segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

MURMURAÇÃO X ORAÇÃO



MURMURAÇÃO X ORAÇÃO
Abra sua Bíblia e leia os textos que se encontram em Números 11:1-20, 31-34.
As pessoas têm reações diferentes diante das diversas situações que ocorrem no dia-a-dia, conforme as características de cada um.
Vamos destacar duas das principais reações, que fazem muita diferença na qualidade de vida e na espiritualidade saudável: a murmuração e a oração.
Essas duas reações estão presentes do nosso texto base, e as consequências de se adotar uma ou outra também estão muito claras na passagem bíblica.
1) Murmuração (v. 1; 4-6)
Murmuração é reclamação, insatisfação, resmungos e revolta.
Nos versículos 1 e 4-6 encontramos um exemplo bastante contundente de murmuração. Ali está o povo de Israel reclamando contra Moisés e Deus, julgando que sua situação era melhor quando escravo no Egito do que agora, que estavam prestes a entrar na terra prometida.
Para refrescar a sua memória, cabe lembrar que Israel viveu em escravidão no Egito por 400 anos, sofrendo uma terrível repressão, com açoites e maus tratos constantes.
Deus ouviu o clamor de Seu povo e enviou Moisés e Arão para libertá-lo. Esse objetivo foi alcançado após várias demonstrações do ilimitado poder de Deus, vindo as conhecidas dez pragas do Egito.
Logo depois da libertação, Deus continuou demonstrando Seu poder e protegendo Seu povo. Ele abriu o Mar Vermelho para que Israel passasse a pés secos, e fez o Mar se fechar engolindo o exército egípcio.
Deus enviou a nuvem que protegeu o povo do calor do sol, e também as colunas de fogo que evitaram que o povo morresse de frio. Leia o Livro do Êxodo e você verá quantas maravilhas Deus fez em favor de Israel.
Mas para Israel nada disso era suficiente. Tudo quanto Deus fez era esquecido rapidamente diante de algum problema que surgia. E lá vinham as reclamações, os choros, os lamentos.
Agora, Israel estava reclamando com saudades das comidas do Egito, e o alimento enviado por Deus, o maná, já era tido como algo desprezível, que não atendia aos desejos do povo.
Vejamos algumas características da murmuração:
a) É um sinal de ingratidão para com Deus
Deus fez coisas maravilhosas em favor de Israel, mas tudo isso era esquecido quando havia um problema, por menor que fosse. Era como se Deus precisasse fazer prodígios a cada minuto para manter a memória do povo fresca, caso contrário eles esqueciam tudo.
A murmuração nos impede de enxergar as bênçãos de Deus, pois nossos olhos ficam fixos em coisas transitórias, em situações que trazem alguma aflição temporária, e esquecemos de agradecer por tudo o que Deus faz por nós continuamente.
Há muitos crentes que passam o tempo todo reclamando.
Reclamam do trabalho, da esposa, do marido, dos filhos, do alimento, da saúde, da casa, do carro, do tempo, da Igreja, dos irmãos da Igreja, do som da Igreja, etc.
Essas pessoas não conseguem parar para agradecer a Deus por lhes conceder vida, pelo ar que respiram, não enxergam a bênção que é poder andar, falar, ver, ouvir e sentir. Ficam cegas para a bênção do trabalho e do sustento diário. Não conseguem lembrar de livramentos que o Senhor lhes concedeu.
Esquecem aquela cura que parecia impossível, aquela porta de emprego que foi aberta quando parecia que não havia mais opções.
A murmuração impede que os pais agradeçam a Deus por terem filhos saudáveis, ativos, e faz com que os filhos esqueçam a bênção que é ter pais responsáveis, que se preocupam com sua educação, com seu bem estar, que anseiam por lhes dar proteção e lhes ensinar coisas excelentes.
O murmurador não busca a Deus, antes, ele vive reclamando contra Deus. Quando ele diz que ora, na verdade está fazendo o que Israel fez, que é chorar por coisas pequenas e esquecer de agradecer pelas grandes bênçãos.
b) Murmuração é rejeição a Deus (v. 20)
No versículo 20 vemos uma declaração bastante pesada: com sua atitude de murmuração, Israel estava rejeitando a Deus, pois considerava melhor sua vida de escravidão no Egito do que a liberdade com Deus.
