domingo, 8 de março de 2015

A MULHER SÁBIA EDIFICA A SUA CASA (VALORIZE SUA FAMÍLIA)



A MULHER SÁBIA EDIFICA A SUA CASA (valorize sua família)

A mulher precisa ter qualidades, das quais, depende a felicidade do lar. Lar doce lar?. 

Provavelmente você já ouviu esta frase antes. Completa por si mesma, e alvo de muitas famílias, esconde dentro dela uma realidade conhecida por poucos, a qual, pode ser definida pelas palavras de Salomão:

Toda mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola a derruba com suas próprias mãos? (Provérbios 14:1).

Este provérbio nos diz que a mulher precisa ter qualidades, das quais, depende o bom sucesso do seu lar.

A mulher sábia há de ter contentamento; Em Provérbios 30:21,23 somos informados que a terra se alvoroça...com uma mulher aborrecida (sem contentamento/descontente) quando se casa." 

Por três coisas se alvoroça a terra; e por quatro que não pode suportar: Pelo servo, quando reina; e pelo tolo, quando vive na fartura; Pela mulher odiosa, quando é casada; e pela serva, quando fica herdeira da sua senhora.  (Provérbios 30:21-23)

Algumas mulheres stressadas com tantos afazeres não precisam de muita coisa para se aborrecer. Uma mulher casada aborrecida e stressada alvoroça a casa. 

Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações. (1 Pedro 3:7)

Se o homem não ajuda a mulher, não terá contentamento na casa. a MULHER NÃO TERÁ TEMPO NEM PARA ORAR

O homem tem que ter sua parcela de contribuição na casa, ALÉM DE AMAR A ESPOSA

De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos. Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, (Efésios 5:24-25)

Uma mulher amada e compreendida pelo seu marido é feliz, tem paz na alma, por isso ela se destaca por edificar a casa

Algo atrai a nossa atenção para o texto de provérbios 14:1. A palavra “edificar”, entre outros significados, quer dizer “construir”.

A mulher que usa a sabedoria vai construindo o seu relacionamento. Vai dando forma ao seu lar. Assim como um pedreiro constrói uma casa, a mulher sábia vai – dia após dia – construindo, estruturando, organizando e alicerçando as colunas do seu lar.

A mulher que usa a sabedoria na “construção” da sua casa age com prudência, bom senso e tantas outras virtudes que darão ‘liga’ ao seu relacionamento. 

De um versículo como esse de Provérbios, podemos retirar várias lições.  Por exemplo, você já observou a diferença entre as palavras “sabedoria” e “inteligência”?

No dicionário Michaelis – Moderno Dicionário da Língua Portuguesa, a palavra “sabedoria” quer dizer “grande soma de conhecimento; totalidade dos conhecimentos adquiridos; aplicação inteligente dos conhecimentos”. Já a palavra “inteligência” quer dizer “faculdade de entender, pensar, raciocinar e interpretar, entendimento”.

