sexta-feira, 20 de março de 2015

A OBRA DO ESPÍRITO SANTO


A OBRA DO ESPÍRITO SANTO
Se você imaginasse Jesus na cruz toda vez que encontrasse seu nome na Bíblia, você acabaria atordoado.
A cruz foi, na verdade, uma parte importante de sua obra, mas não foi tudo. Ele fez muitas coisas antes de vir à terra, viveu uma vida plena aqui, e agora senta-se à direita de Deus.
Sabendo disto, reconhecemos que a obra de Jesus tem múltiplas facetas.
Mas quando as pessoas lêem a respeito do Espírito Santo, elas freqüentemente o vêem fazendo somente uma obra de um único modo.
O resultado é absoluta confusão. Para estudar a obra de Jesus de modo lógico, organizemos sua carreira em categorias: Jesus antes de sua encarnação, sua vida na terra, sua crucificação, sua ressurreição, seu reino no Céu, sua volta, etc. Devemos fazer o mesmo com o Espírito Santo.
O Velho Testamento
O Espírito Santo estava ativo no Velho Testamento. Ele participou da criação: "A terra... estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas" (Gênesis 1:2).
Quando Deus disse, "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança", ele estava provavelmente falando ao Filho e ao Espírito, desde que todos os três trabalharam ativamente para criar o homem (Gênesis 1:26).
O Espírito revelou as palavras do Velho Testamento a homens como Davi: "O Espírito do Senhor fala por meu intermédio, e a sua palavra está na minha língua" (2 Samuel 23:2).
O Novo Testamento confirma que "homens... falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1-21; veja Hebreus 10:15; Atos 28:25).
Os Apóstolos
João Batista predisse que alguns seriam batizados com o Espírito Santo: "Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo" (Mateus 3:10-11). Para João, o fogo simbolizava castigo.
Ele advertia quanto à árvore infrutífera sendo "lançada ao fogo" e dizia que o Senhor queimaria como "a palha em fogo inextinguível" (Mateus 3:10, 12). Portanto, João não poderia estar falando que todas as pessoas presentes seriam batizadas com o Espírito Santo e com fogo.
Ele simplesmente identificou Jesus como aquele que administraria os batismos; o cumprimento revelaria quais pessoas os receberiam.
Jesus se referiu à promessa de João quando ele instruiu seus apóstolos imediatamente antes de sua ascensão:
"E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes. Porque João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias" (Atos 1:4-5).
Os apóstolos obedeceram Jesus voltando a Jerusalém e, poucos dias depois, no Pentecostes, foram batizados no Espírito Santo (Atos 2:1-4).
Os Doze tinham sido escolhidos por Jesus para serem seus representantes e revelarem a mensagem do evangelho (Efésios 3:5; 2 Pedro 3:2; Judas 17).
O Espírito Santo iria equipá-los para esta obra. Ele lhes lembraria o que Jesus disse a eles (João 14:26) e os guiaria em toda a verdade (João 16:13) de modo que eles pudessem testificar de Jesus (João 15:26-27).
Como testemunhas oculares da ressurreição de Jesus (Lucas 24:48; Atos 1:8, 22; 2:32; 3:15; 4:33; 5:32; 10:39-41; 13:31; 1 Pedro 5:1; 1 João 1:2) o testemunho deles foi crucial para o desenvolvimento da igreja primitiva (Atos 2:37, 42:43; 4:33-37; 5:12, 18, 40; 8:14-18), da qual eles foram o alicerce (Efésios 2:20; Apocalipse 21:14).
Aqueles que estão hoje esperando ter uma experiência "Pentecostal" podem cometer o mesmo engano que alguém que viajasse para Jerusalém para ver Jesus na Cruz.
O batismo dos apóstolos com o Espírito Santo no dia de Pentecostes foi um evento único, sem repetição. Isto não significa que o Espírito Santo deixou de trabalhar hoje, mas que ele não está fazendo o mesmo trabalho hoje como o fez nos apóstolos.
O alicerce da igreja foi lançado perfeitamente; não precisa ser lançado de novo.
Cornélio
Desde o tempo do chamado de Abraão, os judeus foram o povo escolhido de Deus. Ainda que Deus tenha prometido que através dos descendentes de Abraão bênçãos viriam sobre todas as nações (Gênesis 12:3), os primeiros beneficiados de seu cuidado, durante 2000 anos, foram os judeus.
João Batista era judeu, Jesus era judeu, os apóstolos eram judeus e os primeiros cristãos eram judeus. Neste ambiente, os cristãos judeus não seriam facilmente persuadidos de que Deus quisesse que os gentios recebessem o evangelho.
Três milagres notáveis acompanharam a pregação a Cornélio, o primeiro gentio a ser convertido. Primeiro, o anjo lhe disse que mandasse chamar Pedro em Jope.
