O JEJUM BÍBLICO
quinta-feira, 19 de novembro de 2020
O JEJUM BÍBLICO
domingo, 8 de novembro de 2020
O AMOR E O TEMPO
AMOR E TEMPO
Houve um
tempo em que numa ilha muito pequena, confundida com o paraíso de tão linda,
habitavam os sentimentos, como habitamos agora a Terra.
Nesta ilha
viviam em harmonia o Amor, a Tristeza, a Sabedoria, a Vaidade, a Alegria, a
Riqueza e todos os outros sentimentos.
Um dia, num
desses em que a natureza parece revoltar-se, o Amor acordou apavorado porque
percebeu que sua ilha estava sendo inundada. Mas esqueceu-se logo do medo que
sentia e foi cuidar de outros sentimentos em situações geográficas muito piores
que a sua, afinal eles corriam riscos. O Amor ajudou vários a se salvarem. Cada
sentimento ia pegando seu próprio barco e fugiam todos para parte mais alta da
ilha de onde avistavam todos os outros sentimentos a caminho sem correrem
nenhum perigo com a inundação. Só o Amor não se apressou. O Amor nunca se
apressa. Ele queria ficar um pouquinho mais em sua ilha, tentou salvar pequenas
e significativas lembranças de amor verdadeiro.
Mas quando
já estava quase se afogando o Amor lembrou-se que ele não podia deixar-se
morrer. Então saiu correndo em direção dos barcos gritando socorro. Ainda
poderia ter sido salvo por alguns deles, mas a Riqueza ouvindo seu grito,
tratou logo de responder que não poderia levá-lo, pois com todo o ouro e a
prata que carregava não podia arriscar afundar seu barco. Passou então a
Vaidade que também disse que não poderia levá-lo uma vez que ele, o Amor, se
sujara por demais ajudando aos outros e ela não suportava sujeira! Logo atras
da Vaidade vinha a Tristeza que sentia-se tão profunda que não queria a
companhia de ninguém, mal se apercebeu do Amor. Passou também a Alegria, mas
esta tão alegre estava, não ouviu o pranto do Amor. Sem esperanças o Amor
sentou-se na última pedra que ainda se via sobre a superfície da água e começou
a minguar.
Seu pranto
triste chamou atenção de mundos outros... Um velhinho apareceu num barco.
Aproximou-se e apanhou o Amor nos seus braços. Levou-o para a alta Montanha,
para perto dos outros sentimentos.
Recuperando-se
o Amor perguntou a Sabedoria quem era o velhinho que o ajudara. Sabedoria
respondeu que tinha sido o Tempo. O Amor questionou:- Porque só o Tempo pode
trazer-me até aqui? A Sabedoria então respondeu:
Porque só o
Tempo tem a capacidade de ajudar o Amor a chegar aos lugares mais difíceis e a
compreender os sentimentos, só o Tempo!
(Adaptação Kathy Amorim Marcondes)
APRENDENDO A ESCUTAR A DEUS
Aprendendo A Escutar A Deus
Escutar
a Deus é uma experiência de primeira mão. Quando ele pede sua atenção, Deus não
quer que você envie um substituto; ele quer você. Ele o convida a tirar férias
no esplendor dele. Ele o convida a sentir o toque da mão dele. Ele o convida a
festejar à mesa dele. Ele quer passar tempo com você. E com um pouco de
treinamento, seu tempo com Deus pode ser o ponto alto do seu dia.
Equipados
com as ferramentas certas, nós podemos aprender a escutar a Deus. Quais são
essas ferramentas? Aqui estão as que eu achei úteis.
Uma
hora do dia e um lugar constantes
Escolha um horário na sua agenda e um canto de seu mundo, e reserve-os para
Deus. Para alguns pode ser melhor fazer isto pela manhã. “já de manhã a minha
oração chega à tua presença” (Sl. 88:13 NVI). Outros preferem à noite e
concordam com a oração de Davi, “Suba à tua presença a minha oração, como
incenso, e seja o erguer de minhas mãos como oferenda vespertina.” (Sl. 141:2
ARA). Outros preferem muitos encontros durante o dia. Aparentemente o autor de
Salmo 55 sentia isto. Ele escreveu, “À tarde, pela manhã e ao meio-dia choro
angustiado, e ele ouve a minha voz.” (v. 17 NVI)
Alguns
sentam debaixo de uma árvore, outros na cozinha. Talvez sua viagem ao trabalho
ou sua hora de almoço seriam apropriados. Busque um tempo e lugar que pareçam
certos para você.
Quanto
tempo você deve separar? O quanto você precisar. Dê mais valor à qualidade do
que à quantidade de tempo. Seu tempo com Deus deve durar o suficiente para você
dizer o que você quer e para Deus dizer o que ele quer. Isso nos leva a uma
segunda ferramenta que você precisa - uma Bíblia aberta.
Uma
Bíblia aberta
Deus fala conosco pela Palavra dele. O primeiro passo para ler a Bíblia é pedir
a Deus para ele lhe ajudar a entender a Palavra. “Mas o Conselheiro, o Espírito
Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará
lembrar tudo o que eu lhes disse.” (João 14:26 NVI).
