segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

O DINHEIRO

 

O DINHEIRO

 

Todos os males da sociedade, sejam financeiros, políticos, trabalhistas, escolares ou

religiosos têm a sua origem no coração do homem. Sabemos como é o coração do

homem (Jer. 17:9; Rom 3:10-23). A instituição que Deus estabeleceu, ainda no jardim

do Éden, que ajuntou duas pessoas em maneiras especificas para ser uma unidade é o

que chamamos de família. O ambiente que é formado pelo amor exercitado entre

todos da família cria o que chamamos de lar. O lar tem suma importância na vida

humana pois é o berço de costumes, hábitos, caráter, crenças e morais de cada ser

humano, seja no contexto mundial, nacional, municipal ou familiar. Então, podemos

dizer, como vai o lar vai o mundo, e também, o que é bom para a família é bom para o

mundo.Tal lar, tal mundoReconhecendo a existência e influência do pecado, sabemos

que todos os lares não estão operando com as mesmas regras e propósitos com os

quais um lar cristão opera. Aprender o que a Bíblia ensina sobre o assunto do lar é

uma garantia que atingiremos o alvo o que Deus tem para nós na relação de família.

I. O DINHEIRO NA BÍBLIA

O Dinheiro foi usado por Abraão (Gên 23:2,6), Jesus (Mat. 17:24-27), reis, os

discípulos e pelos apóstolos. O dinheiro é mencionado tanto no contexto de benção

quanto de perigo. Para entender a atitude que devemos ter sobre o dinheiro no lar

convém um estudo do que diz a Bíblia sobre o assunto.

A. As Bênçãos

Quando se fala de dinheiro na igreja ou a atitude é coleta para a igreja ou a torpe

ganância. Como dizem uns sábio; há uma valeta nos dois lados da rua; podemos ver

que quando se fala de dinheiro há exageros tanto de um lado quanto o outro. Muitas

vezes nos exageros é esquecido os fatos da realidade e da verdade. Dinheiro é uma

benção de Deus e entre os justos na terra onde houve muitos ricos (Abraão, Gên 13:6;

Jó, Jó 1:1-3; Rei Davi e Rei Salomão; José de Arimatéia, Mat. 27:57). De onde vem o

dinheiro que é abençoado por Deus? Dinheiro e trabalho andem juntos.E procureis

viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias

mãos, como já vo-lo temos mandado; Para que andeis honestamente para com os que

estão de fora, e não necessiteis de coisa alguma. I Tessalonicenses 4:11,12

1. Trabalho abençoado

Em todo trabalho há proveito, mas ficar só em palavras leva a pobreza; provérbios

14:23 . Desde a criação do homem houve trabalho para fazer. Antes do pecado o

trabalho não era uma obrigação (Gên 1:28; 2:7) mas depois do pecado, o trabalho

tornou obrigatório para sobreviver (Gên 3:17-19). Por causa da natureza pecaminosa

do homem o homem quer rebelar-se contra as realidades da necessidade de trabalhar

para sobreviver. O homem sempre está procurando ganhar sem trabalhar ou como a

Bíblia diz, comer sem trabalhar (II Tess 3:10). Mas, mesmo que o trabalho é obrigação

não significa que o trabalho tem que ser desgostoso. Quando o trabalho agrada Deus,

até um servo pode em muito servir o Senhor (Fil. 2:7). Muitas vezes é a atitude que

determina se um trabalho é abençoado ou não. Atividade em si nem sempre traz

bênçãos de Deus. Seria bom lembrar a parábola dos talentos para entender que o

esforço mínimo e uma atitude errada não tem nenhuma virtude (Mat. 25:14-30). O

fruto do trabalho abençoado é doce mas o trabalho alheio traz ganho só para colocar

num bolso furado (Ageu 1:6).Digno é o obreiro do seu salário; I Timóteo 5:18. Que

tipo de incentivo para trabalhar é aceito para ser Bíblico e para o trabalho ser

abençoado? A reposta é: Quando é um trabalho cujos frutos honram e louvam Ele e

tem por fim suprir necessidades pessoais, as necessidades da família ou de apoiar a

obra de Deus.

Vamos ver o que diz a Bíblia sobre cada um destes.

a) Suprir necessidades pessoais

· Gên 23:16, Terreno - sepultar família (planejamento para o futuro)

· Mt 17:24-27, "não escandalizemos" - pagar tributos

· Atos 18:3; 20:34; 28:30 (I Tess 2:9; II Tess 3:8) - Paulo;para não ser pesados a

nenhum de vós; I Tess 4:11,12, "não necessiteis"

b) Suprir necessidades familiares

· Gên 42:2,25 - irmãos de José, com dinheiro para comprar mantimentos, para que

vivamos e não morramos; Rute 2;17,18 - Rute - trabalho para ter o que era

necessário para sustentar ela e Noemi II Reis 4:1-7 - viúva com botija de azeite - Vai,

vende o azeite, e paga a tua dívida; Prov. 31:13,14,19,24,31, "Faz panos . vende-os.";

Mulher trabalha em casa (v.13,15)

· I Tim 5:4, "recompensar seus pais" I Tim 5:8, "Cuidado...sua família"

c) Apoiar a Obra de Deus.

