terça-feira, 3 de dezembro de 2019

ADORE AO SENHOR E RENDA-LHE GLÓRIA


Adore ao Senhor e Renda-lhe Glória

            Adoração não é uma opção, é uma obrigação; não é luxo, é uma necessidade. Adorar a Deus e glorificá-lo é a única coisa que a igreja pode fazer e que nenhuma outra assembléia pode fazer. Não estou certo de que estejamos fazendo isto.
William Temple disse: “A única coisa que pode salvar este mundo do caos político e do colapso é a adoração.  A única esperança do mundo é a igreja e a única esperança da igreja é o retorno à adoração. Deus precisa transformar o Seu povo e a Sua igreja antes que Ele possa operar através de nós a fim de saciar as necessidades cruciais de um mundo perdido no pecado. Cada ministério da igreja deveria ser um subproduto da adoração. Ministério divorciado de adoração não tem raízes e portanto não pode produzir frutos que permaneçam.
Não se trata de escolher um ou outro. Por exemplo, nenhuma igreja abandona  o evangelismo quando retorna à adoração. Ao contrário, com isto enriquece o evangelismo e  dá-lhe profundidade espiritual.  Um retorno à adoração não destrói uma boa comunhão. No mínimo coloca naquela comunhão um fundamento muito mais sólido do que café com bolinhos ou chá com biscoitos.
Entretanto eu não estou tentando convencê-lo de que uma volta à adoração é algo fácil. Não é.
Um motivo disso é que, dada a natureza humana como ela é, nós não temos um desejo natural de buscar o Senhor e chegar mais perto Dele. Só o Espírito Santo de Deus pode criar dentro de nós o desejo profundo de adoração,  de dar a Deus nossa adoração amorosa completa.  Antes que o Espírito possa nos levar até aquele lugar, precisamos tratar com os nossos pecados, e tratar com os nossos pecados não é uma tarefa fácil.
Um outro obstáculo é o nosso apa-rente sucesso. “A igreja está indo bem”, dizem os oficiais, “e as contas estão sendo pagas; por que complicar as coisas?” Sempre que eu converso sobre adoração com as pessoas, ouço o seguinte: “Mas algumas das maiores igrejas do mundo não sabem nada de adoração e Deus as está abençoando.” Somente Deus sabe como vão realmente as coisas em qualquer igreja... Mas eu sinto que nem tudo vai bem com algumas das igrejas “bem-sucedidas”.
Cada vez mais, algumas das “grandes igrejas” estão tendo dificuldades em encontrar “grandes pastores” para ocuparem os seus púlpitos. Em algumas cidades os crentes saltam de uma igreja para outra buscando muito mais “pregações profundas e eloquentes”  do que  vida cristã prática. A igreja que eles vão escolher depende de quem está no púlpito, e hoje há uma grande variedade de celebridades evangélicas que com certeza arrastam multidões. O fato de que algumas delas possam não ter o melhor desempenho em seus lares ou em sua vida pessoal não parece ser importante para aqueles membros da igreja que estão buscando somente um passatempo para um fim de tarde.
Um retorno à adoração poderia ser uma ameaça para aquele pregador que gosta de ser importante e de brincar de Deus nas vidas das pessoas do seu rebanho. Ou para o pregador que aperfeiçoou de tal modo um sistema de preparação de sermões que sempre consegue um bom esboço e tema a cada semana. Ou para o pregador que é tão bom na plataforma que consegue “segurar a peteca” e manter a congregação interessada e entretida.
Um retorno à adoração pode ser uma ameaça para o músico que prefere mais tocar do que ministrar, e que não tem nenhuma intenção de alinhar a sua vida no dia a dia com a sua profissão domin-gueira.
Um retorno à adoração pode ser uma ameaça para o membro da igreja que não quer ser perturbado.  Ele preenche com fidelidade o seu lugar semanalmente na igreja, paga os seus dízimos e de vez em quando realiza um trabalho para a igreja; mas o que acontece na igreja não tem nada a ver com o resto da sua vida. Ele vai levando e isso é o que interessa.
O que será necessário
O que será necessário para nos motivar a adorar a Deus? O que terá de acontecer para que desmantelemos nosso esfarrapado showzinho religioso e construamos de novo um altar para o Senhor?
O maior castigo que Deus poderia aplicar nas igrejas hoje seria retirar-se, e deixá-las continuar fazendo exatamente o que estão fazendo.  Uma vez ouvi A.W.Tozer dizer: “Se Deus tirasse o Seu Santo Espírito deste mundo, o que estamos fazendo continuaria sendo feito, e ninguém notaria a diferença.”
Oro para que Deus na Sua misericórdia não nos abandone, mas nos dê outra oportunidade. Temos convivido com substitutos por tanto tempo que se por acaso acontecesse um reavivamento de adoração, muitos dentre o povo de Deus provavelmente o veriam como uma ameaça ao evangelho! Será que nós  queremos  realmente adorar a Deus? Estamos realmente dispostos a abrir mão de nossos brinquedinhos religiosos e trabalhar sério com Ele? Podemos abandonar nossas visões pragmáticas de ministério na igreja (“Bem, mas funciona!  Não se pode argumentar contra o suces-so!”) e voltarmos à visão bíblica de Deus? 
Talvez Deus não pretenda nos deixar onde nós estamos. Talvez Ele permita uma crise econômica que forçará as igrejas a examinarem as suas prioridades e voltarem para as coisas que são mais importantes. Talvez Ele permita perseguições, um “julgamento de fogo” que separará o ouro da escória. Dias virão em que não seja tão popular pertencer a uma igreja evangélica e quando o evangelicalismo não mais receberá o patrocínio de pessoas importantes.
Ou talvez Deus trate com crentes individuais aqui e ali, pessoas sinceras que confessem a sua desesperadora necessidade de realidade espiritual. Talvez Ele sussurre para algumas destas almas famintas que não estão satisfeitas com a rotina religiosa de semana após semana, que sinceramente querem adorar a Deus e experimentar o Seu poder transformador. Ele pode se aproximar daqueles poucos santos resistentes que temem a Deus mais do que às pressões sociais, e que não se sentem ameaçados por mudanças.
Na verdade você poderia ser um destes santos!
Deus muda igrejas mudando indivíduos. O coração de John Wesley foi estranhamente aquecido, e o resultado foi um reavivamento que livrou a Inglaterra de um banho de sangue que quase destruiu a França. A história da igreja está cheia de nomes de homens e mulheres que transformaram igrejas e ministraram ao mundo, porque permitiram que Deus os transformasse. Eles eram adoradores e guerreiros, e Deus os usou. Eles eram transformadores, não conformadores. As suas vidas eram controladas por um poder interno, não por pressões externas.
Eles foram mal entendidos e criticados;  foram até aprisionados e mortos.  O seu maior inimigo era a instituição religiosa da sua época, os líderes religiosos bem-sucedidos que de há muito perderam contato com a realidade espiritual e estavam vivendo somente da sua reputação.

