quinta-feira, 20 de agosto de 2020

O PREGADOR E O SERMÃO


O PREGADOR E O SERMÃO 

1. QUALIDADES DO PREGADOR DO EVANGELHO 

Naturalmente para que alguém obtenha êxito como mensageiro de Deus deve possuir certas qualidades, ou satisfazer a determinadas condições.

O fator essencial, a característica de maior importância, é a piedade, que, no dizer do apóstolo, "para tudo é proveitosa", I Timóteo 4:8. Só o crente consagrado, verdadeiramente espiritual, alcançará grandes vitórias por Deus e para Deus. O homem leviano, superficial, poderá ser notável orador político e obterá, talvez o aplauso e admiração de muitos, porém jamais conseguirá tornar-se um eficiente pregador ou um instrumento poderoso usado pelo Senhor.

No mínimo três elementos são essenciais à eficiência do seu trabalho:
humildade, para alcançar graça; oração, a fim de conseguir poder; estudo da Bíblia, para obter sabedoria.


2. PREPARO INDIVIDUAL DO PREGADOR 
Antes mesmo de preocupar-se com a mensagem, deve o pregador cuidar de si. É princípio inegável que aquilo que ele faz depende do que ele é. Daí as recomendações de Paulo a Timóteo: "Tem cuidado de ti mesmo (a pessoa) e da doutrina" (o trabalho); e mais adiante: "Procura apresentar-te aprovado perante Deus, como obreiro que não tem de que se envergonhar (o indivíduo) e que maneja bem a palavra da verdade", (a ação) (I Timóteo 3:16 e II
Timóteo 2:15).

Para que o pregador seja bem sucedido em seu trabalho, é indispensável uma preparação completa, a qual abrange três aspectos: físico, intelectual e espiritual.

Preparação física: boa condição do organismo; saúde equilibrada. A Bíblia fala muito a respeito do equilíbrio das refeições. Nunca devemos exagerar na alimentação. Só recentemente que a ciência descobriu que a comida em excesso, pode ser prejudicial. Porém, a Bíblia Sagrada ensinava essa verdade há 3.500 anos atrás. "Depois disse o Senhor a Moisés: Fala aos filhos de Israel, dizendo: Nenhuma gordura de boi, nem de carneiro, nem de cabra comereis. Todavia pode-se usar a gordura do animal que morre por si mesmo, e a gordura do que é dilacerado por feras, para qualquer outro fim; mas de maneira alguma comereis dela" (Levítico 7:22-24). Temos conhecimento no dia de hoje, quão pernicioso é o colesterol em nosso sangue. O exercício também é muito importante para quem quer servir ao Senhor. Longas caminhadas e outras  atividades que "desemperram" os músculos são indispensáveis na vida do servo do Senhor. Acredito que o fator que pesou na longevidade de anos na vida dos servos do Senhor, foi sem dúvida alguma, as longas caminhadas que eles eram obrigados a fazer no cotidiano de suas vidas. Abraão, Isaque, Jacó e muitos outros patriarcas eram caminhantes inveterados.

O próprio Moisés caminhou no deserto, conduzindo o rebelde povo de Israel, pelo menos quarenta anos. Não é de admirar que Moisé morreu com 120 anos de idade (Deuteronômio 34:7). Se Moisés tivesse algum problema sério de saúde, naturalmente não seria usado por Deus para estar à frente do povo hebreu por longos quarenta anos.

Vamos imaginar se Moisés fosse um cardíaco. Como resistiria ele as longas caminhadas naquele deserto abrasador? É necessário, portanto, que o servo do Senhor cuide de sua saúde. O apóstolo João, o ancião, desejou saúde ao seu amigo Gaio (III João 2).



Preparação intelectual: É natural que o pregador seja amante dos livros. Indispensável, pois, se torna que vá, aos poucos, formando a sua biblioteca. Devido ao elevado custo atual dos livros, deve o pregador selecionar os volumes que precisa adquirir, evitando gastar tempo e dinheiro com obras que poderia dispensar.  O pregador compreensivo se dedicará às matérias essenciais, ao tipo de estudo mais proveitoso para o seu ministério. Não perderá os seus momentos preciosos com leituras supérfluas ou que nada edificam.

Além da Bíblia, que é o primordial, e da Arte de Pregar, a língua materna deve merecer sua atenção perene. Como é lamentável o pregador, e quanto é prejudicial à mensagem, cometer graves erros de português. Não se fala de ser um erudito, mas de evitar erros primários. Quanto mais cultura ele tiver, mais fácil e mais eficiente será o seu ministério. O pregador
precisa conhecer bem o homem e a cultura de seu tempo: suas idéias, seus costumes, seus problemas, seus recursos, sua personalidade e sua psicologia. Por isso, o pregador não pode contentar-se em estudar apenas sua Bíblia. O pregador não deve ser "homem de um livro só". Mas, há muita gente que se ufana disso. Quem afirma que o pregador deve estudar só a Bíblia revela ignorância ou preguiça mental.

O pregador precisa estar em dia com o seu tempo, com a cultura de seu povo ou do povo a quem ele vai ministrar. Se ele está no Brasil, precisa conhecer a psicologia do povo brasileiro, o grau de cultura deste povo, suas aspirações, suas frustrações, o que faz, como o faz, o que pensa e o que pretende. Se ele dirigir a outro país, terá que conhecer o mesmo a
respeito do povo daquele país. Precisará não só conhecer essa cultura, mas assimilá-la e integrar-se nela.

Por isso, o pregador terá que ler muito (ser leitor inveterado e insaciável de informações). Ler jornais, revistas, livros; ouvir rádio, ver televisão (menos o que não presta); estar se informando dos mais diversos noticiários do mundo. Ele precisa ver, ouvir e sentir o seu povo. Paulo, o apóstolo aos gentios, não esquecia do seu preparo intelectual, e isto se nota quando ele pediu ao seu colega Timóteo, os livros e pergaminhos (II Timóteo 4:13). Concluimos, pois, que Paulo valorizava o preparo intelectual.

 Além da Bíblia, que é o primordial, e da Arte de Pregar, a língua materna deve merecer sua atenção perene. Como é lamentável o pregador, e quanto é prejudicial à mensagem, cometer graves erros de português. Não se fala de ser um erudito, mas de evitar erros primários. Quanto mais cultura ele tiver, mais fácil e mais eficiente será o seu ministério. O pregador precisa conhecer bem o homem e a cultura de seu tempo: suas idéias, seus costumes, seus problemas, seus recursos, sua personalidade e sua psicologia. Por isso, o pregador não pode contetar-se em estudar apenas sua Bíblia. O pregador não deve ser "homem de um livro só". Mas, há muita gente que se ufana disso. Quem afirma que o pregador deve estudar só a Bíblia revela ignorância ou preguiça mental.

O pregador precisa estar em dia com o seu tempo, com a cultura de seu povo ou do povo a quem ele vai ministrar. Se ele está no Brasil, precisa conhecer a psicologia do povo brasileiro, o grau de cultura deste povo, suas aspirações, suas frustrações, o que faz, como o faz, o que pensa e o que pretende. Se ele dirigir a outro país, terá que conhecer o mesmo a respeito do povo daquele país. Precisará não só conhecer essa cultura, mas assimilá-la e integrar-se nela.

Por isso, o pregador terá que ler muito (ser leitor inveterado e insaciável de informações). Ler jornais, revistas, livros; ouvir rádio, ver televisão (menos o que não presta); estar se informando dos mais diversos noticiários do mundo. Ele precisa ver, ouvir e sentir o seu povo.

