DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO  A cruz do Calvário é o lugar onde podemos descarregar todas as nossa ansiedades e preocupações, t...