O CORAÇÃO SEM AMOR SÓ SE EXALTA
Henry Drummond, grande pregador inglês, disse: "Depois de ter andado
pelo mundo inteiro fazendo suas belas obras, o amor se esconde, até de
si mesmo."
O coração humano anseia por reconhecimento. Não deseja
que permaneçam ocultas as suas boas ações - e é aí que muitos caem na
armadilha de Satanás!
Depois que Deus efetua em nós "o realizar, segundo
a Sua boa vontade" (Filipenses 2:13), o tentador aparece e nos leva a
vangloriar-nos das maravilhosas coisas que fizemos.
Qual é a
solução? Nunca pare para vangloriar-se. Fixe a mente em Jesus e continue
a permitir que Deus efetue Sua boa vontade através de você.
Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros. João 13:35.
Algumas pessoas, hoje,
tentam fazer-se passar por cristãs, mas falta-lhes o amor fraternal que,
segundo
Jesus, caracterizaria Seus seguidores.
Os cristãos primitivos
viveram numa época em que a prática do cristianismo podia significar o
martírio, mas ainda assim demonstravam o seu amor fraternal, arriscando a
vida para ajudar seus irmãos perseguidos; em alguns casos, obtinham
inclusive a relutante admiração dos perseguidores.
Tertuliano, um
escritor cristão do segundo e terceiro séculos, citou a declaração de um
oficial pagão desta maneira: "Veja como esses cristãos se amam uns aos
outros."
O amor fraternal não é um manto que se "veste" para
convencer os incrédulos, mas uma qualidade que brota naturalmente de um
coração amorável.
segunda-feira, 21 de março de 2016
A ATUAÇÃO DO AMOR
Como que o Amor atua:
Quando você der alguma coisa a um necessitado, não fique contando o que fez, como os hipócritas fazem nas casas de oração e nas ruas. ... Mas... faça isso de tal modo que nem mesmo o seu amigo mais íntimo saiba o que você fez. Mateus. 6:2 e 3.
Perguntaram certa vez a Ernest Shackelton, famoso explorador britânico da Antártica, qual tinha sido o momento mais terrível que ele passara no continente gelado.
Alguém poderia pensar que ele contaria a história de alguma terrível nevasca polar, mas não foi isso. Contou que seu mais terrível momento veio certa noite quando ele e seus homens estavam amontoados numa cabana de emergência, tendo sido distribuídas as últimas porções de alimento.
Enquanto seus homens dormiam profundamente, Shackelton permanecia acordado, com os olhos semicerrados. De repente, viu um movimento sorrateiro de um de seus homens.
Espiando naquela direção, ele viu que o homem furtivamente ia na direção de outro e retirava um pacote de biscoitos da mochila de seu companheiro.
Shackelton ficou chocado! Até aquele momento, ele teria confiado a própria vida àquele homem. Agora tinha suas dúvidas.
Mas então, enquanto observava, percebeu que o homem abria seu próprio pacote de biscoitos, tirava de lá o último bocado de alimento, colocava-o no pacote do outro homem e o recolocava na mochila do companheiro.
Ao narrar a história, Shackelton disse: "Não ouso dizer o nome daquele homem. Acho que seu gesto foi um segredo entre ele e Deus."
É assim que acontece com o tipo de amor de que a Bíblia fala. Ele não realiza boas obras para ser visto pelos homens.
A JANELA DO HOSPITAL
A JANELA DO HOSPITAL
Dois homens, seriamente doentes, ocupavam o mesmo quarto em um hospital.
Um deles ficava sentado em sua cama por uma hora todas as tardes para conseguir drenar o líquido de seus pulmões.
Sua cama ficava próxima da única janela existente no quarto.
O outro homem era obrigado a ficar deitado de bruços em sua cama por todo o tempo. Eles conversavam muito.
Falavam sobre suas mulheres e suas famílias, suas casas, seus empregos, seu envolvimento com o serviço militar, onde eles costumavam ir nas férias.
E toda tarde quando o homem perto da janela podia sentar-se ele passava todo o tempo descrevendo ao seu companheiro todas as coisas que ele podia ver através da janela.
O homem na outra cama começou a esperar por esse período onde seu mundo era ampliado e animado pelas descrições do companheiro.
Ele dizia que da janela dava pra ver um parque com um lago bem legal. Patos e cisnes brincavam na água enquanto as crianças navegavam seus pequenos barcos.