Gên 14:20, "dízimo" Pelo versículo chave desta seção (Gên 14:20) podemos ver a

atitude Bíblica deste assunto. O dízimo nada mais e nada menos era dado em louvor a

Deus pelas bênçãos recebidas. Antes da lei existiu o dízimo e era para louvar e

bendizer o Senhor Deus. Dar o dízimo é mostrar o senhorio de Deus sobre tudo o que

temos. É de reconhecer o fato de que os bens que temos, vieram dEle (Heb 7:1-9). É

colocar Deus em primeiro lugar (Prov. 3:9). Dar o dízimo não é para ser uma ação

forçada, mas espontânea em amor e louvor a Ele pelas bênçãos de poder trabalhar ou

ganhar, lucrar e aumentar a nossa fazenda. Quando os dízimos não estão dados Deus

já interpreta a falta dessa ação como uma amostra do estado de um coração egoístico

(Mal 3:8-10). Realmente podemos ver a sabedoria do fato , porque onde estiver o

vosso tesouro, aí está também o vosso coração; (Mat. 6:21). Há dízimos e há ofertas.

O dízimo é uma obrigação moral e as ofertas são ações extras que queremos mostrar

além de um amor básico. É uma oportunidade de nos sacrificar mais pela obra de Deus

além do normal e comum. As ofertas também mostram o nosso amor e Deus recebe

tais ofertas como mostras do nosso amor por Ele. Ele vê também a falta de ofertas

como uma falta de amor por Ele (Mal 3:8). Ofertas podem ser dadas sistematicamente

e por causas definidas (I Cor 16:1,2). A ação de dar dízimos e ofertas à obra de Deus

deve ser ;segundo as possibilidades; (I Cor 16:1; Deut 16:17; Mat. 5:42) , sistemático

(I Cor 16:1), e com alegria (II Cor 9:7). O trabalho abençoado por Deus é aquele

trabalho cujo frutos honram e louvam Ele.Os exemplos do dinheiro sendo empregado

na obra de Deus nos dá os parâmetros de quanto é necessário os dízimos e as ofertas

na igreja como também onde deve ser empregado o dinheiro recolhido pela igreja

através dos dízimos e das ofertas. Ao homem de Deus. II Cor 8:9 ;digno é o operário

do seu alimento; Mat. 10:10 Num 18:26 (lei), levitas ... receberdes os dízimos dos

filhos de Israel; (Deut 12:19) I Reis 17:9, eis que eu ordenei ali a uma mulher viúva

que te sustente.; V. 13, faze dele primeiro para mim um bolo pequeno ; I Cor 9:7-14,

v. 13, os que administram o que é sagrado comem do que é do templo ... e os que de

contínuo estão junto ao altar, participam do altar, v. 14, "aos que anunciam o

evangelho, que vivam do evangelho" Gal 6:6, "reparta de todos os seus bens com

aquele que o instrui.; I Tim 5:17,18, "os presbíteros que governam bem sejam

estimados por dignos de duplicada honra;

· À Obra Local. Efés 5:23, Cristo é a cabeça da igreja, sendo Ele próprio o salvador do

corpo.Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus; Mat. 22:21.Não é

vergonhoso, contra a ética, em oposição da Bíblia, nem invenção humana receber

ofertas na igreja. O espírito de dar dinheiro na adoração a Deus não é em nada

ofendido quando a igreja passa a cesta para receber ofertas dos membros da igreja.

Em verdade, a igreja está praticando o que é digno para com Deus. A igreja é o corpo

de Cristo e em Cristo Deus está sempre glorificado (Efés 5:23: João 12:28). Dando

oferta na igreja em adoração a Deus é uma prática consistente com a razão principal

em dar ofertas a Deus que é de reconhecer a Seu senhorio e mostrar gratidão pelas

bênçãos recebidas (Gên 14:20). Dando os dízimos e as ofertas na igreja estamos

seguindo o exemplo da igreja que Cristo estabeleceu aqui na terra enquanto estava

aqui. Ainda antes da crucificação, o ajuntamento de Cristo tinha tesoureiro para cuidar

do dinheiro para as necessidades daquele ajuntamento (Jo 13:29).Êx 25:1-8 - para

fazer o tabernáculo as ofertas eram várias (Êx 35:29). II Reis 12:1-16, dinheiro foi

dado pelo povo para a casa do Senhor. I Cron. 29:1-9, para construir o templo, o povo

contribuiu voluntariamente. Mal 3:10, "para que haja mantimento na minha casa" Mar

12:41-44, Jesus estava observando o que foi colocado na arca do tesouro. Ele não

condenou a coleta no tabernáculo mas o espírito mesquinho que foi dado. Por isso a

ação generosa da viúva foi apontada como exemplo do espírito certo de ofertar ao

Senhor. Atos 4:32-37, dinheiro do povo foi trazido à igreja para suprir as necessidades

do povo na igreja.É uma benção participar na obra de Deus e Deus aceita essa

atividade como adoração verdadeira quando é dado no espírito certo. Quando todos os

membros de uma família participam juntos, há uma alegria geral. É importante os pais

ensinaram os filhos as bênçãos desta atividade.

Às Obras Missionárias

Todavia fizestes bem em tomar parte na minha aflição; Fil. 4:14

A obra missionaria é custosa mas não aparte da obra local. A igreja é missionaria pela

natureza dela (Mat. 28:19,20). O que é da igreja é para missões também. Temos o

exemplo também no Novo Testamento que ofertas especiais eram recebidas e

enviadas aos missionários nos seus respectivos campos e essas ofertas eram além das

ofertas recebidas nas coletas normais da igreja.Rom 15:26, uma coleta para os pobres

dentre os santos que estão em Jerusalém, Fil. 4:15-20. Porque também uma e outra

vez me mandastes o necessário a Tessalônica.; II Cor 8:4,7,8, 10-12,19,

“nesta graça que por nós é ministrada.Obs. Há várias maneiras que uma igreja

pode empregar para recolher ofertas missionárias. Essas maneiras diferentes estão

citadas para que todos conhecam essas maneiras e se for conveniente empregar uma

para o uso na igreja. Há igrejas que separam uma porcentagem de todas as ofertas

recebidas no mês e essa quantia separada seria para o emprego de missões. Com o

passar de tempo e com o crescimento nessa graça, a porcentagem poderia ser

aumentada assim tornando uma igreja missionaria mais e mais. Há igrejas que passam

uma cesta enfeitada especialmente para missões para os membros participarem além

dos dízimos com uma oferta para missões.