Segundo, enquanto Pedro estava no seu terraço esperando o jantar, ele viu um lençol descendo do céu cheio de todos os tipos de animais. Uma voz disse a Pedro que os matasse e comesse, mas ele instintivamente recusou, dizendo que nunca tinha comido nenhum animal imundo.
A voz replicou "Ao que Deus purificou não consideres comum" (Atos 10:15). Por causa desta visão, Pedro foi com os mensageiros de Cornélio, pregou aos seus amigos e parentes e assentou-se em sua casa. O terceiro milagre ocorreu enquanto Pedro pregava: o Espírito Santo veio sobre os que estavam ouvindo Pedro e eles começaram a falar em línguas.
Quando Cornélio e sua família receberam o Espírito Santo, Pedro imediatamente ordenou que fossem batizados na água. Antes disto, nenhum gentio tinha sido batizado, mas Pedro reconheceu que, dando-lhes o Espírito Santo, Deus estava testemunhando que eles também deveriam receber o evangelho.
Para encontrar um paralelo ao modo pelo qual Cornélio tinha recebido o Espírito, Pedro teve que voltar a quando ele tinha descido sobre os apóstolos "no princípio" (Atos 11:15).
Isso lembrou-o da promessa de João que alguns seriam batizados no Espírito Santo, e convenceu os judeus céticos de que "aos gentios foi por Deus concedido o arrependimento para vida" (Atos11:18).
Este evento muito significante foi relatado três vezes em Atos (Atos 10; 11:1-18; 15:7-11).
Além destes dois, não há nenhum outro relato do batismo no Espírito Santo. No Pentecostes, os apóstolos foram batizados no Espírito para que pudessem dar testemunho de Jesus e revelar o evangelho.
Então Cornélio e sua família foram batizados com o Espírito para demonstrar a aceitação dos gentios por Deus. Em Atos 2, houve dois batismos. Em Atos 10, houve dois batismos. Depois disso, houve só um batismo (Efésios 4:5), batismo em água para o perdão dos pecados (Efésios 5:26).
Ninguém, hoje, recebe o Espírito Santo do mesmo modo que os apóstolos e Cornélio.
Dons espirituais
Paulo mencionou diversos dons espirituais (1 Coríntios 12:1-11) incluindo línguas, curas, milagres e profecias. Estes dons serviam a dois propósitos: revelar e confirmar a palavra. Antes que o Novo Testamento fosse escrito, homens com dons espirituais falaram a mensagem para que a igreja pudesse ser edificada (1 Coríntios 14).
Desde que era uma nova revelação, o Senhor a confirmava com sinais da mesma forma como tinha feito nos dias de Moisés e Elias. Os dons espirituais autentificavam a mensagem que estava sendo revelada (Hebreus 2:3-4; 1 Coríntios 14:22; Marcos 16:17-20).
Os discípulos no primeiro século recebiam estes dons espirituais através da imposição das mãos dos apóstolos (Atos 8:14-18; 19:6).
Não há registro de alguém, além dos apóstolos, tendo o poder de transmitir o Espírito deste modo. Portanto, após a morte dos apóstolos, os dons tinham que terminar; nunca foram destinados a continuar.
1 Coríntios 13:8-13 mostra que eles foram desnecessários depois que a mensagem do Novo Testamento foi completamente revelada
Habitação
Hoje, Deus habita nos corações de seus servos fiéis. Seus corpos são seu templo (1 Coríntios 6:19-20; Romanos 8:9-11).
Isso não significa que o Espírito Santo sussurra coisas nos ouvidos deles, ou lhes dá algum sentimento ou intuição especial; de fato, a Bíblia não diz nenhuma palavra sobre como nos sentimos quando o Espírito está em nós. Esta habitação não é alguma experiência mística na qual a pessoa sente mesmo a condução do Espírito em sua vida.
Quando a pessoa segue seus próprios palpites e diz que isso é aceitar a orientação do Espírito Santo, ela realmente acha que seus próprios sentimentos sejam Deus.
O verdadeiro modo pelo qual o Espírito nos guia é através de sua palavra, "a espada do Espírito" (Efésios 6:17).
Se alguém vive em nós significa que pensamos nele todo o tempo, que temos as mesmas atitudes que ele teria, que o amamos, que respondemos prontamente ao que ele nos peça para fazer e queremos ser o que ele quiser que sejamos.
Estamos tão perto do Senhor que possa ser dito verdadeiramente que o Espírito Santo habita em nós?
Conclusão
Podemos entender mais facilmente o Espírito Santo e sua obra distinguindo as várias coisas que ele fez e os diferentes modos pelos quais os fez.
No Novo Testamento, os apóstolos e Cornélio foram batizados no Espírito para revelar a mensagem do evangelho e para demonstrar a aprovação de Deus para a conversão dos gentios.
Os apóstolos impuseram suas mãos em alguns indivíduos dando-lhes dons espirituais para edificar a igreja e confirmar a palavra. Ninguém hoje recebe o Espírito Santo do mesmo modo; hoje o Espírito Santo habita nos corações dos cristãos.
por Gary Fisher - estudos da biblia

