terça-feira, 2 de janeiro de 2018
VEJA COMO OS INVEJOSOS ATACAM
VEJA COMO OS INVEJOSOS ATACAM
Aprenda os "Sinais Cruciais" de que você está convivendo com uma pessoa invejosa
Muitas vezes, estamos do lado de uma pessoa invejosa e não sabemos identificar.
As consequências de conviver com alguém invejoso é que corremos o risco de atrair diversos problemas
desnecessários.
Sabendo que a inveja está em toda a parte, apontaremos algumas pistas que os invejosos deixam para que você possa evitá-los ou pelo menos se precaver.
1. Você já viu aquela pessoa que não "larga do nosso pé"?
Então...
Sabe aquela pessoa que vive mandando mensagens e indiretas, fazendo postagens e está coladinha em suas redes sociais?
Ela pode ser muito sua amiga/o ou pode ser pura inveja. Continue lendo para descobrir.
2. Você convive com alguém que vive se comparando a você?
Então...
É impressionante como tem muita gente assim! Além da comparação, também caem na necessidade de comprar os mesmos objetos que você e fazer as mesmas viagens, por exemplo. Pode ser que essa pessoa admire você profundamente, mas também pode ser uma pessoa invejosa.
Como saber? Continue lendo.
3. Você conhece alguém que mente o tempo todo? Então...
Os invejosos geralmente são falsos. Cuidado com isso!
4. Pessoas que vivem fofocando...
Acredite: o invejoso tem muita dificuldade de guardar um segredo.
Observe se quem está ao seu lado vive falando mal dos outros e revelando os segredos e sempre apontando falhas alheias.
5. Pessoas irônicas...
Quem vive com ironia, reclamações e críticas já não anda numa energia boa.
Por isso, fique de olho se você anda com alguém assim.
6. Pessoas que nunca elogiam...
O invejoso tem dificuldades para elogiar, pois ele quer a todo custo ser melhor do que qualquer outra pessoa.
Você nunca vai ouvir um elogio dele sobre sua pessoa
7. Pessoas com dificuldade de se relacionar com quem é inteligente...
Todo mundo sabe que andar com gente inteligente, proativa e influente é um desafio que nos torna, de forma indireta, pessoas melhores.
No entanto, os invejosos mergulham tanto na ideia de que precisam ser melhores do que os outros que acabam criando situações inconvenientes e constrangedoras para quem eles invejam.
8. Pessoas vitimistas...
Elas procuram chamar atenção independentemente da maneira como vão fazer.
Por isso, são limitadas e se desvalorizam constantemente diante dos outros.
9. Pessoas que tentam provocar inveja...
Parece até piada, mas o invejoso tenta causar inveja no outro para se sentir superior.
O resultado disso é muita vibração ruim. Cuidado para não cair nesse círculo vicioso!
10. Pessoas com dificuldade de se relacionar...
Gente que vive brigando como todo mundo, sabe? Estas pessoas sempre estão com novos amigos, porque são incapazes de manter os velhos.
Analise bem se você anda com alguém que tem algumas dessas características e também faça uma autocrítica. Afinal, ninguém quer ter compromisso com o erro, não é mesmo?
11. Pessoas que reduz as dos outros...
Imagine a seguinte cena: você acaba de conquistar algo maravilhoso e conta para um amigo seu.
Em vez de comemorar com você, ela faz um comentário reduzindo a sua conquista, algo como: “Ah! que bom... Mas também não é para tanto...”.
Pode ter certeza: com quase toda a certeza, em vez de um amigo, você tem um invejoso ao seu lado!
12. Pessoa que vive criticando você em público...
Cuidado com pessoas que vivem fazendo comentários que sempre desvalorizam você, especialmente quando é na frente de todos.
A intenção delas é, na verdade, minar a nossa autoestima e fazer com que nos sintamos incapazes.
Ou seja, são grandes invejosos que querem apenas nos ver infelizes.
O CULTO DAS APARÊNCIAS
O CULTO DAS APARÊNCIAS
“O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração.”
– 1 Samuel 16:7
Deus não se concentra em nossa aparência externa. É o que está no nosso interior que importa para Ele. A Escritura nos diz que a nossa beleza não deve vir do adorno externo, como penteados sofisticados e o uso de jóias de ouro ou roupas finas, que chamam a atenção para nós.
Pelo contrário, a beleza deve vir de dentro e deve consistir de um espírito manso e tranqüilo. Esta beleza tem grande valor diante de Deus. (1 Pedro 3:3-4)
Muitas vezes nós olhamos para o que podemos ver do lado de fora – beleza, talento, fama etc., mas Deus olha diretamente para o coração – os motivos, intenções e caráter.