Antes
de ler a Bíblia, ore. Não vá para a Escritura procurando suas próprias idéias;
vá procurar as de Deus. Leia a Bíblia em oração. Também, leia a Bíblia com
cuidado. Jesus nos falou, "Procure, e você achará" (Mat. 7:7). Deus
recomenda aqueles que meditam na Palavra “dia e noite” (Sl. 1:2). A Bíblia não
é um jornal a ser lido superficialmente, mas uma mina onde procuramos seu
tesouro. “se procurar a sabedoria como se procura a prata e buscá-la como quem
busca um tesouro escondido, então você entenderá o que é temer o Senhor e
achará o conhecimento de Deus.” (Prov. 2:4-5 NVI).
Eis um
ponto prático. Estude a Bíblia um pouco de cada vez. Deus parece enviar
mensagens como ele fez com o maná: numa porção suficiente para cada dia. Ele
provê “preceito sobre preceito, preceito e mais preceito; regra sobre regra,
regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali.” (Isa. 28:10 ARA). Escolha
profundidade ao invés de quantidade. Leia até que um versículo lhe “toque”,
então pare e medite nisto. Copie o versículo numa folha de papel, ou escreva em
seu diário, e reflita nele várias vezes.
Na
manhã em que eu escrevi isto, por exemplo, meu tempo em meditação foi em Mateus
18. Eu li apenas quatro versículos quando vi, “quem se faz humilde como esta
criança, este é o maior no Reino dos céus.” Eu não precisei ir adiante. Eu
copiei as palavras em meu diário e as ponderei de tempo em tempo durante o dia.
Várias vezes eu perguntei a Deus, “Como eu posso ser mais como uma criança?”
Até o final do dia, me lembrei de minha tendência de me apressar, e de ficar
preocupado.
Eu
aprenderei o que Deus pretende que eu aprenda? Se eu escutar, sim!
Não
fique desanimado se sua leitura render uma colheita pequena. Há dias em que uma
porção menor é tudo que nós precisamos. Uma menina novinha voltou do primeiro
dia na escola. A mãe dela perguntou, “Você aprendeu alguma coisa?” “Acho que
não”, a menina respondeu. “Eu tenho que voltar amanhã e no dia seguinte, e no
dia seguinte ...”
Tal é o
caso com a aprendizagem. E tal é o caso com o estudo da Bíblia. O entender vem
aos poucos, durante uma vida toda.
Um
coração atento
Há uma terceira ferramenta para ter um tempo produtivo com Deus. Nós precisamos
não só de um tempo constante e uma Bíblia aberta, nós também precisamos de um
coração atento. Não esqueça da advertência de Tiago: “O evangelho é a lei
perfeita que dá liberdade às pessoas. Se alguém examina bem essa lei e não a
esquece, mas a põe em prática, Deus vai abençoar tudo o que essa pessoa fizer.”
(Tiago 1:25 NTLH).
Nós
sabemos que estamos escutando a Deus quando aquilo que nós lemos na Bíblia for
o que outros vêem em nossas vidas.
Paulo
chamou seus leitores a porem em prática o que eles tinham aprendido dele. “O
que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso
praticai; e o Deus da paz será convosco.” (Filipenses 4:9 ARA).
Eu
quero encorajar você a fazer o mesmo. Passe tempo escutando a Deus até que você
receba sua lição para o dia – e então, pratique-a.
Copyright
© 2004 Max Lucado. Todos os direitos reservados.
Texto traduzido por Dennis Downing e usado com permissão do autor.
A MARTELADA
A MARTELADA
Um navio carregado de ouro,
revestido de todo o cuidado e segurança atravessava o oceano quando, de
repente, o motor enguiçou.
Imediatamente o comandante, mandou chamar o técnico do porto
mais próximo.
Ele trabalhou durante uma semana, porém sem resultados
concretos.
Chamaram então o melhor engenheiro do país. O engenheiro
trabalhou três
dias inteiros, sem descanso, mas nada conseguiu. O navio
continuava
enguiçado.
A empresa proprietária do navio mandou então buscar o maior
engenheiro
especialista do mundo naquele tipo de motor. Ele chegou
olhou detidamente
a casa de máquinas, escutou o barulho, observou a tubulação
e, abrindo a
sua valise, retirou um pequeno martelo e deu uma Martelada
numa válvula
solenóide, apertou uma outra válvula vermelha que estava
solta e guardou o
martelo de volta na valise. Mandou ligar o motor, e este
funcionou na
primeira tentativa.
Dias depois chegaram às contas ao escritório da empresa de
navegação.
Por uma semana de trabalho o técnico cobrou U$ 700,00.
O primeiro engenheiro cobrou por três dias de trabalho o
valor de
U$900,00.
Já o segundo engenheiro especialista, por sua vez, cobrou U$
10.000,0 pelo
serviço.
Atônito com a última conta, o Diretor Financeiro da empresa
enviou um Fax
ao especialista, perguntando "Como você chegou a esse
valor de U$ 10 MIL
por cerca de 1 minuto de trabalho e uma única
Martelada.?"
O especialista então enviou os seguintes detalhes do cálculo
à empresa:
a.. Por dar 01 Martelada.......... U$ 1,0
b.. Por Saber onde dar a Martelada U$ 9.999,0
Total............................. U$ 10.000,0.