Onde você começa?
Você começa na sua própria casa, na sua própria vida devocional. Você começa cada dia com Deus - não na leitura de um devocional do tipo versículo–oração-poesia, mas gastando tempo na Sua Palavra, em meditação e adoração, e em oração.
Tempo. É aqui que começa a dificuldade. Nós não tiramos “tempo para ser santos”. Nós nos satisfazemos com um “lanche (fast-food) religioso” que é embalado para uma consumação rápida. Talvez um lanchinho seja melhor do que nada, afinal de contas, mas é um substituto muito pobre para a adoração verdadeira.
A adoração verdadeira toma tempo e uma das evidências de que estamos começando a progredir na nossa vida espiritual é a paz que vem sobre a alma à medida que nos colocamos diante do Senhor. Ficamos conscientes do tempo, mas não somos controlados por ele.  Alegramo-nos em permanecer diante do Senhor, deleitando-nos com a Sua maravilha e a Sua grandeza.
Este tipo de experiência edificante é só para grandes santos e místicos?  Claro que não!  Foi um pescador que escreveu “E vimos a Sua glória” ( João 1.14).  E um outro pescador escreveu “no qual, não vendo agora, mas crendo, exultai com alegria indizível e cheia de glória!”(I Pedro 1.8). Você se lembra das palavras do Salvador:  “Graças te dou ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos”? (Mateus 11.25).
Devemos começar com as nossas próprias vidas, nossa adoração pessoal a  Deus. E à medida que crescemos, não devemos criticar os outros e tentar mudar tudo dentro da igreja. A verdadeira transformação espiritual deve vir de dentro para fora.  Precisamos ter cuidado com as mudanças cosméticas que não afetam o coração da igreja. O cântico de hinos diferentes, alteração da ordem do culto, ou mesmo as mudanças nos móveis da igreja, nunca transformarão uma igreja.  É preciso que o Espírito atue nos corações, e isto toma tempo.
Nem deveríamos nos tornar em aquilo que Evelyn Underhill chama de “intelectuais espirituais” que concordam em prestar culto junto com os ignorantes e não espirituais, mas que prefeririam estar em outro lugar gozando da atmosfera rica de um “verdadeiro” culto de adoração.  Nosso Senhor quando na terra freqüentava a sinagoga e o templo, apesar de ambos estarem nas mãos de líderes religiosos que resistiam à verdade.
Um transformador espiritual pode entrar até num culto de crianças na Escola Dominical e experimentar a bênção e ser uma bênção. Um transformador está sempre adorando a Deus, sempre sedento e faminto de mais graça e glória de Deus, e sempre aberto a quaisquer influências espirituais que o Pai possa trazer para a vida dele ou dela.
Sim, começamos conosco mesmos, e deixamos que Deus trabalhe em nós e através de nós da maneira especial que é só Dele. Evitamos imitar outros santos e, pela fé, permitimos que Deus nos desenvolva do Seu jeito. Também evitamos copiar outras igrejas, sabendo que cada assembléia local deve atender ao seu próprio chamado especial. Demorei muitos anos para perceber que os pronomes pessoais nos versículos 12 e 13 do cap.2 de Filipenses estão no plural: “Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; por que Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a Sua boa vontade.” Paulo estava escrevendo para uma congregação inteira.