Infelizmente vivemos em um mundo superficial onde as pessoas julgam pela aparência. Nós gostaríamos de dizer que isso é algo que não fazemos e que olhamos além do que está no exterior, mas praticamente todos nós somos muitas vezes influenciados pela aparência.
Mesmo Samuel foi influenciado pela aparência física. Ao encontrar o primeiro filho de Jessé, Eliabe, ele assume imediatamente que certamente está perante o Senhor o seu ungido. Mas o Senhor disse a Samuel: “Não considere sua aparência nem sua altura, pois eu o rejeitei.” (1 Samuel 16:6)
Como podemos ver, da perspectiva de Deus, a aparência não é a melhor maneira de julgar uma pessoa. Há um velho ditado: ‘não julgue um livro por sua capa.’ Seu significado é simples, a aparência de uma pessoa, ou seus atributos físicos ou roupa, não são indicações do seu ser interior.
Precisamos ter muito cuidado porque a aparência exterior pode ser muito enganadora. Há pessoas neste mundo que muitos consideram bonitas por fora, mas seu interior não corresponde a sua beleza exterior temporária.
“A beleza é enganosa, e a formosura é passageira, mas a (pessoa) que teme ao Senhor, essa será louvada.” (Provérbios 31:30)
Jesus disse aos mestres da lei e fariseus: “hipócritas! Vocês são como sepulcros caiados: bonitos por fora, mas por dentro estão cheios de ossos e de todo tipo de imundície. Assim são vocês: por fora parecem justos ao povo, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e maldade.”
(Mateus 23:27-28)
A beleza é apenas superficial, e muitas vezes a pessoa vaidosa e arrogante parece ser a mais bela para aqueles que não tem discernimento de Deus, porque nosso Pai celestial aclara que o que realmente importa para Ele é o que está em nosso coração.
Muitos admiram e tentar imitar as pessoas famosas, ou seguem o ensinamento de alguém sem antes orar a Deus pedindo-Lhe para orientação e respostas.
Cuidado porque o diabo, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar (1 Pedro 5:8) e ele usa lobos disfarçados como cordeiros para fazer seu trabalho.
Por outro lado, há momentos em que não damos chance para uma pessoa e a julgamos pela nossa primeira impressão.
Precisamos realizar que a primeira impressão raramente nos diz muito sobre uma pessoa, por isso, devemos dar um tempo para que ela possa revelar o que está em seu coração antes de fazer uma decisão.
Um verdadeiro filho de Deus refletirá um espírito humilde, amor por Deus e por outros, bem como a alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gálatas 5:22-23).
Esta é verdadeiramente uma pessoa bonita perante os olhos de Deus. “Assim, pelos seus frutos vocês os reconhecerão!” (Mateus 7:20)
Senhor, somente Você conhece cada coração, peço por discernimento do Seu Espírito Santo para reconhecer as qualidades das pessoas que entram na minha vida e não olhar apenas para a aparência exterior, mas olhar para o seu coração.
*** Bela reflexão! Autor desconhecido
***
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
JESUS, NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA
JESUS, NICODEMOS E A MULHER SAMARITANA
A história da mulher samaritana (João 4). A história de Nicodemos se passa a noite, bem avançada em horas, e da mulher samaritana se passa à plena luz do dia, junto ao poço de Jacó em Samaria.
Jesus está sentado sozinho quando a mulher chega para pegar água. Jesus inicia o diálogo pedindo que ela lhe dê de beber.
A mulher se surpreende com o simples fato de ser abordada por esse homem, esse judeu, pois os dois grupos étnicos estavam separados por séculos de animosidade religiosa.
Além de se surpreender, será que ela também não fica cismada? Podemos sentir certa tensão no tom da pergunta: "Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana?" (4:9).
Será que desconfia do homem sentado junto ao poço?
Tudo indica que essa mulher sofrida tem motivos de sobra para não confiar nele.
Mais adiante na história, descobrimos que ela teve cinco maridos e que, no momento, vive com um sexto homem, com o qual não é casada.
Não é difícil imaginar o contexto de rejeições subseqüentes, inúmeros fracassos acumulando, ano após ano, cicatrizes na mente e no corpo. Para ela, ser mulher é ser vítima. Estar perto de um homem é estar em perigo.
O que esse desconhecido vai fazer em seguida, o que vai dizer? Ela mantém a guarda levantada. Ou é justamente o contrário?
Talvez o que percebemos em sua pergunta não seja desconfiança, mas certa insinuação provocante. Pode estar à procura de outro homem.
Provavelmente tenha usado os cinco maridos e o atual amante, cansado deles e esteja seduzindo mais um homem.
Ou veja os homens como oportunidades de gratificação ou forma de conseguir poder e promoção, e quando eles não servem mais para o seu orgulho, ambição ou desejo, os descarta.