Essa cesta seria passada num determinado culto todo domingo. Um domingo de cada

mês poderia ser fixado para que tudo que é recebido como dízimos e ofertas naquele

domingo seja direcionado para as obras missionárias. Há também um sistema

chamada promessa pela fé; que funciona assim: no começo do ano os membros que

querem participar deixam a diretoria da igreja saber que eles se propõem dar uma

quantia especificada extra todo mês para o uso de missões além das ofertas normais.

Essa quantia então é recolhida mensalmente em envelopes marcados especialmente

para missões. Nessa maneira a diretoria da igreja pode saber antemão o valor que vai

receber por mês e podem planejar o envio mensal de ofertas aos missionários no

campo. Com o passar do tempo os membros, crescendo nesta graça de ser generosos,

aumentam as ofertas dadas e a igreja aumenta os valores enviados para as obras

missionárias.

2. Como Ser Abençoado

Como a Bíblia é a nossa única regra de fé e ordem, ela cuida de tudo que é necessário

para que o homem agrade a Deus. Sobre o assunto de dinheiro, ela não é diferente. A

Bíblia mostra como ser abençoado, ou melhor, como usar o dinheiro na maneira sábia

para sermos abençoados. Deve ficar claro que a Bíblia não mostra ao homem como ser

rico ou abençoado com bens. Quando falamos de ser abençoados no assunto de

dinheiro falamos de como usar o dinheiro para agradar Deus. Deus sendo agradado há

bênçãos. Estas bênçãos podem ser virtudes, sabedoria, ou até bens. O alvo para o

justo é agradar Deus, não ter qualquer benção. Segue abaixo umas regras para usar o

dinheiro numa maneira sensata e assim obedecer a Deus no assunto do dinheiro.

· Seja fiel. Mal 3:10 (Luc 19;17; II Cor 8:12)

· Seja generoso. Fil. 4:18,19; Luc 6:38 (II Cor 8:2-5)

· Seja honesto. II Cor 8:20,21

· Seja sábio. Prov. 21:20

O assunto sobre como ser abençoado pode ser dito em resumo com o seguinte

versículo:

Honra ao SENHOR com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos;

E se encherão os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares; Provérbios

3:9,10

B. Os Perigos

A maneira de obter o dinheiro pode determinar se o dinheiro é uma benção ou um

perigo. Como é uma verdade que “em todo trabalho há proveito; (Prov. 14:23)

também é verdade que os tesouros da impiedade de nada aproveitam; (Prov. 10:2).

Há um equilíbrio necessário quando se pensa do assunto de dinheiro.

1. Amor ao Dinheiro/ Avareza/ Cobiça

Deus quer ser amado acima de tudo (Mar 12:30). Qualquer coisa que vem entre o

amor de Deus já é pecado. O amor ao dinheiro está tratado com palavras distintas na

Bíblia e necessita uma atenção especial. Podemos ver a atitude de Deus diante desse

amor que o homem freqüentemente coloca entre ele e Deus estudando o resultado de

amar o dinheiro. O fim do homem que ama o dinheiro ensinará o homem sábio: Mas

os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências

loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.Porque o amor ao

dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da

fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores; I Tim 6:9, 10

· Prov. 1:17-19 "perder a alma"

· Ecl. 5:10 - o dinheiro em si é impossível para satisfazer a alma. Isso só pode ser feito

por Deus.

· Lucas 19:1-10 - Zaqueu. Resultou em uma vida desonesta e de má fama

· Mat. 28:11-15 - Soldados na cruz de Cristo amaram mais o dinheiro do que a

verdade, levou para uma vida mentirosa

· Gên 13:7-11- Ló desejou ter o melhor para si. Levou Ló para uma vida

comprometida.

2. Torpe Ganância

Dinheiro não é, em si, torpe ganância. Como já estudamos, dinheiro obtido em

maneira honrosa e para usos de responsabilidade, já é uma bençãoObs- O torpe

ganância não é o dinheiro mas a atitude do homem que tem em relaçao ao dinheiro; é

ganhar dinheiro de um modo vergonhoso. Quando o alvo principal é ganhar dinheiro,

apesar das maneiras usadas, a existência da caraterística que a Bíblia chama torpe

ganância é evidente. O que diz a Bíblia sobre este assunto e quais são os casos

mencionados por ela?

· Usura ou suborno - Salmos 15:1-5

· Mercadores no templo - Mat. 21:12, 13

· Judas Iscariotes - Mat. 26:14-16

· Ananias e Safira - Atos 5:1-10

As qualificações de pastores incluem a qualificação, não cobiçoso de torpe ganância (I

Tim 3:3; Tito 1:7) pois Deus quer que os crentes tenham exemplos em vida como

devem viver. Pastores tem uma responsabilidade maior diante de Deus e do povo de

viver segundo as Escrituras (Mar 12:38-40).

3. Falta de usar certo

Há um perigo não só na atitude para com o dinheiro mas também pelo uso dele.

Considere os casos seguintes para ter uma instrução em como não usar o dinheiro.