Paulo, o apóstolo aos gentios, não esquecia do seu preparo intelectual, e isto se nota quando ele pediu ao seu colega Timóteo, os livros e pergaminhos (II Timóteo 4:13). Concluímos, pois, que Paulo valorizava o preparo intelectual.


3. PREPARO ESPIRITUAL DO PREGADOR
O pregador deve, prioritariamente, buscar a qualidade espiritual. O bom condicionamento físico e o preparo intelectual são bons, e até necessários, mas nada disso adianta, se o pregador não empenhar-se na busca da santidade, (I Timóteo 4:13).

a) - Estudo da Bíblia. O pregador deve levar a sério o estudo das Sagradas Escrituras. Para obter sucesso em sua labuta no dia a dia, o pregador ou pastor precisa desenvolver o hábito de estudar com afinco o Santo Livro.

"Não se aparte de sua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido" (Josué 1:8). Neste pequeno e excelente versículo, temos uma receita divina. Deus, aqui, mostra o que futuro sucesso de Josué, seria observar e pôr em prática o Santo Livro. Paulo também sabia do valor das Escrituras Sagradas na vida de Timóteo, seu filho na fé. Eis o conselho que Paulo deu ao Jovem Timóteo: "Procure apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que maneja bem a palavra da verdade" (II Timóteo 2:15).

As Santas Escrituras são instrumentos poderosíssimos na vida de quem quer dedicar na causa do Evangelho. Paulo, o maior pregador de todos os tempos, abaixo de Cristo, disse: "Porque não me envergonho do Evangelho, pois o é poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego" (Romanos 1:16). 
b) - Oração: Devido a grande importância do assunto, dedicaremos alguns parágrafos à oração, como fator sem igual para o progresso espiritual do obreiro.

Alguém, numa certa ocasião, disse acertadamente: "A oração é a primeira, a segunda e a terceira coisa necessária ao pregador". O pregador que não se dedica à oração, não pode ser bem sucedido em seu ministério.

Todas as Escrituras estão cheias de exemplos de homens de oração profunda e piedosa. Os heróis do Antigo Testamento a usavam como arma eficiente nas suas grandes vitórias. Um dos grandes exemplos de oração é o do patriarca Jó. Jó sofreu as mais terríveis pressões que a vida reserva; porém, a Bíblia diz que Jó continuou imbatível em sua jornada de fé. Jó perdeu todos os seus bens materiais, perdeu todos os seus dez filhos, e, por fim, perdeu a saúde, mas não perdeu a sua esperança no Todo-Poderoso. Este valoroso homem continuava orando a Deus, apesar dos dissabores que sofreu. Vejamos o que a Bíblia diz a respeito de Jó e sua oração: "O Senhor, pois, virou o cativeiro de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o Senhor deu a Jó o dobro do que antes possuía" (Jó 42:10).

Davi, o segundo rei da nação de Israel, também era um homem de oração. Este homem foi notável em seus momentos de devoção a Deus. São dele essas palavras que nos estimulam às orações: "De tarde, de manhã e ao meio-dia me queixarei e me lamentarei (oração); e Ele ouvirá a minha voz" (Salmos 55:17).

Quando estudamos o Evangelho de Lucas, que apresenta Jesus com homem perfeito, e dá ênfase à sua dependência de Deus na realização do ministério na terra, aprendemos que o Senhor vivia em constante comunhão com Deus; no batismo, "orando Ele, o céu se abriu" (Lucas 3:21); após a efetuação de prodígios, retirava-se para o deserto e ali orava (Lucas 5:16); antes de escolher os doze, "subiu ao monte a fim de orar, e passou a noite em oração a Deus" (Lucas 6:12); esteve sozinho, orando pouco antes de interrogar aos seus discípulos: "Quem dizem o homem que eu sou?" (Lucas 9:18); noutra ocasião levou três dos mais íntimos companheiros "e subiu ao monte a orar e ali se transfigurou" (Lucas 9:29); exultante, orou ao Pai com ação de graças pelas revelações aos humildes seguidores (Lucas 10:21); "estando Ele a orar em certo lugar" os seus discípulos suplicaram que lhes ensinasse a orar (Lucas 11"1); na cruz orou, pedindo perdão para os inimigos (Lucas 23:34). E conforme o testemunho do autor da carta aos hebreus, ainda hoje "vive para interceder por nós" (Hebreus 7:25).

Paulo é outro exemplo magnífico: não obstante as múltiplas responsabilidades do apóstolo, suas contínuas viagens, as perseguições que enfrentava, as lutas do ministério e os labores constantes, encontramo-lo sempre em oração intercessória, conforme aprendemos dos seus escritos: "Incessantemente faço menção de vós, pedindo nas minhas orações..." (Romanos 1:9-10). "Sempre dou graças ao meu Deus por vós pela graça de Deus que vos foi dada"

(I Coríntios 1:4). "Fazendo sempre, em todas as minhas orações, súplicas por todos vós com alegria" (Filipenses 1:4). "Graças damos a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós" (Colossenses 1:3).

Por falta de espaço e tempo, não podemos transcrever aqui muitas outras passagens que revelam a importância da oração.


4. PREPARO ESPIRITUAL DO PREGADOR
O pregador deve, prioritariamente, buscar a qualidade espiritual. O bom condicionamento físico e o preparo intelectual são bons, e até necessários, mas nada disso adianta, se o pregador não empenhar-se na busca da santidade, (I Timóteo 4:13).

a) - Estudo da Bíblia. O pregador deve levar a sério o estudo das Sagradas Escrituras. Para obter sucesso em sua labuta no dia a dia, o pregador ou pastor precisa desenvolver o hábito de estudar com afinco o Santo Livro.

"Não se aparte de sua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido" (Josué 1:8). Neste pequeno e excelente versículo, temos uma receita divina. Deus, aqui, mostra o que futuro sucesso de Josué, seria observar e pôr em prática o Santo Livro. Paulo também sabia do valor das Escrituras Sagradas na vida de Timóteo, seu filho na fé. Eis o conselho que Paulo deu ao Jovem Timóteo: "Procure apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que maneja bem a palavra da verdade" (II Timóteo 2:15).

As Santas Escrituras são instrumentos poderosíssimos na vida de quem quer dedicar na causa do Evangelho. Paulo, o maior pregador de todos os tempos, abaixo de Cristo, disse: "Porque não me envergonho do Evangelho, pois o é poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego" (Romanos 1:16).

b) - Oração: Devido a grande importância do assunto, dedicaremos alguns parágrafos à oração, como fator sem igual para o progresso espiritual do obreiro.

Alguém, numa certa ocasião, disse acertadamente: "A oração é a primeira, a segunda e a terceira coisa necessária ao pregador". O pregador que não se dedica à oração, não pode ser bem sucedido em seu ministério.

Todas as Escrituras estão cheias de exemplos de homens de oração profunda e piedosa. Os heróis do Antigo Testamento a usavam como arma eficiente nas suas grandes vitórias. Um dos grandes exemplos de oração é o do patrairca Jó. Jó sofreu as mais terríveis pressões que a vida reserva; porém, a Bíblia diz que Jó continuou imbatível em sua jornada de fé. Jó perdeu todos os seus bens materiais, perdeu todos os seus dez filhos, e, por fim, perdeu a saúde, mas não perdeu a sua esperança no Todo-Poderoso. Este valoroso homem continuava orando a Deus, apesar dos dissabores que sofreu. Vejamos o que a Bíblia diz a respeito de Jó e sua oração: "O Senhor, pois, virou o cativeiro de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o Senhor deu a Jó o dobro do que antes possuía" (Jó 42:10).