Por que em vez de dizer “a mulher inteligente edifica a sua casa” a Bíblia usa a expressão “a mulher sábia edifica a sua casa”? Embora ambas pareçam semelhantes, existe uma pequena e notável diferença. Podemos dizer que a sabedoria é a capacidade de usar bem a inteligência.
Porventura estaria o provérbio referindo-se a mulher culta, intelectual, com formação acadêmica?
Certamente, a Palavra não está atribuindo essa dádiva a mulher, pela sabedoria adquirida nos bancos escolares. 
E a revelação vem no livro dos Salmos 111.10, afirmando que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e em Provérbios 11.2 diz: Com os humildes está a sabedoria.
O Senhor faz alusão a sabedoria da mulher dotada de humildade espiritual, legada em alguns exemplos clássicos da Palavra, como Sara, mulher estéril, sendo da idade de noventa anos, e tendo cessado o costume das mulheres, mas pela sua fé e temor a Deus, não duvidou da promessa do Senhor em lhe abençoar, dando-lhe um filho em sua velhice,  (Gênesis cap. 21).
Há referência também da sabedoria de Rute que, entrou na viuvez ainda jovem, mas não abandonou a pobre sogra órfã, antes apegou-se a ela, recusando em voltar para o conforto da casa dos seus pais, terra onde nascera, optou em ampará-la em sua aflição, acompanhando-a junto a um povo que dantes não conhecia, e o Senhor a galardoou pelo seu caráter solidário, pelo seu amor, sua fé e sabedoria.
Não poderíamos deixar de sublimar a sabedoria de Ana (I Samuel (cap. 1), quando atribulada, humilhada, e excessivamente irritada pela sua competidora, porque o Senhor lhe havia cerrado a madre, ela, pois, com amargura na alma, orou ao Senhor e chorou abundantemente, e fez um voto dizendo: 
Senhor dos Exércitos, se benignamente atenderes para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, e a tua serva deres um filho varão, ao Senhor o darei para todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passarás navalha.
E aconteceu que na mesma noite, o Senhor se lembrou de Ana, e concebeu, e teve um filho, e chamou o seu nome Samuel. O Senhor honrou a sua fé, humildade e sabedoria porque buscou no Senhor as suas precisões e alívio das suas angústias e tribulações.
Precisamos enfatizar também, o delírio de algumas mulheres néscias, que pela insensatez traspassaram a si mesma com muitas dores.
 Fato consumado a mulher de Ló não era sábia, quando o Senhor fez cair fogo e enxofre sobre Sodoma e Gomorra e as cidades circunvizinhas, essa mulher, em seu desvairo e desobediência, olhou para trás e foi convertida numa estátua de sal depois de ter sido liberta de uma terra onde havia corrupção e pecado em abundância (Gênesis cap. 19).
Acontecimento semelhante ocorreu com a mulher de Jó, outra que não era nada sábia, que só servia a Deus quando as coisas iam dando tudo certo (Jó cap. 1-3), a qual, pela ausência de fé, não conhecendo os propósitos do Senhor, acabou por blasfemar contra Ele dizendo a Jó: Ainda reténs a sua fidelidade? Amaldiçoa o teu Deus e morra.
Jó, repreendeu-a porque falava como uma louca. Em tudo isso não pecou Jó, e pelo Senhor foi agraciado.
Necessário é ressaltar também o desatino de Safira, mulher de Ananias, a qual, em cumplicidade com o seu marido, ambos foram flagrantemente apanhados em mentira ao Espírito Santo de Deus (Atos cap. 5), e morreram, porque os mentirosos não herdarão o Reino de Deus.  
O capítulo 31 do livro de Provérbio de Salomão aconselha e exalta algumas das virtudes da mulher sábia, diante dos olhos do Senhor para que as tomamos como exemplo e testemunho de fé.  Observem:
Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias.   O coração do seu marido confia nela, e não haverá falta de ganho. 
Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida. Busca lã e linho e de bom grado trabalha com as mãos.
É como o navio mercante: De longe traz o seu pão. É ainda noite, e já se levanta, e dá mantimento à sua casa e a tarefa às suas servas.
Ela percebe que o seu ganho é bom; abre a mão ao aflito; e ainda a estende ao necessitado. Não teme a neve, pois todos andam vestidos de lã escarlate. Faz para si cobertas, veste-se de linho fino e de púrpura.
Seu marido é estimado entre os juízes, quando se assenta com os anciãos da terra.
Ela faz roupas de linho fino, e vende-as, a força e a dignidade são os seus vestidos, e, quanto ao dia de amanhã, não tem preocupações.    
Fala com sabedoria, e a instrução da bondade está na sua língua. Atende ao bom andamento da sua casa e não come o pão da preguiça.
Levantam-se seus filhos e lhe chamam afortunada; seu marido a louva, dizendo: Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas dominas.
Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada.  Dai-lhe do fruto das suas mãos, e de público a louvarão as suas obras.
Observamos a profundidade do concerto que Deus definiu e recomendou especialmente a mulher?