· Ter só para si - Luc 12:13-21; Prov. 11:24

· Deixa de ser inativo ou não usar com sabedoria - Luc 19:11-27

· Ter propósitos errados - Atos 8:17-20

4. Esperança Errada Mt 19:16-24

Sempre colocamos esperança em algo que não virar acontecer teremos tristeza. É o

caso com dinheiro também. Não podemos esperar do dinheiro o que ele não foi feito

para ser.Gozo vem de Deus, é fruto do Espírito Santo (Gal 5:22). Há uma tendência do

homem de procurar um atalho para ter gozo sem passar por Deus. Freqüentemente o

homem procura alegria no dinheiro. Salomão, tinha mais dinheiro que o maior parte de

nós, procurou também o sentido da vida nas possessões que o dinheiro pôde fornecer.

O resultado era nenhum proveito debaixo do sol (Ecl. 2:4-11). O amor ao dinheiro leva

para o desvio da fé, e traz muitas dores (I Tim 6:9, 10). Não adianta buscar de

homem as coisas que só vem de Deus. Se tiver uma dúvida do assunto busque o

conselho de Acã (Josué 7), Ananias e Safira (Atos 5), e de Judas Iscariote (Mat. 27:3-

5). O homem procura também segurança no dinheiro. O dinheiro, para muitos, torna

uma cidade forte ou como uma muralha na sua imaginação; (Prov 18:11; Luc 12:18-

21). Mas espere no dinheiro ser o que não foi desenvolvido para ser traz muita

decepção para os que pensam assim. O perigo é de ter esperança falsa no dinheiro.

Por isso o apóstolo Paulo instrui Timóteo a avisar os ricos deste mundo não serem

altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas; pois a verdade é que a

segurança vem de Deus;que abundantemente nos dá todas as coisas para delas

gozarmos (I Tim 6:17; Heb 13:9; Tiago 1:11).

II. O DINHEIRO NO LAR

Temos estudado até aqui sobre o que diz a Bíblia sobre as bênçãos e os perigos do

dinheiro. Queremos agora dirigir a nossa atenção sobre o que diz a Bíblia sobre o

dinheiro no contexto do lar.

A. O Direito do Dinheiro no lar

Quem é que tem direito de ter dinheiro no lar? Pode alguém pensar que por estar num

lar tem direito de ter parte do dinheiro no lar? Os princípios do dinheiro abençoado não

mudam quando pensamos do dinheiro no contexto do lar. Ainda é a verdade que digno

é o operário do seu alimento; (Mat. 10:10) até no lar. Isso sendo a verdade Paulo

ensina os Tessalonicenses ;se alguém não quiser trabalhar, não coma também (I Cor

3:10). Há o pensamento que os pais são obrigados a darem mesadas aos filhos. Há um

princípio atras deste pensamento que os filhos devem aprender controlar o dinheiro e

quanto mais cedo melhor. Se o princípio é ensinar os filhos respeitar o dinheiro, então

nada melhor para eles ganharem o dinheiro trabalhando por ele. Há sempre tarefas

extras no lar que qualificam para ser uma fonte que forneça um dinheiro. Se o filho

trabalha para obter o dinheiro, ele o respeitará muito mais e quanto mais cedo melhor.

Se o filho recusa trabalhar para obter o que ele quer, ele pode já desde cedo aprender

o resultado de tal atitude: ficar sem. Isso não é crueldade, é equipar o filho para a vida

real.

B. A Distribuição do dinheiro no lar

O homem é o principal trabalhador no lar e usualmente é dele que vem a maior parte

da renda do lar. Ele sendo a cabeça do lar, e o que fornece a renda, ele deve ter a

responsabilidade de decidir como tal renda é usada. Todavia, ele não é o único no lar

que trabalha. A esposa fiel e responsável para o marido e para a família trabalha muito

também. Ela pode ser confiada parte da renda para cuidar do lar como ela achar

necessário. Isso é de dar a ela do fruto das suas mãos; (Prov 31:11,12,31).

C. A Provisão de dinheiro no lar

Quem é que deve gerar a maior parte da renda no lar? O princípio do homem ser a

cabeça do lar não pára quando o assunto é dinheiro. É ele quem tem essa

responsabilidade e geralmente a maior capacidade física e disposição para enfrentar os

desafios da vida fora do lar. Há os casos que a mulher gera mais renda que o marido,

mas esses casos são exceções e não a regra. A ordem que a Bíblia mostra para que o

lar seja sustentada é:

· Da cabeça do lar - a maior parte (I Cor 11:3)

· Da mulher do lar - a menor parte

· Dos filhos do lar - recompensar seus pais (I Tim 5:4)

D. O Orçamento de dinheiro no lar

I Cor 14:40, Mas faça-se tudo decentemente e com ordem.” II Cor 8:21, ;Pois

zelamos do que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens.

Alvo: Viver Dentro de Suas Possibilidades

1. Considerando o Orçamento

O alvo de ter um orçamento é de viver dentro de suas possibilidades financeiras. O

orçamento foi desenvolvido para dar uma visão de mês em mês a sua maneira de

viver em comparação das suas capacidades financeiras. Para ter um orçamento

funcional é necessário um equilíbrio entre necessidades, preferências e desejos.

Necessidades são aquelas despesas indispensáveis para o funcionamento normal do lar

(alimentação, vestimenta, moradia, atenção medica, escolaridade, etc.). Preferências

são as decisões que podemos fazer sobre a qualidade dos bens que sentimos

necessário (vestimenta social em vez de vestimenta escolar, filé mignon em vez de

hambúrguer, um carro novo em vez de um carro usado, etc. Considere I Ped 3:3,4).