MORAL DA HISTÓRIA :
"O que vale no Universo não
é dar a Martelada, e sim saber onde bater o
martelo. A Martelada em si você
pode até delegar para outro."
E é por (querer) ignorar isto que
muitos subestimam certos tipos de
trabalho, que são trivialmente
avaliados pelo tempo de duração.
"No mundo dos negócios todos
são pagos em duas moedas. Dinheiro e
Experiência.
Agarre a Experiência primeiro, e
o Dinheiro virá depois."
Elisangela Freitas
LIBERDADE
LIBERDADE
Israel não
foi chamado apenas para fora do cativeiro, mas à gloriosa liberdade de Deus e a
uma nova terra de promessa de prosperidade e benção. De igual forma, nós não
fomos chamados apenas fora desse mundo, ou do mal dessa era, mas fomos chamados
para o Reino de Deus. É, também, um lugar de benção e prosperidade sem
precedentes. Contudo, temos fundamentalmente que manter em mente que o Reino do
Senhor “não é desse mundo” (veja João 18:36). É um reino que transcende
muito além dessa realidade. Seu Reino tem domínio sobre a realidade desse
mundo, e em cada ponto que esse Reino tocar trará transbordar e benção além de
nossas medidas.
Por exemplo,
quando o Rei tocou a necessidade de vinho no casamento em Cana, Ele fez muito
mais vinho para aquele casamento! (veja João 2:1-11) Quando o Rei toca a
necessidade por comida dos cinco mil que O seguiam, houve comida a sobrar (veja
Mateus 14:20). Sempre que o Reino dos Céus toca a terra, há um transbordar. Por
isso que nossa busca deveria sempre ser buscar primeiro Reino e Sua justiça,
sabendo que através do Seu Reino tudo mais será cuidado, com abundância.
Essa é a
promessa que o Senhor dá àqueles que são fiéis no dizimar, como lemos em Malaquias
3:10:
Trazei
todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e
depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as
janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior
abastança.
O mesmo é
afirmado no Novo Testamento
Mas digo isto: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e
aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará,
Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza,
nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria.
E Deus
é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que, tendo sempre,
em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda boa obra;
Primeiro, nos
foi dito que o Senhor é capaz de fazer “toda a graça” abundar àqueles que forem
fiéis nisso. Como seria “toda a graça” abundando na vida de uma pessoa? O apóstolo
segue e nos diz como seria: “tendo sempre, em tudo, toda a suficiência.” Então
ele avança e adiciona para que “abundeis em toda boa obra.”
Ora
ponderemos por um minuto. O que faríamos se tivéssemos “abundância em toda boa obra”?
Temos que
manter em mente que essa graça não é para nós mesmos, mas a boa obra. Nós,
também, temos a promessa de ter “em tudo, toda suficiência”, mas tal como a vida
é o resultado de generosa semeadura de sementes. É uma vida condicional que
requer que busquemos primeiro o Reino
Todos que falam
assim ficam marcados como pregadores do “evangelho da prosperidade”. Confesso
que fico de igual forma alarmado pela forma que costuma ser apresentado
promovendo, na realidade, egoísmo e ambição egoísta. Contudo, não há duvida que
o evangelho de Jesus Cristo inclua prosperidade abundante que é além do que a
maioria dos “pregadores da prosperidade” compreende. Assim como Pedro disse
concernente aos ensinos de Paulo, o imaturo e inconstante distorcerão tais
coisas, assim como ao resto das Escrituras (veja II Pedro 3:14-16). Entretanto,
não podemos permitir que esses levem tais coisas ao extremo, ou usem
erroneamente esses ensinos, nos levando a reagir e cair na vala no outro lado.
Mas
mantenhamos em mente que isso não é para vivermos em luxuria, mas termos
abundância do fruto do Reino de Deus. Não é apenas sobre tesouro na terra – é
muito mais que isso! Aqueles que compreenderem as “verdadeiras riquezas” (Lucas 16:11)
não se preocuparão com as riquezas terrenas. Nós somente queremos lidar com
elas corretamente para que sejamos confiados às verdadeiras.
Como um amigo
disse. “Um momento de favor de Deus vale toda uma vida de esforço”. Se
realmente entendermos a graça de Deus, isso seria a devoção guia de nossa lida.
Pode parecer arrogante, mas essa é minha oração e devoção, andar em “toda graça”
para que isso abunde e toque a todos com quem eu venha ter contato.
Eu também oro
essa oração por minha família, equipe, e todos que a quem me foi dado
responsabilidade espiritual e nossas congregações. Oro por nossos parceiros
ministeriais, o Time Estratégico MorningStar (MST), assim como para todos em
nossa Comunidade de Igrejas e Comunidade de Ministros. Também tento orar diariamente
por aqueles que estão conectados a nós de qualquer forma, tal como os que
recebem nosso Jornal Morning Star, Mensagem do Mês etc, e aqueles de vocês que
lêem essa Palavra da Semana. Tenho a esperança de ver toda pessoa que nosso
ministério toca andando em tudo que eles foram chamados para andar. Se nós
fizermos isso teremos a atenção de toda terra.