segunda-feira, 9 de março de 2015

A PROFECIA



A PROFECIA
É comum no nosso tempo pessoas dentro das igrejas receberem alguma profecia, porém, temos que ter muito cuidado com elas.
Muitas pessoas vão a igreja e logo de cara recebem profecias grandiosas de benção e promessas da parte de Deus
Profecias dadas podem ser cumpridas, mas a nossa parte é obedecer a Deus sempre
O rei Salomão amou muitas mulheres e desobedeceu a Deus, embora ele tinha claras instruções para não fazer isso, optou por desconsiderar as ordens do Senhor
(1 Reis 11)
Por conta disso seu esplendoroso reino de riquezas, paz e glória foi dividido. Deus suscita dois poderosos adversários contra Salomão (1 Reis 11:14 / 1 Reis 11:23)
Havia um general de guerra de Salomão, homem valente, este também, Deus fez com que ele ficasse contra o rei: Até Jeroboão, filho de Nebate, efrateu, de Zereda, servo de Salomão (cuja mãe era mulher viúva, por nome Zerua), também levantou a mão contra o rei. (1 Reis 11:26)
Jeroboão recebe uma profecia de um profeta de Deus, o negócio era bom demais, o cara ia se destacar, ia ficar famoso, seria um homem de Deus, líder e próspero da nação de Israel, iria dominar mas da metade do reino edificado por Salomão, porque este homem tinha desobedecido a Deus
E o homem Jeroboão era forte e valente; e vendo Salomão a este jovem, que era laborioso, ele o pôs sobre todo o cargo da casa de José. Sucedeu, pois, naquele tempo que, saindo Jeroboão de Jerusalém, o profeta Aías, o silonita, o encontrou no caminho, e ele estava vestido com uma roupa nova, e os dois estavam sós no campo. E Aías pegou na roupa nova que tinha sobre si, e a rasgou em doze pedaços. E disse a Jeroboão: Toma para ti os dez pedaços, porque assim diz o Senhor Deus de Israel: Eis que rasgarei o reino da mão de Salomão, e a ti darei as dez tribos. Porém ele terá uma tribo, por amor de Davi, meu servo, e por amor de Jerusalém, a cidade que escolhi de todas as tribos de Israel. (1 Reis 11:28-32)
O profeta Aías predisse a divisão do reino de Israel. Após a morte de Salomão, dez das 12 tribos seguiram Jeroboão. As outras duas, Judá e Benjamim, permaneceram leias a Davi. A primeira, a maior tinha muita gente, Jeroboão iria comandar muita gente, e a segunda, a menor, eram frequentemente mencionadas como uma só tribo, menos gente, porque compartilhavam a mesma fronteira
Jeroboão fica contente com esta profecia, mantém o foco nela, e lentamente se rebela contra Salomão
Assim Salomão procurou matar Jeroboão; porém Jeroboão se levantou, e fugiu para o Egito, a ter com Sisaque, rei do Egito; e esteve no Egito até que Salomão morreu. (1 Reis 11:40)
Salomão morre e Jeroboão volta do Egito para ver como anda as coisas. O filho de Salomão, chamado Roboão já estava reinando como fora profetizado, mas como sua atitude não eram boas, o povo se rebelou e 10 tribos seguem Jeroboão e o fazem líder (profecia cumprida)
Assim se rebelaram os israelitas contra a casa de Davi, até ao dia de hoje.
E sucedeu que, ouvindo todo o Israel que Jeroboão tinha voltado, enviaram, e o chamaram para a congregação, e o fizeram rei sobre todo o Israel; e ninguém seguiu a casa de Davi senão somente a tribo de Judá. (1 Reis 12:19-200
Até aqui tudo bem, Jeroboão sobe no poder e reina conforme PROFECIA anunciada tempos atrás
O problema é que Jeroboão recebe a profecia, acredita nela, se realiza com ela, mas não obedece ao Senhor, não permanece em humilde obediência a Deus, ficou com cíume das tribos, tornou-se vaidoso e o pior acontece, torna-se idolatra, fez dois bezerros de ouro para o povo das 10 tribos adorarem
E Jeroboão edificou a Siquém, no monte de Efraim, e habitou ali; e saiu dali, e edificou a Penuel. E disse Jeroboão no seu coração: Agora tornará o reino à casa de Davi. Se este povo subir para fazer sacrifícios na casa do SENHOR, em Jerusalém, o coração deste povo se tornará a seu senhor, a Roboão, rei de Judá; e me matarão, e tornarão a Roboão, rei de Judá. Assim o rei tomou conselho, e fez dois bezerros de ouro; e lhes disse: Muito trabalho vos será o subir a Jerusalém; vês aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito. E pôs um em Betel, e colocou o outro em Dã. E este feito se tornou em pecado; pois que o povo ia até Dã para adorar o bezerro. Também fez casa nos altos; e constituiu sacerdotes dos mais baixos do povo, que não eram dos filhos de Levi. (1 Reis 12:25-31)
Jeroboão com a profecia na mão, com um reinado que deveria ser próspero se obedecesse Deus em tudo, falhou, levou a nação a pecar e permitiu que qualquer pessoa fosse um sacerdote
Jeroboão PERDE TUDO, sua RUÍNA e queda foi fatal, fica na história como um homem que falhou com a profecia na mão
O problema do homem é sempre falta de obediência, por isso tome cuidado quando receber alguma profecia, Se é de Deus, se prepare, o caminho é estreito, devemos prestar contas a Ele sempre de tudo que o Senhor nos colocar a mão pra fazer
É normal receber profecias, mas é preciso tomar conta delas e ser ZELOSO com as coisas de Deus
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OS RASTROS DE DEUS





