terça-feira, 3 de dezembro de 2019

BOA OU MÁ SORTE?


Boa ou Má Sorte?

  Uma história chinesa fala de um ancião lavrador que tinha um velho cavalo para cultivar seus campos. Um dia o cavalo escapou para as montanhas.

 Quando os vizinhos do lavrador lhe disseram que má sorte ele tinha por perder o cavalo, ele lhes replicou: boa sorte? Má sorte? Quem sabe?

Uma semana depois o cavalo voltou trazendo consigo uma manada de cavalos selvagens. 

Então, seus vizinhos o felicitaram por sua boa sorte e este lhes respondeu: boa sorte? Má sorte? Quem sabe?

Quando o filho do lavrador tentou domar um daqueles cavalos selvagens, caiu e fraturou uma perna. Todo mundo considerou isto como uma desgraça. 

Não pensou pensou assim o lavrador que se limitou a dizer: boa sorte? Má sorte? Quem sabe?

Algumas semanas mais tarde, o exército entrou no povoado e foram recrutados todos os jovens que se encontravam em boas condições. 

Quando viram o filho do lavrador com a perna fraturada o deixaram tranqüilo. Haveria sido boa sorte? Má Sorte? Quem Sabe.

Tudo o que a primeira vista parece contratempo pode ser um disfarce do bem. E o que parece bom à primeira vista pode ser facilmente daninho. 

Assim, pois, será postura sábia que deixemos Deus decidir o que é boa ou má sorte e lhe agradeçamos porque todas as coisas se convertem em bem para aqueles que o amam. 
 
E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
Romanos 8:28

O CACHORRO E O COELHO


O CACHORRO E O COELHO



Eram dois vizinhos

O primeiro vizinho comprou um coelhinho para os filhos.

Os filhos do outro vizinho pediram um bicho para o pai.

O homem comprou um pastor alemão.

Papo de vizinho:

*Mas ele vai comer o meu coelho!

De jeito nenhum.    Imagina.      O meu pastor é filhote.       Vão crescer juntos, serão amigos.    Entendo de bicho.         Problema nenhum.

E parece que o dono do cachorro tinha razão.         Juntos cresceram e amigos ficaram.         Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa.         As crianças felizes.

Eis que o dono do coelho foi passar o final de semana na praia com a família e o coelho ficou sozinho.    Isso na sexta-feira.

No Domingo de tardinha, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche, quando entra o pastor alemão na cozinha.

Pasmo geral!

Trazia o coelho entre os dentes, todo imundo, arrebentado, sujo de terra e, é claro, morto.

Quase mataram o cachorro.   O vizinho estava certo.   E agora!?   E agora é que eu quero ver!         

A primeira providencia foi bater no cachorro, escorraçar o animal, para ver se aprendia um mínimo de civilidade e boa vizinhança.

Claro, só podia dar nisso.

Mas algumas horas  e o vizinhos iam chegar.

E agora?

Todos se olhavam. O cachorro rosnando lá fora, lambendo as pancadas.

Já pensaram como vão ficar as crianças?

Cala a boca!(diz a esposa)

Não se sabe  exatamente  de quem foi a idéia, mas era infalível.      Vamos dar um banho no coelho, deixar ele bem, límpido, depois a gente seca com o secador da sua mãe  e o colocamos na casinha dele no quintal.         Como o coelho não estava muito estraçalhado, assim fizeram.

Até perfume colocaram no falecido.     Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças.

E lá foi colocado, com as perninhas cruzadas, como convém a um coelho cardíaco.       

Umas três horas depois, eles ouvem a vizinhança chegar.    Notam o alarido e os gritos das crianças.

Descobriram!

Não deram cinco minutos e o dono do coelho veio bater a porta. Branco, lívido, assustado.   Parecia que tinha visto um fantasma.

*O que foi?            Que cara é essa?

*O cococoelho... o cocoelho....o coelho ?

*Morreu!

Todos: - Morreu?         

Ainda hoje a tarde parecia tão bem....

*Morreu na sexta-feira!

*Na Sexta?

*Foi.  Antes de agente viajar as crianças enterraram ele no fundo do quintal!

A História termina aqui.         O que aconteceu depois, entre os vizinhos, não é mais importante.  Não importa.  Nem ninguém sabe.  

Mas o personagem que mais cativa nesta história toda, o protagonista da história, é o cachorro.