Eu quero, sem
desculpa, cuidar bem de minha família. É um desejo íntegro, e um reflexo de
como o Senhor quer cuidar de Seus filhos. Quero estar certo de que cada um de
meus filhos está bem preparado e bem estabelecido para seu propósito nessa
terra. Quero ver que minha esposa está sempre bem cuidada. No entanto, após ter
provido para aqueles que foram confiados a mim, tenho a visão de pessoalmente
morrer sem nada. Quando meus filhos estiverem crescidos e estabelecidos com
suas próprias famílias, quero sistematicamente simplificar minha vida, e fazer
todas as coisas e dar tudo que tenho para o bem do evangelho. Quando meus
últimos dias vierem, gostaria de ter um balanço zero na minha conta corrente e
sem posses, pois tudo foi dado pelo bem do evangelho.
Um dos
grandes filmes de nosso tempo é A Lista
de Schindler, que termina com uma das mais constrangedoras cenas de
qualquer filme. Schindler cheio de remorso de como ele poderia ter vendido seu broche
de ouro ou seu carro e ter salvado mais algumas vidas. Eu não quero chegar ao
fim da minha e ter esse remorso. Estamos todos aqui para fazer o que Schindler
fez, não apenas salvando vidas para o hoje, mas para eternidade!
Uma das
coisas mais maravilhosas que encontrei esse ano é como o governo americano
aprovou leis que assistem pessoas querendo fazer isso enquanto elas estão vivas
através do que chamamos de “Legado de Presente”[1].
Isso não foi feito especificamente para o evangelho, mas para permitir que pessoas
deixem ajudas para caridade sem ter pagar taxas, exceto igrejas e ministérios.
Coisas como essa me ser mais grato por nosso governo. Sei que não é o reino de
Deus, e está longe da perfeição, mas sou muito grato pelo quanto bom é e por
programas como esse.
O que isso
tem haver com andar no fruto do Espírito? Bom gerenciamento do que nos foi
confiado é um fundamento para andar no Espírito e preparo para a vinda do Reino
de Deus. A maior parte dos próprios ensinos do Senhor enquanto Ele andou na
terra foram sobre mordomia. Aqueles que Ele chamou de “servo bom e fiel” foram
os que usaram os talentos que Ele deu a eles sabiamente, tendo um bom retorno
para eles. O que Ele chamou de “servo mau e preguiçoso” foi o que enterrou o
talento que confiado a ele (veja Mateus 25:14-30). É claro que isso fala sobre
nossos dons espirituais, mas literalmente um “alento” era a medida de dinheiro
naquele tempo.
Como o Senhor
disse em Lucas 16:11: “Assim, se vocês não forem dignos de confiança em lidar com as
riquezas deste mundo ímpio, quem lhes confiará as verdadeiras riquezas?” (NVI) Ele quer que sejamos
sábios gerentes de tudo que Ele confiou a nós para que sejamos confiados às “verdadeiras
riquezas” que são as riquezas de Seu reino. Não há nenhuma falta no
céu. Quando o céu toca a terra, há superabundância. Não há doença no céu.
Quando o céu toca a terra, o doente é curado. Nossa tarefa é proclamar o
evangelho do reino e demonstrá-lo Sua autoridade na Terra.
Não devemos ter
medo da abundância ou prosperidade, mas consideremos isso com uma
responsabilidade ainda maior. Não nos foi dado para consumir com nós mesmos,
mas para investir! Pense nisso. Quanto mais mal seria o escravo que recebeu dez
talentos se ele tivesse enterrado todos eles? Quanto mais recebemos, mais fomos
confiados, mas também mais somos responsáveis por. Sejamos fiéis com aquilo que
nos dado de forma que nos possa ser dado mais, até que nossas vidas transbordem
com a bondade do reino “para toda boa obra”.
AVIVAMENTOS
Podemos
Esperar o Avivamento?
Os dias da nossa civilização parecem estar contados. As causas
que levaram ao declínio e queda do Império Romano foram descritas vividamente
pelo historiador Edward Gibbon, como sendo amor excessivo do prazer e do lazer,
altas taxas de impostos, grandes forças militares, ruptura da vida no lar, e
decadência da religião. Todos estes fatores são visíveis hoje no nosso mundo.
A raça humana já viu nada menos que 20 civilizações aparecer e
desaparecer na cena mundial. Nossa atual civilização moribunda não será nenhuma
exceção a este ciclo. As civilizações nascem para morrer, e pode ser que a
nossa já tenha passado do ponto de retorno.
Nosso Privilégio
Esta situação deveria levar os cristãos ao desespero? Pelo
contrário, os cristãos podem muito bem dar graças ao Senhor pelo privilégio de
viver nesta era, que pode muito bem ser a mais importante na história do
cristianismo.
Somente quando o orgulho humano é humilhado, e a sabedoria
humana reconhece sua falência é que os homens no seu desespero ficam prontos
para receber Cristo na sua vinda. Enquanto o mundo entra no seu período de
grande tribulação, conforme predito pelas Escrituras, os cristãos também serão
testados, mas brilharão como nunca antes.
A Igreja do século XX tem vivido num estado de conforto e
bem-estar totalmente estranho aos padrões do Novo Testamento, e
conseqüentemente tem ficado morna e impotente. Perseguição e sofrimento têm o
efeito de purificar a Igreja e de prepará-la para a vinda de Cristo. E quando a
Igreja cair de joelhos em quebrantamento e arrependimento, então o fogo cairá!