Quantas vezes rejeitamos a Deus sem nos dar conta disso! Nossas constantes reclamações demonstram que não estamos satisfeitos, e que Deus não é suficiente para nós, queremos mais.
O que Deus nos oferece é pouco, nossa ambição é por coisas “maiores e melhores”, embora isso seja uma ilusão.
Há crentes que chegam a dizer que quando eram incrédulos, sem fé em Deus, escravos do pecado, não tinham tantos problemas, e suas vidas eram melhores, sentiam-se mais felizes e realizados.
Isso é uma clara rejeição a Deus e a tudo quanto Ele nos oferece.
Reflita um pouco e veja se você não tem rejeitado a Deus todos os dias, com murmurações constantes em vez de ações de graças
c) Murmuração provoca a ira de Deus (v. 1; 19-20; 33)
Leia de novo os versículos acima indicados e veja as graves consequências da murmuração.
No primeiro, o fogo do Senhor ardeu no arraial e consumiu parte do povo.
Nos versículos 19-20 Deus resolve dar o que o povo está pedindo, mas já que há tanta ânsia por obter essas coisas, elas vêm em tão grande quantidade que vão fazer muito mal.
No versículo 33 vemos que, após dar ao povo o que este pedia, Deus enviou uma praga sobre ele, e o povo nem aproveitou a carne que havia sido enviada.
Pense bem antes de viver murmurando. Deus se agrada de um coração grato, mas sua ira se acende contra o coração rebelde, que não faz outra coisa senão provocar o Senhor com murmurações e mais murmurações.
Suas reclamações podem chegar a Deus e Ele pode conceder aquilo que você está pedindo com tanta insistência, mas será que você conseguirá usufruir disso que acha ser algo bom?
Deus sabe o que é bom ou não, mas nós apenas presumimos o que seja bom. Por vezes estamos pedindo coisas que nos farão muito mal, e Deus não concede porque quer nosso bem, mas nossa murmuração pode levar Deus a atender nossas reclamações, e só depois é que vamos nos dar conta de que estávamos errados.
Cuidado com suas reclamações, pois se elas forem atendidas você pode não aguentar. Não queira atrair a ira de Deus para sua vida, porque Israel não suportou essa ira, e nem nós temos estrutura para a suportar.
2) Oração (v. 2; 11-15)
Enquanto o povo murmurava, Moisés orava a Deus. É engraçado que, à primeira vista, parece que Moisés também está murmurando, pois ele faz uma queixa e diz que não está mais aguentando, todavia, o que ele apresenta diante de Deus não é murmuração, e sim oração autêntica.
Características da oração:
a) Diálogo sincero com Deus
Moisés era um homem que estava sempre conversando com Deus, e isto foi gerando uma intimidade, de forma que ele sentia liberdade para expor a Deus os seus anseios, suas preocupações, pedir orientações e interceder pelo povo.
Quando Moisés conversou com Deus, após as reclamações do povo, ele simplesmente abriu seu coração diante do Pai, com quem ele tinha excelente relacionamento, e foi sincero ao dizer que considerava muito pesado o fardo que estava sobre suas costas, pois havia sido encarregado de liderar um povo de coração duro, que não fazia outra coisa senão murmurar.
Por que Deus não se zangou com Moisés? Simplesmente porque Moisés não estava murmurando, ele estava demonstrando sua amizade por Deus ao levar a Ele o que se passava em seu coração.
Em nossas orações devemos abrir nosso coração a Deus, fazendo a Ele com sinceridade sobre nossos problemas reais (não aqueles que criamos com nossa ambição). Nossos sentimentos devem ser postos diante de Deus com toda reverência, crendo que Ele é nosso Pai e nosso melhor Amigo, e está pronto a nos ouvir a qualquer momento.
Diga a Deus o que você está sentindo, mas faça-o como fez Moisés. Veja no próximo tópico porque o diálogo de Moisés com Deus não era murmuração, e sim oração, e procure seguir o exemplo desse homem de fé.
b) Oração é busca ao Senhor em fé
Qual a diferença entre a oração de Moisés e a murmuração de Israel. Note que em ambos os casos há uma reclamação! A diferença é que o povo reclamava entre si, um incitando o outro contra Deus e contra o líder escolhido por Deus, Moisés. A reclamação de Israel era de insatisfação com Deus e desprezo por suas bênçãos.