É inteiramente possível que, ao ver Jesus, ela tenha começado a elaborar estratégias de sedução: "Mas que surpresa agradável! Vamos ver o que posso conseguir dele".
Gostamos desses jogos, de preencher as lacunas, de adivinhar a realidade por trás das aparências, de saber da intimidade das pessoas.
Jesus não demonstra interesse em usar subterfúgios, e João não se preocupa em explorar os motivos.
Ele a aceita como ela se apresenta, sem fazer perguntas.
Vemos que, esta história não é sobre a mulher, mas sobre Jesus.
Depois do diálogo de introdução, Jesus começa a falar por enigmas: "Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva" (4:10).
Não demora a ficar claro que, em sua conversa com a samaritana, Jesus emprega "água" de forma metafórica, como fez com "vento" para Nicodemos.
A palavra "água", que inicialmente se referia à água tirada do poço com um balde, passa a ser usada para indicar algo completamente diferente, algo interno, "uma fonte a jorrar para a vida eterna" (4:14).
A essa metáfora, então, é acrescentada a anterior, usada com Nicodemos no capítulo anterior no Evangelho de João, sobre vento: "Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (4:24).
Mais uma vez, "espírito" é a palavra que liga nossa experiência sensorial de respiração e vento com a natureza e atividade de Deus.
Quando a conversa está prestes a desandar e se transformar numa discussão sobre o local de adoração, as palavras de Jesus criam subitamente uma nova realidade, na qual Deus assume a posição central.
A mulher entende. Ela faz a ligação entre o que sabe sobre o Messias e o que Jesus lhe diz, o que ele é para ela.
A samaritana é convertida no mesmo instante.
O QUE MAIS IMPRESSIONA, quando a história de Nicodemos e desta mulher samaritana postas em paralelo, como o apóstolo João faz, é o fato de que o Espírito de Deus está no cerne da ação: a vitalidade de Deus, sua presença criadora, o fôlego soprado em nossa vida como ele o soprou em Adão, o fôlego que nos torna vivos de maneiras que a biologia não é capaz de controlar nem explicar.
Notamos uma característica correspondente: ao serem consideradas em conjunto, as histórias sustentam a acessibilidade.
Hoje, o uso do termo "espiritual" tem, muitas vezes, conotação infeliz — um traço de elitismo, de que apenas os escolhidos ou iniciados podem entendê-lo.
Mas essas duas histórias negam isso inteiramente. A vida soprada por Deus é geral, totalmente acessível para o amplo espectro da condição humana. Somos acolhidos na vida e ponto final. Não há precondições.
No caso de Nicodemos, Jesus fala do nascimento; no caso da mulher, fala de água. Todos temos experiência suficiente relacionada a essas duas palavras para saber a que se referem sem precisar de mais esclarecimentos.
Todos sabemos o que é nascimento: o fato de estarmos aqui prova que nascemos.
Todos sabemos o que é água: bebemos ou nos lavamos com ela várias vezes por dia.
A metáfora comum às duas histórias sobre Nicodemos e a mulher samaritana, vento/fôlego, também é clara.
Todos sabemos o que é vento ou fôlego: assopre em sua mão, respire fundo, olhe para as folhas movendo-se com a brisa.
Além disso, encontramos as seguintes características: a primeira história é sobre um homem; a segunda, sobre uma mulher. A vida cristã não favorece nenhum dos sexos.
A primeira história se desenrola numa cidade que é centro de sofisticação, educação e moda; a segunda, nos arredores de uma cidade pequena do interior.
A geografia não exerce nenhuma influência em termos de percepção ou aptidão.
Nicodemos é um membro respeitável da seita estritamente ortodoxa dos fariseus; a mulher de reputação duvidosa faz parte da seita desprezada dos samaritanos.
Em se tratando de questões de espiritualidade, as origens étnicas, a identidade religiosa e o histórico moral não vêm ao caso.
O nome do homem é citado; o da mulher, não. A reputação e a posição social não contam. Devemos considerar também que Nicodemos começa a conversa com Jesus fazendo uma declaração religiosa: "Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus".
Jesus começa a conversa com a mulher pedindo um pouco de água, com uma frase que não parece nada religiosa.
Tudo indica que, na vida cristã, não faz diferença quem começa, se é Jesus ou nós, e se o assunto é de cunho celestial ou terreno.
Além disso, nas duas histórias, uma reputação corre perigo: Nicodemos põe em risco a sua ao ser visto com o Mestre galileu; Jesus arrisca a sua ao ser visto com a samaritana.
Pode-se perceber que as duas partes colocam de lado as convenções e cruzam a linha da precaução; ambas se mostram dispostas a correr o risco de serem interpretadas equivocadamente.
Quando nos aproximamos do cerne das coisas, não estamos lidando com resultados garantidos ou comportamentos convencionais.