OS RASTROS DE DEUS
Uma história muita antiga fala a respeito de um velho cristão analfabeto, que era um homem de muita oração.
A notícia do tipo de vida de oração que esse homem tinha se espalhou por toda a região onde morava.
Certa vez um rico o procurou e entrou em sua humilde cabana e lhe perguntou:
– Como sabes que Deus existe, se você nem ao menos sabe ler?
O velho cristão respondeu:
– Pelos Seus rastros. Deus deixa rastros por onde passa.
– Como assim? – Indagou aquele rico, admirado.
Humilde, ele explicou:
– Quando o senhor ouve passos de animais ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo, um boi ou um animal selvagem que esteve ali?
– Pelos rastros que eles deixam – disse homem rico.
– Exatamente.
E o velho crente o convidou para fora da barraca e mostrando-lhe o céu, onde a lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso:
– Senhor, aqueles sinais luminosos lá em cima são os rastros de Deus.
E não são os únicos! Olhe ao redor! Deus deixou Seus rastros por todos os lados! Por isso eu sei que Ele existe!
“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos.” 
(Salmos 19. 1)

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domingo, 8 de março de 2015

A MULHER SÁBIA EDIFICA A SUA CASA (VALORIZE SUA FAMÍLIA)



A MULHER SÁBIA EDIFICA A SUA CASA (valorize sua família)

A mulher precisa ter qualidades, das quais, depende a felicidade do lar. Lar doce lar?. 

Provavelmente você já ouviu esta frase antes. Completa por si mesma, e alvo de muitas famílias, esconde dentro dela uma realidade conhecida por poucos, a qual, pode ser definida pelas palavras de Salomão:

Toda mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola a derruba com suas próprias mãos? (Provérbios 14:1).

Este provérbio nos diz que a mulher precisa ter qualidades, das quais, depende o bom sucesso do seu lar.

A mulher sábia há de ter contentamento; Em Provérbios 30:21,23 somos informados que a terra se alvoroça...com uma mulher aborrecida (sem contentamento/descontente) quando se casa." 

Por três coisas se alvoroça a terra; e por quatro que não pode suportar: Pelo servo, quando reina; e pelo tolo, quando vive na fartura; Pela mulher odiosa, quando é casada; e pela serva, quando fica herdeira da sua senhora.  (Provérbios 30:21-23)

Algumas mulheres stressadas com tantos afazeres não precisam de muita coisa para se aborrecer. Uma mulher casada aborrecida e stressada alvoroça a casa. 

Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações. (1 Pedro 3:7)

Se o homem não ajuda a mulher, não terá contentamento na casa. a MULHER NÃO TERÁ TEMPO NEM PARA ORAR

O homem tem que ter sua parcela de contribuição na casa, ALÉM DE AMAR A ESPOSA

De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos. Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, (Efésios 5:24-25)

Uma mulher amada e compreendida pelo seu marido é feliz, tem paz na alma, por isso ela se destaca por edificar a casa

Algo atrai a nossa atenção para o texto de provérbios 14:1. A palavra “edificar”, entre outros significados, quer dizer “construir”.

A mulher que usa a sabedoria vai construindo o seu relacionamento. Vai dando forma ao seu lar. Assim como um pedreiro constrói uma casa, a mulher sábia vai – dia após dia – construindo, estruturando, organizando e alicerçando as colunas do seu lar.

A mulher que usa a sabedoria na “construção” da sua casa age com prudência, bom senso e tantas outras virtudes que darão ‘liga’ ao seu relacionamento. 

De um versículo como esse de Provérbios, podemos retirar várias lições.  Por exemplo, você já observou a diferença entre as palavras “sabedoria” e “inteligência”?

No dicionário Michaelis – Moderno Dicionário da Língua Portuguesa, a palavra “sabedoria” quer dizer “grande soma de conhecimento; totalidade dos conhecimentos adquiridos; aplicação inteligente dos conhecimentos”. Já a palavra “inteligência” quer dizer “faculdade de entender, pensar, raciocinar e interpretar, entendimento”.