Assuma a liderança
Talvez você seja um pastor e esteja desejando que a sua igreja desenvolva uma fome e uma sede pela realidade espiritual. Você quer que eles adorem a Deus e se tornem em transformadores, de tal modo que a igreja possa realmente ministrar para as necessidades que você vê em toda a parte ao seu redor e pelo mundo todo. O que é que você faz?
Penso que o conselho acima se aplica a você e aos líderes da sua igreja: Verifique se a sua própria experiência de adoração está viva e crescendo. Se está, haverá uma nova ênfase e enriquecimento na sua liderança do culto público, tanto quanto no seu ministério pastoral nos lares e nos hospitais. Guarde zelosamente o seu tempo diário pessoal com o Senhor. Pratique disciplina espiritual. Isto significa com certeza o estabelecimento de algumas prioridades e o aprendizado de como dizer “não”; mas este é o preço a ser pago.  Você não pode ser um transformador e agradara todos em toda a ocasião, e nem deveria tentar.
Eu pastoreei três igrejas e tive o privilégio de ministrar para muitos pastores e obreiros cristãos em conferências em muitas partes do mundo.
Um dos problemas que eu vejo é que os ministros estão carregando muita bagagem. Ao longo dos anos eles assumiram diversas tarefas, clubes, associações, e por aí afora, e estão tentando cuidar de tudo isto e ao mesmo tempo desempenhar o seu ministério. Esta bagagem extra toma tempo para organizar e energia para carregar, e custa muito caro.
Se a adoração não resultar em nenhum outro benefício para nós, pelo menos nos ajudará a descobrir quais as coisas que são importantes;  e ninguém precisa mais disto do que o pastor ou o obreiro cristão.  É preciso coragem, mas precisamos nos livrar da bagagem extra e começar a carregar somente os fardos que Ele coloca sobre nós. Isto não significa eliminar coisas ruins na nossa vida, porque não deveria haver coisas ruins na nossa vida!  Significa dizer adeus a coisas boas, coisas agradáveis, até coisas de sucesso, porque elas estão no nosso caminho, roubando-nos o tempo e a energia que precisamos para buscar a Deus e servi-Lo.
A partir do momento que você tem a sua vida equilibrada diante de Deus, você pode começar a liderar outros na sua igreja na adoração a Deus e na busca da Sua face.  Levará tempo, por isso seja paciente.  As pessoas não querem mudar. Ensine-as ternamente e mostre o seu exemplo para elas. Algumas pessoas sairão da sua congregação e irão para onde é mais seguro, mas não se desanime. Saiba que você está na vontade de Deus quando você está tentando trazer o seu povo para mais perto Dele na sua experiência de adoração. Satanás vai se opor a você, mas Deus irá defendê-lo.
Faça com que a sua pregação seja um ato de adoração, e prepare cada mensagem e cada culto de tal maneira a “proclamar as virtudes Daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”(1 Pe 2.9). Tenha em mente que a colheita não é no fim da reunião: é no fim dos tempos. Ministre pela fé. Deus promete fazer o resto.
Deixe-me fechar com uma citação penetrante de um dos meus pregadores favoritos, Frederick W. Robertson: “Repito, o homem não tem opção para ser ou não ser um adorador. Um adorador ele não pode dexar de ser - a única questão é decidir o que ele vai adorar.  Todo homem adora - pois é um adorador nato”.

Warren W. Wiersbe

Extraído de Real Worship (Adoração Verdadeira), de Warren Wiersbe. Publicado por Thomas Nelson Publishers.

BOA OU MÁ SORTE?


Boa ou Má Sorte?

  Uma história chinesa fala de um ancião lavrador que tinha um velho cavalo para cultivar seus campos. Um dia o cavalo escapou para as montanhas.

 Quando os vizinhos do lavrador lhe disseram que má sorte ele tinha por perder o cavalo, ele lhes replicou: boa sorte? Má sorte? Quem sabe?

Uma semana depois o cavalo voltou trazendo consigo uma manada de cavalos selvagens. 

Então, seus vizinhos o felicitaram por sua boa sorte e este lhes respondeu: boa sorte? Má sorte? Quem sabe?

Quando o filho do lavrador tentou domar um daqueles cavalos selvagens, caiu e fraturou uma perna. Todo mundo considerou isto como uma desgraça. 

Não pensou pensou assim o lavrador que se limitou a dizer: boa sorte? Má sorte? Quem sabe?

Algumas semanas mais tarde, o exército entrou no povoado e foram recrutados todos os jovens que se encontravam em boas condições. 

Quando viram o filho do lavrador com a perna fraturada o deixaram tranqüilo. Haveria sido boa sorte? Má Sorte? Quem Sabe.

Tudo o que a primeira vista parece contratempo pode ser um disfarce do bem. E o que parece bom à primeira vista pode ser facilmente daninho. 

Assim, pois, será postura sábia que deixemos Deus decidir o que é boa ou má sorte e lhe agradeçamos porque todas as coisas se convertem em bem para aqueles que o amam. 
 
E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
Romanos 8:28

O CACHORRO E O COELHO


O CACHORRO E O COELHO



Eram dois vizinhos

O primeiro vizinho comprou um coelhinho para os filhos.