Desejos são aquelas coisas que podem esperar até que as necessidades sejam

cuidadas (uma segunda casa, moveis novos na casa inteira, forno microondas, etc.

Considere I João 2:15,16).Sempre há barreiras para atingir qualquer alvo. Há aquela

pressão social de adquirir mais e mais bens e também existe a atitude de que só o

melhor de tudo é melhor. Essas duas idéias são barreiras para ter um orçamento bem

ordenado. Crédito para adiar decisões importantes e dificeis pode também ser uma

barreira para atingir o alvo de qualquer orçamento. Se estamos precisando crédito

constantemente é uma indicação que estamos vivendo fora das nossas possibilidades.

Por último não tendo um fundo para emergências pode ser uma barreira também para

cuidar das necessidades de uma família e viver dentro das possibilidades

financeiras.Se não somos cientes das barreiras e se não temos um equilíbrio preciso

entre as necessidades, preferências e os desejos, seremos levados para o ponto onde

a renda quase nem cuida das despesas. Se isso é o seu caso há uma decisão

necessária: ou inventa um meio de ter mais renda, ou corta as despesas. Não há outra

fórmula mágica ou segredo.Quando se pensa em fazer um orçamento, pode ser que

pensamentos exagerados invadam seu raciocínio que podem destruir os princípios

fundamentais dele. Devemos sempre lembrar que nunca um orçamento deve ser

enquadrado como uma camisa de força, nem uma arma para ferir um ou outro

membro da família. O orçamento não foi desenvolvido para desanimar ninguém na

família mas contrariamente, foi fórmulado para estimular consistência para atingir

alvos reais e dar flexibilidade no manejo da renda no lar. Se o orçamento é entendido

de outra forma, um entendimento melhor do que é um orçamento é preciso. Se vamos

fazer algo decentemente e com ordem como a Bíblia nos pede, devemos ter um plano.

Todavia, um plano bom sempre requer ação, auto controle e pode até requerer

sacrifícios.

2. Reconhecendo as Divisões do Orçamento

O orçamento ideal deve ser divido em três partes: Primeiramente será a divisão de

Deus e o governo. Em segundo lugar deve ser a família e as dívidas. Por último há

expansão. Vejamos estas três: a) Deus e o Governo. Devemos colocar Deus em

primeiro lugar onde Ele merece e deseja estar. Até no assunto do planejamento do

nosso dinheiro podemos servir o Senhor. (Mat. 6:33; Malaquias 3:8). O governo

merece a sua parte também. Mal ou bem, o governo é um instrumento que Deus

estabeleceu para cuidar de nós (Rom 13:1-7; Mat. 22:21).b) Família e Dívidas. Depois

de Deus e o governo vem a família (I Tim 5:8) e o cumprimento da nossa palavra

(dívidas, Sal 37:21)c) Expansão. Esta só vem depois de cuidar dos primeiros dois

pontos e inclui os investimentos, poupança, multiplicação dos bens e ajuda extra aos

outros (II Cor 8:14).

3. Começando o Orçamento

Antes de colocar o plano em andamento, um levantamento de dados sobre o nível

presente de renda e gastos é necessário. Um mês de anotar cada gasto talvez seja

necessário para perceber com exatidão onde a renda está sendo utilizada. Depois que

já sabe em quais ralos estão indo o dinheiro no lar todos os meses e necessário

determinar quais são os alvos e as ações que vamos implementar para atingir os

alvos.

4. Planejando o Orçamento

a:) Deus e o Governo

1) Dízimo - Dando Deus o primeiro parte (no mínimo 10%).

2) Imposto - Dando às potestades a devida parte .

b.) Família e Dívidas

·1) Moradia - não deve ultrapassar 35% do total que tem para gastar. Inclui tudo

relacionado com a moradia: gás, água, IPTU, manutenção, prestação/aluguel.

2) Alimentação - usualmente consome uns 15% do total para gastar. Inclui tudo usado

usualmente na cozinha e banheiro. Não inclui marmitas ou despesas no restaurante.

3) Transporte - 15% do total para gastar. Despesas com carro, seguro do carro,

gasolina, manutenção, poupança para trocar o carro. Ônibus e taxi incluído aqui.

4) Seguro - com 5% do total para gastar. Seguro medico, hospitalar. Não inclui seguro

de carro ou de casa neste item.

5) Dívidas - usando 5% do total para gastar, quita as dívidas de mês em mês com a

quantia que der para satisfazer as contas e o seu orçamento. Se tiver grandes dívidas,

quita primeiro as pequenas e depois vai parcelando as maiores. Esse item não inclui as

dívidas de carro ou de moradia.

6) Lazer - 5% do total para gastar em restaurante, hobby, clubes, equipamento para

esportes, poupança para as férias. Se o seu orçamento não permite muito lazer, corte

este item um pouco mas não elimine-o. Lazer é necessário para todos na família para

manter um equilíbrio saudável.

7) Vestimenta - com um nível de 5% de tudo que tem para gastar. Um mínimo de

R$10.00 por pessoa por mês deve ser programado.

8) Poupança - 5% do total deve ser poupado para emergências.

9) Médico - 5% do total para gastar deve ser estipulado para gastos médicos tais como

medicamento, dentista, ótica, e gastos com médicos.

10) Outros - Geral - este item inclui gastos com limite de 5% de tudo que tem para

gastar para despesas que não cabem em outros itens tais como despesas com

cabeleireiro, presentes, miscelânea, etc.