Imagine o pobre do cachorro que, desde de sexta-feira, procurava em vão pelo amigo de infância, o coelho.  Depois de muito farejar descobre o corpo.         Morto.         Enterrado.   O que faz ele?

Provavelmente com o coração partido, desenterra o pobrezinho e vai mostrar para os seus donos.            Provavelmente estivesse até chorando, quando começou a levar pancadas de tudo quanto é lado.

Portanto, antes de tomar medidas drásticas tente levar pôr detrás de um fato, para depois não se arrepender das suas ações.

Está escrito: "Mas, se vocês tratam as pessoas pela aparência, estão pecando, a lei os condena como culpados." (Tiago 2:9)

EVANGELHO NÃO EM PALAVRAS, MAS EM PODER


EVANGELHO NÃO EM PALAVRAS, MAS EM PODER


"Porque o nosso evangelho não chegou até vós tão somente em palavra, mas sobretudo em poder, no Espírito Santo e em plena convicção, assim como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós, e por amor de vós"  1 Ts. 1:5

Muito feliz é o pastor que pode dirigir ao seu povo estas palavras. Ó! que todos os nossos pastores pudessem, verdadeiramente, dizer isto. Porque não é assim? Certamente se fossemos determinados, como Paulo, a "nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado", se fôssemos cheios do mesmo Santo Espírito, se vivêssemos a mesma vida devota e levássemos a mesma mensagem noite e dia, com lágrimas, deveríamos ser capazes de usar estas preciosas palavras. "Aquele que sai chorando, levando a semente para semear, voltará com cânticos de júbilo, trazendo consigo os seus molhos".

O dia de Pentecostes foi a época dos primeiros frutos. O dia da colheita está por vir. Os apóstolos tiveram a primeira chuva. Nós esperamos pelo tempo das últimas chuvas.

1)      Meditemos sobre um ministério mal sucedido.

O evangelho chega ao povo só em palavras.

Quão freqüentemente um pastor fiel prega o evangelho e o povo parece bebê-lo com alegria! Uma áurea de eloqüência natural ilumina tudo o que ele diz ou ele tem um estilo emocionado e brando que prende a atenção deles, mas nenhum efeito salvífico parece segui-lo. Corações não são quebrantados e nenhuma alma adicionada à Igreja. Assim foi com Ezequiel "Eis que tu és para eles como quem canta canções de amor, que tem voz suave e tange bem; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra" (Ez. 33:32). Estes são aqueles que recebem a palavra em solo pedregoso; eles ouvem a palavra e sem demora, com alegria, a recebem, mas não tem raiz em si mesmos e ela perdura somente por pouco tempo.

Ó minha alma! tu estás contente em receber o evangelho somente em palavra? Pode um faminto ser alimentado somente com o aroma do alimento? Ou pode um mendigo tornar-se rico somente ouvindo o tilintar do dinheiro? E  pode a minha alma faminta encontrar descanso pelo ouvir dos címbalos do evangelho? É temeroso cair no inferno sob o som da misericórdia do evangelho.

Mas há alguns que não somente ouvem o evangelho, mas conhecem o evangelho; e ainda assim ele chega a eles somente em palavras. Quantas crianças crescem sujeitas a pais piedosos, bem catequizadas nas verdades divinas, bem disciplinadas na Bíblia, tendo compreensão do evangelho e possuidoras de todo conhecimento; nenhum ponto é novo para elas. E mesmo assim, não têm visão espiritual; não provam nem vêem que Cristo é bom; não há pedra embaixo de seus pés. Ah! estes são os mais miseráveis de todos os ouvintes inconversos. Eles afundarão mais baixo do que Cafarnaum. Ah! quantos filhos de pastores, quantos professores de escola dominical, quantos pregadores do evangelho podem saber, que o evangelho os alcança somente em palavras e nunca em poder. Quão triste é perecer apontando para a cidade de refúgio; pregar a outros para então ser rejeitado.

Mas há um caminho mais excelente. Voltemo-nos para meditar nele:

2 - Um ministério bem sucedido: "nosso evangelho chegou ate vocês em poder".