Os filhos do outro vizinho pediram um bicho para o pai.

O homem comprou um pastor alemão.

Papo de vizinho:

*Mas ele vai comer o meu coelho!

De jeito nenhum.    Imagina.      O meu pastor é filhote.       Vão crescer juntos, serão amigos.    Entendo de bicho.         Problema nenhum.

E parece que o dono do cachorro tinha razão.         Juntos cresceram e amigos ficaram.         Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa.         As crianças felizes.

Eis que o dono do coelho foi passar o final de semana na praia com a família e o coelho ficou sozinho.    Isso na sexta-feira.

No Domingo de tardinha, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche, quando entra o pastor alemão na cozinha.

Pasmo geral!

Trazia o coelho entre os dentes, todo imundo, arrebentado, sujo de terra e, é claro, morto.

Quase mataram o cachorro.   O vizinho estava certo.   E agora!?   E agora é que eu quero ver!         

A primeira providencia foi bater no cachorro, escorraçar o animal, para ver se aprendia um mínimo de civilidade e boa vizinhança.

Claro, só podia dar nisso.

Mas algumas horas  e o vizinhos iam chegar.

E agora?

Todos se olhavam. O cachorro rosnando lá fora, lambendo as pancadas.

Já pensaram como vão ficar as crianças?

Cala a boca!(diz a esposa)

Não se sabe  exatamente  de quem foi a idéia, mas era infalível.      Vamos dar um banho no coelho, deixar ele bem, límpido, depois a gente seca com o secador da sua mãe  e o colocamos na casinha dele no quintal.         Como o coelho não estava muito estraçalhado, assim fizeram.

Até perfume colocaram no falecido.     Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças.

E lá foi colocado, com as perninhas cruzadas, como convém a um coelho cardíaco.       

Umas três horas depois, eles ouvem a vizinhança chegar.    Notam o alarido e os gritos das crianças.

Descobriram!

Não deram cinco minutos e o dono do coelho veio bater a porta. Branco, lívido, assustado.   Parecia que tinha visto um fantasma.

*O que foi?            Que cara é essa?

*O cococoelho... o cocoelho....o coelho ?

*Morreu!

Todos: - Morreu?         

Ainda hoje a tarde parecia tão bem....

*Morreu na sexta-feira!

*Na Sexta?

*Foi.  Antes de agente viajar as crianças enterraram ele no fundo do quintal!

A História termina aqui.         O que aconteceu depois, entre os vizinhos, não é mais importante.  Não importa.  Nem ninguém sabe.  

Mas o personagem que mais cativa nesta história toda, o protagonista da história, é o cachorro.

Imagine o pobre do cachorro que, desde de sexta-feira, procurava em vão pelo amigo de infância, o coelho.  Depois de muito farejar descobre o corpo.         Morto.         Enterrado.   O que faz ele?

Provavelmente com o coração partido, desenterra o pobrezinho e vai mostrar para os seus donos.            Provavelmente estivesse até chorando, quando começou a levar pancadas de tudo quanto é lado.

Portanto, antes de tomar medidas drásticas tente levar pôr detrás de um fato, para depois não se arrepender das suas ações.

Está escrito: "Mas, se vocês tratam as pessoas pela aparência, estão pecando, a lei os condena como culpados." (Tiago 2:9)

EVANGELHO NÃO EM PALAVRAS, MAS EM PODER


EVANGELHO NÃO EM PALAVRAS, MAS EM PODER


"Porque o nosso evangelho não chegou até vós tão somente em palavra, mas sobretudo em poder, no Espírito Santo e em plena convicção, assim como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós, e por amor de vós"  1 Ts. 1:5

Muito feliz é o pastor que pode dirigir ao seu povo estas palavras. Ó! que todos os nossos pastores pudessem, verdadeiramente, dizer isto. Porque não é assim? Certamente se fossemos determinados, como Paulo, a "nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado", se fôssemos cheios do mesmo Santo Espírito, se vivêssemos a mesma vida devota e levássemos a mesma mensagem noite e dia, com lágrimas, deveríamos ser capazes de usar estas preciosas palavras. "Aquele que sai chorando, levando a semente para semear, voltará com cânticos de júbilo, trazendo consigo os seus molhos".

O dia de Pentecostes foi a época dos primeiros frutos. O dia da colheita está por vir. Os apóstolos tiveram a primeira chuva. Nós esperamos pelo tempo das últimas chuvas.

1)      Meditemos sobre um ministério mal sucedido.

O evangelho chega ao povo só em palavras.

Quão freqüentemente um pastor fiel prega o evangelho e o povo parece bebê-lo com alegria! Uma áurea de eloqüência natural ilumina tudo o que ele diz ou ele tem um estilo emocionado e brando que prende a atenção deles, mas nenhum efeito salvífico parece segui-lo. Corações não são quebrantados e nenhuma alma adicionada à Igreja. Assim foi com Ezequiel "Eis que tu és para eles como quem canta canções de amor, que tem voz suave e tange bem; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra" (Ez. 33:32). Estes são aqueles que recebem a palavra em solo pedregoso; eles ouvem a palavra e sem demora, com alegria, a recebem, mas não tem raiz em si mesmos e ela perdura somente por pouco tempo.