Por que em vez de dizer “a mulher inteligente edifica a sua casa” a Bíblia usa a expressão “a mulher sábia edifica a sua casa”? Embora ambas pareçam semelhantes, existe uma pequena e notável diferença. Podemos dizer que a sabedoria é a capacidade de usar bem a inteligência.
Porventura estaria o provérbio referindo-se a mulher culta, intelectual, com formação acadêmica?
Certamente, a Palavra não está atribuindo essa dádiva a mulher, pela sabedoria adquirida nos bancos escolares. 
E a revelação vem no livro dos Salmos 111.10, afirmando que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e em Provérbios 11.2 diz: Com os humildes está a sabedoria.
O Senhor faz alusão a sabedoria da mulher dotada de humildade espiritual, legada em alguns exemplos clássicos da Palavra, como Sara, mulher estéril, sendo da idade de noventa anos, e tendo cessado o costume das mulheres, mas pela sua fé e temor a Deus, não duvidou da promessa do Senhor em lhe abençoar, dando-lhe um filho em sua velhice,  (Gênesis cap. 21).
Há referência também da sabedoria de Rute que, entrou na viuvez ainda jovem, mas não abandonou a pobre sogra órfã, antes apegou-se a ela, recusando em voltar para o conforto da casa dos seus pais, terra onde nascera, optou em ampará-la em sua aflição, acompanhando-a junto a um povo que dantes não conhecia, e o Senhor a galardoou pelo seu caráter solidário, pelo seu amor, sua fé e sabedoria.
Não poderíamos deixar de sublimar a sabedoria de Ana (I Samuel (cap. 1), quando atribulada, humilhada, e excessivamente irritada pela sua competidora, porque o Senhor lhe havia cerrado a madre, ela, pois, com amargura na alma, orou ao Senhor e chorou abundantemente, e fez um voto dizendo: 
Senhor dos Exércitos, se benignamente atenderes para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, e a tua serva deres um filho varão, ao Senhor o darei para todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passarás navalha.
E aconteceu que na mesma noite, o Senhor se lembrou de Ana, e concebeu, e teve um filho, e chamou o seu nome Samuel. O Senhor honrou a sua fé, humildade e sabedoria porque buscou no Senhor as suas precisões e alívio das suas angústias e tribulações.
Precisamos enfatizar também, o delírio de algumas mulheres néscias, que pela insensatez traspassaram a si mesma com muitas dores.
 Fato consumado a mulher de Ló não era sábia, quando o Senhor fez cair fogo e enxofre sobre Sodoma e Gomorra e as cidades circunvizinhas, essa mulher, em seu desvairo e desobediência, olhou para trás e foi convertida numa estátua de sal depois de ter sido liberta de uma terra onde havia corrupção e pecado em abundância (Gênesis cap. 19).
Acontecimento semelhante ocorreu com a mulher de Jó, outra que não era nada sábia, que só servia a Deus quando as coisas iam dando tudo certo (Jó cap. 1-3), a qual, pela ausência de fé, não conhecendo os propósitos do Senhor, acabou por blasfemar contra Ele dizendo a Jó: Ainda reténs a sua fidelidade? Amaldiçoa o teu Deus e morra.
Jó, repreendeu-a porque falava como uma louca. Em tudo isso não pecou Jó, e pelo Senhor foi agraciado.
Necessário é ressaltar também o desatino de Safira, mulher de Ananias, a qual, em cumplicidade com o seu marido, ambos foram flagrantemente apanhados em mentira ao Espírito Santo de Deus (Atos cap. 5), e morreram, porque os mentirosos não herdarão o Reino de Deus.  
O capítulo 31 do livro de Provérbio de Salomão aconselha e exalta algumas das virtudes da mulher sábia, diante dos olhos do Senhor para que as tomamos como exemplo e testemunho de fé.  Observem:
Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias.   O coração do seu marido confia nela, e não haverá falta de ganho. 
Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida. Busca lã e linho e de bom grado trabalha com as mãos.
É como o navio mercante: De longe traz o seu pão. É ainda noite, e já se levanta, e dá mantimento à sua casa e a tarefa às suas servas.
Ela percebe que o seu ganho é bom; abre a mão ao aflito; e ainda a estende ao necessitado. Não teme a neve, pois todos andam vestidos de lã escarlate. Faz para si cobertas, veste-se de linho fino e de púrpura.
Seu marido é estimado entre os juízes, quando se assenta com os anciãos da terra.
Ela faz roupas de linho fino, e vende-as, a força e a dignidade são os seus vestidos, e, quanto ao dia de amanhã, não tem preocupações.    
Fala com sabedoria, e a instrução da bondade está na sua língua. Atende ao bom andamento da sua casa e não come o pão da preguiça.
Levantam-se seus filhos e lhe chamam afortunada; seu marido a louva, dizendo: Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas dominas.
Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada.  Dai-lhe do fruto das suas mãos, e de público a louvarão as suas obras.
Observamos a profundidade do concerto que Deus definiu e recomendou especialmente a mulher?