Temos, portanto: • Um homem e uma mulher. • Cidade e campo. • Alguém que faz parte do sistema; alguém que vive à margem dele. • Um homem respeitável e uma mulher de reputação duvidosa. • Um ortodoxo e uma herege. • Alguém que toma a iniciativa; alguém que deixa a iniciativa ser tomada. • Uma pessoa que tem nome e uma pessoa anônima. • A reputação humana em perigo; a reputação divina em perigo.
Ademais, nas duas conversas a palavra central é "espírito". Esse termo liga as diferenças e contrastes nos dois relatos, transformando-os em aspectos de uma só história.
Nos dois diálogos, o "Espírito" se refere, em primeiro lugar, a Deus e somente de forma secundária ao homem e à mulher. Na primeira conversa, o Espírito dá à luz ("assim é todo o que é nascido do Espírito"); o Espírito é um agente, uma fonte, uma causa do nascimento que torna a pessoa capaz de "ver" e "entrar" (dois verbos usados nesse diálogo).
Na segunda, Deus é Espírito; em decorrência disso, o adoramos em espírito e em verdade.
É somente pelo fato de Deus ser Espírito que temos algo a dizer a respeito daquilo que fazemos ou deixamos de fazer.
Por fim, devemos observar ainda que Jesus é a figura principal das duas histórias.
Apesar de Nicodemos e a mulher samaritana darem o ensejo, é Jesus que fornece o conteúdo.
Ele trabalha no centro de tudo aquilo ligado ao viver, o contexto mais amplo de todas as palavras e ações.
Ele é muito mais ativo do que nós; é Jesus quem provê a energia. Jesus nos escolhe e a decisão de viver ou não no seu reino espiritual é nossa
escrito por Eugene Peterson
O ENCONTRO DE JESUS COM NICODEMOS
QUEM NÃO NASCER DE NOVO NÃO PODE ENTRAR NO REINO DE DEUS
No início de seu evangelho, o apóstolo João conta duas histórias que, sem dúvida, acolhem todos na vida cristã. A primeira é a de Nico-demos, rabino judeu (João 3).
Preocupado com sua reputação, ele vai, escondido, falar com Jesus. Se os seus colegas rabinos soubessem de sua conversa com o mestre itinerante, de fama duvidosa e discurso profético irrefreável, vindo da cidade desprezada de Nazaré, na Galiléia, Nicodemos perderia a credibilidade.
Assim, ele foi procurar Jesus à noite. Ao que parece, não tinha assunto definido para tratar; queria apenas conhecer Jesus, e começou a conversa com um elogio:
"Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele"
(João 3:2).
Mas Jesus percebeu um interesse por trás dessas palavras, uma pergunta por fazer; Nicodemos estava procurando alguma coisa. Jesus colocou de lado os comentários preliminares e foi direto ao assunto; sondou o coração de Nicodemos e tratou do que viu ali:
"Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus" (3:3).
Então era por isso que Nicodemos estava lá: para saber como chegar ao reino de Deus, viver sob o governo de Deus, fazer parte da realidade de Deus. Que coisa estranha!
É estranho porque Nicodemos deveria ser perito nesse assunto. Por que, então, procurar Jesus furtivamente e conversar com ele às escondidas? Foi por humildade? É uma possibilidade plausível.
Os líderes que são sempre admirados, que respondem com grande competência e que, supostamente, vivem aquilo que pregam muitas vezes têm um sentimento intenso de dissonância:
"A pessoa que sou e a pessoa que os outros pensam que sou não são, nem de perto, iguais. Quanto mais me sobressaio como mestre em conhecimentos diversos, maior é a minha reputação e mais impostor me sinto. Minha vivência fica tão aquém de tudo o que sei! Quanto mais tempo vivo e mais conhecimento adquiro, maior o abismo entre o que sei e o que vivo. A situação piora a cada dia...".
Assim, é possível que essa inquietação profunda baseada numa humildade verdadeira tenha levado Nicodemos até Jesus naquela noite.
Ele não estava à procura de informações teológicas, mas de uma porta de entrada; não queria saber mais sobre o reino de Deus, queria um guia e amigo que lhe mostrasse essa porta e o conduzisse para dentro:
"Como posso entrar...?". Ou ele foi motivado apenas pela curiosidade?
A fim de manter sua influência, os líderes precisam estar sempre à frente na corrida, acompanhar as tendências, saber o que vende mais no mercado atual.
Naquele tempo, Jesus atraía uma atenção extraordinária sobre si. "Então, qual é a dele? Qual o seu segredo? Como ele faz isso?"
Nicodemos era competente em seu trabalho, mas não podia simplesmente descansar nos louros. O mundo passava por transformações rápidas.