Sim, estes dias com tantos sinais apontando a iminente volta do
Senhor nos oferecem o maior encorajamento de esperar e buscar um avivamento
mundial. Por que posso dizer isso?
Nossa Certeza
Tantos cristãos no mundo inteiro estão sentindo a profunda
necessidade de um avivamento, e estão orando neste sentido. É o Espírito Santo
quem coloca esta carga no nosso coração, e Deus sempre responde a oração que
ele mesmo inspira, quando cumprimos as condições (Romanos 8.26,27).
Jesus disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra
sua Igreja para destruí-la (Mateus 16.18). Os ataques satânicos contra a Igreja
se multiplicam em todos os lugares, e sem um avivamento para fortalecer os
cristãos nas perseguições vindouras, Satanás venceria. E sabemos que isto nunca
poderá acontecer.
Esta ainda é a dispensação do Espírito Santo, e podemos esperar
derramamentos do Espírito até os últimos dias antes da volta de Jesus. As profecias
falam de avivamentos nos últimos dias. Atos 2.16 diz: “Mas isto é o que foi
dito pelo profeta Joel: Nos últimos dias, diz Deus, do meu Espírito derramarei
sobre toda a carne...” Isto foi parcialmente cumprido no dia de Pentecoste, mas
seu cumprimento total virá em breve. A Igreja começou com avivamento e
terminará da mesma maneira! Temos a promessa tanto da chuva temporã como da
serôdia antes da volta do Senhor (Joel 2.23).
O avivamento é necessário para preparar uma Igreja mundana e
apóstata para a volta do Senhor. Daniel 12.10 diz que nos últimos dias muitos
serão purificados, isto é, feitos santos. Quão poucos hoje são puros e santos!
Se muitos serão purificados, então teremos de ter um avivamento. O avivamento
certamente virá! A pergunta é: Como?
Adiando o Juízo
Quando o avivamento vier, não salvará a civilização, que já está
corrupta e endurecida demais. Mas salvará muitas almas! Paulo, como prisioneiro
a caminho de Roma, não tentou salvar o navio, pois sabia que estava condenado.
Mas Deus lhe prometeu que as pessoas que estavam nele seriam salvas (Atos 27.
22,24).
O navio da civilização está caminhando para as rochas do
naufrágio. Não devemos perder tempo tentando salvá-lo, mas antes devemos buscar
a salvação de almas! Os avivamentos realmente afetam apenas uma minoria. A
maioria os rejeita e endurece o coração. Jesus não tentou salvar a civilização
do seu tempo, e nem os apóstolos. Sua única paixão era ver a salvação das
almas. E esta deve ser a nossa também.
Embora o avivamento vindouro não salvará a civilização corrupta,
poderá adiar sua destruição inevitável, a fim de que milhões de pessoas no
mundo inteiro possam ser salvas antes do Senhor vir em juízo.
O avivamento no dia de Pentecoste, no ano 29, não impediu a
destruição de Jerusalém e da nação dos judeus no ano 70. Mas pode ser que a
tenha adiado. Se o derramamento de Pentecoste não tivesse ocorrido, a
destruição de Jerusalém poderia ter vindo vinte ou trinta anos antes. Aquela
poderosa visitação do Espírito amarrou as forças do mal, e deu um espaço para
que milhares pudessem ser salvos.
A Igreja estava tão firmemente estabelecida que o fim da nação
dos judeus não resultou no fim da Igreja, assim como o fim do Império Romano
também não acabou com o cristianismo. Sabemos, também, que o fim da nossa
civilização atual, agora tão iminente, não será a morte da Igreja, mas o seu
dia de coroação!
Os avivamentos do rei Ezequias em 678 a.C., e do rei Josias em
624 a.C., também não salvaram Judá do cativeiro, mas deram um intervalo de 150
anos durante os quais o profeta Isaías e outros receberam as gloriosas
profecias que fortaleceram os judeus no cativeiro e ainda nos inspiram hoje. É
possível que o avivamento final tenha o mesmo efeito.
Sinais do Avivamento
Ficamos desanimados ao ver que os verdadeiros cristãos são uma
minoria tão pequena. Mas não deveríamos ficar. Pois é através desta minoria que
Deus certamente operará!
Com a maldade crescendo cada vez mais entre a maioria, há uma
fome cada vez maior por um avivamento entre a minoria. Este crescimento em
paralelo de maldade e santidade foi predito pelo profeta Daniel que declarou:
“Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados, mas os ímpios
procederão impiamente”.
Claramente, o ritmo mais acelerado e a pressão da maldade estão
empurrando a minoria de cristãos consagrados em todas as denominações para mais
perto de Deus, e para mais perto uns dos outros. O Espírito de Deus está agindo
em resposta ao clamor dos corações dos crentes preocupados!
Quando a perseguição ou tribulação começar a afetar a Igreja,
esta pressão poderá ser a faísca do avivamento mundial, assim como a compressão
crescente no motor a diesel fornece o calor necessário para liberar a poderosa
explosão que movimenta o trem irresistivelmente para frente.