Davi, o segundo rei da nação de Israel, também era um homem de oração. Este homem foi notável em seus momentos de devoção a Deus. São dele essas palavras que nos estimulam às orações: "De tarde, de manhã e ao meio-dia me queixarei e me lamentarei (oração); e Ele ouvirá a minha voz" (Salmos 55:17).

Quando estudamos o Evangelho de Lucas, que apresenta Jesus com homem perfeito, e dá ênfase à sua dependência de Deus na realização do ministério na terra, aprendemos que o Senhor vivia em constante comunhão com Deus; no batismo, "orando Ele, o céu se abriu" (Lucas 3:21); após a efetuação de prodígios, retirava-se para o deserto e ali orava (Lucas 5:16); antes de escolher os doze, "subiu ao monte a fim de orar, e passou a noite em oração a Deus" (Lucas 6:12); esteve sozinho, orando pouco antes de interrogar aos seus discípulos: "Quem dizem o homem que eu sou?" (Lucas 9:18); noutra ocasião levou três dos mais íntimos companheiros "e subiu ao monte a orar e ali se transfigurou" (Lucas 9:29); exultante, orou ao Pai com ação de graças pelas revelações aos humildes seguidores (Lucas 10:21); "estando Ele a orar em certo lugar" os seus discípulos suplicaram que lhes ensinasse a orar (Lucas 11"1); na cruz orou, pedindo perdão para os inimigos (Lucas 23:34). E conforme o testemunho do autor da carta aos hebreus, ainda hoje "vive para interceder por nós" (Hebreus 7:25).

Paulo é outro exemplo magnífico: não obstante as múltiplas responsabilidades do apóstolo, suas contínuas viagens, as perseguições que enfrentava, as lutas do ministério e os labores constantes, encontramo-lo sempre em oração intercessória, conforme aprendemos dos seus escritos: "Incessantemente faço menção de vós, pedindo nas minhas orações..." (Romanos 1:9-10). "Sempre dou graças ao meu Deus por vós pela graça de Deus que vos foi dada"

(I Coríntios 1:4). "Fazendo sempre, em todas as minhas orações, súplicas por todos vós com alegria" (Filipenses 1:4). "Graças damos a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós" (Colossenses 1:3).

Por falta de espaço e tempo, não podemos transcrever aqui muitas outras passagens que revelam a importância da oração.


5. AQUELES QUE O SENHOR CHAMA
Consideremos então a importância do crente redimido por Jesus Cristo ser o arauto das verdades eternas do Evangelho. Como crente em Cristo, muitos privilégios tenho tido em minha vida. Porém, nenhum outro privilégio pode se comparar com a oportunidade de servir o meu Criador. Lembro-me do apóstolo Paulo que considerava o grande privilegiado de ser escolhido para "...anunciar as inescrutáveis riquezas de Cristo" (Efésios 3:8). Pregar o Evangelho de Cristo, sem dúvida alguma, é pregar a maior riqueza de todo o universo. Estou certo de que Deus concede a todos os convertidos, seja homem ou mulher, seja moço ou moça, menino ou menina, essa grande bênção de falar de Cristo aos seus semelhantes que necessitam de salvação. Todos os regenerados pelo poder do Espírito Santo de Deus, podem e devem falar de Jesus como sendo a única esperança ao perdido pecador.

Pregar o Evangelho de Cristo, não quer dizer com isso, que todos devem ocupar a direção ou liderança de uma determinada igreja. Aprendemos nas Escrituras Sagradas que nem todos são chamados para ocuparem o pastorado da igreja. Deus, que conhece os corações, escolhe e capacita àqueles que por Ele são chamados para este grandioso serviço. Paulo mesmo disse que nem todos têm um mesmo dom na Igreja de Cristo. "E uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro mestres, depois operadores de milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. Porventura são todos apóstolos? São todos profetas: são todos mestres? são todos operadores de milagres? todos têm dom de curar? Falam todos línguas? Interpretam todos? Mas procurai com melhor zelo os maiores dons. Ademais, eu vos mostrarei um caminho sobremodo excelente" (I Coríntios 12:28-31).

Sabemos que, no caso da mulher, Deus proíbe terminantemente ocupar uma posição de liderança na igreja. Apesar deste ensino produzir muita polêmica entre igrejas e pastores, ele continua firme nas páginas das Escrituras Sagradas. Veja as seguintes passagens: (I Coríntios 14:34; I Timóteo 2:11-13). Quando uma mulher se levanta para fazer uma pregação, exercendo assim, a liderança sobre os homens, ela está frontalmente desobedecendo a palavra do Senhor.

Porém, com isso, não quer dizer que a mulher não pode fazer nada pela causa de Cristo. Muito pelo contrário, a mulher pode e deve ser uma ferramenta útil nas mãos do Senhor. O mesmo apóstolo que ordenou que as mulheres aprendessem em silêncio nas igrejas, mais tarde disse: "E peço a ti, meu verdadeiro companheiro, que as ajudes, porque trabalharam comigo no Evangelho..." (Filipenses 4:3). Paulo está se referindo às duas mulheres (Evódia e Síntique) que aparentemente estavam tendo alguns problemas pessoais. Mas o que nos chama a atenção é Paulo (chamado por muitos de machista) dizendo que essas duas mulheres trabalharam com ele no Evangelho.

 A mulher Samaritana também serve como exemplo de que a mulher pode ser muito útil na causa do Senhor. A mulher Samaritana, a mando de Cristo, foi à cidade e convidou (não pregou) aos homens e disse: "Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito; será este, porventura, o Cristo?" (João 4:29-30). Sim, esta mulher fez algo muito importante, pois ela foi convidar os homens da cidade a virem até onde Cristo estava. Isto as mulheres podem fazer nos dias de hojem também. As convertidas, na semelhança da mulher Samaritana, podem convidar homens, seus conhecidos e amigos, a virem à Igreja para ouvir a pregação do Evangelho.

Algumas mulheres que foram milagrosamente curadas por Cristo, acompanhavam-no e o serviam com as suas posses (Lucas 8:1-3). Aprendemos, então, que as mulheres podem fazer muito em prol do Evangelho. Hoje em dias, em nossas igrejas, as irmãs têm contribuído muito, principalmente quando usam os seus dons musicais, ajudando com suas vozes e, mesmo nos intrumentos musicais, como pianos, teclados, acordeons etc. Elas colaboram desta maneira sem exercer nenhuma liderança sobre os homens. Quantas irmãs têm sido úteis no Evangelho como educadoras de crianças, encaminhando-as a Cristo como Salvador.


6. O QUE É CHAMADO DEVE OBEDECER IMEDIATAMENTE
Quando alguém se sente chamado para o ser pastor, evangelista ou pregador, não deve hesitar, mas sem delongas aceitar a chamada de Deus. Temos o exemplo do apóstolo Paulo, que quando chamado, não questionou com Deus, mas imediatamente aceitou o grande desafio de ser usado pelo Senhor. Veja Gálatas 1:16-17. Também o profeta Isaías, no Antigo Testamento, é um exemplo de obediência imediata quando sentiu que Deus o estava chamando para o ministério: "Depois disso ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim". (Isaías 6:8).

O chamado por Deus para pregar o Evangelho não deve esquecer que os anjos também desejariam desempenhar este glorioso serviço. "...para as quais coisas os anjos bem desejariam atentar" (I Pedro 1:12). Os anjos são numerosíssimos, pertencentes a muitas ordens diferentes, dotados de grande inteligência, poder e autoridade, e alguns deles são dirigentes de vastas regiões dos mundos celestiais. Veja Efésios 1:21 e Apocalipse 19:17.