11) Escola - nem todos têm despesas extra todo mês com mensalidades de escolas

pagas, mas todos que tem crianças tem despesas com material escolar. Dependendo

da sua situação estipule o necessário para cuidar das despesas de mês em mês.

12) Investimento - aposentaria, e outros desejos ( bens, terras, casas). Deve ser

programado depois que os outros itens estiverem supridos.

C.) Expansão

· 1) Extra - se sobrar dinheiro: ofertas extras à igreja, projetos mais ambiciosos, mais

investimentos. Se não tiver planos para qualquer extra, coloque numa poupança.

As despesas maiores são de moradia, alimentação, dívidas, vestimenta e médico. Se

tiver mais gastos do que renda, será necessário repassar o orçamento cortando o que

precisa para que tudo saia bem. Se a renda não for suficiente é necessário fazer uma

decisão: trabalhar numa outra atividade a mais ou gastar menos. Usando crédito,

consolando as dívidas, ou tomando empréstimos não são maneiras aceitáveis para

resolver a situação. Ou ganha mais ou gasta menos. Não tem outra solução.

É necessário lembrar que qualquer orçamento nunca pode ser perfeito. Mas ele sempre

pode nos guiar para perfeição.

É melhor planejar e falhar do que falhar de planejar

"Mas faça-se tudo decentemente e com ordem."

I Coríntios 14:40

O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO

 

O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO

 

Ø  Mateus 5.17 / Luvas 19:1-10

 

Há crentes que não apreciam muito o fato de os pastores às vezes falarem em dinheiro. Esquecem-se eles de que esse era um assunto freqüentemente mencionado por Jesus. A Bíblia refere-se mais vezes a dinheiro do que mesmo à oração e a fé.

Jesus falou sobre o dinheiro 90 vezes. Dos 107 versículos do Sermão do Monte, 22 referem-se a dinheiro, 24 das 49 parábolas de Jesus mencionam dinheiro.


O DÍZIMO EM VIGOR NO NOVO TESTAMENTO

 

Há os que afirmam que o dízimo pertence ao Velho Testamento, à lei, que não temos nenhuma obrigação de pagá-lo.

Já vimos que o dízimo é anterior à lei de Moisés, e que foi depois incorporado a ela. Veremos que o dízimo permanece na dispensação da graça.

 

1.    Jesus não veio revogar o dízimo.

 

Jesus declarou, no Sermão do Monte, que não veio revogar a lei, mas cumpri-la.

Devemos fazer distinção entre lei cerimonial e lei moral. A cerimonial ficou circunscrita ao VT. Referia-se a costumes próprios do povo de Israel, sobre alimentação, etc. Não temos nenhuma obrigação, hoje, para com essa lei.

Há, porém, a lei moral. Essa permanece.

Os dez mandamentos, por exemplo, faziam parte da lei e permanecem até hoje, porque são princípios eternos, estabelecidos por Deus para as relações humanas.

Assim também acontece com o dízimo. Ele pertence à lei moral de propriedade. O princípio de que Deus é o dono de tudo permanece, e com ele o nosso relacionamento dessa propriedade, expresso através do dízimo.

 

2.    O dízimo era uma prática generalizada.

 

Alguém pode dizer:

“Não há nenhum mandamento de dar o dízimo no NT.”

De fato, não há, nem haveria necessidade disso. Tratava-se de uma prática generalizada. Um mandamento sobre o dízimo seria, no dizer do povo, “chover no molhado.”

Se fosse assim, não deveríamos guardar o Domingo, porque não temos mandamento específico nesse sentido. Temos, entretanto, referências suficientes a reuniões de crentes no primeiro dia da semana. Assim, nos asseguramos de que esse era o dia dos cristãos. O mesmo acontece em relação ao dízimo.

 

3.    Referências ao dízimo.

 

Há três referências ao dízimo no NT. Duas delas, paralelas, se referem à recomendação de Jesus aos fariseus quanto ao dízimo (Mt 23:23; Lc 11:42). A terceira é a de Hebreus 7:1-10, em que Melquisedeque aparece como figura de Cristo.

Na conversa com os fariseus, Jesus fala do escrúpulo deles em dizimar até as menores coisas, esquecendo-se do mais importante, que era a prática da misericórdia e da fé. Insiste com eles para que continuem a praticar o dízimo, mas que também dêem atenção devida às obrigações morais.

Cristo dá claramente seu apoio à doutrina do dízimo.  Os que fazem objeção ao dízimo levantam-se, todavia, para dizer que o mandamento foi dado aos fariseus e não a nós. Respondo, primeiramente, que nesse caso teríamos de desprezar todos os outros ensinos de Jesus dirigidos aos fariseus. Entretanto não deixamos de aplicá-los a nós de modo geral. Se o fazemos no que se refere a outros aspectos da vida religiosa, por que também não em relação ao dízimo?

Mais ainda, convém lembrar que nosso Senhor declarou que, se a nossa justiça não exceder à dos escribas e fariseus, de modo nenhum entraremos no reino dos céus (Mt 5:20). Nesse caso, Jesus está colocando para nós um padrão mais alto que o dos fariseus. Estaria Ele omitindo a prática do dízimo, parte integrante da justiça do fariseu? De modo nenhum. Se ficarmos aquém do fariseu na prática do dízimo, estaremos dando provas de que a nossa religião produz frutos inferiores aos do farisaísmo.

A terceira referência ao dízimo, no NT, é a de Hebreus. O autor está provando, nessa carta, a superioridade de Cristo sobre a velha dispensação; e aqui, de modo particular, sobre o sacerdócio judaico. Refere-se a Melquisedeque e ao dízimo que Abraão lhe pagou, acrescentando que esse Melquisedeque era figura de Cristo.