Jovens namorados andavam de braços dados no meio das flores e estas possuíam todas as cores do arco-íris. Grandes e velhas árvores cheias de elegância na paisagem, e uma fina linha podia ser vista no céu da cidade.
Quando o homem perto da janela fazia suas descrições, ele o fazia de modo primoroso e delicado, com detalhes e o outro homem fechava seus olhos e imaginava a cena pitoresca.
Uma tarde quente, o homem perto da janela descreveu que havia um desfile na rua, embora ele não pudesse escutar a música, ele podia ver e descrever tudo.
Dias e semanas passaram-se. Em uma manhã a enfermeira do dia chegou trazendo água para o banho dos dois homens mas achou um deles morto.
O homem que ficava perto da janela morreu pacificamente durante o seu sono a noite. Ela estava entristecida e chamou os atendentes do hospital para levarem o corpo embora.
Assim que julgou conveniente, o outro homem pediu a enfermeira que mudasse sua cama para perto da janela.
A enfermeira ficou feliz em poder fazer esse favor para o homem e depois de verificar que ele estava confortável, o deixou sozinho no quarto.
Vagarosamente, pacientemente, ele se apoiou em seu cotovelo para conseguir olhar pela primeira vez pela janela.
Finalmente, ele poderia ver tudo por si mesmo.
Ele se esticou ao máximo, lutando contra a dor para poder olhar através da janela e quando conseguiu fazê-lo deparou-se com um muro todo branco.
Ele então perguntou a enfermeira o que teria levado seu companheiro a descrever-lhe coisas tão belas, todos os dias se pela janela só dava pra ver um muro branco?
A enfermeira respondeu que aquele homem era cego e não poderia ver nada mesmo que quisesse.
Ela deduziu: Talvez ele só estivesse pensando em distraí-lo, em fazê-lo sentir bem o tempo todo e alegrá-lo um pouco mais com suas histórias.
Esta linda história nos mostra que há uma tremenda alegria em fazer outras pessoas felizes, independente de nossa situação atual
Dividir problemas e pesares é ter metade de uma aflição, mas felicidade quando compartilhada é ter o dobro de felicidade.
Se você quer se sentir rico, apenas conte todas as coisas que você tem hoje e que o dinheiro não pode comprar
Devemos, portanto viver a vida para tornar outros felizes no dia de hoje, porque isto nos trará felicidade.
Muitos não aproveitam o HOJE e deixam para amanhã sua própria felicidade. HOJE é o dia para desfrutar, é um dia especial que Deus fez pra nós...
HOJE é o dia para aproveitar as oportunidades de saborear toda felicidade dada por Deus, pois o HOJE é um presente e é por isso que é chamado simplesmente assim: O momento PRESENTE
***
A QUESTÃO DA PROVA
A QUESTÃO DA PROVA - A PROVA REAL DA VERDADE:
Olhem o que um professor é capaz de fazer. O fato narrado abaixo é real e aconteceu em um curso de Engenharia da USJT (Universidade São Judas Tadeu), tornando-se logo uma das "lendas" da faculdade...
Na véspera de uma prova, 4 alunos resolveram chutar o balde: iriam viajar. Faltaram a prova e então resolveram dar um "jeitinho".
Voltaram a USJT na terça, sendo que a prova havia ocorrido na segunda. Então dirigiram-se ao professor:
Olhem o que um professor é capaz de fazer. O fato narrado abaixo é real e aconteceu em um curso de Engenharia da USJT (Universidade São Judas Tadeu), tornando-se logo uma das "lendas" da faculdade...
Na véspera de uma prova, 4 alunos resolveram chutar o balde: iriam viajar. Faltaram a prova e então resolveram dar um "jeitinho".
Voltaram a USJT na terça, sendo que a prova havia ocorrido na segunda. Então dirigiram-se ao professor:
- Professor, fomos
viajar, o pneu furou, não conseguimos consertá-lo, tivemos mil
problemas, e por conta disso tudo nos atrasamos, mas gostaríamos de
fazer a prova.
O professor, sempre compreensivo:
- Claro, vocês podem fazer a prova hoje a tarde, após o almoço.
E assim foi feito.
Os rapazes correram para casa e se racharam de tanto estudar, na medida do possível.
Na hora da prova, o professor colocou cada aluno em uma sala diferente e entregou a prova:
Primeira pergunta, valendo 1 ponto: algo sobre a Lei de Ohm.