Aceitar a chamada de Deus para o trabalho de anunciar o Santo Evangelho, é o que de mais honroso se poderia almejar. Muitos se enchem de orgulho pelo simples fato de ser aprovados num concurso do Banco do Estado, do Banco do Brasil, do Banco Central etc. Outros se acham agraciados por ocuparem altos cargos nas mais altas hierarquia do Governo ou de uma grande empresa de prestígio internacional. Mas digo com toda a convicção, que nenhum cargo na terra, por mais importante que seja entre os mortais, se eqüivale ser chamado por Deus para o seu santo serviço.

Há vária maneiras de pregar o Evangelho de Cristo. Você pode falar com um amigo ou amiga. Podemos ir a um hospital ou presidiário e, então expor com humildade, a mensagem aos doente ou presos.


7. EXEMPLOS DE ALGUNS HOMENS CHAMADOS E USADOS POR DEUS
Gostaria de relacionar alguns homens, que apesar de serem fracos e vulneráveis ao pecado, Deus os usou poderosamente para desempenhar alguns trabalhos especiais:

- Moisés foi chamado especialmente para tirar o povo da escravidão do Egito (Êxodo 3:10).  - Deus chamou Josué para liderar o povo de Israel em direção da terra prometida (Josué 1:1-2).  - Samuel foi usado para ser o último grande Juiz da nação Hebraica e ajudar o povo a escolher o primeiro rei de sua história (I Samuel 3:1-14; 8:6-7; 10:1).  - Davi, o segundo rei da história de Israel, foi chamado pelo Senhor para substituir Saul que deixara Israel com moral baixa (I Samuel 16:11-13).  - Salomão foi chamado por Deus para dar continuidade ao reinado de seu pai, o rei Davi (I Reis 1:37 e 2:1-4).  - Jonas foi chamado para pregar a um povo estranho às alianças de Deus, o povo de Nínive (Jonas 1:1-2).  - Jesus chamou os doze apóstolos para estarem ao seu lado e, também, para serem os primeiros fundamentos de sua Igreja (Lucas 9:1-6; I Coríntios 12:28).  - Paulo, o apóstolo aos gentios, foi chamado pelo Senhor para sofrer pelo seu nome (Atos 9:15-16).  - Timóteo, o jovem companheiro do apóstolo Paulo, foi chamado para trabalhar na causa do Evangelho (I Timóteo 4:14-15).  - Alguns são chamados para exercerem o pastorado da igreja e outros são chamados para o honrado trabalho diaconato (Atos 6:1-6 e I Timóteo 3:1-10).

É bom lembrar novamente, que, quando alguém é chamado por Deus para pregar o Evangelho, não se deve questionar o Todo-Poderoso. Lembremos de Moisés e como ele queria fugir, mas não pôde (Êxodo 4:10-17).  Outro homem que procurou "tirar o corpo fora" foi Gideão, mas também não pôde (Juízes 6:14-15).

Poderíamos ainda falar do profeta Jonas, que ao ser chamado para pregar aos ninivitas, ele procurou fugir desta grande responsabilidade (Jonas 1:1-4).


8. AS DIFICULDADES NA VIDA DO PREGADOR
A vida de quem prega o Evangelho de Jesus Cristo é marcada de muitos obstáculos e dificuldades. É lamentável que a maioria não compreende a vida daquele que se entrega para o serviço de Deus. Aqueles que acham que a vida do pregador, evangelista ou pastor é "moleza", são os que menos cooperam na causa do Evangelho.

Todo pregador do Evangelho, mais cedo ou mais tarde, será criticado. Porém, a crítica mais dolorida não é tanto dos descrentes, pois deles é de se esperar qualquer tipo de crítica, mas as que mais ferem o pregador são aquelas que vêm de pessoas que estão no rol da membros da igreja. Paulo sofreu este ataque de alguns membros da Igreja de Corinto (I Coríntios 4:3; II Corintios 10:10-13; II Coríntios 11:6). Outro exemplo de crítica ferina que abala o pregador ou dirigente encontra-se no livro de Números quando Arão e Míriam criticaram a Moisés devido o seu casamento com a mulher cuhita (Números 12:1-15). Deus, entretanto, tomou as dores de Moisés e deu uma dura reprimenda em Arão e Míriam por terem falado contra Moisés. Não sei o porquê, mas Deus foi muito mais severo com Míriam, irmã de Moisés, deixando-a leprosa (Números 12:10).

Outra dificuldade que o pregador, evangelista, pastor ou qualquer dirigente de igreja depara em seu caminho, é quando algumas pessoas o considera como um "superstar" ou "super-espiritual". Há pessoas, por incrível que pareça, que consideram o pastor ou dirigente de igreja um "semi-deus". É claro que o pastor ou pregador deve ser exemplo em tudo, mas considerá-lo como alguém que tem a solução para todos os tipos de problemas, é o cúmulo do absurdo. Creio que todo pregador mais cedo ou mais tarde terá de enfrentar esse tipo de problema. A nação de Israel caiu grave neste erro quando achou que seu líder era um "super-homem". Moisés não agüentou a pressão de tanta "choradeira" do povo e disse a Deus: "Concebi eu porventura todo este povo? Dei-o eu à luz, para que me dissesses: Leva-o ao teu colo, como a ama leva a criança de peito, para a terra que com juramento prometeste a seus pais? Donde teria eu carne para dar a todo este povo? Porquanto choram diante de mim, dizendo: Dá-nos carne a comer. Eu só não posso levar a todo este povo, porque me é pesado demais. Se tu me hás de tratar assim, mata-me, peço-te, se tenho achado graça aos teus olhos; e não me deixes ver a minha miséria" (Número 11:12-15). Quando o pregador é pressionado desta maneira, a sua reação é semelhante à de Moisés. Mas com o tempo o pastor ou dirigente de uma igreja aprende a se esquivar de tais problemas, mas naturalmente, isto se aprende depois de muitos anos no "batente". Antigamente eu perdia noites de sono com alguns problemas que membros de minha igreja me traziam. Eram problemas que estavam além de minha capacidade. Eram questões familiares, tais como: brigas de esposo e esposa; pais que vinham reclamar de um determinado filho rebelde; alguns dizendo que precisavam de emprego; outros que diziam que estavam com falta de dinheiro etc. Ora, esses tipos de questões o pastor ou dirigente de igreja não pode solucionar. Podemos e devemos orar a Deus, e esperar que Ele dê a solução ao problema. Se o pastor ou dirigente de igrejas forem ajudar financeiramente os irmãos pobres, então precisaria de uma fortuna tal como a do Bill Gates ou de qualquer outro bilionário deste mundo. Porém, como é o caso de muitos pastores e dirigentes, eles estão na lista dos mais pobres de suas igrejas. O pastor ou pregador do Evangelho deve aprender que sua principal ocupação é cuidar do rebanho de Deus e procurar ganhar almas para Cristo. Que nós, pastores e pregadores, aprendamos agir como Cristo: "Homem, quem me constituiu a mim como juiz ou repartidor entre vós?" (Lucas 12:14). As dificuldades financeiras e as diferenças sociais são uma realidade, porém, o pastor ou dirigente não pode fazer nada para resolver esta questão. As Sagradas Escrituras dizem que os pobres sempre existirão na terra. Veja Deuteronômio 15:11 e Mateus 26:11.


9. A PREGAÇÃO
Vamos agora falar da pregação. Pregar significa anunciar, divulgar, proclamar em alta voz uma determinada mensagem. Qual é a mensagem que o pregador deve proclamar? A mensagem da Bíblia. A Bíblia e somente a Bíblia que o pregador deve anunciar.