Evidências do avivamento vindouro incluem os diversos movimentos
para distribuição das Escrituras, que está agora em dimensões sem precedentes.
O Evangelho está chegando ao mundo inteiro através de estações de rádio de
grande potência. Tem havido um grande crescimento no número de livros cristãos,
de filmes e gravações.
Reuniões de oração estão sendo realizadas pelo mundo inteiro, em
números sem precedentes. Os leigos estão participando cada vez mais da
liderança. Estão levando o desafio do cristianismo a cada vocação na vida, e
estão alcançando pessoas que não freqüentam igrejas. Os jovens também estão
exercendo um papel mais importante neste surto recente da fé. Estas e muitas
outras manifestações do Espírito de Deus surgiram nas últimas décadas, de forma
que há muito mais atividade evangélica e missionária hoje do que sessenta anos
atrás.
A Responsabilidade de Deus
Deus nunca permitirá que sua Igreja expire. Vez após vez, a
Igreja esteve no leito da morte, e os críticos estavam dispostos a enterrá-la. Mas a Igreja tem ressurgido,
levantando-se do seu leito para enterrar seus críticos. Quanto mais ímpia uma
geração se tornar, mais seguros podemos estar de que o avivamento está a
caminho!
Não devemos cometer o erro de pensar que o próximo avivamento
será como o último, ou como qualquer outro avivamento passado. O mundo mudou,
as condições mudaram, o avivamento que virá será apropriado para resolver as
novas condições.
Por todos os lados, vemos a angústia e perplexidade das nações,
como previsto pelo nosso Senhor (Lucas 21.25). A soberania de Deus não pode ser
negada. Seus propósitos não podem ser derrotados. Tomemos coragem, e
acreditemos que as gotas de misericórdia que já estão caindo possam se
transformar em chuvas de bênção e até na inundação do maior despertamento
espiritual do mundo!
Nossa Responsabilidade
Qual é então a nossa responsabilidade como cristãos?
Primeiro, garantir que estamos em prontidão espiritual para a
volta do Senhor. Isto significa abrir-nos completamente para a habitação do
Espírito Santo e para seu poder.
Segundo, orar para o avivamento, até que o Espírito seja
derramado em tal medida que o primeiro Pentecoste pareça muito pequeno em
comparação.
Certamente, não devemos ficar perturbados. As dores terminais da
nossa civilização serão as dores de parto do Reino que virá, aquele Reino cuja
vinda deve fazer parte da nossa oração diária. Que glorioso seria se pudéssemos
estar vivos para ver tudo isto acontecer!
Major Allister Smith
OS PECADOS DOS SALVOS
OS
PECADOS DOS SALVOS
Texto Para Estudo – 1 João
1.1 a 2.2
1 João 2.1
Há multidões de membros de igrejas que imaginam que são crentes por não haverem nascido na África ou na Índia. Têm a esperança de ir para o céu ao morrerem; mas desconhecem o milagre da regeneração ou novo nascimento. São iletrados bíblicos e ignoram seu estado de perdição. Estão espiritualmente mortos.
Agora,
porém, vamos tratar não desses, mas dos homens e mulheres que foram salvos
mediante o sangue do crucificado. Muitas dessas pessoas, entretanto, ignoram as
verdades reais do Evangelho da graça e não estão bem informados. Muitas têm
aceitado a Cristo como seu Salvador, mas pensam que em adição à sua fé nEle
devem fazer a sua parte e viver de conformidade com certos padrões a fim de
poderem reter sua salvação. Tais pessoas não falam muito sobre a certeza da
salvação. Entretém a idéia de que se, se tornarem culpados de certas espécies
de pecados, perdem sua salvação e precisam ser novamente convertidas. Em última
análise, isso é salvação pelas obras, e não pela graça de Deus. Essas pessoas,
que não compreendem que a segurança do crente depende da fidelidade de Cristo e
não do padrão de vida do crente, são muito infelizes. E os que sustentam tais
doutrinas são chamados legalistas.
Os Salvos Não Vivem Sem Pecado
Quando
nos damos conta do que é realmente pecado, temos de reconhecer que ninguém está
isento de tornar-se culpado de praticar atos pecaminosos.
As Escrituras Registram os Pecados dos Homens Salvos
Uma
das evidências da inspiração da Bíblia é que ela retrata os homens que ocupam
suas páginas, tais quais eles eram. Seus pecados, tanto quanto as suas virtudes
e atos de fé, são registrados. Se homens tivessem sido os autores das
Escrituras, jamais teriam revelado certos fatos que ali são registrados. Mas
Deus é fiel à realidade. Os fracassos e pecados dos homens são registrados na
Bíblia a fim de que seja destacada a maneira providencial de Deus os tratar,
bem como julgamentos divinos e Suas operações graciosas.
Abraão
enganou Faraó a respeito de Sara, sua esposa, e foi expulso do Egito por causa disso
(Gn 12.10-20). Moisés perdeu a calma e feriu a rocha, quando, segundo foi
instruído, deveria ter-lhe falado. Por causa dessa desobediência, morreu
prematuramente e foi proibido de introduzir o povo de Israel na Terra Prometida
(Nm 20.10,11). Davi pecou gravemente e foi severamente castigado por esse
motivo (II Sm 11). Pedro amaldiçoou e jurou (Mt 26.70-74). Isaías, Paulo,
Tiago, e João, todos admitiram seus erros (Is 6.5; Rm 7.15-24; Tg 3.2; 1 Jo
1.8-10).