Ó minha alma! tu estás contente em receber o evangelho somente em palavra? Pode um faminto ser alimentado somente com o aroma do alimento? Ou pode um mendigo tornar-se rico somente ouvindo o tilintar do dinheiro? E  pode a minha alma faminta encontrar descanso pelo ouvir dos címbalos do evangelho? É temeroso cair no inferno sob o som da misericórdia do evangelho.

Mas há alguns que não somente ouvem o evangelho, mas conhecem o evangelho; e ainda assim ele chega a eles somente em palavras. Quantas crianças crescem sujeitas a pais piedosos, bem catequizadas nas verdades divinas, bem disciplinadas na Bíblia, tendo compreensão do evangelho e possuidoras de todo conhecimento; nenhum ponto é novo para elas. E mesmo assim, não têm visão espiritual; não provam nem vêem que Cristo é bom; não há pedra embaixo de seus pés. Ah! estes são os mais miseráveis de todos os ouvintes inconversos. Eles afundarão mais baixo do que Cafarnaum. Ah! quantos filhos de pastores, quantos professores de escola dominical, quantos pregadores do evangelho podem saber, que o evangelho os alcança somente em palavras e nunca em poder. Quão triste é perecer apontando para a cidade de refúgio; pregar a outros para então ser rejeitado.

Mas há um caminho mais excelente. Voltemo-nos para meditar nele:

2 - Um ministério bem sucedido: "nosso evangelho chegou ate vocês em poder".

Que coisa ineficaz o evangelho parece algumas vezes. O pastor é meio envergonhado dele. O povo dorme ante suas mais impactantes afirmações. Porém, em outras vezes, o evangelho é evidentemente, "o poder de Deus para a salvação". Um poder invisível acompanha a palavra pregada, e o templo parece ser a casa de Deus e o portão do céu. Então a palavra de Jeremias é cumprida: "Não é minha palavra fogo, diz o Senhor, o  martelo que esmiuça a penha?" (Jr.23:29). Então pecadores resistentes são despertados. Idosos, os de meia-idade e crianças pequenas são levados a clamar: "O que devo fazer para ser salvo?" Um silêncio impressionante toma conta da assembléia. As flechas do Rei de Sião penetram no coração dos inimigos do Rei e o povo é humilhado sob Ele. Ó  pecador! o evangelho chega a ti em poder? O martelo do evangelho tem quebrado teu coração de pedra? O fogo da palavra tem derretido teu coração gelado? Tem a voz que é "como o barulho de muitas águas" falado de paz para a tua alma?

"Nosso evangelho chegou até você no Espírito Santo".  É Ele, a terceira pessoa da Santa Trindade, que faz com que o evangelho chegue em poder. Era Ele quem "pairava sobre a face das águas", quando este mundo estava sem forma e vazio, e trouxe vida e beleza a um mundo morto (Gn.1:2). É Ele quem se move sobre a face da natureza silenciosa, quando o inverno passa, e traz a vida fresca da primavera para fora do solo frio: “Envias o teu fôlego, e são criados; e assim renovas a face da terra” (Sl.104:30). Mas acima de tudo, é trabalho do Espírito Santo retirar a futilidade dos corações dos pecadores, de tal forma que eles se voltem para o Senhor (2 Co. 3:16). A mente carnal tem uma inimizade tal com Deus, o pecador inconverso está tão morto nos seus delitos e pecados, o homem carnal é tão ignorante das coisas divinas, que precisa haver o trabalho do Todo Poderoso Espírito, avivando, iluminando e tornando-o desejoso, antes que o pecador aceite a Jesus.

Ó pecador! o Espírito Santo  veio até você? Doce é a paz que gozam aqueles ensinados por Ele. Quando é tempo de sequidão, pastores militam em vão; eles gastam suas forças por nada e em vão. Eles se sentem como que parados à beira mar, falando às pedras duras, ou às ondas violentas, ou ao indomável vento. Mas, quando o Espírito Santo vem, os mais débeis instrumentos são feitos poderosos, "poderosos em Deus, para demolição de fortalezas". Ó! ore por tal tempo.

"Nosso evangelho chegou até vós, em plena convicção". Este é o efeito na alma, quando a palavra vem com poder, através da obra do Espírito Santo. A alma, assim instruída, tem uma doce convicção da verdade referente as grandes coisas reveladas no evangelho.

Quando um homem contempla o sol, ele sente uma certeza de que ele não é trabalho de homem, mas de Deus. Também quando um pecador tem seus olhos ungidos, ele vê a beleza gloriosa e a abundância de Cristo, de forma que seu coração se enche com uma confortável certeza da verdade do evangelho. Ele não pergunta por evidências. Ele vê evidência suficiente no próprio Cristo. Ele diz: eu sou todo culpado, Tu és Jeová minha justiça. Eu sou todo débil, tu és Jeová  meu estandarte. Eu sou todo vaidade, em Ti habita toda a plenitude da divindade. "O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios”. É isto que enche o peito com jubilo e paz. É isto que dá um doce senso de perdão e proximidade com Deus. É isto que nos capacita a orar. Agora podemos dizer: "Então minha alma se regozijará no Senhor; exultará na sua salvação";  "Eu sei que o meu Redentor vive"; "Quem nos separará do amor de Cristo?".