As Sagradas Escrituras é a fonte inesgotável da mensagem de Deus. Suas páginas inspiradas contêm tudo o que precisa o servo de Deus para o desempenho eficiente da missão de pregar. Este maravilhoso Livro apresenta variado material para o abastecimento perene do obreiro: poesia, história, biografia, doutrina, profecia... A Bíblia tem uma palavra adequada para cada ouvinte, em todo o tempo e em qualquer circunstância: é pão para o faminto, água para o sedento, alívio para o amargurado, conforto para o perseguido e luz para o duvidoso.

Não podemos negar o valor da psicologia, da filosofia e da antropologia, mas recorrer a esses valores para convencer o homem de seu estado pecaminoso, é atingir as raias do absurdo!!!

O apóstolo Paulo reconheceu o valor das Escrituras Sagradas, quando disse: "Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra" (II Timóteo 3:16-17). Jeremias, o profeta do Antigo Testamento, também reconheceu o valor da Palavra do Senhor, quando ouviu de Deus as seguintes palavras: "Não é a minha Palavra como fogo, diz o Senhor; e como martelo que esmiúça a pedra?" (Jeremias 23:29). O famoso rei Davi disse: "Os preceitos do Senhor são retos, e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro, e alumia os olhos" (Salmos 19:8).

Portanto, não podemos deixar de reconhecer que o Livro Divino contém tudo quanto o pregador ou pastor precisa em seu trabalho.

É muito importante que o pregador examine a sua Bíblia de diferentes modos, evitando assim o enfado ou monotonia e tornando o estudo mais atraente e proveitoso. Deve considerá-la como um todo, procurando vê-la de maneira ampla ou geral, como alguém que, de avião, contempla panoramicamente determinada cidade. A seguir, procure estudar livro por livro, a fim de compreender os ensinos principais, os fatos salientes de cada um deles, inclusive o autor, a data, as circunstâncias históricas, a quem foi dirigida a sua mensagem e com que intento. Depois estude os seus capítulos mais notáveis, os quais apresenta verdades profundas e essenciais. Então procure os textos que se destacam pelo seu valor e profundeza, buscando sempre entender o seu verdadeiro sentido.


10. TIPOS DE PREGAÇÃO
Todos apreciam a variedade. Em razão disso, o pregador deve esforçar-se para não se escravizar a um só tipo de mensagem, o que prejudicaria o seu trabalho. Porém, ele tem que expor ao povo do Senhor "...todo o conselho de Deus" (Atos 20:27). Nunca esquecer que em determinadas ocasiões, o pregador deve trazer uma mensagem apropriada. EXEMPLO: Num velório, a pregação deve ser mais séria; o pregador deve trazer uma mensagem de esperança às pessoas que assistem. O servo de Deus deve ter sempre em mente que numa ocasião desta, as pessoas estão mais receptivas do que, quando assistem culto em uma festa de aniversário ou de casamento. No livro de Eclesiastes encontramos as sábias palavras do rei Salomão: "Melhor é ir à casa de luto (velório) do que ir à casa onde há banquete (festa); porque naquela (no velório) se vê o fim de todos os homens, e os vivos (que estão no velório) o aplicam ao seu coração" (Eclesiastes 7:2).

Há vários tipos de sermões, e naturalmente todos eles são úteis, mas aquele que prega o Evangelho deve aprimorar-se no tipo de sermão que mais lhe agrada. Porém, os tipos de sermões mais usados e conhecidos são estes três: TÓPICOS, TEXTUAL E EXPOSITIVO. Vejamos então, através de exemplos, como se desenvolve estes três tipos de sermões: 

10.1 Sermão Tópico:
quando um assunto se desenvolve através de comparação de diversos trechos da Bíblia. Muitos pregadores usam este tipo de sermão, pois a vantagem de ser usado facilita com que o pregador apresente um assunto mais completo. Jesus e seus apóstolos fizeram uso largamente deste tipo de sermão. Vamos ilustrar aqui alguns sermões deste tipo: 
I - Palavra da Cruz - I Coríntios 1:18-31.
1) Mensagem do amor divino; 2) Mensagem da dor ou do sofrimento; 3) Mensagem do perdão; 4) Mensagem da vitória.
II - "Vinde" - Lucas 14:15-24. 
1) Uma necessidade (do homem); 2) um apelo (de Deus); 3) Uma oportunidade (para todos); 4) uma responsabilidade (dos que escutam o convite) 
III - Símbolo e Realidade - Números 21:1-9. 
A serpente de metal como um perfeito tipo de Cristo: 1) Providenciada por Deus; 2) Para socorrer a um povo aflito; 3) Semelhante, mas distinta; 4) Levantada; 5) O alvo da fé; 6) O suficiente.  


9.2 Sermão Textual:
quando não apenas o assunto, mas de igual modo os pontos ou divisões são extraídos do próprio versículo. Assim, o pregador analisa mais minuciosamente o conteúdo do texto, explicando as suas verdades, ou salientando as suas frases. As divisões da mensagem correspondem exatamente às cláusulas do versículo sobre o qual está baseada. É de grande utilidade este método, pois consiste na interpretação do texto da maneira mais completa.

Vejamos alguns exemplos de sermões textuais: 
I - A Mensagem do Evangelho - Atos 17:30-31 
1) Divina: "Deus"; 2) Perdoadora: "Não tendo em conta os tempos da ignorância; 3) Urgente: "Agora"; 4) Universal: "A todos os homens, em todo o lugar"; 5) Definida: "Que se arrependam"; 6) Responsabilidade dos que a ouvem ou perigo de desprezá-la: "Há de julgar o mundo com justiça". 
II - Os verdadeiros seguidores de Cristo - João 10:27-28. 
1) Obedientes: "ouvem a minha voz"; 2) Dedicados: "me seguem"; 3) Salvos: "dou-lhes a vida eterna"; 4) Seguros: "nunca perecerão"; 5) Protegidos: "Ninguém as arrebatará da minhas mãos"

Ou, ainda, estes outros: 
Sal 9:17
Baseando-nos no Salmo 9:17, usamos o seguinte esboço: l) Uma classe: os ímpios; 2) uma punição: serão lançados; 3) U lugar: o inferno; 4) Uma atitude: esquecimento de Deus. 
Mat 8:11
Usando Mateus 8:11, pregamos um sermão com as seguintes divisões:  1) A maior garantia - "EU vos digo"; (a palavra infalível de Cristo); 2) A mais sábia escolha: "virão"; 3) A mais ampla oportunidade: "do Oriente e do Ocidente" (isto é, todos, a humanidade inteira); 4) O melhor descanso: "sentarão"; 5) A mais doce companhia: "Abraão, Isaque e Jacó" (todos os remidos); 6) A mais feliz habitação: "o reino de Deus", o céu. Concluindo, analisamos, por contraste: 7) A mais lamentável tragédia: ser lançado fora (por desprezar o Evangelho). 

3º) Sermão Expositivo: 
é uma exegese da Escritura, a análise de um trecho da Bíblia, com maior número de pormenores. Tem sido, por certo, o tipo menos popular. Sem dúvida alguma, esse tipo de sermão exige um estudo sério, uma meditação profunda. A essência do sermão expositivo é a explicação detalhada de um trecho das Escrituras Sagradas escolhido pelo pregador. Para este tipo de sermão, exige-se da parte do pregador um cuidado especial, pois, se a exposição do trecho não for bem claro em sua explanação, haverá da parte dos ouvintes uma interrogação ("no ar") pelo fato de não te entendidos a mensagem.