O último argumento a favor do dízimo no NT, que apresentamos, é o sustento do ministério sagrado.

 

Cristo não quis obrigar seus seguidores a serem dizimistas; preferiu confiar no amor liberal deles.

 

 

Walter Kaschel

 

AJUNTANDO RIQUEZAS EM VÃO

 

AJUNTANDO RIQUEZAS EM VÃO


Mateus 6:19-20-21

 

Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam;Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.

 

O ser humano é insaciável por natureza, estamos sempre correndo atrás de coisas, de algo, achando que vai preencher nosso ego, nossas necessidades e vai nos deixar felizes

 

Estamos sempre correndo atrás daquilo que vai preencher os desejos do nosso coração, mas a Biblia afirma que é enganoso o coração dos homens

 

Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Jeremias 17:9

 

Na compulsão e ansia de satisfazer nossos desejos em várias áreas de nossa vida, não prestamos atenção na motivação de nosso coração, acabamos juntando coisas, acumulamos, compramos além do que podíamos e talvez nem precisamos tanto e nunca estamos completamente satisfeitos

 

É incrível como nosso olhos nunca se fartam, estão sempre cobiçando coisas: roupas, carros, objetos, diversão, comida, prazer, não que desejar tudo isso é errado, mas tudo tem que haver equilibrio, pois para Deus o importante é ser e não ter, é importante para Deus sermos pessoas felizes, do que termos tantas coisas e não sermos felizes

 

Compramos, juntamos, guardamos e sempre nos falta alguma coisa e pouco usufluímos daquilo que temos. Na correria da vida, no trabalho, no lar tudo passa tão rápido que não temos tempo de desfrutarmos daquilo que já temos e queremos mais, sempre mais, sempre estamos correndo atrás do hoje, do amanhã e o depois...

 

Gastamos nosso tempo arquitetando tantas coisas e pouco tempo temos para a reflexão, para as coisas de Deus, ficamos com a mente e o corpo todo ligado no que vamos fazer, no que vamos comprar, no que precisamos ter e possuir, como chegar lá, e deixamos a mente carregada por causa de nossas muitas ambições e desejos de consumo

 

E Deus no alerta para não juntarmos riquezas aqui na terra, onde nosso corações e mentes possam se apegar, deixando pouco espaço para as coisas do Reino Espiritual que geram paz de espírito: amor, alegria, paz, misericordia, perdão, justiça, bons relacionamentos

 

Há pessoas focadas excessivamente no trabalho por causa que tem que dar conta dos muitos empréstimos e gastos excessivos, sem tempo para a familia e os filhos, pessoas stressadas, outras nem dormem direito por causa dos gastos exagerados feito no consumismo e impulso, pessoas que juntaram riquezas e esqueceram de viver as coisas simples da vida

 

São mulheres compulsivas que gastam em roupas, querem andar na moda e seguem tudo, compram de tudo e enjoam das roupas com facilidade e querem sempre mais, parece que estão numa competição para ver quem é mais bonita e quem realmente está na moda, ficam juntando, gastando e insatisfeitas, iludidas por propagandas, promoções ofertas e afins...

 

Há também pessoas viciadas em comprar filmes, livros, cd´s, dvd´s, e quanto mais se tem mais se quer, nem dá tempo de ler um livro ou ver um filme, já estão comprando outro para sua coleção, depois com tanta coisa e o tempo curto, não dá para usufluir nada, nunca se sentem satisfeitas.

 

Isso vira um circulo vicioso, ter mais, ter, ter e ter, é o mundo e o seu sistema capitalista, fazendo com que as pessoas sejam reféns do consumismo

 

Há um vazio dentro de nós que somente Deus pode preencher, somente Deus pode nos saciar, somente o poder de Deus pode nos satisfazer, e esse poder nos podemos alcançar. Deus espera que nós nos esvaziamos de nossas ilusões, de querer ter, para ser, alguém satisfeito na vida, vivendo a plenitude de uma vida abundante, com ausencia de necessidades

 

Está é a prosperidade prometida por Deus em sua palavra: ausencia de necessidades

 

É preciso esvaziar de nossas compulsões, desejos incontroláveis da carne, que são chamados de concupicencias, para darmos espaço a voz de Deus dentro de nós, dizendo: chega de querer ter todas as coisas do mundo para satisfazer seus desejos,comece a pensar em ser uma pessoa que vive no centro da vontade de Deus, pois ele tem sempre o melhor para nós

 

A palavra de Deus gera nova vida, mudança de mente, descanso mental, dominio próprio, alegria e paz de espirito

 

Deus é o único que pode saciar nosso coração, que está preso em todas estas falsas riquezas que o mundo oferece, são tantas ilusões que machucam nossa alma e demoramos para cair na real

 

Os autores de 3 evangelhos escreveram sobre o que Jesus disse sobre perder a nossa alma e viver insatisfeito para o resto da vida:

 

Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? Marcos 8:36

 

Porque, que aproveita ao homem granjear o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo? Lucas 9:25

 

Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma? Mateus 16:26

 

Não é nada sábio, ter tudo o que o mundo oferece e não ter a presença de Deus, viver sempre insatisfeito, ajuntando riquezas, sendo vaidoso, avarento, com apego ao dinheiro e infeliz, sem usufluir da paz de espirito que excede todo entendimento

 

E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.  -  Filipenses 4:7

 

 

 

paulo.life@hotmail.com   

 


quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

O CARPINTEIRO E A CASA

 

O Carpinteiro e a Casa


Um velho carpinteiro estava para se aposentar. Contou a seu chefe os planos de largar o serviço de carpintaria e construção de casas, para viver uma vida mais calma com sua família.