Israel se encontrava num redemoinho cultural — educação grega e governo romano com tradições morais judaicas misturadas a seitas gnósticas, cultos de mistério, grupos terroristas e uma miscelânea de especuladores e fanáticos messiânicos.
Essa mistura mudava a cada semana. Para garantir a firmeza e a continuidade de sua liderança, Nicodemos precisava estar atento a qualquer mudança na direção dos ventos.
Jesus era a atração do momento, de modo que o rabino estava lá naquela noite para extrair alguma informação ou descobrir uma estratégia valiosa. Essa também é uma possibilidade plausível.
Mas o apóstolo João, narrador da história, não compartilha do nosso interesse em identificar o motivo que levou Nicodemos até Jesus.
Como autor, não demonstra nenhuma preocupação em determinar a razão do encontro. É uma história sobre Jesus, e não sobre Nicodemos.
Jesus não pergunta sobre os motivos de Nicodemos, e João não entra nos detalhes dessa questão.
Depois do prelúdio breve, Jesus toma a iniciativa e apresenta uma metáfora surpreendente, que cativa a atenção do seu interlocutor:
"Te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus" (3:3) e, na seqüência, antes que Nicodemos pudesse tomar fôlego, acrescenta outra metáfora, ainda mais estranha do que a primeira: "Te digo: Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus" (3:5).
Em aramaico, supostamente a língua que Jesus falava, e também no grego, a língua na qual o apóstolo João escreveu seu evangelho, usa-se uma palavra só para "vento", "fôlego" e "Espírito".
Pelo fato de essas línguas empregarem o mesmo termo para o movimento do ar causado pela contração dos pulmões, o deslocamento de ar provocado por mudanças barométricas e o movimento do Espírito vivificador do Deus vivo dentro de nós, era necessário um exercício de imaginação cada vez que o termo era usado.
Nesse caso, trata-se de uma referência à respiração, às condições do tempo ou a Deus? Mal fazemos a pergunta e João logo esclarece, colocando o literal e o metafórico lado a lado:
"O vento [pneuma] sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito [pneuma]" (3:8).
Nicodemos balança a cabeça. Não entende o que Jesus está dizendo. O homem entende das coisas da carne e Deus entende das coisas do Espírito. Para entender as coisas de Deus e entrar no seu REINO o homem precisa entrar na esfera espiritual, viver o sobrenatural e Nicodemos perito na teoria não queria isso na prática, portanto se retirou sem nada entender
escrito por Eugene Peterson
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
PROSSEGUINDO PARA O ALVO
Prosseguindo para o Alvo
"Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Fp 3.14).
Um jovem violinista apresentava seu primeiro recital.
Um jovem violinista apresentava seu primeiro recital.
O auditório estava à cunha. Cada número era aplaudido freneticamente.
A multidão delirava.
O jovem músico agradeceu os aplausos, mas não deu demonstração de sentir-se lisonjeado.
Quase todo o tempo tinha os olhos fitos na galeria.
Quando o som dos derradeiros acordes morreram, um ancião na galeria fez com a cabeça um sinal de aprovação.
Quando o som dos derradeiros acordes morreram, um ancião na galeria fez com a cabeça um sinal de aprovação.
Imediatamente, o jovem mostrou-se satisfeito, e sua fisionomia iluminou-se de felicidade.
Os aplausos da multidão pouco lhe importavam, enquanto não tivesse recebido a aprovação de seu mestre.
Os olhos do cristão devem estar fitos em Cristo. Sua pureza, Sua santidade, Sua perfeição, unicamente, podem ser nosso alvo.
Os olhos do cristão devem estar fitos em Cristo. Sua pureza, Sua santidade, Sua perfeição, unicamente, podem ser nosso alvo.
Logo que algum outro ser se torne nosso exemplo, nosso herói na fé, ficamos sujeitos à decepção.
Conheci um homem a quem eu tinha em alta estima. Era homem, cuja simples aparência impunha respeito e admiração.
Quem suporia que o maligno tivesse semeado joio em seu coração? Quando ele caiu - pois foi o que aconteceu - muitos ficaram enfraquecidos na fé.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
SE UM CACHORRO FOSSE SEU PROFESSOR
SE UM CACHORRO FOSSE SEU PROFESSOR,
VOCÊ APRENDERIA COISAS ASSIM :
Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro.
Nunca perca uma oportunidade de ir passear de carro. Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.
Mostre aos outros que estão invadindo o seu território. Tire uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar. Corra, pule e brinque todos os dias.
Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem. Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.
Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos e deite debaixo da sombra de uma árvore. Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo. Não importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta culpado... volte e faça as pazes novamente.
Aproveite o prazer de uma longa caminhada. Se alimente com gosto e entusiasmo. Coma só o suficiente. Seja leal.
Nunca pretenda ser o que você não é. Se você quer se deitar embaixo da terra,
cave fundo até conseguir. E o MAIS importante de tudo...
Quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio, fique por perto
e mostre que você está ali para confortar.
A amizade verdadeira não aceita imitações!!! CACHORRO não sente inveja, não tem maldade, não guarda rancor, é fiel companheiro nas horas difíceis... Conviver com eles é viver no paraíso
E NÓS PRECISAMOS APRENDER ISTO COM UM ANIMAL QUE, DIZEM, É IRRACIONAL...
UM HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS (PARTE 2)
Davi - O homem segundo o coração de
Deus - Parte 2
Samuel 16:1-13
Esse texto nos apresenta o início da história de Davi. O contexto da história nos revela que Saul, até então o rei de Israel, havia sido rejeitado por Deus. A sua rejeição não se deu porque ele era uma pessoa incapaz, ímpia ou perversa, nem tampouco porque ele era simplesmente um pecador.
Ele foi rejeitado porque tinha um coração soberbo. Saul jamais se reconhecia errado e não se dobrava diante das evidências do seu próprio erro. Antes, ele sempre buscava se justificar. Samuel, o profeta, durante muito tempo, chorou e pranteou por causa da rejeição de Saul.
Esse texto nos apresenta o início da história de Davi. O contexto da história nos revela que Saul, até então o rei de Israel, havia sido rejeitado por Deus. A sua rejeição não se deu porque ele era uma pessoa incapaz, ímpia ou perversa, nem tampouco porque ele era simplesmente um pecador.
Ele foi rejeitado porque tinha um coração soberbo. Saul jamais se reconhecia errado e não se dobrava diante das evidências do seu próprio erro. Antes, ele sempre buscava se justificar. Samuel, o profeta, durante muito tempo, chorou e pranteou por causa da rejeição de Saul.
Era como que se Samuel esperasse uma reconsideração de
Deus, para que Ele reconduzisse Saul ao trono. Contudo, diante do choro de
Samuel, Deus disse: “Basta!”, e perguntou: “Até quando terás pena de Saul,
havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel?” (I Sm 16.1)
Deus tinha outros planos para o seu povo, outro pastor para colocar à frente do seu rebanho. Por isso, Ele enviou Samuel à cidade de Belém e à família de Jessé. Ao chegar a Belém, Samuel convocou todo o povo para o culto ao Senhor.
Ele havia recebido a direção de não apenas ungir o novo rei, mas também de celebrar um culto a Deus juntamente com os moradores de Belém. Quando todos chegaram para participar daquele momento, incluindo Jessé e seus filhos, Samuel imaginou estar diante do novo rei quando viu o primogênito de Jessé.
Eliabe era um homem alto e forte, e era um soldado dos exércitos de Israel. Contudo, Samuel foi enganado pelos seus próprios sentidos. Deus não havia escolhido aquele homem nem os outros 6 que o seguiram. Samuel ficou intrigado: se estavam ali todos os filhos de Jessé, e Deus lhe havia afirmado que um dos filhos de Jessé seria ungido rei, o que estava acontecendo? Então, “Samuel perguntou a Jessé: Acabaram-se os teus filhos?” (I Sm 16.11)
Apesar de ter Samuel convocado todos os habitantes de Belém, de fato Jessé possuía um outro filho que não estava presente: Davi. Ele estava apascentando as ovelhas quando se deu a convocação, e ninguém havia se lembrado de chamá-lo. Mas aquele que tinha sido esquecido por todos não foi esquecido por Deus; ele era o futuro rei de Israel. Ao ver Davi, que era “(…) ruivo, de belos olhos e boa aparência. Disse o Senhor: Levanta-te e unge-o, pois este é ele. Tomou Samuel o chifre do azeite e o ungiu no meio de seus irmãos; e, daquele dia em diante, o Espírito do Senhor se apossou de Davi. Então, Samuel se levantou e foi para Rama.” (I Sm 16.12,13)
Esse texto nos mostra que os critérios de Deus são totalmente diferentes dos critérios dos homens. A escolha de Deus não é feita de acordo com os critérios das pessoas. Desde a mais tenra idade, o primogênito do rei era preparado para ocupar o lugar do pai, quando esse viesse a morrer.
Ele era educado pelos homens mais sábios, recebia aulas de espada, aprendia a usar o arco e a flecha, tinha aulas de montaria, acompanhava o pai nas visitas administrativas, visitava diplomaticamente as cidades, era comandante do exército, aprendia algumas noções de administração e era ensinado a viver na corte. De acordo com esse critério, o próximo rei de Israel deveria ser Jônatas, o primogênito de Saul.
O próprio Saul testificou esse entendimento em I Samuel 20.31: “Pois, enquanto o filho de Jessé viver sobre a terra, nem tu estarás seguro, nem seguro o teu reino; pelo que mandas buscá-lo agora, porque deve morrer.” Aos olhos das pessoas, Jônatas se encaixava em todos os critérios estabelecidos.