O sermão expositivo possibilita maior conhecimento bíblico tanto para o pregador, como para os ouvintes. É um método rápido e eficaz para o fortalecimento ou edificação da igreja; dá mais honra à Palavra inspirada; a interpretação é mais exata, mais fiel, pois o mensageiro não tem oportunidade de afastar-se do texto sob o impulso da imaginação, e, enfim, a persistência ou hábito no seu uso torna-se uma grande bênção para o obreiro.

Vamos mostrar alguns sermões bíblicos desta categoria: 
I - A Mulher Cananéia - No trecho de Mateus 15:21-28. 
1) Sua posicão - estrangeira; 2) Sua necessidade - a filha enferma; 3) - Seu embaraço - aparente indiferença de Jesus e repreensão do povo; 4) - Sua humildade, perseverança e fé; 5) - Resultado: a cura.
II - A história do cego de nascença - No capítulo 9 de João. 
1) - Sua condição - cego, mendigo; 2) - Sua oportunidade: encontrar-se com Jesus; 3) - Sua atitude - obediência, fé, persistência; 4) - Sua cura - imediata, completa; 5) - Sua prova- as oposições; 6) - Seu testemunho corajoso - vs. 16, 33 e sobretudo o 25. 
III - A parábola do Filho Pródigo (Lucas 15:11-24)
Podemos considerar as diferentes atitudes do moço ou as suas várias situações.  1) - Arrogância - "da-me"; 2) - Dissipação - "gastou tudo"; 3) - Ruína total - padecendo necessidade; 4) - Humilhação - procurando emprego; Despertamento - "caiu em si"; 6) - Decisão - voltando ao lar; 7) - Recompensa - a recepção festiva. 
IV - Uma série de condições para se ser salvo, encontramos no trecho clássico de Isaías 55:1-8. 
1) - Ter sede; 2) - Vir a Cristo; 3) - Receber de graça; 4) - Não demorar; 5) - Abandonar a vida pecaminosa.


Creio que os exemplos destes três tipos de pregação são mais do que suficientes para aqueles que porventura podem aproveitar este estudo. 


OS PLANOS DA SALVAÇÃO


OS PLANOS DA SALVAÇÃO

1. Deus ama você. "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele". João 3:16 e 17
2. Deus deseja que você aproxime-se Dele2. Deus deseja que você aproxime-se Dele
"Olhai para mim e sereis salvo, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro" Isaías 41:22
"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus". Romanos 3:23
3. A Salvação é concedida gratuitamente por Deus. Você não a recebe pelo seus próprios esforços, nem porque tem vida reta ou pratica boas obras.3. A Salvação é concedida gratuitamente por Deus. Você não a recebe pelo seus próprios esforços, nem porque tem vida reta ou pratica boas obras. "Porque pela graças sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; è dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie". Efésios 2:8 a 9

4. Para receber a salvação, você precisa confessar ao Senhor e ter fé em Deus.4. Para receber a salvação, você precisa confessar ao Senhor e ter fé em Deus.
"Se, com tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação". Romanos 10:9 e 10

5. Você é salvo para viver uma nova vida.5. Você é salvo para viver uma nova vida.
"O ladrão não vem senão a roubar, matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e tenham em abundância" João 10:10 "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura è: as coisa velhas já passaram; eis que tudo se fez novo", "E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados" Efésios 2:1

6. Você é salvo para viver a vida eterna.6. Você é salvo para viver a vida eterna.
"E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna e para que creias no nome do Filho de Deus" 1 João 5:11 a 13


terça-feira, 11 de agosto de 2020

IGREJA GRANDE OU PEQUENA


Igreja grande ou grande igreja: eis a questão!

A igreja do século XXI tem se despertado para o crescimento numérico, isso é bom. Alguns líderes defendiam a idéia que; a igreja forte seria aquela que estuda a  palavra e se aprofunda nela, mesmo que não cresça, pois pensavam eles: “ Deus não quer quantidade, mas qualidade”. Outros já tinham um pensamento diferente, não importavam muito com o estudo da bíblia, pois “a letra  mata” o que importava era o crescimento indepentente dos meios usados.
Comecei da desconfiar dos dois  pensamentos; observei várias igrejas e descobri que o primeiro pensamento não estava totalmente errado, pois vi algumas igrejas com 20 anos de existência e com 20 membros, ou seja boa  de bíblia, porém péssima para ganhar almas, pois tinham se  tornado um “Clube Bíblico”, e sem perceberem dificultavam a entrada dos menos cultos a igreja, porém orgulhavam-se de dizer “nossa igreja é boa de bíblia”. Vejam bem, a prática era simplesmente um detalhe, pois o importante para aquela igreja, era só estudar a bíblia.
Já o outro pensamento também tinha seus pontos verdadeiros, pois se uma igreja não cresce ela está doente. Mas observei que eram igrejas doentes, viviam de animação e de programa. A igreja ia bem e cheia se o programa fosse bom, se não fosse os irmãos iam procurar outra  para satisfazerem os seus  desejos pseudo-espirituais, pois não tinham raizes profundas na palavra de Deus. Portanto tanto uma como a outra precisam de ajustes, porém gostaria de confrontar as duas.
Primeiro, na bíblia está escrito que deveríamos ser; “não só ouvintes da palavra mas sim praticantes”(Tg 1:22).  Quando a igreja vive para estudar a bíblia também é perigoso, pois a tendência é  isolar-se  e pensar que só ser conhecedora da palavra basta, tornando-se assim uma igreja “tatú” (vive se aprofundando não sabendo onde quer chegar).  Mas Jesus não ensina assim, na bíblia está registrado uma ordem fundamental para o cristianismo; “Ide e fazei discípulos”(Mt28:19). A igreja do século XXI não precisa de “monges evangélicos” mas de homens corajosos e simples, como o culto Paulo ou como o iletrado Pedro, que colocaram em prática a palavra, e quando precisavam discutir sabiam também defender a razão da sua fé. Portanto conhecer a bíblia é ótimo, praticá-la é fundamental.
Segundo, quando se distância da palavra para lotar igreja é perigoso, pois sem este alicerce é impossível que haja consistência espiritual. É bem  verdade que a igreja cresce, mas logo se vê a evasão de seus  membros, pois irão procurar o estudo genuíno da palavra. Outra coisa nem sempre uma multidão com o mesmo pensamento,  estão certos (lembram-se da multidão que crucificou Jesus, foram eles que votaram entre Jesus e Barrabás ), cuidado a voz do povo não é a voz de Deus.
Terceiro, gostaria de concluir, lembrando que uma igreja segundo o coração  de Deus, deve conhecer, viver  e praticar a palavra. A igreja precisa crescer sim, mas nunca negociar a sã doutrina,  para enchê-la.   Precisamos crescer em quantidade e qualidade, este é um grande desafio para se tornar uma grande igreja. 

Gersioneton de Araujo Barros

FUNDAMENTOS DE FÉ


                             FUNDAMENTOS DE FÉ 




    Muitas vezes quando passamos por algum tipo de problema e que achamos não termos como solucioná-lo, fatalmente recorremos a alguém para pedir ajuda.

    Problemas todos nós passamos, e quando se trata de uma pessoa que tem como objetivo servir a Cristo, eles apenas fazem com esta pessoa se fundamente ainda mais nas escrituras e, percebam o quanto é dependente do Senhor Deus e Pai, diz a bíblia que, a misericórdia do Senhor é a razão de não sermos consumidos. Mas, para que possamos nos fundamentar nas palavras do Senhor, primeiramente é necessário ter fé naquilo em que estamos lendo ou ouvindo acerca das maravilhas que Deus fez durante todo este tempo. As escrituras relatam que a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos (Hb 11.1), mas como vamos ter certeza de uma coisa se nós não estamos vendo nada?