Já Moisés, em vez de sair reclamando com as pessoas, ou procurar um amigo mais chegado dentre o povo e começar a se lamentar e fazer que Deus estava agindo mal com ele, colocando sobre suas costas uma carga muito pesada, retirou-se e foi conversar diretamente com Deus. Por que Moisés fez isso? Simples: ele cria em Deus e tinha confiança de que, levando a Deus sua petição, receberia uma resposta. Moisés sabia que não possuía meios de atender ao povo, portanto, era necessário recorrer a Quem poderia fazê-lo.
Se você está passando por situações que lhe causam aflição, tribulações que parecem ser grandes demais; se está enfrentando gigantes e se julga pequeno demais para prevalecer; se você acha que as pessoas estão exigindo mais do que você pode dar; se você se julga injustiçado, desprezado, incompreendido; enfim, se algo não está bem em sua vida e você está muito aflito, sem ver perspectivas, não saia reclamando com um e com outro.
Não fique expondo seus anseios a pessoas enquanto espera na fila do banco.
Não tente levar as pessoas ficarem com pena de você.
Não ocupe o tempo das pessoas com suas reclamações, como se isso fosse capaz de fazer surgir uma solução para o problema.
Lembre-se: os outros são seres humanos como você, fracos, falhos, e vez ou outra até podem dar algum bom conselho, principalmente se forem tementes a Deus, mas na maioria das vezes você só conseguirá aumentar sua amargura e se tornar uma pessoa chata aos olhos dos outros.
Faça como Moisés: recolha-se ao seu quarto e vá conversar com Deus. Reconheça sua incapacidade de gerir sua própria vida, de superar os obstáculos com a própria força, e diga a Deus que precisa dEle, porque não está conseguindo mais caminhar com esse fardo nas costas.
A Bíblia nos recomenda isso em 1 Pedro 5.7: “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”.
C) Oração gera resposta positiva de Deus
Enquanto a murmuração do povo gerou uma resposta negativa da parte de Deus, a oração de Moisés gerou uma resposta positiva. Deus viu a sinceridade de Moisés, viu que o servo confiava unicamente nEle para obter uma solução, e que realmente Moisés não estava exagerando o problema, antes, estava expondo a Deus o que de fato acontecia.
Diante da humildade de Moisés, que reconhecer se incapaz de cuidar do povo sozinho, Deus lhe atendeu a petição e ordenou que fossem escolhidos setenta homens para auxiliá-lo, e eles receberiam do Espírito de Deus para agir com sabedoria e para dividir a carga com Moisés.
Quando oramos com sinceridade e humildade, Deus atende nossas petições. Por vezes pode até não fazer o que estamos pedindo. No caso de Moisés, Deus não fez o que ele pediu. Moisés pediu a morte, tão grande era sua aflição. Em vez de lhe enviar a morte, Deus lhe concedeu auxílio para prosseguir sua jornada. Em resumo, Deus estava dizendo a Moisés que sabia do peso que ele estava carregando, e que, por sua obediência, sinceridade e humildade, tornaria mais leve o seu fardo, trazendo pessoas que pudessem lhe servir de suporte.
Por vezes nossas pernas fraquejam a quase caímos, nossos braços se tornam fracos e não conseguimos lutar como deveríamos, mas Deus, quando oramos em busca de Seu socorro, nos envia auxílio, fortalece nosso corpo e nossa mente, providencia pessoas que compartilhem conosco as cargas.
Na Igreja, deveria ser assim: uns levando as cargas dos outros, pois dessa forma todos se animariam mutuamente e prosseguiriam firmes rumo ao alvo (Gálatas 6.2).
Conclusão
Murmuração é o mesmo que rebeldia, e rebeldia é o mesmo que pecado de feitiçaria (1 Samuel 15.23). Viva sem murmurações (Filipenses 2.4; 1 Coríntios 10.10).
Oração é a chave da vitória, do crescimento espiritual, do avivamento.
Jesus é o amigo fiel que nos ajuda a carregar nossos fardos.
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” (Mateus 11.28-30)
Vá até Jesus e entregue a Ele o fardo pesado que está sobre suas costas. Veja que diferença isso vai fazer na sua vida. Não fique aí pensando, faça isso o mais rápido possível, e caminhe em liberdade, fortalecido no Senhor.
Que Jesus Cristo seja seu companheiro de caminhada hoje e sempre. Amém.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