Os quatro ficaram contentes pois haviam visto algo sobre o assunto.
Pensaram que a prova seria muito fácil e que haviam conseguido se "dar bem".
Segunda pergunta, valendo 9 pontos: "Qual pneu furou?"
O professor, sempre compreensivo:
- Claro, vocês podem fazer a prova hoje a tarde, após o almoço.
E assim foi feito.
Os rapazes correram para casa e se racharam de tanto estudar, na medida do possível.
Na hora da prova, o professor colocou cada aluno em uma sala diferente e entregou a prova:
Primeira pergunta, valendo 1 ponto: algo sobre a Lei de Ohm.
Os quatro ficaram contentes pois haviam visto algo sobre o assunto.
Pensaram que a prova seria muito fácil e que haviam conseguido se "dar bem".
Segunda pergunta, valendo 9 pontos: "Qual pneu furou?"
quarta-feira, 16 de março de 2016
A ESTRADA MENOS TRILHADA
A ESTRADA MENOS TRILHADA
Acordei pensando no caminho estreito proposto por JESUS, aquele pouco trilhado, sem grandes atrativos.
Antes, confesso: nem sempre escolhi essa estrada. Feito uma mariposa, passei anos voando, desesperado, em busca de luzes. Eu desejei o brilho da fama. Tantas vezes ansiei desfilar em passarelas largas. Eu queria ser reconhecido.
Depois de tanto tempo, contemplo meus antigos passos e noto como rodopiei. Patinei também. Tentava alçar voo, fascinado pelo lume do prestígio, mas me sentia cansado.
Jesus contou uma parábola sobre certo semeador. Enquanto o homem jogava as sementes, parte delas caiu em terreno duro. Nenhuma das sementes que pousaram na terra batida frutificou.
A vida não germina em terra pisada. No caminho por onde segue a maioria, o chão se pavimenta. Muita gente se espreme na mesma estrada e logo nascem as contendas. A rivalidade para não deixar lugar para o outro gera inveja, com ela, vem a briga e com a briga, os corações se empedram.
Os Narcisos se odeiam. Os Neros desconfiam da própria sombra.
Quem opta pelo caminho menos atraente abre mão dos aplausos, dos tapinhas nas costas e dos confetes. Daí poucos preferirem discrição.
As conquistas dos grandes heróis custam um preço alto. E as multidões ambicionam a porta larga por ela parecer, exatamente, mais fácil.
O caminho mais batido acaba em lugar nenhum. A luta por ser o melhor termina no desespero de alcançar a perfeição absoluta. Esse absoluto cobra dos humanos um padrão que só os deuses mitológicos alcançam.
O anonimato não diminui ninguém. A singeleza não significa mediocridade. Ninguém deve pensar que jogou a vida fora por não experimentar as luzes da ribalta.
Gravar o nome na calçada da fama carrega muito pouco brilhantismo. Tudo um dia há de virar pó. A glória humana se dispersa em nada.
Melhor dedicar-se a construir relacionamentos significativos. Infinitamente superior é priorizar encontros despretensiosos.
Doar-se a pessoas que sequer têm condições de agradecer, vale mais que a solidão que envolve os ídolos.
Cada um precisa abrir a própria picada. Para isso, é necessário evitar as bitolas, os cabrestos, as vendas. Compete a cada um escrever sua história sem preocupar-se se os outros a valorizarão.
Só a própria pessoa sabe o valor do instante experimentado. Um dia, com um suspiro, todos veremos que duas estradas bifurcaram; lá, diremos se valeu ou não ter viajado na menos percorrida.
RICARDO GONDIM
MULTIPLICAR A VIDA
MULTIPLICAR A VIDA
Saboreio tempo, coisas e pessoas. Debulhar a existência me é avassalador e delicioso ao mesmo tempo.
Comovido, persigo essa aventura chamada viver.
Os altruístas me humilham, os sábios me convocam ao saber, os artistas me animam rumo ao belo.
Me quedo diante da fertilidade criativa de autores, poetas e escultores.
Nós, humanos, permanecemos fonte inesgotável de criatividade: as bibliotecas, um dia, não caberão com tantos livros, e o Louvre carecerá de mais anexos.
Ah se pudesse, viveria por mais de um século. Testemunharia novos inventos, assistiria aos feitos extraordinários da ciência.