Mais uma vez encontramos resposta na bíblia quando ela diz que a salvação é pela fé e esta mesma fé é dom de Deus, ou seja, quando ainda estávamos mortos pelos nossos pecados e ofensas, Jesus já nos tínhamos feito assentar, juntamente com ele, nas regiões celestiais a destra de Deus Pai Todo-Poderoso. O que estamos querendo dizer é que quando aceitamos a Cristo como Senhor e Salvador de nossas vidas, estamos deixando o Espírito Santo de Deus fazer morada em nós, sabe por quê? Por que o senhor nos fez povo seu (Sl 100.3), então, chegamos à conclusão de que a fé é um presente de Deus.

    Quando falamos de fé, imediatamente imaginamos que seja algo que vem da nossa mente, ou seja, da nossa razão, mas, não é isso que aprendemos quando nos aprofundamos nos ensinamentos contidos na bíblia, ela nos ensina que quando confessamos com a nossa boca que Jesus é o Senhor e cremos com o nosso CORAÇÃO que Deus o ressuscitou dentre os mortos seremos salvos, pois com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa para a salvação (Rm 10.9,10) então notamos, através desta passagem, que a fé vem do coração e não da mente limitada do homem. Esta mesma fé pode ocorrer em diferentes níveis, vamos mencionar o que ocorrera com o apóstolo Tomé, pois como sabemos, ele não estava com os discípulos quando da aparição de Jesus aos mesmos, pela primeira vez.

Tomé, talvez não acreditando na aparição do Mestre Jesus, disse que somente iria crer na versão dos seus amigos, se ele visse as marcas dos pregos nas mãos de Jesus e colocasse as suas mãos no lado onde havia sido cravado aquela lança, e o que aconteceu? Uma semana depois, estavam novamente reunidos os discípulos de Jesus e, desta vez Tomé estava com eles, quando o Mestre chegou (leia-se apareceu, pois, naquele momento, as portas estavam fechadas) e se pôs no meio deles, os cumprimentou e foi diretamente ao encontro de Tomé mandando que o mesmo colocasse o seu dedo no seu lado, olhasse para as sua mãos e disse: “pare de duvidar e creia”, Tomé tomado por um ímpeto de alegria exclamou: “Senhor meu e Deus meu!”, Jesus então, lhe fez uma pergunta: “Porque me viu, você creu? E continuou dizendo: “felizes os que não viram e creram”. Aí está a diferença, não precisamos ver para crer e sim crer para ver os sinais e maravilhas que o senhor tem preparado para o seu povo desde o princípio pois todas as bênçãos já foram emanadas dos céus pelo nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

    No capítulo três da carta de Paulo à igreja de Éfeso, a partir do versículo quatorze, vemos o apóstolo orando pelos santos daquela cidade. Concluímos que a fé vem sempre acompanhada do amor a Jesus pelos seus seguidores, ou seja, aqueles que estão arraigados e alicerçados em amor. Notamos que em sua oração, o apóstolo Paulo clamava para que Jesus Cristo habitasse no coração do crente por meio da fé para que este pudesse compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que ele seja cheio de toda a plenitude de Deus, pois só Ele é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós, ou seja, a nossa fé. Interessante que quando falamos de fé, das coisas que não vemos, do poder de Deus, etc., quase sempre nos lembramos da cura do cego Bartimeu, diz a bíblia que além da sua deficiência visual, ele era um homem que mendigava, era uma pessoa discriminada pela sociedade, mas que apesar de tudo, creu em Deus e um milagre aconteceu em sua vida, ele não precisou ver para crer ele creu nos milagres que Jesus já havia feito, pois alguém o havia dito que o Mestre estava passando, e ele Bartimeu, começou a clamar o nome de Jesus nome esse que é sobre todo o nome, nome que cura, que salva, que santifica. Embora algumas pessoas o estivessem repreendendo, ele não se deixou levar pelas circunstâncias e gritava mais alto: “Jesus filho de Davi, tenha compaixão de mim”, não deixe as circunstâncias da vida te assolar, creia em Deus, creia que ele pode solucionar o seu problema, pois aquilo que impossível para você, é possível para Deus.

    Que o Senhor nosso Deus possa continuar nos dando muita paz e tranqüilidade, que a cada dia Ele possa continuar nos dando sabedoria e entendimento da sua palavra, para que possamos dar continuidade a pregação do evangelho da salvação àqueles que ainda não o conhece, que possamos ser usados por Deus, para essa grande comissão deixada por Jesus Cristo, o filho do Deus vivo.
    

Damião Barros de Alencar


REFLEXÕES




REFLEXÕES


João 8.42 - Respondeu-lhes Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, vós me amaríeis, porque eu saí e vim de Deus; pois não vim de mim mesmo, mas ele me enviou.

REFLEXÕES - Estamos acostumados a ouvir de muitas e dos mais variados tipos de pessoas a referência ao ser humano como um natural filho de Deus. A expressão “eu também sou filho de Deus” já se tornou proverbial e denota bem esse pensamento generalizado. A Bíblia no entanto é categórica quando se trata de negar sustentação à crença errônea do mundo. No primeiro capítulo do evangelho de João, versículos 11 a 13, lemos “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus;
os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.”  Está claro que nem todos os homens são filhos de Deus. Se observarmos a realidade que nos cerca veremos que, na realidade, a grande maioria dos seres humanos não são filhos de Deus, pois não receberam a Jesus como seu salvador; não nasceram da vontade de Deus, mas apenas do sangue humano. São meramente criaturas de Deus.

Temos então que o filho de Deus é aquele que recebeu a Jesus em sua vida e fez dele seu Salvador. E o que é reconhecer Jesus Cristo como “único e suficiente salvador”? A expressão já é chavão entre nós evangélicos e a usamos para definir nossa condição de remidos. Claro que é, primariamente, a tomada de uma posição, fruto de uma crença que se instala em nosso coração, o abandono da vida de pecados que vivemos até o momento e o sentimento de tristeza por termos ofendido a Deus, ou seja, o genuíno arrependimento. No texto inicial, todavia,  Jesus deixa claro que a divina filiação só é autêntica quando o amamos. Mas se recebemos a Jesus como nosso “único e suficiente salvador”, como podemos não o estar amando?   Realmente, ao recebê-lo em nossa vida demos um passo decisivo para a salvação, mas o próprio Mestre nos adverte “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele”. (Jo. 14.21).

Filho de Deus então somos todos que amamos obedecer os mandamentos que nos foram legados pelo Senhor Jesus. A verdade que está consubstanciada nos evangelhos tem que ser uma regra de vida da qual não nos afastamos, um caminho de onde não arredamos nossos pés. Nosso modelo de vida será Jesus, de cujo caráter precisamos estar impregnados. Não há como salvar-se sem que estejamos em perfeita sintonia com o nosso Salvador e Senhor. Alias o próprio termo “Senhor”, que tanto usamos, já faz de nós servos, e o que é um servo senão aquele que vive para fazer a vontade do seu senhor?