Este é o evangelho que chega em plena convicção.  Ó! feliz ministro que pode tomar estas palavras de Paulo e dizer "nosso evangelho não chegou até vós tão somente em palavra, mas sobretudo em poder, no Espírito Santo e em plena convicção, assim como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós, e por amor de vós".

Tua igreja é tua alegria aqui, e será tua coroa por toda a eternidade.

Robert Murray M'Cheyne


GRAÇA


GRAÇA 

Estude o contexto em II Coríntios 9:8-10, deveria ser a meta de todo cristão ter:

1) toda graça, abundando;
2) toda suficiência, em tudo;
3) uma abundância pra toda boa obra;
4) nossa semente multiplicando para que tenhamos mais para semear.

Tome isso pessoalmente. Este é o estado do cristianismo normal e maduro. É onde Deus quer que você ande. Ele tem recursos ilimitados, e não só não se importa em compartilhá-los com você, mas Ele se deleita nisso. Ele quer que você viva a mais frutífera, próspera vida possível de modo que você abençoe a muitos outros, e ser uma benção para outros será sempre a maior benção que podemos ter.

Agora temos que considerar isso como o fator base do que está estamos para caminhar, que é o fruto de nossa Terra Prometida. Isso é o que lemos em II Coríntios 1:20 “Pois, tantas quantas forem as promessas de Deus, nele está o sim...” 

Novamente, todas essas coisas são achadas “Nele”. Todas essas são o fruto de habitar Nele.

Por exemplo, Ele não andou em “toda graça abundante”? Ele não teve “toda suficiência em tudo”? Ele não teve “abundância em toda boa obra”? Sua semente não multiplicou em muito mais sementes para semear? 

Ainda, Ele não teve sua própria casa, e algumas vezes não tinha nem uma moeda no Seu bolso. Ele não precisou dessas coisas porque Ele era capaz de trazer os recursos do céu a qualquer momento em qualquer lugar. 

O Senhor não teve que ser rico nas riquezas terrenas porque Ele tinha riquezas maiores.

Riquezas celestiais podem ser convertidas em riquezas terrenas a qualquer momento, mas o reverso não é verdade. Isso não significa que nós não usaremos riquezas para o propósito do reino; elas nunca podem se tornar riquezas celestes – serão sempre naturais. 

Contudo, como cobrimos repetidamente, temos que ser fiéis nas riquezas terrenas antes de sermos confiados às celestiais.

O que você gostaria de ter – o dinheiro para alimentar cinco mil ou a autoridade transformar uns peixes e pães em suficiente para alimentar cinco mil? 

Porque precisamos aprender a sermos fiéis com as “riquezas injustas” antes de sermos confiados com as reais riquezas do reino, nós precisamos abraçar e sermos gratos pelo dinheiro quando o tivermos para fazer o bem. 

Nossos corações devem estar no Reino de Deus e andar em Sua autoridade e recursos, que são ilimitados e são ainda mais que “todas as coisas”.

Por isso temos que focar nossas mentes em ter como meta habitar Nele. Nós somente temos verdadeira autoridade espiritual na mesma proporção que habitamos no Rei. Então, basicamente, como iremos “crescer em tudo naquele que é a cabeça, Cristo”? (Efésios 4:15). 

O próximo verso, Efésios 4:16 nos diz: “do qual o corpo inteiro bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, efetua o seu crescimento para edificação de si mesmo em amor”

A real vida de igreja, da forma que foi projetada para ser, é o que nos habilita a crescer realisticamente em Cristo.

Estima-se agora que a maioria dos cristãos não está vitalmente envolvida na igreja local. Isso também deve ser considerado com um a razão primária pela qual a maioria dos cristãos continua fraca, derrotada, e geralmente manifestando o oposto ao fruto e poder do Espírito. 

É por isso que muitos caem em armadilhas, enganos, e doutrinas de demônios – alguns até se afastam completamente de Cristo. A vida da igreja não é uma opção para o verdadeiro cristão – é essencial!

Já ouvi todas as formas de desculpas de cristãos por não serem parte de uma igreja local, desde o engano de que suas famílias são suas igrejas (se isso fosse verdade, por que o Senhor instituiria a igreja, uma vez que já se tinha famílias), até declarações como “Eu amo o Senhor, eu apenas não gosto de Seu povo”, o que as escrituras refutam como não sendo possível. É garantido, a vida de igreja é geralmente muito difícil, mas é para ser. 

E também contém o potencial para ser a maior fonte de benção que podemos imaginar.

Sem todas as maravilhas, amor, empolgação, irritação, frustrações, desapontamentos, chateações, e tentativas e vitórias que são abundantes na vida de uma igreja local, nós simplesmente não amadureceríamos em Cristo. Nós podemos crescer em certa verdade e entendimento, e até sentir mais em paz e bem satisfeito em certos aspectos, mas não cresceremos como deveríamos em Cristo. As escrituras deixam claro que a vital vida de igreja é essencial para isso.