 Claro que sentiria falta do pagamento mensal, mas necessitava da aposentadoria. O dono da empresa sentiu em saber que perderia um de seus melhores empregados e pediu a ele que construísse uma última casa como um favor especial.

O carpinteiro consentiu mas, com o tempo, era fácil ver que seus pensamentos e seu coração não estavam no trabalho. Ele não se empenhou no serviço e utilizou mão de obra e matéria prima de qualidade inferior. Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira.

Quando o carpinteiro terminou o trabalho, o construtor veio inspecionar a casa e entregou a chave da porta ao carpinteiro. "Esta é a sua casa", ele disse, "meu presente para você."

Que choque! Que vergonha! Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito completamente diferente, não teria sido tão relaxado. Agora iria morar numa casa feita de qualquer maneira.

Assim acontece conosco. Construímos nossas vidas de maneira distraída, reagindo mais que agindo, desejando colocar menos do que o melhor. 

Nos assuntos importantes não empenhamos nosso melhor esforço. Então, em choque, olhamos para a situação que criamos e vemos que estamos morando na casa que construímos. Se soubéssemos disso, teríamos feito diferente.

Pense em você como um carpinteiro. Pense na sua casa. Cada dia você martela um prego novo, coloca uma armação ou levanta uma parede. Construa sabiamente, pois é a única vida que você construirá. Mesmo que tenha somente mais um dia de vida, esse dia merece ser vivido graciosamente e com dignidade.

A vida é um projeto de "faça você mesmo".

O que poderia ser mais claro que esta frase? Sua vida de hoje é o resultado de suas atitudes e escolhas feitas no passado. Sua vida de amanhã será o resultado das atitudes e escolhas que fizer hoje.

Parece difícil? Muita responsabilidade? Peça a ajuda a Deus:

"Se alguém tem falta de sabedoria, peça a Deus, ele dará porque é generoso e dá com bondade a todos" Livro de Tiago, capítulo 1 verso 5

SEMEAR E CONTINUAR SEMEANDO

 

 

Semear... e continuar semeando!

 


Dona Angélica era professora. Residia em uma pequena cidade e dava aulas numa vila próxima.

Não era considerada uma pessoa equilibrada em razão do seu comportamento, que parecia um tanto esquisito.

Os alunos da escola de primeiro grau tinham-na como uma pessoa muito estranha. Eles observavam que a professora, nas suas viagens de ida e volta do lar à escola, fazia gestos e movimentos com as mãos, que não conseguiam entender, e por esse motivo, pensavam que ela era meio fora do juízo.

Pela janela do trem, dona Angélica fazia acenos como se estivesse dizendo adeus a alguém invisível aos olhos de todos. As crianças faziam zombarias, criticavam-na, mas ela não sabia, pois os comentários eram feitos às escondidas.

Todos, inclusive os pais e demais professores, achavam que ela era maluca,embora reconhecessem que era uma excelente educadora. Os anos se passavam e a situação continuava a mesma. Várias gerações receberam, da bondosa e dedicada professora, ensinamentos valiosos e abençoados. 

Dona Angélica era uma pessoa de boas maneiras, calma e gentil, mas não muito bem compreendida.

Envelhecia no exercício do dever de preparar as crianças para um futuro melhor, com espírito de abnegação e devotamento quase maternal.

Certo dia em que viajava para sua querida escola, com diversas crianças na mesma classe do trem, movimentava, como sempre, as mãos para fora da janela. 

Os alunos sentados na parte de traz sorriam maliciosamente quando Alberto, seu aluno de dez anos, porque amava muito sua mestra, sentou-se ao seu lado e, com ternura lhe perguntou:

- Professora, porque você insiste em continuar com essas atitudes loucas?

- Que deseja dizer, filho? Interrogou, surpresa, a bondosa senhora.

- Ora, professora - continuou ele, - você fica dando adeuses para os animais, abanando as mãos... Isso não é loucura?

A mestra amiga compreendeu e sorriu.

Sinceramente emocionada, chamou a atenção do aluno, dizendo:

- Veja esta bolsa - e apontou para a intimidade do objeto de couro forrado.

- Nota o que há aí dentro?

- Sim - respondeu Alberto. Eu vejo que há algo aí, mas o que é afinal?

A professora respondeu calmamente: - É pólen de flores. São sementes miúdas...

Há quase vinte anos eu passo por este caminho, indo e vindo da escola. A estrada, antes, era feia, árida, desagradável.

Eu tive a idéia de a embelezar, semeando flores. Desse modo, de quando em quando, reúno sementes de belas e delicadas flores do campo e as atiro pela janela...

Sei que cairão em terra amiga e, acarinhadas pela primavera, se transformarão em plantas a produzirem flores, dando cor e alegria à paisagem.

Como você pode perceber, a paisagem já não é mais árida. Há flores de diversos matizes e suave perfume no ar, que a brisa se encarrega de espalhar por todos os lados.

Na vida, todos somos semeadores... Uns semeiam flores e descobrem belezas, perfumes e frutos.

Outros semeiam espinhos e se ferem nas suas pontas agudas. Ninguém vive sem semear, seja o bem, seja o mal... Felizes são aqueles que, por onde passam, deixam sementes de amor, de bondade, de afeto...

(Adaptação do livro infantil: O Semeador)

DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO

DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO  A cruz do Calvário é o lugar onde podemos descarregar todas as nossa ansiedades e preocupações, t...