O CRISTÃO E O EGOISMO



O CRISTÃO E O EGOISMO
O Egoísmo é a causa central dos problemas que há entre as pessoas.
Colocar nossos interesses, desejos, opiniões e nossas necessidades em primeiro lugar, em detrimento das demais pessoas com as quais nos relacionamos...
...Tais pessoas que talvez necessitem mais do que nós, faz com que tenhamos um comportamento inteiramente egoísta, arrogante, soberbo, áspero e por muitas vezes até os mais ruins.
Vencer o egoismo é trilhar o caminho que conduz a humanidade saudável.
"Viver cada um por si e Deus para todos não é o ideal!"
Esta frase acima traduz o conceito que muitos têm da vida.
E não são poucos os que só querem levar vantagem.
"O mundo é dos espertos" é um velho ditado, apenas isso!
A Bíblia condena esse mal, sendo que Paulo em Romanos 2:8, afirma, que Deus fará cair a Sua ira e o Seu castigo sobre os egoístas!
"O egoísmo lhe destruirá!"
A Bíblia nos diz em Marcos 8:36-37: “Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua própria vida? Ou o que daria o homem em troca da sua vida?”
A Bíblia nos diz em Tiago 4:3: “Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.”
Mas, tranquilize-se: o egoísmo tem remédio.
Então disse Jesus aos seus discípulos: se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; (Mateus 16:24)

ESPIRITUALIDADE E O MACARRÃO INSTANTÂNEO



ESPIRITUALIDADE E O MACARRÃO INSTANTÂNEO
Nessa rotina puxada que nosso tempo cobra é comum pessoas no fim de um dia cansativo não quererem preparar algo mais elaborado e demorado para comer.
O macarrão instantâneo é, em boa parte dos casos, o escolhido para uma refeição rápida e que não dá trabalho. Apenas 3 minutos e pronto - o jantar está servido.
Parece que muitas vezes nós usamos esse expediente para tratar nossa espiritualidade.
Queremos algo que não cobre muito de nosso tempo, que seja rápido e que alimente nossa alma de forma quase instantânea tal qual o macarrão.
É difícil encontrar pessoas que queiram gastar tempo lendo e meditando na Bíblia, em textos mais longos ou em mensagens que excedam os 2 minutos de duração.
Nós somos a geração que quer tudo pra já.
Nós queremos ter comunhão com Deus mas sem gastar muito tempo com Ele. Queremos o impossível.
Não é à toa que estamos minguando em nossas almas, visto que o exercício espiritual é praticamente algo feito somente aos domingos.
Tozer disse algo muito pertinente sobre isso ""Deus não se curvou à nossa pressa nervosa, nem adotou os métodos de nossa era imediatista. O homem que deseja conhecer a Deus precisa dedicar-lhe tempo, muito tempo."
Não há outra saída. Ou nos arrependemos de tratar o Criador dos céus e da terra como um macarrão de fim de noite ou viveremos sempre desnutridos da vida que nEle há.
Feliz é o homem que medita constantemente na Palavra de Deus. Que Ele nos faça assim.
***

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

QUANDO NOSSO TRABALHO NOS FRUSTRA

Trabalho

Quando nosso trabalho nos frustra 

- 25% dos empregados não tiram seus períodos integrais de férias por causa de exigências do trabalho.

- 43% dos empregados que são altamente sobrecarregados sentem raiva de seus empregadores com freqüência, ou com muita freqüência.

- Um dentre cada três empregados leva trabalho para casa pelo menos uma vez por semana.

- A infelicidade no emprego afeta um quarto da força trabalhadora da América.

- Um quarto dos empregados vê seus empregos como o fator número um de estresse em suas vidas.

Sinta a força desses números. Você se pergunta por que os trabalhadores no ônibus parecem tão estranhos? "Setenta por cento de nós vamos trabalhar sem nenhum entusiasmo ou paixão." 

A maioria dos assalariados passa quarenta ou cinqüenta horas semanais arrastando-se pelas ruas da "Vila do Tédio".

Tanta infelicidade só poderia resultar em aborrecimento nas famílias, bares lotados e pagamento dos salários dos terapeutas. 

Se 70% de nós têm medo das segundas-feiras, sonham com as sextas-feiras e se arrastam durante o resto da semana, nossos relacionamentos não sofrerão? O nosso trabalho não sofrerá? A nossa saúde também não irá sofrer? 