Quando houve apenas dois irmãos na Terra eles não podiam andar juntos. Isso foi por causa do egoísmo que entrou na humanidade quando seus pais comeram o fruto da árvore errada. 

O primeiro resultado de comerem daquela árvore foi que “eles olharam para si...”. Isso os fez se cobrirem e esconderem. Nós temos feito essas três coisas desde então, sendo egocêntricos, tentando prover nossa própria cobertura e retidão, e se escondendo com as múltiplas fachadas que a maioria das pessoas usa. Verdadeira libertação do resultado da Queda vem ao sermos libertos do egocentrismo, não tentando nos cobrir, mas aceitando o sacrifício de Cristo que cobre nosso pecado. Nós deveríamos parar de tentar esconder e sermos abertos e honestos com todos. Por isso que o verso que citamos em Efésios 4:15 começa com “falando a verdade em amor”[1].

Porque nós costumamos ter uma visão idealística de como a igreja deveria ser, e quando isso cai da nossa medida, é difícil não se desapontar ao ponto de querer abandoná-la. Sem dúvida, a igreja, da forma que o Senhor planejou para ser, é a maior instituição social na Terra. Contudo, nós precisamos ter nosso idealismo transformado na real visão de Deus, não em nossos próprios desejos. Há um processo requerido para isso, mas muitos não estão dispostos a irem através do deserto para chegar à Terra Prometida. Por essa razão eles, também, como a primeira geração de Israel a deixar o Egito, pereceram enquanto andavam em círculos, sem nunca realmente provarem o fruto da terra.

Como Paulo orou pelos crentes em Colossenses 2:2-3:

para que os seus corações sejam animados, estando unidos em amor, e enriquecidos da plenitude do entendimento para o pleno conhecimento do mistério de Deus - Cristo,
no qual estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência
Até que estejamos “unidos em amor”, nós simplesmente não teremos a “plenitude do conhecimento” ou o “pleno conhecimento do mistério de Deus”, o próprio Cristo. Ele é manifestado em Seu corpo, a igreja. Isso é o que Ele disse em Mateus 23:39: “Pois eu vos declaro que desde agora de modo nenhum me vereis, até que digais: Bendito aquele que vem em nome do Senhor!” Após Sua crucificação, ressurreição e ascensão não podemos vê-Lo a menos que O vejamos naqueles que Ele envia, Seu povo.
Não é uma tarefa fácil, mas é requerida se nós queremos andar em Sua autoridade e portar Seu fruto. Para vê-Lo naqueles que Ele envia geralmente requer ver passar muitas coisas que não são Ele. Por isso que até o grande apóstolo Paulo reconheceu que “sua carne era uma tentação” para os Gálatas, mas eles o receberam como se ele fosse um anjo de Deus (veja Gálatas 4:14).

Nós não O veremos em outros até que paremos de buscar as falhas e comecemos a buscar por Ele em Seu povo. Isso não significa desconsiderarmos os problemas e não tentar corrigi-los, mas fazendo com fé a partir da perspectiva positiva e não da perspectiva negativa da dúvida.
Primeiro mantenha em mente que a igreja é para o Senhor, não para nós. Nossa principal dedicação deveria ser buscar o lugar e o povo onde Ele quer habitar, não apenas o que atrairá pessoas. 

Ele escolheu alguns dos mais improváveis líderes para Sua igreja – eles ainda estavam perguntando quem era o maior bem antes de Sua crucificação e então se dispersaram Dele quando Ele mais precisou de Seus amigos. Vamos encarar os fatos; os apóstolos originais eram umas figuras. Como poderia alguém colocar sua confiança neles, muito menos o Senhor? A razão por que Ele confiou neles foi porque Sua confiança estava no Espírito Santo, não neles, assim como a nossa deveria ser também.

No início diz que o Espírito Santo movia sobre o que era “sem forma e vazia” (Gênesis 1:2) ou como algumas traduções dizem, Ele se movia sobre “o caos”

Parece que Ele ainda gosta de pegar o que parece um caos e fazer uma linda criação a partir disso. No processo de amadurecimento de toda igreja existirão tempos em que parecerá que está exatamente como somos, mas será uma das melhores oportunidades par o Espírito Santo mover-se! Precisamos ver cada problema, até se for algo que aparenta ser um caos, com uma oportunidade para o Espírito Santo, e nos erguermos com a expectativa do ver que grande coisa Ele fará.

Amamos ver milagres, mas poucos querem se por na situação onde precisariam de um. Nem um dos apóstolos do Senhor era qualificado para essa grande tarefa. Foi em suas fraquezas que Sua força foi aperfeiçoada. Foi o que faltava neles que fez deles ainda mais dependentes do Espírito Santo.
Queremos autoridade perfeita antes de nos submetermos a ela, mas se nós rejeitarmos a autoridade que o Senhor nos envia, a despeito da condição que estivermos, estaremos rejeitando a Ele. De fato o real teste que separará as ovelhas dos bodes será a habilidade de vê-Lo nos menores de Seu povo e tratá-los com Seu povo. Esse é o porquê Moisés explicou a Israel que se eles rejeitassem a ele, eles estariam rejeitando o Senhor. Moisés não estava dizendo ser perfeito, mas ele era o que Deus havia enviado a eles. Logo se você rejeita o mensageiro, você rejeita Aquele que o enviou.