Somos filhos de Deus quando somos seus servos. Todavia não somos servos comuns que obedecem por pura convenção ou obrigação. Nossa servidão é expontânea e prazerosa, fruto natural do amor que sentimos pelo Senhor Jesus. Nosso anseio é fazer sua vontade. Não porque sejamos forçados a isso. Se assim fosse valor algum teria nossa obediência. Cristo nos disse que está à porta e bate. Se por amor a Ele abrirmos a porta de nossa vida Ele entrará e mudará nossa vida. É simples. Mas temos que empregar força de vontade porque o inimigo não quer façamos o singelo gesto abrir a porta. Abramos, apesar de tudo. Então estaremos face a face com a verdade e a vida.            





FÉ PERFEITA EM DEUS


Fé perfeita em Deus

Fé, é um dos temas que se escreve e se fala bastante, por certo inesgotável, já que dependemos tanto desta pequena palavrinha, em nossa caminhada cristã. Uma é a fé que Deus nos concede para crermos em Jesus como filho unigênito, e alcançarmos a salvação; outra é a fé quotidiana, de um relacionamento entre Deus Pai, e nós, seus filhos; que nos leva a estatura de varão perfeito.

Mas afinal, qual é a fé perfeita em Deus? Fé perfeita em Deus, é aquela que nos faz crer, sem que sejamos ajudados por nada que seja perceptível aos nossos sentidos, ou seja, nada me é favorável, mas creio e espero na providencia divina. Vejamos alguns exemplos bíblicos que ilustrará esta fé: 1- Hananias, Misael e Azarias, viam a fornalha acesa, sabiam da autoridade do Rei, tudo em torno a eles era negativo, porém, ao serem interrogados, responderam: "Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente, e da tua mão, ó Rei" Dan 3:17 2- No cap. 27 de Atos, lemos que tudo era desfavorável para a embarcação que Paulo viajava; ...não havia já muitos dias, nem sol nem estrelas, e caindo sobre nós não pequena tempestade, fugiu-nos a esperança de nos salvarmos

Ao final da dura prova todos chegaram à terra, a salvo. (vs. 20 e 44). Se Deus nos dá sinais que fortalece nossa fé, sejamos imensamente gratos; porque o faz reconhecendo nossas limitações; mas se nos falta os sinais, não vacilemos, não quer dizer que Deus Se esqueceu de nós, pelo contrário, no momento justo, no tempo devido, virá nos socorrer, e concordaremos com Sua perfeita eficiência. Coragem irmãos, para alcançarmos o patamar da fé perfeita em Deus. Heb. 12:22-23 "Mas chegastes ao monte de Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos: à universal assembléia e igreja dos primogênitos..." 

Que bela compreensão, tinha o autor da carta escrita aos Hebreus: universal assembléia e igreja dos primogênitos. De fato, Deus sabe preservar em todo o mundo, a sua igreja. Paulo garantiu a Timóteo que "O Senhor conhece os que são seus." E aconselha: "e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade.", pois esta é exatamente a característica do corpo de Cristo, estar longe de toda iniqüidade. As fornalhas não venceram a Igreja; os terríveis atos das "inquisições" não eliminaram a fé dos verdadeiros cristãos; nem o tempo conseguiu apaga-la, como fez com tantos outros organismos humanos. Glórias ao Senhor, porque a Igreja continua viva, esperando o retorno do seu Noivo, que virá. Maranata.
Ora vem Senhor Jesus!.


terça-feira, 4 de agosto de 2020

CORTANDO A MÃO FORA


CORTANDO A MÃO FORA

        "Eu fiz o que tinha que fazer", disse Aron Ralston, o alpinista americano que amputou a própria mão, depois de ter ficado cinco dias com
ela presa sob uma rocha. Ele próprio admitiu que não sabe de onde surgiu a força para
lidar com a situação.  "Eu consegui primeiro quebrar o rádio e minutos depois quebrei
o cúbito na área do pulso",  se referindo aos dois ossos do braço do antebraço. Ele então usou o canivete para finalmente amputar a mão.

        Se este alpinista não tivesse cortado fora sua mão, provavelmente estaria morto. Era a vida ou a mão dele. Feliz por estar vivo e sem lamentos pela falta da mão direita, disse que fez o que tinha que fazer. Outras pessoas não teriam esta coragem e morreriam. Mas quem sabe, naquela hora decisiva entre a vida e a morte, a maioria faria a mesma coisa seguindo a ordem do instinto de sobrevivência.

        Em outras situações de vida ou morte não é a mão que precisa ser jogada fora, mas coisas que persistem  nas mãos, como o cigarro, a bebida, as drogas, a própria comida, as cartas do baralho, o volante perigoso do carro, o cartão de crédito, ou mesmo a mão de outra pessoa. Prendendo como debaixo de uma rocha e levando à morte, muitos não tomam coragem porque não reconhecem o perigo ou porque não dão valor à vida.

        Mas a história deste alpinista se torna bastante interessante quando lembramos das palavras radicais de Jesus: "Se a sua mão ou o seu pé faz você pecar, corte e jogue fora! Pois é melhor entrar na vida eterna sem mão ou sem pé do que ficar com eles e ser jogado no fogo eterno" (Mateus 18.8). Em outro momento já tinha dito: "Porque quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la, mas quem perder a sua vida por minha causa vai achá-la. Que vantagem terá alguém se ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida?" (Mateus 16.25,26). Neste contexto bíblico a rocha que prende é o próprio amor à vida terrena e passageira, em detrimento à vida espiritual e eterna, um peso que torna "escravos das paixões e dos prazeres de todos os tipos" (Tito 3.3).

        Se para o alpinista foi extremamente doloroso amputar a própria mão, difícil mesmo é abandonar esta vida egoísta e tudo aquilo que leva à morte. E se ele não soube explicar a origem da força que lhe deu coragem para se livrar da mão, já o cristão não tem dúvidas quanto à fonte do poder que o faz lutar e vencer o mal (Efésios 6.10). Ou como escreve o apóstolo: "Porque o Espírito que Deus tem dado a vocês não os torna escravos e não faz que fiquem com medo" (Romanos 8.15).

        É interessante também  notar que a mesma rocha que quase matou o alpinista é a própria vida dele. Alpistas existem porque existem rochas. Em se tratando da rocha espiritual, que é Cristo, diz a Bíblia que "essa pedra é de grande valor para vocês, os que crêem. Mas para os que não crêem, ... é a pedra em que as pessoas vão tropeçar, a rocha que vai fazê-las cair" (1 Pedro 2.7,8). Por isto Jesus alertou: "se esta pedra cair sobre alguém, essa pessoa vai virar pó" (Mateus 21.44).

        Depois de livrar-se da rocha e da mão, Ralston teve ainda que rastejar por um cânion tortuoso, descer um precipício de 18 metros e andar 10 km por outro cânion, para então  ser socorrido por pessoas que o levaram para o hospital. Este doloroso esforço lembra que não basta se livrar daquilo que  tira a vida eterna. É preciso depois seguir o exemplo do apóstolo: "Eu não estou afirmando que já venci ...esqueço aquilo que fica para trás e avanço para o que está na minha frente ... a fim de conquistar o prêmio da vitória, ... a nova vida para a qual Deus me chamou por meio de Cristo Jesus" (Filipenses 3.12-14).

        "Eu fiz o que tinha que fazer".  Ralston nunca vai se arrepender de ter arrancado sua própria mão, afinal esta era a única saída que ele tinha. Pode até  ser muito radical, mas em se tratando de liberdade e vida plena, a Bíblia diz que "a salvação só pode ser conseguida por meio de Jesus" (Atos 4.12),  isto porque "Cristo nos libertou para que sejamos de fato livres" (Gálatas 5.1).

DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO

DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO  A cruz do Calvário é o lugar onde podemos descarregar todas as nossa ansiedades e preocupações, t...