A Perfeição Impecável Não É Ensinada Nas Escrituras
Alguns
membros dos “grupos holiness” pensam [pensavam] que podem [podiam] viver sem
pecado, mas estão [estavam] enganados. Os chamados “pregadores de santidade”
pregam a perfeição impecável, mas ignoram as verdades reais da Palavra de Deus.
Seu versículo favorito é 1 João 3.9. Tiram-no de seu contexto e usam-no como
prova daquilo que o versículo não ensina. Conforme a Tradução de João Ferreira
de Almeida, Edição Revista e Atualizada no Brasil, da Sociedade Bíblica do
Brasil, deixa indicado, não “vive na prática de pecado” porque não “pode viver
pecando” ou, em outras palavras, não vive mais dominado pelo princípio
escravizador do pecado, não vive mais na esfera do pecado. Atos isolados de
pecado, contudo, são possíveis em um crente verdadeiro, pois 1 João 3.9 precisa
ser harmonizado com 1 João 1.8-10.
Impecabilidade Não É Experimentada Por Ninguém
Salomão,
o homem mais sábio que já viveu, ao dedicar o Templo, disse: “... (pois
não há homem que não peque)...” (1 Rs 8.46).
João,
o discípulo amado, escrevendo sob a inspiração do Espírito Santo, afirmou: “Se
dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso e a sua palavra
não está em nós” (1 Jo 1.10). O testemunho coerente das Escrituras é que a
impecabilidade não é experimentada por qualquer mortal. Os homens salvos
cometem atos pecaminosos.
Os Salvos Não Têm Licença de Pecar
Que
ninguém imagine, porém, que estamos diminuindo a hediondez dos pecados ou
diminuído a gravidade das ações pecaminosos. Os salvos não têm o direito de
pecar.
Os Salvos São Advertidos Contra o Pecado
O
sexto capítulo de Romanos é uma importante passagem que trata dessa
importantíssima questão. Os homens são salvos mediante a graça de Deus, através
da fé, e à parte de obras humanas. Isso, porém, não lhes dá o direito de
viverem segundo o “homem velho” ou pecado no “íntimo”. A união com Cristo em
Sua morte, sepultamento e ressurreição, pela fé, repudia o “homem velho” e seus
caminhos. O crente morreu em Cristo, pelo que o “homem velho” precisa ser
“destruído”. O termo “destruído”, conforme aqui usado significa “tornar inútil,
inoperante, ineficaz” (West). Em outras palavras, o “homem velho” precisa ser
paralisado.
O
batismo em água é um testemunho, da parte do crente, sobre como ele foi salvo,
e é uma declaração de seus propósitos para o futuro. Sua disposição espiritual
é dramatizada. O batismo em água dramatiza as verdades de como a vida
espiritual é obtida e como ela deve operar. Co-crucificação com Cristo é o meio
de salvação. O método do morrer diário é dado nos versículos 11 a 13. Cada
crente deveria considerar-se morto para o pecado e vivo para Deus, em Cristo
Jesus. E isso deve fazer negando ao pecado que habita no íntimo e não
permitindo que se entronize sobre sua vida, ao mesmo tempo em que cede cada
membro de seu corpo a Deus, para a retidão e a vida santificada. Por outro
lado, deve negar diariamente, ao pecado que habita no íntimo, o uso de qualquer
membro de seu corpo.
II
Coríntios 5.17. O filho de Deus é “... nova criatura (criação) ...”. Nunca
poderá ser novamente ser o mesmo de antes. A regeneração lhe proporcionou a
própria natureza de Deus (II Pedro 1.4). A posse da natureza de Deus impele o
indivíduo a ter aversão a seus pecados. Os crentes foram “... criados em Cristo
Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos
nelas” (Ef 2.10).
Inimigos Sutis Atacam os Salvos
Os
filhos de Deus têm de enfrentar inimigos perigosos – “o mundo”, “a carne” e “o
diabo”. O mundo, ou seja, este sistema
mundano de viver, é antagônico a Deus e aos Seus caminhos. O crente mundano não
progride espiritualmente. Seu mundanismo lhe rouba sua alegria cristã e sua
comunhão e utilidade espirituais. Ele é um crente derrotado, e freqüentemente
serve de pedra de tropeço para outros. O mundo é inimigo declarado da
espiritualidade. Ao filho de Deus foram dirigidas as palavras que se encontram
em 1 João 2.15,16. Ninguém pode mostrar-se amigo do Pai e também do mundo.
Muito da carnalidade existente entre os crentes é causado pelos seus esforços
de obterem a aprovação do mundo ou de tentarem tornar o Cristianismo aceitável
ao mundo. O Evangelho não pode ser feito atrativo ou popular perante o mundo. O
mundo crucificou a Jesus Cristo e nunca será amigável para qualquer de Seus
seguidores que queria ser fiel a Ele. Crente, o atual sistema mundano é teu
inimigo.