Ele não mencionou o homem, por uma questão de funções dentro da família, mas incumbiu a mulher para exaltar a sua casa, edificar os seus entes queridos pelo testemunho de humildade, perseverança, fé e sabedoria no temor aos mandamentos do Senhor.   
Portanto mulher, a sua realização está diante de ti, na sua boca e no seu coração, porque com o coração crê para justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Sê sábia no Senhor, e serás salva tu e a tua casa.
                        O DEVER DA MULHER CRISTÃ
Timóteo 2.9, 10 descreve: As mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças (penteados mirabolantes), ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, mas (como convém às mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras.
O que também fora ratificado I Pedro (3.3), onde relata que: O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura de vestes.
Em Tito 2.3-5, exorta: As mulheres idosas, que sejam sérias no seu viver, como convêm a santas, não caluniadoras, não dadas ao vinho, mestras no bem; para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, e a seus filhos; a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seu marido, a fim de que a Palavra de Deus não seja blasfemada
                        A VAIDADE MORTAL
Relata a Palavra que a criação está sujeita à vaidade (Romanos 8.20), por isso às vezes, até mesmo por impulso, a mulher, ao deparar com manequins em vitrines de lojas com trajes extravagantes, passa a contemplar, e os seus olhos acabam enchendo o seu coração de cobiça e vaidade.
Mas é bom trazer a mente que aquela estatueta manipulada pelas mãos humanas não possui alma e nem compromisso com Deus, mas você mulher, tem um espírito que é imortal, e ao deixarmos esta vida, só há dois lugares onde o espírito irá permanecer até o grande dia do julgamento do Senhor Jesus, a saber: O Paraíso de Deus ou o hades (quer dizer inferno) com satanás e sua malignidade.
Observem a menção da palavra em Romanos 6.12 e 13 alertando: Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas cobiças; nem tão pouco apresenteis os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivo dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.
            Portando, o Senhor exorta a mulher sobre o seu dever e vigilância, para que a sua beleza seja no seu modo de agir, na pureza e santidade do seu coração, simplicidade no exterior do seu corpo, liberta e desprovida de toda vaidade. Que não se afeiçoe à vaidade, aos costumes mundanos e não ande na loucura das paixões infames.
Porque o resultado da insensatez pela vaidade é desastroso, é só observar os órgãos de imprensa noticiando frequentemente morte de mulheres após aplicação de alguns produtos usados, pelo ato de cirurgia plástica, no tratamento do cabelo ou da pele, pela ação dos produtos químicos no organismo humano.
Mas você mulher, para ser bela para o Senhor seu Deus, não precisa acrescentar e nem deduzir nada no seu corpo. É impossível dimensionar o seu valor e o imensurável amor que o Senhor Deus tem por você.   Ele só olha para o seu interior, para a singeleza do seu coração, o que você fizer para ornamentar o seu exterior não tem valor algum para Deus, aliás, Ele abomina toda vaidade.
A palavra assegura com clareza que a beleza da mulher não está na moldagem dos seus cabelos pela habilidade do artífice, no fino trato da sua pele ou na extravagância das suas vestes, porque você já tem a luz de Cristo que ilumina o seu rosto e faz a diferença entre você e a que não teme a Deus.
Mas quando a mulher se dá ao luxo de usar produtos cosméticos, jóias para melhorar o visual, roupas finas para apresentar-se bem esteticamente, esses acessórios produzem um efeito contrário, ofuscam a luz do Espírito Santo de Deus, porque são coisas inúteis, supérfluas e vãs que desagradam ao Senhor, porque o seu corpo é o templo do Espírito Santo, e esse templo tem que ser íntegro, puro, santificado, porque Deus não olha para a sua beleza externa, mas para o interior do seu coração.
No livro de Eclesiastes, a palavra do Senhor diz que toda vaidade é aflição de espírito, mas a mulher que tem compromisso com os mandamentos de Cristo tem paz no coração, e precisa se conscientizar disso, e saber que a sua beleza não está na aparência física, mas no desprovimento de toda vaidade que muitas de vós estão sujeitas.
A sua beleza está na sabedoria em servir a Deus com toda humildade, santidade e na obediência aos mandamentos do Senhor.
A mulher precisa se conscientizar da sua fundamental importância no seio familiar, e ter a confiança que pela sua sabedoria, fé e humildade, vai trazer um relacionamento harmonioso de paz para dentro da sua casa, para que, se algum marido não obedece a palavra, pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem palavra (I Pedro 3.1)