Ele não mencionou o homem, por uma questão de funções dentro da família, mas incumbiu a mulher para exaltar a sua casa, edificar os seus entes queridos pelo testemunho de humildade, perseverança, fé e sabedoria no temor aos mandamentos do Senhor.   
Portanto mulher, a sua realização está diante de ti, na sua boca e no seu coração, porque com o coração crê para justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Sê sábia no Senhor, e serás salva tu e a tua casa.
                        O DEVER DA MULHER CRISTÃ
Timóteo 2.9, 10 descreve: As mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças (penteados mirabolantes), ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, mas (como convém às mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras.
O que também fora ratificado I Pedro (3.3), onde relata que: O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura de vestes.
Em Tito 2.3-5, exorta: As mulheres idosas, que sejam sérias no seu viver, como convêm a santas, não caluniadoras, não dadas ao vinho, mestras no bem; para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, e a seus filhos; a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seu marido, a fim de que a Palavra de Deus não seja blasfemada
                        A VAIDADE MORTAL
Relata a Palavra que a criação está sujeita à vaidade (Romanos 8.20), por isso às vezes, até mesmo por impulso, a mulher, ao deparar com manequins em vitrines de lojas com trajes extravagantes, passa a contemplar, e os seus olhos acabam enchendo o seu coração de cobiça e vaidade.
Mas é bom trazer a mente que aquela estatueta manipulada pelas mãos humanas não possui alma e nem compromisso com Deus, mas você mulher, tem um espírito que é imortal, e ao deixarmos esta vida, só há dois lugares onde o espírito irá permanecer até o grande dia do julgamento do Senhor Jesus, a saber: O Paraíso de Deus ou o hades (quer dizer inferno) com satanás e sua malignidade.
Observem a menção da palavra em Romanos 6.12 e 13 alertando: Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas cobiças; nem tão pouco apresenteis os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivo dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.
            Portando, o Senhor exorta a mulher sobre o seu dever e vigilância, para que a sua beleza seja no seu modo de agir, na pureza e santidade do seu coração, simplicidade no exterior do seu corpo, liberta e desprovida de toda vaidade. Que não se afeiçoe à vaidade, aos costumes mundanos e não ande na loucura das paixões infames.
Porque o resultado da insensatez pela vaidade é desastroso, é só observar os órgãos de imprensa noticiando frequentemente morte de mulheres após aplicação de alguns produtos usados, pelo ato de cirurgia plástica, no tratamento do cabelo ou da pele, pela ação dos produtos químicos no organismo humano.
Mas você mulher, para ser bela para o Senhor seu Deus, não precisa acrescentar e nem deduzir nada no seu corpo. É impossível dimensionar o seu valor e o imensurável amor que o Senhor Deus tem por você.   Ele só olha para o seu interior, para a singeleza do seu coração, o que você fizer para ornamentar o seu exterior não tem valor algum para Deus, aliás, Ele abomina toda vaidade.
A palavra assegura com clareza que a beleza da mulher não está na moldagem dos seus cabelos pela habilidade do artífice, no fino trato da sua pele ou na extravagância das suas vestes, porque você já tem a luz de Cristo que ilumina o seu rosto e faz a diferença entre você e a que não teme a Deus.
Mas quando a mulher se dá ao luxo de usar produtos cosméticos, jóias para melhorar o visual, roupas finas para apresentar-se bem esteticamente, esses acessórios produzem um efeito contrário, ofuscam a luz do Espírito Santo de Deus, porque são coisas inúteis, supérfluas e vãs que desagradam ao Senhor, porque o seu corpo é o templo do Espírito Santo, e esse templo tem que ser íntegro, puro, santificado, porque Deus não olha para a sua beleza externa, mas para o interior do seu coração.
No livro de Eclesiastes, a palavra do Senhor diz que toda vaidade é aflição de espírito, mas a mulher que tem compromisso com os mandamentos de Cristo tem paz no coração, e precisa se conscientizar disso, e saber que a sua beleza não está na aparência física, mas no desprovimento de toda vaidade que muitas de vós estão sujeitas.
A sua beleza está na sabedoria em servir a Deus com toda humildade, santidade e na obediência aos mandamentos do Senhor.
A mulher precisa se conscientizar da sua fundamental importância no seio familiar, e ter a confiança que pela sua sabedoria, fé e humildade, vai trazer um relacionamento harmonioso de paz para dentro da sua casa, para que, se algum marido não obedece a palavra, pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem palavra (I Pedro 3.1)