A
carne, isto é, o “pecado” que habita no íntimo, também é um adversário da
espiritualidade (Gl 5.16,17). Quando o Espírito é agradado, a carne é
insultada. A carne é contrária ao Espírito, e essa oposição é mútua. Os crentes
precisam reconhecer que têm um verdadeiro inimigo residindo em si mesmos.
I
Pedro 5.8,9. O diabo não está morto, e nunca tira “férias”. Ele é
contrário a tudo aquilo que Deus é a favor. Ele promove a incredulidade de mil
maneiras diferentes. A religião é uma de suas especialidades. As religiões
falsas do mundo são produtos seus. Além dos cultos sem sangue e os “ismos” que
aumentam cada vez mais em número, há multidões de igrejas cristãs professas
que não obtendo salvação de almas por meio da regeneração. De conformidade com
a filosofia de tais, Jesus foi um mestre maravilhoso e um ótimo bom exemplo.
Não salientam a redenção pelo sangue, a necessidade de arrependimento e do novo
nascimento. Não fazem convite pessoal para que os homens aceitem a Cristo como
Salvador e convite para que os homens aceitem a Cristo como Salvador e
confessem-nO perante os homens. Gostaríamos de falar noutro tom, mas todas as
igrejas que não estão pregando a redenção pelo sangue de Cristo nem estão
pregando a redenção pelo sangue de Cristo nem estão obtendo conversões mediante
a regeneração, são simulacros criados por Satanás. Chamam-se igrejas cristãs,
mas em realidade não o são. São imitações habilidosas e sutis daquilo que é
genuíno. Satanás se opõe à freqüência e à filiação nas igrejas que pregam a
Bíblia, amam a Bíblia, crêem na Bíblia e são governadas pela Bíblia. Ele sabe
que essas são suas mais eficazes adversárias. Odeia-as, portanto.
Salvos e Seguros Pela Obra de Mediação de Cristo
A
morte de Cristo, sobre a cruz, satisfez a justiça divina. Quando Jesus Cristo
instituiu a Ceia do Senhor, disse que Seu sangue era “... o sangue da aliança,
derramado em favor de muitos, para a remissão de pecados” (Mt 26.28). Quando
Pedro pregou aos judeus, em Jerusalém, no dia de Pentecostes, declarou
que a fé em Cristo é o que outorga a “... remissão dos ... pecados ...” (At
2.38). E Pedro pregou aos gentios a mesma verdade, na casa de Cornélio (At
10.43). Paulo escreveu: “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que
estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1). E às igrejas de Éfeso e Colossos escreveu ele:
“... no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo
a riqueza da sua graça...” (Ef 1.7; Cl 1.14). João destacou a mesma verdade (1
Jo 1.7; Ap 1.5). Como é que algo poderia ser mais claro ou mais positivo e
específico? Cristo pagou a penalidade, e os crentes recebem perdão. Os pecados
da vida inteira do indivíduo são judicialmente perdoados quando Cristo é
recebido pela fé, visto que Ele morreu por eles no Calvário.
A
presença de Cristo na Glória guarda os crentes. Os pecados do crente afetam sua
comunhão, mas não sua relação. Cristo acha-se atualmente no Céu, na qualidade
de nosso Sumo-Sacerdote e Advogado. Ele pleiteia constantemente a nosso favor,
baseado nos méritos de Seu próprio sangue precioso, mediante o qual satisfez à
justiça divina e tornou possível nossa comunhão com Deus (Rm 5.9; Hb 7.25; 1 Jo
2.1). Havendo feito um grande investimento em nós, Ele certamente cuidará desse
investimento em nós, Ele certamente cuidará desse investimento. Suas
realizações no Calvário, e Seu presente ministério na Glória, conservam cada
crente salvo e seguro.
A
morte de Cristo garante a salvação do crente para o tempo e a eternidade. As
“vestimentas de pele” feitas para Adão e Eva certamente foram aceitáveis a Deus
porque Ele mesmo as fez (Gn 3.21). Os hóspedes que tinham vestes nupciais,
fornecidas pelo rei, eram aceitáveis ao rei (Mt 22.1-14). A justiça que torna o
pecador aceitável a Deus não é a justiça própria, não é a justiça humana, mas a
justiça de Deus que o crente recebe como presente da parte de Deus (Rm
3.21,22). Aos crentes acha-se escrito: “... nele estais aperfeiçoados...” (Cl
2.10). Nada pode ser adicionado àquilo que é completo. Se o crente aceitar o
que dizem João 3.16-18; 5.24; e 6.37, pode estar certo que todo crente está
seguro e garantido. Jesus Cristo declarou: “As minhas ovelhas ouvem a minha
voz; eu as conheço e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais
perecerão, eternamente, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu
Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar” (Jo
10.27-29).
A
certeza da salvação é privilégio de todo filho de Deus, comprado pelo preço de
sangue. A falta de segurança é um grande furto. Pois assim Deus é roubado da
glória que Lhe é devida; assim o crente é roubado da alegria que lhe pertence
por direito; e os contemporâneos do crente são roubados do testemunho que precisam
ouvir. A certeza da salvação é um poderoso incentivo à vida santa. Crer naquilo
que Deus diz acerca de Jesus Cristo salva o indivíduo. Acreditar naquilo que
Deus diz acerca do crente torna o crente certo de sua salvação.
C. M. Keen
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