Entretanto, Deus não age segundo os pensamentos das pessoas. Para Deus, não importa se as pessoas estabeleceram que o líder deve ser descendente do último, ter um curso superior, ser inteligente, bonito, rico, bem sucedido nos negócios ou conhecido da população.
Está registrado em Isaías 55.8,9: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.”
A escolha de Deus não é feita de acordo com a aparência da pessoa. Em I Samuel 16.6,7, nós lemos: “Sucedeu que, entrando eles, viu a Eliabe e disse consigo: Certamente, está perante o Senhor o seu ungido. Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém, o Senhor, o coração.”
A aparência sempre foi algo extremamente importante para as pessoas. Quando Saul foi escolhido como rei de Israel, a sua aparência chamou a atenção de todos. O texto de I Samuel 10.23,24 registra esse fato. O próprio Samuel, mesmo profeta do Senhor, se inclinou a tomar algumas decisões segundo a aparência, ao colocar os seus olhos em Eliabe. Sendo assim, como Deus escolhe os seus líderes?
A escolha de Deus é feita de acordo com seus próprios critérios. Talvez esse seja o ponto mais difícil para nós, porque não sabemos definir com clareza quais são esses critérios. Eles são totalmente imprevisíveis. Segundo o entendimento das pessoas daquela época, o possível líder de Israel deveria ser Jônatas, porque ele era o filho do rei.
Em segundo lugar, o primogênito tinha sempre a primazia por ser a pessoa mais importante em uma casa, depois do pai. Era ele quem herdava a posição de chefe quando o pai falecia. Por fim, pensando nas circunstâncias pelas quais Israel estava passando – lutas, guerras, conquistas de territórios – o mais natural seria imaginar que a escolha de Deus iria recair sobre um soldado, alguém que tivesse conhecimento de guerra, para comandar os exércitos de Israel. Mas Deus frustrou os pensamentos e critérios dos homens escolhendo Davi, o caçula, pastor de ovelhas.
Quando Jesus veio chamar Natanael para ser discípulo esse, ao saber que Jesus vinha de Nazaré, perguntou: “De Nazaré pode sair alguma coisa boa?” (Jo 1.46)
Aos olhos dos homens, Jesus jamais poderia ser o Ungido de Deus. Contudo, Deus, o Pai, já o havia chamado desde a eternidade para ser o Salvador dos homens. Paulo disse, em I Coríntios 1.26-29: “Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus.”
A escolha de Deus é feita de acordo com o coração da pessoa. Em I Samuel 16.7, lemos: “(…) O homem vê o exterior, porém, o Senhor, o coração.” Ainda que aos nossos olhos os critérios de Deus sejam imprevisíveis e insondáveis, a Bíblia nos ensina que Deus, preferencialmente, escolhe aqueles que têm um coração que agrade a Ele.
Deus tinha outros planos para o seu povo, outro pastor para colocar à frente do seu rebanho. Por isso, Ele enviou Samuel à cidade de Belém e à família de Jessé. Ao chegar a Belém, Samuel convocou todo o povo para o culto ao Senhor.
Ele havia recebido a direção de não apenas ungir o novo rei, mas também de celebrar um culto a Deus juntamente com os moradores de Belém. Quando todos chegaram para participar daquele momento, incluindo Jessé e seus filhos, Samuel imaginou estar diante do novo rei quando viu o primogênito de Jessé.
Eliabe era um homem alto e forte, e era um soldado dos exércitos de Israel. Contudo, Samuel foi enganado pelos seus próprios sentidos. Deus não havia escolhido aquele homem nem os outros 6 que o seguiram. Samuel ficou intrigado: se estavam ali todos os filhos de Jessé, e Deus lhe havia afirmado que um dos filhos de Jessé seria ungido rei, o que estava acontecendo? Então, “Samuel perguntou a Jessé: Acabaram-se os teus filhos?” (I Sm 16.11)
Apesar de ter Samuel convocado todos os habitantes de Belém, de fato Jessé possuía um outro filho que não estava presente: Davi. Ele estava apascentando as ovelhas quando se deu a convocação, e ninguém havia se lembrado de chamá-lo. Mas aquele que tinha sido esquecido por todos não foi esquecido por Deus; ele era o futuro rei de Israel. Ao ver Davi, que era “(…) ruivo, de belos olhos e boa aparência. Disse o Senhor: Levanta-te e unge-o, pois este é ele. Tomou Samuel o chifre do azeite e o ungiu no meio de seus irmãos; e, daquele dia em diante, o Espírito do Senhor se apossou de Davi. Então, Samuel se levantou e foi para Rama.” (I Sm 16.12,13)
Esse texto nos mostra que os critérios de Deus são totalmente diferentes dos critérios dos homens. A escolha de Deus não é feita de acordo com os critérios das pessoas. Desde a mais tenra idade, o primogênito do rei era preparado para ocupar o lugar do pai, quando esse viesse a morrer.