Que coisa ineficaz o evangelho parece algumas vezes. O pastor é meio envergonhado dele. O povo dorme ante suas mais impactantes afirmações. Porém, em outras vezes, o evangelho é evidentemente, "o poder de Deus para a salvação". Um poder invisível acompanha a palavra pregada, e o templo parece ser a casa de Deus e o portão do céu. Então a palavra de Jeremias é cumprida: "Não é minha palavra fogo, diz o Senhor, o  martelo que esmiuça a penha?" (Jr.23:29). Então pecadores resistentes são despertados. Idosos, os de meia-idade e crianças pequenas são levados a clamar: "O que devo fazer para ser salvo?" Um silêncio impressionante toma conta da assembléia. As flechas do Rei de Sião penetram no coração dos inimigos do Rei e o povo é humilhado sob Ele. Ó  pecador! o evangelho chega a ti em poder? O martelo do evangelho tem quebrado teu coração de pedra? O fogo da palavra tem derretido teu coração gelado? Tem a voz que é "como o barulho de muitas águas" falado de paz para a tua alma?

"Nosso evangelho chegou até você no Espírito Santo".  É Ele, a terceira pessoa da Santa Trindade, que faz com que o evangelho chegue em poder. Era Ele quem "pairava sobre a face das águas", quando este mundo estava sem forma e vazio, e trouxe vida e beleza a um mundo morto (Gn.1:2). É Ele quem se move sobre a face da natureza silenciosa, quando o inverno passa, e traz a vida fresca da primavera para fora do solo frio: “Envias o teu fôlego, e são criados; e assim renovas a face da terra” (Sl.104:30). Mas acima de tudo, é trabalho do Espírito Santo retirar a futilidade dos corações dos pecadores, de tal forma que eles se voltem para o Senhor (2 Co. 3:16). A mente carnal tem uma inimizade tal com Deus, o pecador inconverso está tão morto nos seus delitos e pecados, o homem carnal é tão ignorante das coisas divinas, que precisa haver o trabalho do Todo Poderoso Espírito, avivando, iluminando e tornando-o desejoso, antes que o pecador aceite a Jesus.

Ó pecador! o Espírito Santo  veio até você? Doce é a paz que gozam aqueles ensinados por Ele. Quando é tempo de sequidão, pastores militam em vão; eles gastam suas forças por nada e em vão. Eles se sentem como que parados à beira mar, falando às pedras duras, ou às ondas violentas, ou ao indomável vento. Mas, quando o Espírito Santo vem, os mais débeis instrumentos são feitos poderosos, "poderosos em Deus, para demolição de fortalezas". Ó! ore por tal tempo.

"Nosso evangelho chegou até vós, em plena convicção". Este é o efeito na alma, quando a palavra vem com poder, através da obra do Espírito Santo. A alma, assim instruída, tem uma doce convicção da verdade referente as grandes coisas reveladas no evangelho.

Quando um homem contempla o sol, ele sente uma certeza de que ele não é trabalho de homem, mas de Deus. Também quando um pecador tem seus olhos ungidos, ele vê a beleza gloriosa e a abundância de Cristo, de forma que seu coração se enche com uma confortável certeza da verdade do evangelho. Ele não pergunta por evidências. Ele vê evidência suficiente no próprio Cristo. Ele diz: eu sou todo culpado, Tu és Jeová minha justiça. Eu sou todo débil, tu és Jeová  meu estandarte. Eu sou todo vaidade, em Ti habita toda a plenitude da divindade. "O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios”. É isto que enche o peito com jubilo e paz. É isto que dá um doce senso de perdão e proximidade com Deus. É isto que nos capacita a orar. Agora podemos dizer: "Então minha alma se regozijará no Senhor; exultará na sua salvação";  "Eu sei que o meu Redentor vive"; "Quem nos separará do amor de Cristo?".

Este é o evangelho que chega em plena convicção.  Ó! feliz ministro que pode tomar estas palavras de Paulo e dizer "nosso evangelho não chegou até vós tão somente em palavra, mas sobretudo em poder, no Espírito Santo e em plena convicção, assim como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós, e por amor de vós".

Tua igreja é tua alegria aqui, e será tua coroa por toda a eternidade.

Robert Murray M'Cheyne


GRAÇA


GRAÇA 

Estude o contexto em II Coríntios 9:8-10, deveria ser a meta de todo cristão ter:

1) toda graça, abundando;
2) toda suficiência, em tudo;
3) uma abundância pra toda boa obra;
4) nossa semente multiplicando para que tenhamos mais para semear.