Conseguimos, apesar de nós mesmos, desdobrar o futuro. O porvir, semeado hoje pode vir a ser no que sonharam os profetas. Amo a vida por notar que o previsível não é inexorável.
A maturidade me ensinou que os espertos e os poderosos, por mais que tentem, não conseguirão regular as engrenagens do dia a dia.
O insólito também faz parte de nossa estrada. Não há como fugir do perigo de existir, mesmo que o sofrimento humano tenha se universalizado.
Contudo, não me resigno.
Se sofro angústias não minhas, procuro ser companheiro de quem ainda não desistiu.
A vocação divina de fazer com que justiça e paz deem a mão continua de pé.
(escrito por Ricardo Gondim)
O TEMPO IMPREVISÍVEL
O TEMPO IMPREVISÍVEL
A vida acontece entre dois sentimentos, ambos repletos de terror: esperança e medo. A imprevisibilidade que a esperança excita, anima; o futuro indeterminado, apavora. Debaixo do céu, nunca se sabe o que acontecerá.
No dia do parto, esperança. Na certeza da morte, medo.
Na semeadura, esperança. Na desproteção de que uma praga forçará a perda da lavoura, obrigando que se arranque o que foi plantado, medo.
No dever de ter que assassinar (mesmo internamente) pessoas e sentimentos, medo. Na expectativa do bálsamo, poção que cura feridas impronunciáveis, esperança.
Na semeadura, esperança. Na desproteção de que uma praga forçará a perda da lavoura, obrigando que se arranque o que foi plantado, medo.
No dever de ter que assassinar (mesmo internamente) pessoas e sentimentos, medo. Na expectativa do bálsamo, poção que cura feridas impronunciáveis, esperança.
Na convicção de que os projetos estejam fadados ao nada, medo. Na teimosia de continuar a soerguer, reinventar ou reconstruir, esperança.
Na antecipação de muitas lágrimas, medo. No desejo de que os risos se alonguem, esperança.
Na antecipação de muitas lágrimas, medo. No desejo de que os risos se alonguem, esperança.
Na insegurança do luto, nas câmaras lúgubres do velório, medo. Na valsa suave e delicada, no arrepio de corpos que se tocam durante a melodia, esperança.
Na crispação de lábios, na segurança de mãos arremessando pedras, medo. No juntar de pedras que ferem e com elas montar altares, esperança.
Na improvisação do abraço, esperança. No cálculo da distância segura que separa os insidiosos de abraçarem, medo.
Na improvisação do abraço, esperança. No cálculo da distância segura que separa os insidiosos de abraçarem, medo.
Na busca do que jamais se imagina perder, esperança. Na resignação de que algumas dimensões da vida nunca serão recuperadas, medo.
No anseio de segurar e eternizar, esperança. Na conformidade do imperativo de deixar o tempo arrastar para o oceano do nada o que foi vivido, medo.
No anseio de segurar e eternizar, esperança. Na conformidade do imperativo de deixar o tempo arrastar para o oceano do nada o que foi vivido, medo.
No desespero de saber que algumas dimensões carecem de serem rasgadas, descosturadas, medo. Na perseverança em dar mais um ponto, alinhavo ou remendo, esperança.
No discernimento do momento de tornar o silêncio maçã de ouro em bandeja de prata, esperança. No ímpeto de frisar um solene não quando todos dizem sim ou de negar quando a ordem for afirmar, medo.
Na capitulação de aceitar que homens e mulheres, ao contrário dos bichos, guerreiam por maldade nunca por motivos justos, medo. Depois da batalha, da vala comum, do túmulo do soldado desconhecido e da sucata bélica, esperança.
o Rei Salomão, o sábio Pregador em ECLESIASTES, meticuloso, notou o modo como Deus sobrecarregou homens e mulheres: não deixou nada previsível. Todo o dia traz um potencial de angústia e desespero bem como de alegria e de boas perspectivas.
A pior das inquietações descansa na alma: incerteza. Ninguém consegue se antecipar ao porvir e nunca saberá esquadrinhar o que espera depois da morte. A eternidade não faz sentido para os finitos, a imortalidade não cabe no coração dos mortais.
Devido a esse derreamento existencial, nessa prostração infinita, homens e mulheres nunca terão a resposta final para o porquê dos atos divinos: não sabem como foi o começo e só especulam sobre o fim de tudo.
Soli Deo Gloria - Ricardo Gondim
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