Se de fato queremos crescer em logo em Cristo, quanto mais difícil for a vida na igreja, melhor será. Cada problema é uma oportunidade de crescer em amor, paciência, paz, etc. Não crescemos em amor se somente amarmos os que nos amam. Para crescer em amor temos que aprender a amar não-amável, e então até aprender a amar nossos inimigos. 

Como fomos exortados em Hebreus 6:11-12: “E desejamos que cada um de vós mostre o mesmo zelo até o fim, para completa certeza da esperança; para que não vos torneis indolentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas”.

É tendo tanto fé e paciência que se herda a Terra Prometida que fomos chamados para ter. Não desperdice suas provas. Não jogue fora cada oportunidade de crescer nessas qualidades essenciais que todos que carregarem o fruto para o Reino precisam ter. Não fuja da vida de igreja, que você certamente precisará, e poderá então crescer. Esse é o pano de fundo provido para nós andarmos em:

1) toda graça, abundando;
2) toda suficiência, em tudo;
3) uma abundância pra toda boa obra;
4) nossa semente multiplicando para que tenhamos mais para semear;
Não se conforme com nada menos que isso na sua vida. Esse é seu chamado e sua herança.

Rick Joyner*




A DETERMINAÇÃO DO BULDOGUE


A determinação do buldogue

Nas ruas, há quem mude de calçada para evitar cruzar com um deles. Os músculos da boca são bastantes desenvolvidos, quando o Buldogue o participa de caçadas e pega uma presa, às vezes é necessário usar uma alavanca, feita com um pedaço de pau, para força-lo a abrir a boca. 

Utilizado para guarda de propriedades, a caça de porcos selvagens e as lutas com animais.

Os BULDOGUES "Combatiam touros e ursos, numa espécie de farra-do-boi ou farra-do-urso, para divertir platéias". 

O Buldogue não se intimida, parte para o ataque até a morte.

Uma história conhecida é atribuída ao reverendo Bob Schuller e relata que um dia estava visitando os membros de sua igreja quando viu um grande cachorro buldogue correndo na direção da calçada por onde ele estava andando. 

Todos os cachorros menores latiram e rosnaram para o buldogue por ele está invadindo território alheio. 

Mas o buldogue nunca desviou do caminho que tinha determinado e continuou como se nada o estivesse atrapalhando. 

Quando Schuller se aproximou do buldogue, decidiu que não ia se desviar do seu caminho por causa de um cachorro. 

No entanto, quando uma colisão se tornou aparente, foi o pregador que acabou desviando. 

O velho buldogue nem mesmo parou para olhar o homem, continuando seu caminho como se não houvesse ninguém ao seu redor. 

Mas tarde, naquela noite, Schuller orou pedindo ao senhor que lhe desse o que aquele buldogue tinha, determinação.



AS LÍNGUAS ESTRANHAS


As Línguas... estranhas?!



Pois é...

Aparentemente reza e oração não tem distinção gramatical. Todavia, acredito que reza seja uma repetição e oração, uma prece espontânea.

As línguas do Espírito são manifestações espontâneas, sendo assim, não há possibilidade de se "rezá-las". Por isso, eu não acredito que os católicos estejam rezando em línguas.

Agora, sabemos que tudo isso são fatores espirituais e estratégicos, a fim de desacreditarem os evangélicos diante da Sociedade e de se cumprir a Bíblia. 
"Se os católicos também falam em línguas, por que eu irei à igreja evangélica?", alguém pode se perguntar. 
Respondo que isso é um estratagema dos católicos para retomarem a frente no número de fiéis, que foram perdidos para essas mesmas igrejas pentecostais.

Por outro lado, entendemos que as línguas do Espírito Santo não podem ser ensinadas ou aprendidas, pois são dadas pelo próprio Deus, através da intercessão do Espírito Santo, vemos isso claramente em Rm 8.26.

Ficamos sabendo também que a moda agora é que os animais falem em mistérios, profetizem e revelem esses mistérios. Isso é ridículo!

O próprio apóstolo Paulo afirma que os homens mudaram a verdade de Deus em mentira, servindo a criatura e não ao criador, Rm 1.25. Alego que sirvo a Deus mas sirvo a animais...?! Estranho, não?

Isso se deve a três coisas:

1.    Loucura dos seres humanos
2.    Sua ganância
3.    Estratégia de “convencimento” de pessoas.

A revelação de Deus é a Palavra Revelada, a Bíblia Sagrada, não admitindo-se uma idéia estapafúrdia, que confere poder espiritual a um animal, criatura.

Por isso queridos, julgue a todas as coisas e ore pedindo orientação do Senhor, para não incorrerem em erros. Mt 22.29

Lucas Lima




DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO

DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO  A cruz do Calvário é o lugar onde podemos descarregar todas as nossa ansiedades e preocupações, t...