Tome isso pessoalmente. Este é o estado do cristianismo normal e maduro. É onde Deus quer que você ande. Ele tem recursos ilimitados, e não só não se importa em compartilhá-los com você, mas Ele se deleita nisso. Ele quer que você viva a mais frutífera, próspera vida possível de modo que você abençoe a muitos outros, e ser uma benção para outros será sempre a maior benção que podemos ter.

Agora temos que considerar isso como o fator base do que está estamos para caminhar, que é o fruto de nossa Terra Prometida. Isso é o que lemos em II Coríntios 1:20 “Pois, tantas quantas forem as promessas de Deus, nele está o sim...” 

Novamente, todas essas coisas são achadas “Nele”. Todas essas são o fruto de habitar Nele.

Por exemplo, Ele não andou em “toda graça abundante”? Ele não teve “toda suficiência em tudo”? Ele não teve “abundância em toda boa obra”? Sua semente não multiplicou em muito mais sementes para semear? 

Ainda, Ele não teve sua própria casa, e algumas vezes não tinha nem uma moeda no Seu bolso. Ele não precisou dessas coisas porque Ele era capaz de trazer os recursos do céu a qualquer momento em qualquer lugar. 

O Senhor não teve que ser rico nas riquezas terrenas porque Ele tinha riquezas maiores.

Riquezas celestiais podem ser convertidas em riquezas terrenas a qualquer momento, mas o reverso não é verdade. Isso não significa que nós não usaremos riquezas para o propósito do reino; elas nunca podem se tornar riquezas celestes – serão sempre naturais. 

Contudo, como cobrimos repetidamente, temos que ser fiéis nas riquezas terrenas antes de sermos confiados às celestiais.

O que você gostaria de ter – o dinheiro para alimentar cinco mil ou a autoridade transformar uns peixes e pães em suficiente para alimentar cinco mil? 

Porque precisamos aprender a sermos fiéis com as “riquezas injustas” antes de sermos confiados com as reais riquezas do reino, nós precisamos abraçar e sermos gratos pelo dinheiro quando o tivermos para fazer o bem. 

Nossos corações devem estar no Reino de Deus e andar em Sua autoridade e recursos, que são ilimitados e são ainda mais que “todas as coisas”.

Por isso temos que focar nossas mentes em ter como meta habitar Nele. Nós somente temos verdadeira autoridade espiritual na mesma proporção que habitamos no Rei. Então, basicamente, como iremos “crescer em tudo naquele que é a cabeça, Cristo”? (Efésios 4:15). 

O próximo verso, Efésios 4:16 nos diz: “do qual o corpo inteiro bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, efetua o seu crescimento para edificação de si mesmo em amor”

A real vida de igreja, da forma que foi projetada para ser, é o que nos habilita a crescer realisticamente em Cristo.

Estima-se agora que a maioria dos cristãos não está vitalmente envolvida na igreja local. Isso também deve ser considerado com um a razão primária pela qual a maioria dos cristãos continua fraca, derrotada, e geralmente manifestando o oposto ao fruto e poder do Espírito. 

É por isso que muitos caem em armadilhas, enganos, e doutrinas de demônios – alguns até se afastam completamente de Cristo. A vida da igreja não é uma opção para o verdadeiro cristão – é essencial!

Já ouvi todas as formas de desculpas de cristãos por não serem parte de uma igreja local, desde o engano de que suas famílias são suas igrejas (se isso fosse verdade, por que o Senhor instituiria a igreja, uma vez que já se tinha famílias), até declarações como “Eu amo o Senhor, eu apenas não gosto de Seu povo”, o que as escrituras refutam como não sendo possível. É garantido, a vida de igreja é geralmente muito difícil, mas é para ser. 

E também contém o potencial para ser a maior fonte de benção que podemos imaginar.

Sem todas as maravilhas, amor, empolgação, irritação, frustrações, desapontamentos, chateações, e tentativas e vitórias que são abundantes na vida de uma igreja local, nós simplesmente não amadureceríamos em Cristo. Nós podemos crescer em certa verdade e entendimento, e até sentir mais em paz e bem satisfeito em certos aspectos, mas não cresceremos como deveríamos em Cristo. As escrituras deixam claro que a vital vida de igreja é essencial para isso.

Quando houve apenas dois irmãos na Terra eles não podiam andar juntos. Isso foi por causa do egoísmo que entrou na humanidade quando seus pais comeram o fruto da árvore errada. 