Para sua reflexão: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa

quarta-feira, 4 de março de 2015

O AMOR COBRE MULTIDÃO DE PECADOS




Como é que “o amor cobre multidão de pecados”?

No meio de várias instruções práticas de AMOR, o apóstolo Pedro disse: “Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados” (1 Pedro 4:8).

Como é que o amor cobre os pecados? Outros textos esclarecem o sentido.

Na ausência do amor, pessoas de mentes carnais podem alimentar pensamentos errados e criar conflitos desnecessários. 

O amor, porém, não age de uma maneira que provoca os outros a pecarem.

 “O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões” (Provérbios 10:12). 

Paulo condenou como obras da carne os pecados de “discórdias, dissensões e facções” (Gálatas 5:20).

O sentido em que o amor cobre os pecados vai além da prevenção do pecado.

A palavra “cobrir”, em outros versículos, claramente envolve o perdão. 

Davi disse: “Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui iniqüidade, e em cujo espírito não há dolo” (Salmo 32:1-2).

Quando alguém nos ofende e, depois, se mostra arrependido, devemos perdoar (veja o ensinamento de Jesus sobre o perdão em Mateus 18:21-35).

Mesmo quando nós não somos pessoalmente prejudicados pelo pecado do outro, ainda devemos amar de uma maneira que ajuda aquela pessoa alcançar o perdão dos seus pecados. 

Tiago explicou bem o nosso papel em ajudar o irmão que cai no pecado: “Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados” (Tiago 5:19-20).

Jesus amou os pecadores tanto que ele ofereceu a solução para o pecado. Ele morreu na cruz e convidou todos a receberem o benefício daquele sacrifício por meio da fé obediente (Marcos 16:16; cf. Atos 2:38). 

Nós não podemos e não precisamos morrer como sacrifícios pelos pecados dos outros, mas ainda temos um papel na salvação dos pecadores – a pregação do evangelho deforma correta que leva à salvação 
(Romanos 1:15-16; 2 Timóteo 2:2).

Tiago falou de converter o irmão que volta ao pecado. Pedro falou para Simão que ele precisava se arrepender e rogar ao Senhor, pedindo perdão (Atos 8:20-23). 

Paulo disse que devemos corrigir o irmão que tropeça, agindo com humildade para salvá-lo (Gálatas 6:1). Judas falou da compaixão que age com urgência, para arrebatar do fogo os contaminados (Judas 22-23).

O amor ajuda o pecador a receber o perdão de Deus, e assim cobre multidão de pecados.

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A MANIA POR DEBATES E CONTENDAS RELIGIOSAS



A MANIA POR DEBATES E CONTENDAS RELIGIOSAS

As questões polêmicas nunca ajudaram o cristão a ser convicto; pelo contrário, geram contendas no meio da igreja. 

A ocorrência de conflitos em uma denominação local é muito comum. As divergências entre os irmãos, ou até mesmo entre lideranças acontecem. 

Cumpre a cada um melhorar a sua forma de relacionamento, para evitar escândalos. Não podemos deixar de seguir o padrão ético deixado por Deus ao Corpo de Cristo.

Questões tolas DEBATIDAS por muito tempo, sem surtir resultados, devem ser evitadas.

“Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade, é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas, altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro” 
(1 Timóteo 6:3-5).

Paulo alertou sobre o problema de pessoas que têm “mania por questões e contendas de palavras”. Se este problema afligia a igreja primitiva, a mesma atitude destruidora se multiplicou no nosso mundo religioso confuso e dividido. 

Diante de fatos e avisos como estes, há vários perigos. Há grande risco de ser enganado por falsos mestres que tem esta mania por contendas. Por outro lado, existe o perigo de evitar qualquer discussão ou debate, condenando todos que questionam “autoridades” religiosas e aceitando cegamente todas as tradições que os outros transmitem. 

O seguidor de Jesus Cristo precisa manter um equilíbrio entre a mania por contendas e a covardia e indecisão da cegueira. Vamos considerar este desafio prático.

Precisamos Defender a Verdade

O mesmo apóstolo que condenou os briguentos disse: “...estou incumbido da defesa do evangelho” (Filipenses 1:16). 

A palavra “defesa” neste versículo traduz a palavra grega apologia, da qual vem a nossa palavra apologética, o termo usado para descrever a defesa da verdade contra críticas e perversões. 

Conforme o Léxico de Strong, apologia significa: “1) defesa verbal, discurso em defesa; 2) uma afirmação ou argumento raciocinado”. Paulo viu a importância de argumentar a favor do evangelho na defesa da verdade. 

Pedro viu a defesa da palavra como parte integral da santidade e do zelo que todos os cristãos devem demonstrar: “Ora, quem é que vos há de maltratar, se fordes zelosos do que é bom? Mas, ainda que venhais a sofrer por causa da justiça, bem-aventurados sois. Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados; antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor, com boa consciência...” (1 Pedro 3:13-16).