Um estudo afirma que "os problemas no trabalho são mais fortemente associados com as questões problemáticas de saúde do que qualquer outro fator de estresse da vida — mais até do que problemas financeiros ou familiares".

Tais números parecem uma epidemia. Uma epidemia de mediocridade. Alguém removeu o brilho dos nossos dias. Uma neblina monótona se instalou em nossa sociedade. Semana após semana na mesmice que drena as energias. As paredes pintadas de cinza com a rotina. Os trabalhadores no ônibus arrastando o seu medo até o local de trabalho. 

Os edifícios cheios de que trabalham para viver em vez de viver para trabalhar. Tédio. Desempenhos medíocres.

A cura? A receita de Deus começa com desfazer a sua mala. Você saiu do útero equipado de maneira exclusiva. Davi o afirma desta forma: "Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda" (Sl 139.15,16).


Explore esses versículos comigo. Davi enfatiza o pronome "tu" querendo dizer "você, Deus e somente você". "As profundezas da terra" sugerem um lugar oculto e seguro, oculto dos intrusos e do mal. 

Assim como um artista leva uma tela a um estúdio fechado, Deus também o levou para a sua câmara oculta onde você foi "entretecido". Moisés usou a mesma palavra hebraica para descrever a costura das cortinas internas do Templo — costuradas por mãos talentosas com o mais elevado objetivo (ver Êx 26.1; 36.8; 38.9). 

O Tecelão Mestre escolheu os fios do seu temperamento, a textura do seu caráter, os fios da sua personalidade — tudo, antes que você nascesse. Deus não o colocou no mundo absolutamente indefeso e de mãos vazias. Você chegou equipado de forma plena. 

"No teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado..." O dia do nascimento e o dia da morte. Dias de dificuldades e dias de vitória. O que o motiva, o que o esgota... Deus foi – e é – o Autor de tudo. 

- Max Lucado em “Quebrando a Rotina

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

CONTANDO OS NOSSOS DIAS



CONTANDO OS NOSSOS DIAS

Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria. (Salmos 90.12) 

Até compreender quão séria e urgentemente Moisés orou nessa passagem, eu não entendia que nós devemos pedir a Deus que nos ensine a contar os nossos dias.

Eu pensava que todos tinham tanto medo da morte quanto eu. Contudo, de 10 mil pessoas, somente dez devem pensar que contar os dias é importante. O restante das pessoas vive como se Deus não existisse e a morte não acontecesse.

Mas essa não é a pior parte. Algumas pessoas que estão prestes a morrer acreditam que continuarão vivendo. Outras, oprimidas pela miséria, sonham com a felicidade. Outras ainda, que estão em perigo extremo, pensam estupidamente estar em total segurança.

A ilusão delas é a parte mais triste de tudo.

Assim, Moisés adequadamente nos ensina que devemos contar os nossos dias. Não devemos perguntar a Deus quanto tempo exatamente ainda nos resta.

Em vez disso, devemos orar para que possamos tomar consciência de quão miserável e curta é a nossa vida. A morte e a ira eterna de Deus nos ameaçam a todo segundo.

Às vezes encontramos pessoas realmente preocupadas com a brevidade da vida. Elas estão ocupadas com pensamentos sobre sua morte iminente, mesmo não tendo orado para ter esse conhecimento.

Mas a maioria das pessoas não está ciente de que seus dias são numerados. Elas vivem como se o presente durasse para sempre.

De tal modo, para a maioria de nós, orar da maneira como Moisés sugere nessa passagem é imprescindível. 

Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

ELEVO MEUS OLHOS PARA O MONTE



ELEVO MEUS OLHOS PARA O MONTE 

O Salmos 121 diz “elevo os olhos para os montes”. 

Qual o significado?

O que vem a ser esses montes? Qual seria o significado dessa parte desse salmo?

Elevar os olhos significa o quê? Pode me ajudar a entender isso?

Quando lemos a Bíblia encontramos nela, além de mandamentos, também muitas descrições históricas, geográfica, figuras de linguagem e também elementos comuns da cultura da época.

O salmos 121 é um texto que nos traz alguns desses elementos que precisam ser compreendidos para uma interpretação correta do significado que o autor quis passar em seu escrito. Vejamos:

Por que o Salmos 121 diz “elevo os olhos para os montes”

Por que o Salmos 121 diz “elevo os olhos para os montes”
(1) O Salmos 121 é identificado como um cântico de romagem.