O primeiro resultado de comerem daquela árvore foi que “eles olharam para si...”. Isso os fez se cobrirem e esconderem. Nós temos feito essas três coisas desde então, sendo egocêntricos, tentando prover nossa própria cobertura e retidão, e se escondendo com as múltiplas fachadas que a maioria das pessoas usa. Verdadeira libertação do resultado da Queda vem ao sermos libertos do egocentrismo, não tentando nos cobrir, mas aceitando o sacrifício de Cristo que cobre nosso pecado. Nós deveríamos parar de tentar esconder e sermos abertos e honestos com todos. Por isso que o verso que citamos em Efésios 4:15 começa com “falando a verdade em amor”[1].

Porque nós costumamos ter uma visão idealística de como a igreja deveria ser, e quando isso cai da nossa medida, é difícil não se desapontar ao ponto de querer abandoná-la. Sem dúvida, a igreja, da forma que o Senhor planejou para ser, é a maior instituição social na Terra. Contudo, nós precisamos ter nosso idealismo transformado na real visão de Deus, não em nossos próprios desejos. Há um processo requerido para isso, mas muitos não estão dispostos a irem através do deserto para chegar à Terra Prometida. Por essa razão eles, também, como a primeira geração de Israel a deixar o Egito, pereceram enquanto andavam em círculos, sem nunca realmente provarem o fruto da terra.

Como Paulo orou pelos crentes em Colossenses 2:2-3:

para que os seus corações sejam animados, estando unidos em amor, e enriquecidos da plenitude do entendimento para o pleno conhecimento do mistério de Deus - Cristo,
no qual estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência
Até que estejamos “unidos em amor”, nós simplesmente não teremos a “plenitude do conhecimento” ou o “pleno conhecimento do mistério de Deus”, o próprio Cristo. Ele é manifestado em Seu corpo, a igreja. Isso é o que Ele disse em Mateus 23:39: “Pois eu vos declaro que desde agora de modo nenhum me vereis, até que digais: Bendito aquele que vem em nome do Senhor!” Após Sua crucificação, ressurreição e ascensão não podemos vê-Lo a menos que O vejamos naqueles que Ele envia, Seu povo.
Não é uma tarefa fácil, mas é requerida se nós queremos andar em Sua autoridade e portar Seu fruto. Para vê-Lo naqueles que Ele envia geralmente requer ver passar muitas coisas que não são Ele. Por isso que até o grande apóstolo Paulo reconheceu que “sua carne era uma tentação” para os Gálatas, mas eles o receberam como se ele fosse um anjo de Deus (veja Gálatas 4:14).

Nós não O veremos em outros até que paremos de buscar as falhas e comecemos a buscar por Ele em Seu povo. Isso não significa desconsiderarmos os problemas e não tentar corrigi-los, mas fazendo com fé a partir da perspectiva positiva e não da perspectiva negativa da dúvida.
Primeiro mantenha em mente que a igreja é para o Senhor, não para nós. Nossa principal dedicação deveria ser buscar o lugar e o povo onde Ele quer habitar, não apenas o que atrairá pessoas. 

Ele escolheu alguns dos mais improváveis líderes para Sua igreja – eles ainda estavam perguntando quem era o maior bem antes de Sua crucificação e então se dispersaram Dele quando Ele mais precisou de Seus amigos. Vamos encarar os fatos; os apóstolos originais eram umas figuras. Como poderia alguém colocar sua confiança neles, muito menos o Senhor? A razão por que Ele confiou neles foi porque Sua confiança estava no Espírito Santo, não neles, assim como a nossa deveria ser também.

No início diz que o Espírito Santo movia sobre o que era “sem forma e vazia” (Gênesis 1:2) ou como algumas traduções dizem, Ele se movia sobre “o caos”

Parece que Ele ainda gosta de pegar o que parece um caos e fazer uma linda criação a partir disso. No processo de amadurecimento de toda igreja existirão tempos em que parecerá que está exatamente como somos, mas será uma das melhores oportunidades par o Espírito Santo mover-se! Precisamos ver cada problema, até se for algo que aparenta ser um caos, com uma oportunidade para o Espírito Santo, e nos erguermos com a expectativa do ver que grande coisa Ele fará.