De instruções como estas e dos exemplos de Jesus, Pedro, Estêvão, Paulo e outros servos fiéis, aprendemos que é necessário confrontar falsos mestres (Tito 1:10-11), distinguir entre o certo e o errado (Hebreus 5:14) e rejeitar toda forma de mal (1 Tessalonicenses 5:20-21). Temos que vestir a nossa armadura e entrar na batalha (Efésios 6:11-17; 2 Coríntios 10:3-6).


Precisamos Manter o Equilíbrio

É o ensinamento da palavra na sua simplicidade e pureza, mesmo confrontando as distorções dos homens, que nos leva à conversão. O evangelho “é o poder de Deus para a salvação” (Romanos 1:16). Para pessoas que já andaram durante muitos anos na confusão das denominações, é este entendimento das Escrituras que traz um alívio de se livrar do jugo das tradições.

Um perigo que enfrentamos, neste processo de libertação do engano de falsas doutrinas, é de desenvolver um foco polêmico onde achamos que o ponto principal do serviço do cristão seria provar os erros dos outros. 

É natural querer mostrar para os outros os fatos que nos despertaram, mas estas questões doutrinárias geralmente não são as coisas mais importantes para o nosso crescimento espiritual.

Considere um exemplo. Uma pessoa ouve tantas pregações e até ameaças dos púlpitos das igrejas que exigem o dízimo que começa a estudar e pesquisar. Seus estudos a levam a entender que a cobrança do dízimo fazia parte de uma aliança com os judeus que perdeu seu valor quando Jesus morreu e deu sua nova aliança (cf. Hebreus 7:5; 8:6-13; Gálatas 5:4; Romanos 7:6). 

Este esclarecimento pode até levar a pessoa a examinar outras questões e realmente ficar livre de muitas noções erradas. Naturalmente, vai procurar compartilhar com os outros o que tem aprendido, talvez começando com uma questão óbvia como o dízimo. 

Até aí, é algo natural. Mas aqui mora o perigo. Se esta pessoa continuar focalizando o que está errado nas pregações das denominações – como a cobrança do dízimo – não desenvolverá as qualidades positivas do caráter que Deus quer. Não é suficiente fugir das coisas erradas; é necessário seguir as coisas certas (Tito 2:12; 2 Timóteo 2:22). 

Facções (seitas baseadas nas doutrinas de homens) estão entre as obras da carne que devemos abandonar, mas não devemos negligenciar o fruto do Espírito (Gálatas 5:19-23).

O Servo Não Vive para Contender

A importância deste equilíbrio é refletida nas palavras de Paulo a Timóteo: “Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor. E repele as questões insensatas e absurdas, pois sabes que só engendram contendas. Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente, disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade” (2 Timóteo 2:22-26). 

Observemos aqui vários aspectos importantes da orientação de Paulo. Para manter o equilíbrio, é necessário:

1) Fugir do pecado
2) Seguir o que é certo
3) Manter um coração puro
4) Rejeitar perguntas absurdas
5) Não viver para contender
6) Ser brando e paciente no tratamento de outras pessoas
7) Preparar-se para instruir os outros
8) Disciplinar os que estão errados para trazê-los ao arrependimento

Percebemos que a atitude certa do cristão não é de tolerância ao erro, tampouco um desejo de destruir aqueles que seguem o erro. É um desejo ardente de apresentar e defender a verdade para resgatar o enganado da confusão do erro.

O Perigo do Espírito Faccioso

O ensinamento da verdade para salvar os enganados não é a contenda condenada por Deus. As contendas e facções aborrecidas por Deus se manifestam no ensinamento de doutrinas erradas para estabelecer ou defender partidos e avançar as ambições de homens. Paulo disse: “Nada façais por partidarismo ou vanglória...” (Filipenses 2:3). Ele condenou o partidarismo dos coríntios como comportamento ciumento e carnal (1 Coríntios 3:3).

Até hoje, alguns homens procuram se destacar com alguma novidade doutrinária ou alguma interpretação forçada e exclusiva para ter uma base de defender seu próprio partido. Quando ouvimos alguém defendendo doutrinas que não vêm das Escrituras, devemos avaliar com muito cuidado e rejeitar qualquer engano do homem.

O orgulho prejudica os outros, e é o resultado inevitável de ultrapassar a palavra de Deus (1 Coríntios 4:6). Se todos nós aceitarmos os limites definidos nas Escrituras, ninguém teria motivo para se exaltar. Se todos nós dermos toda glória e honra para Jesus, não sobraria nada para a exaltação de qualquer homem. Se todos nós formos seguidores de Jesus, ninguém conseguiria se destacar como senhor dos outros. Assim a submissão total à palavra revelada nas Escrituras seria a solução aos problemas de contendas, ciúmes, e engano de falsas doutrinas.

Conclusão

Vamos defender a verdade, ensinando contra qualquer distorção ou mentira. Mas vamos cumprir esta incumbência com o desejo de salvar os que se contradizem. E jamais negligenciemos o desenvolvimento do caráter que Deus deseja na vida de cada discípulo de Cristo.

Dennis Allan

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