Ele era educado pelos homens mais sábios, recebia aulas de espada, aprendia a usar o arco e a flecha, tinha aulas de montaria, acompanhava o pai nas visitas administrativas, visitava diplomaticamente as cidades, era comandante do exército, aprendia algumas noções de administração e era ensinado a viver na corte. De acordo com esse critério, o próximo rei de Israel deveria ser Jônatas, o primogênito de Saul.
O próprio Saul testificou esse entendimento em I Samuel 20.31: “Pois, enquanto o filho de Jessé viver sobre a terra, nem tu estarás seguro, nem seguro o teu reino; pelo que mandas buscá-lo agora, porque deve morrer.” Aos olhos das pessoas, Jônatas se encaixava em todos os critérios estabelecidos.
Entretanto, Deus não age segundo os pensamentos das pessoas. Para Deus, não importa se as pessoas estabeleceram que o líder deve ser descendente do último, ter um curso superior, ser inteligente, bonito, rico, bem sucedido nos negócios ou conhecido da população.
Está registrado em Isaías 55.8,9: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.”
A escolha de Deus não é feita de acordo com a aparência da pessoa. Em I Samuel 16.6,7, nós lemos: “Sucedeu que, entrando eles, viu a Eliabe e disse consigo: Certamente, está perante o Senhor o seu ungido. Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém, o Senhor, o coração.”
A aparência sempre foi algo extremamente importante para as pessoas. Quando Saul foi escolhido como rei de Israel, a sua aparência chamou a atenção de todos. O texto de I Samuel 10.23,24 registra esse fato. O próprio Samuel, mesmo profeta do Senhor, se inclinou a tomar algumas decisões segundo a aparência, ao colocar os seus olhos em Eliabe. Sendo assim, como Deus escolhe os seus líderes?
A escolha de Deus é feita de acordo com seus próprios critérios. Talvez esse seja o ponto mais difícil para nós, porque não sabemos definir com clareza quais são esses critérios. Eles são totalmente imprevisíveis. Segundo o entendimento das pessoas daquela época, o possível líder de Israel deveria ser Jônatas, porque ele era o filho do rei.
Em segundo lugar, o primogênito tinha sempre a primazia por ser a pessoa mais importante em uma casa, depois do pai. Era ele quem herdava a posição de chefe quando o pai falecia. Por fim, pensando nas circunstâncias pelas quais Israel estava passando – lutas, guerras, conquistas de territórios – o mais natural seria imaginar que a escolha de Deus iria recair sobre um soldado, alguém que tivesse conhecimento de guerra, para comandar os exércitos de Israel. Mas Deus frustrou os pensamentos e critérios dos homens escolhendo Davi, o caçula, pastor de ovelhas.
Quando Jesus veio chamar Natanael para ser discípulo esse, ao saber que Jesus vinha de Nazaré, perguntou: “De Nazaré pode sair alguma coisa boa?” (Jo 1.46)
Aos olhos dos homens, Jesus jamais poderia ser o Ungido de Deus. Contudo, Deus, o Pai, já o havia chamado desde a eternidade para ser o Salvador dos homens. Paulo disse, em I Coríntios 1.26-29: “Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus.”
A escolha de Deus é feita de acordo com o coração da pessoa. Em I Samuel 16.7, lemos: “(…) O homem vê o exterior, porém, o Senhor, o coração.” Ainda que aos nossos olhos os critérios de Deus sejam imprevisíveis e insondáveis, a Bíblia nos ensina que Deus, preferencialmente, escolhe aqueles que têm um coração que agrade a Ele.
A palavra coração, nesse texto e em toda a Bíblia, faz referência
à totalidade da vida interior do ser humano. Sem dúvida, há várias coisas que
conseguem influenciar uma pessoa a agir de uma determinada maneira. É
exatamente isso que Deus enxerga. Ananias e Safira, por exemplo, tiveram uma
boa atitude ao dar uma oferta para a igreja; contudo, a motivação do coração
deles era errada, e por isso, Deus os rejeitou.
Tiago, falando sobre a boa
atitude da oração, escreve que a motivação errada impede uma pessoa de receber
o seu pedido de oração: “Pedis e não recebeis porque pedis mal, para
esbanjardes em vossos prazeres.” (Tg 4.3) Tendo a pessoa o genuíno desejo de
glorificar a Deus, de entregar-se a Ele, de ser-lhe fiel e de prestar-lhe obediência,
então Deus a olha com preferencial disposição de fazê-la líder.
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