Amamos ver milagres, mas poucos querem se por na situação onde precisariam de um. Nem um dos apóstolos do Senhor era qualificado para essa grande tarefa. Foi em suas fraquezas que Sua força foi aperfeiçoada. Foi o que faltava neles que fez deles ainda mais dependentes do Espírito Santo.
Queremos autoridade perfeita antes de nos submetermos a ela, mas se nós rejeitarmos a autoridade que o Senhor nos envia, a despeito da condição que estivermos, estaremos rejeitando a Ele. De fato o real teste que separará as ovelhas dos bodes será a habilidade de vê-Lo nos menores de Seu povo e tratá-los com Seu povo. Esse é o porquê Moisés explicou a Israel que se eles rejeitassem a ele, eles estariam rejeitando o Senhor. Moisés não estava dizendo ser perfeito, mas ele era o que Deus havia enviado a eles. Logo se você rejeita o mensageiro, você rejeita Aquele que o enviou.

Se de fato queremos crescer em logo em Cristo, quanto mais difícil for a vida na igreja, melhor será. Cada problema é uma oportunidade de crescer em amor, paciência, paz, etc. Não crescemos em amor se somente amarmos os que nos amam. Para crescer em amor temos que aprender a amar não-amável, e então até aprender a amar nossos inimigos. 

Como fomos exortados em Hebreus 6:11-12: “E desejamos que cada um de vós mostre o mesmo zelo até o fim, para completa certeza da esperança; para que não vos torneis indolentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas”.

É tendo tanto fé e paciência que se herda a Terra Prometida que fomos chamados para ter. Não desperdice suas provas. Não jogue fora cada oportunidade de crescer nessas qualidades essenciais que todos que carregarem o fruto para o Reino precisam ter. Não fuja da vida de igreja, que você certamente precisará, e poderá então crescer. Esse é o pano de fundo provido para nós andarmos em:

1) toda graça, abundando;
2) toda suficiência, em tudo;
3) uma abundância pra toda boa obra;
4) nossa semente multiplicando para que tenhamos mais para semear;
Não se conforme com nada menos que isso na sua vida. Esse é seu chamado e sua herança.

Rick Joyner*




A DETERMINAÇÃO DO BULDOGUE


A determinação do buldogue

Nas ruas, há quem mude de calçada para evitar cruzar com um deles. Os músculos da boca são bastantes desenvolvidos, quando o Buldogue o participa de caçadas e pega uma presa, às vezes é necessário usar uma alavanca, feita com um pedaço de pau, para força-lo a abrir a boca. 

Utilizado para guarda de propriedades, a caça de porcos selvagens e as lutas com animais.

Os BULDOGUES "Combatiam touros e ursos, numa espécie de farra-do-boi ou farra-do-urso, para divertir platéias". 

O Buldogue não se intimida, parte para o ataque até a morte.

Uma história conhecida é atribuída ao reverendo Bob Schuller e relata que um dia estava visitando os membros de sua igreja quando viu um grande cachorro buldogue correndo na direção da calçada por onde ele estava andando. 

Todos os cachorros menores latiram e rosnaram para o buldogue por ele está invadindo território alheio. 

Mas o buldogue nunca desviou do caminho que tinha determinado e continuou como se nada o estivesse atrapalhando. 

Quando Schuller se aproximou do buldogue, decidiu que não ia se desviar do seu caminho por causa de um cachorro. 

No entanto, quando uma colisão se tornou aparente, foi o pregador que acabou desviando. 

O velho buldogue nem mesmo parou para olhar o homem, continuando seu caminho como se não houvesse ninguém ao seu redor. 

Mas tarde, naquela noite, Schuller orou pedindo ao senhor que lhe desse o que aquele buldogue tinha, determinação.



AS LÍNGUAS ESTRANHAS


As Línguas... estranhas?!



Pois é...

Aparentemente reza e oração não tem distinção gramatical. Todavia, acredito que reza seja uma repetição e oração, uma prece espontânea.

As línguas do Espírito são manifestações espontâneas, sendo assim, não há possibilidade de se "rezá-las". Por isso, eu não acredito que os católicos estejam rezando em línguas.

Agora, sabemos que tudo isso são fatores espirituais e estratégicos, a fim de desacreditarem os evangélicos diante da Sociedade e de se cumprir a Bíblia. 
"Se os católicos também falam em línguas, por que eu irei à igreja evangélica?", alguém pode se perguntar. 
Respondo que isso é um estratagema dos católicos para retomarem a frente no número de fiéis, que foram perdidos para essas mesmas igrejas pentecostais.