É possível que esse tipo de salmo fosse parte dos cânticos que eram cantados por romeiros que subiam até Jerusalém para adorar a Deus ali no templo: “Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro?” (Salmos 121:1).

E por que é importante saber detalhes como esses?

(2) Isso nos ajudará a entender algumas possibilidades para o significado de “elevo os olhos para os montes”.

A primeira possibilidade e mais forte interpretação é que nesse cântico de romagem um dos peregrinos olha para os montes ali na região de Jerusalém, onde foi construído o templo de adoração.

Compreendendo um pouco da geografia da região, notamos que a região onde foi construído o templo é sobre um monte chamado de Moriá ou também chamado Monte Sião.

Jerusalém também era uma cidade que ficava em regiões montanhosas. Isso indica que a menção aqui era de alguém olhando para esse lugar especial de adoração e reconhecendo a presença cuidadora de Deus ali.

(3) Nesse sentido, “elevo os olhos para os montes” demonstrava a alegria de estar chegando em um local especial de adoração (o templo localizado nessa área montanhosa), onde se viveria momentos profundos na presença de Deus, o Deus que socorre (Salmos 121:2), o Deus que cuida dos Seus servos, que não cochila e não dorme (Salmos 121:3-4), o Deus que guarda e protege (Salmos 121:5-8).

Uma outra interpretação para “elevo os olhos para os montes”

(4) Uma outra interpretação possível é que “elevo os olhos para os montes” era uma espécie de provocação aos deuses pagãos.

Isso porque era muito comum encontrar locais de adoração a vários deuses entre montes altos e próximo de árvores frondosas, onde povos pagãos faziam imagens, altares e templos aos seus deuses.

Assim, muitos povos olhavam para os montes buscando o socorro de seus deuses. Dessa forma, o salmista estaria demonstrando que o socorro não vem de falsos deuses adorados nos montes, mas do Deus todo poderoso, o único Deus criador:

“O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra” (Salmos 121:2).

(5) Qualquer uma dessas possibilidades nos aponta para servos de Deus que viam o cuidado de Deus em suas vidas e o adoravam por todo esse cuidado.

Seja pela alegria de estarem juntos em um lugar especial de adoração ou mesmo demonstrando que os falsos deuses adorados nos montes não eram nada perante o Deus verdadeiro, vemos nesse salmo um profundo momento de reflexão sobre o cuidado de Deus e a alegria de estar guardado pelo Todo Poderoso em todos os momentos da vida, principalmente naqueles em que precisamos ser socorridos. 

O PERIGO DA DUVIDA




O PERIGO DA DUVIDA
O apóstolo Pedro, teve que aprender uma lição importante sobre a dúvida, para desenvolver a sua fé. 

Jesus anda por cima das águas do mar em meio a uma tempestade. Pedro o vê e resolve fazer o mesmo:

E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas. E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me! E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?  
(Mateus 14:28-31)

A dúvida tem sido uma das razões, de muitos fracassarem. É um perigo alimentar a dúvida em nosso coração. "Tudo que viermos a fazer, devemos fazer com fé"

 A Dúvida nos distrai (tira a nossa atenção) 


Pedro começou a sentir o vento e esqueceu-se de Cristo. 


A dúvida focaliza a nossa atenção em outras coisas, quando só devíamos olhar para Jesus 
(Hebreus 2.2)

Se olharmos para os homens, o fracasso virá fatalmente. Se olharmos para as dificuldades, pereceremos.

A Dúvida nos enche de temores.

 
Pedro teve medo, quando sentiu o vento, esqueceu-se de Cristo.


Quem está confiando em Jesus, nada teme (Salmos 23.4) 

A Dúvida nos põe em perigo. Pedro começou a afundar. 


A dúvida sempre leva o homem a declinar. Se você alimenta dúvida, morrerá afogado no mar da incerteza.

Somente a fé em Jesus, nos dará perfeita segurança: 


Conclusão: Que Deus nos ajude a viver pela fé, e jamais deixar-se abater diante dos problemas, fazendo com que dúvida tome conta da nossa vida.

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DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO

DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO  A cruz do Calvário é o lugar onde podemos descarregar todas as nossa ansiedades e preocupações, t...