Por outro lado, entendemos que as línguas do Espírito Santo não podem ser ensinadas ou aprendidas, pois são dadas pelo próprio Deus, através da intercessão do Espírito Santo, vemos isso claramente em Rm 8.26.

Ficamos sabendo também que a moda agora é que os animais falem em mistérios, profetizem e revelem esses mistérios. Isso é ridículo!

O próprio apóstolo Paulo afirma que os homens mudaram a verdade de Deus em mentira, servindo a criatura e não ao criador, Rm 1.25. Alego que sirvo a Deus mas sirvo a animais...?! Estranho, não?

Isso se deve a três coisas:

1.    Loucura dos seres humanos
2.    Sua ganância
3.    Estratégia de “convencimento” de pessoas.

A revelação de Deus é a Palavra Revelada, a Bíblia Sagrada, não admitindo-se uma idéia estapafúrdia, que confere poder espiritual a um animal, criatura.

Por isso queridos, julgue a todas as coisas e ore pedindo orientação do Senhor, para não incorrerem em erros. Mt 22.29

Lucas Lima




NUMEROLATRIA


NUMEROLATRIA 


“Muitas igrejas rejeitam o movimento de células por causa de uma suposta ênfase exagerada no crescimento numérico. A crítica comum é que existe uma preocupação exagerada em se contar o número de células, as multiplicações, os alvos de fé etc. Essa atitude, dizem eles, é o embrião de um espírito triunfalista que pode contaminar todo o movimento.”

EU COMPARTILHO da preocupação de alguns de que os números podem se tornar uma "numerolatria" - uma veneração dos resultados por causa de finalidades carnais e egoístas. 

"Numerolatria" é uma doença altamente contagiosa. Ela pode contaminar qualquer movimento ou modelo de igreja. As causas mais comuns desta enfermidade maligna são:

Marketing - Os números são, naturalmente, uma excelente promoção da igreja e do seu pastor. O respeito e a credibilidade de um ministério dependem, naturalmente, em grande parte, dos resultados numéricos.

Meios de Autopromoção - Aqueles que mais enfatizam os números são também os que mais exageram ou fazem arredondamentos convenientes para cima. É antigo o folclore de pastores que afirmam ter tantos membros, que não caberiam no prédio de reuniões, mesmo que um assistisse o culto em cima dos ombros do outro.

Competição - É notória a competição que existe entre as maiores igrejas de nossas capitais. Tal orgulho carnal leva os seus líderes a uma guerra de números.

Poder Político - Números traduzem poder político. Nas últimas eleições, os pastores de Goiânia anunciaram que a capital possuía 40% de evangélicos. Naturalmente, isso não é verdade. Era apenas um número que atendia aos seus interesses políticos.

A "numerolatria" poderá matar ou produzir conseqüências demolidoras na vida das igrejas que foram contaminadas. Veja algumas delas:

Alargamento da Porta - Com a necessidade de continuar crescendo muito e rápido, os líderes tendem a diluir a mensagem do Evangelho e a serem mais brandos nas questões éticas, a fim de atrair mais pessoas.

Desânimo - "Numerolatria" é uma obsessão e pode tornar a liderança insensata. Alvos demasiadamente grandes, projetos muito dispendiosos e uma sobrecarga sobre o povo podem levar a congregação ao desânimo.

Descrédito - Tanto a igreja como sua liderança podem cair no descrédito por causa dos exageros e do triunfalismo.

A "numerolatria" é uma doença transmitida pelo diabo. É conhecido o episódio em que Davi levantou o censo de Israel, em I Crônicas 21:1. "Então, Satanás se levantou contra Israel e incitou a Davi a levantar o censo de Israel."

A ênfase exagerada nos números pode ser um problema, mas pode ser também uma bênção, na obra de Deus. Não devemos pensar que Deus seja contra os números. Foi o próprio Deus quem ordenou a Moisés que contasse o povo de Israel, no livro de Números. "No segundo ano após a saída dos filhos de Israel do Egito, no primeiro dia do segundo mês, falou o SENHOR a Moisés, no deserto do Sinai, na tenda da congregação, dizendo: Levantai o censo de toda a congregação dos filhos de Israel, segundo as suas famílias, segundo a casa de seus pais, contando todos os homens, nominalmente, cabeça por cabeça (Números 1:1,2).

Em todo o Velho Testamento, vemos as genealogias, que são uma espécie de ancestral do rol de membros de nossas igrejas. O próprio Jesus usou números em muitas ocasiões para ensinar verdades importantes. Ele contou a parábola das 100 ovelhas (Mt 18:2); a respeito de colheitas ele falou de rendimentos a 30, 60 e 100 vezes o número de sementes plantadas; por ocasião da pesca maravilhosa, alguém teve o cuidado de contar os peixes e ver que eram 153 grandes peixes (Jo 21:11).

Deus não possui aversão a números, pois Ele sabe quantos fios de cabelo temos em nossa cabeça. Além disso, temos no livro de Atos uma descrição sugestiva: no capítulo primeiro temos 120 pessoas reunidas; em Atos 2:41, já se diz que 3 mil foram acrescentados e no capítulo quatro verso quatro, ficamos sabendo que já eram 5 mil os homens agregados. Foi o próprio Espírito Santo quem nos deu esse relato; portanto, números, em si mesmos, não são maus. Isto nos leva à seguinte pergunta: por que os números incomodam tanto? Talvez seja por causa de uma outra enfermidade grave: a "numerofobia" - um medo exagerado dos números.

Aqueles que contraíram a "numerofobia", normalmente, gostam de teologizações do tipo “ se a porta é estreita e são poucos os que entram por ela, como podemos defender grandes igrejas?” Eles dizem que Jesus nos mandou cuidar das ovelhas, e não contá-las. Outros ainda afirmam que Jesus chamou apenas 12, e não toda a multidão, porque está interessado apenas na qualidade e não na quantidade.

Não quero diminuir a seriedade de questões como essas, mas, a meu ver, elas apenas são um sintoma de uma doença muito grave - a "numerofobia". Como toda doença, possui causas. Vejamos algumas delas:

Insegurança - Aqueles que detestam números, normalmente, não têm número algum para mostrar (ou se têm, são pequenos). Nesse caso, é como um mecanismo de defesa, para não ser confrontado com a falta de frutos e não vir a ser taxado de ineficiente ou incompetente. Ignorar as estatísticas é uma desculpa para não avaliar o próprio desempenho no ministério.


Incredulidade - Por detrás de todas estas teologizações que mencionamos existe um espírito de incredulidade. As teologizações tornam-se mais graves quando tentamos justificá-las com a própria Bíblia. A porta pode ser estreita, mas a vontade de Deus é que todo homem seja salvo. Jesus começou com 12, mas João viu em Apocalipse uma multidão que ninguém pôde contar.
Comodismo - Os números nos confrontam e nos forçam a buscar novas estratégias, a rever estruturas antigas e a reavaliar todo o trabalho. Em suma, eles podem ser completamente subversivos - podem mexer com a nossa comodidade.

Se a "numerolatria" é grave, a "numerofobia" pode ser devastadora. Se o paciente não se tratar, pode chegar ao óbito. Entretanto, a maioria não vai morrer, mas pode carregar algumas seqüelas, tais como:

Isolamento - A tendência das pessoas que têm aversão a números é se isolar. Suas igrejas se isolam, como se fossem uma ilha de qualidade num oceano de mundanismo. Todo grupo exclusivista sempre diz de si mesmo: “ somos poucos, mas de excelente qualidade”.

Estagnação - Se não somos honestos em avaliar nosso trabalho, métodos e estruturas, com base nos resultados esperados, a conseqüência natural é a estagnação. Uma boa crise de crescimento pode ser saudável para qualquer igreja.

Os Números Usados de Forma Correta

Os números, em si mesmos, não são bons e nem maus; tudo depende de como eles são usados. Vimos que existem duas doenças básicas no meio evangélico, quando o assunto são números. Gostaria de sugerir algum tratamento para esses que sofrem destas enfermidades. 

Para aqueles que padecem da doença da "numerolatria", sugiro uma cirurgia para remoção do ego e doses diária de cruz. Coloque na cruz todo o desejo de honra e glória e deixe que Cristo seja visto e tenha a preeminência. Para aqueles que sofrem de "numerofobia", recomendo uma dose diária de poder do Espírito. Este remédio terá como efeito colateral uma enorme crise de crescimento, mas não se preocupe - o mal-estar passará e o resultado poderá ser visto em pouco tempo.


Fonte: Revista Videira

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