Para sua reflexão: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa

quarta-feira, 4 de março de 2015

O AMOR COBRE MULTIDÃO DE PECADOS




Como é que “o amor cobre multidão de pecados”?

No meio de várias instruções práticas de AMOR, o apóstolo Pedro disse: “Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados” (1 Pedro 4:8).

Como é que o amor cobre os pecados? Outros textos esclarecem o sentido.

Na ausência do amor, pessoas de mentes carnais podem alimentar pensamentos errados e criar conflitos desnecessários. 

O amor, porém, não age de uma maneira que provoca os outros a pecarem.

 “O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões” (Provérbios 10:12). 

Paulo condenou como obras da carne os pecados de “discórdias, dissensões e facções” (Gálatas 5:20).

O sentido em que o amor cobre os pecados vai além da prevenção do pecado.

A palavra “cobrir”, em outros versículos, claramente envolve o perdão. 

Davi disse: “Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui iniqüidade, e em cujo espírito não há dolo” (Salmo 32:1-2).

Quando alguém nos ofende e, depois, se mostra arrependido, devemos perdoar (veja o ensinamento de Jesus sobre o perdão em Mateus 18:21-35).

Mesmo quando nós não somos pessoalmente prejudicados pelo pecado do outro, ainda devemos amar de uma maneira que ajuda aquela pessoa alcançar o perdão dos seus pecados. 

Tiago explicou bem o nosso papel em ajudar o irmão que cai no pecado: “Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados” (Tiago 5:19-20).

Jesus amou os pecadores tanto que ele ofereceu a solução para o pecado. Ele morreu na cruz e convidou todos a receberem o benefício daquele sacrifício por meio da fé obediente (Marcos 16:16; cf. Atos 2:38). 

Nós não podemos e não precisamos morrer como sacrifícios pelos pecados dos outros, mas ainda temos um papel na salvação dos pecadores – a pregação do evangelho deforma correta que leva à salvação 
(Romanos 1:15-16; 2 Timóteo 2:2).

Tiago falou de converter o irmão que volta ao pecado. Pedro falou para Simão que ele precisava se arrepender e rogar ao Senhor, pedindo perdão (Atos 8:20-23). 

Paulo disse que devemos corrigir o irmão que tropeça, agindo com humildade para salvá-lo (Gálatas 6:1). Judas falou da compaixão que age com urgência, para arrebatar do fogo os contaminados (Judas 22-23).

O amor ajuda o pecador a receber o perdão de Deus, e assim cobre multidão de pecados.

***

A MANIA POR DEBATES E CONTENDAS RELIGIOSAS



A MANIA POR DEBATES E CONTENDAS RELIGIOSAS

As questões polêmicas nunca ajudaram o cristão a ser convicto; pelo contrário, geram contendas no meio da igreja. 

A ocorrência de conflitos em uma denominação local é muito comum. As divergências entre os irmãos, ou até mesmo entre lideranças acontecem. 

Cumpre a cada um melhorar a sua forma de relacionamento, para evitar escândalos. Não podemos deixar de seguir o padrão ético deixado por Deus ao Corpo de Cristo.

Questões tolas DEBATIDAS por muito tempo, sem surtir resultados, devem ser evitadas.

“Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade, é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas, altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro” 
(1 Timóteo 6:3-5).

Paulo alertou sobre o problema de pessoas que têm “mania por questões e contendas de palavras”. Se este problema afligia a igreja primitiva, a mesma atitude destruidora se multiplicou no nosso mundo religioso confuso e dividido. 

Diante de fatos e avisos como estes, há vários perigos. Há grande risco de ser enganado por falsos mestres que tem esta mania por contendas. Por outro lado, existe o perigo de evitar qualquer discussão ou debate, condenando todos que questionam “autoridades” religiosas e aceitando cegamente todas as tradições que os outros transmitem. 

O seguidor de Jesus Cristo precisa manter um equilíbrio entre a mania por contendas e a covardia e indecisão da cegueira. Vamos considerar este desafio prático.

Precisamos Defender a Verdade

O mesmo apóstolo que condenou os briguentos disse: “...estou incumbido da defesa do evangelho” (Filipenses 1:16). 

A palavra “defesa” neste versículo traduz a palavra grega apologia, da qual vem a nossa palavra apologética, o termo usado para descrever a defesa da verdade contra críticas e perversões. 

Conforme o Léxico de Strong, apologia significa: “1) defesa verbal, discurso em defesa; 2) uma afirmação ou argumento raciocinado”. Paulo viu a importância de argumentar a favor do evangelho na defesa da verdade. 

Pedro viu a defesa da palavra como parte integral da santidade e do zelo que todos os cristãos devem demonstrar: “Ora, quem é que vos há de maltratar, se fordes zelosos do que é bom? Mas, ainda que venhais a sofrer por causa da justiça, bem-aventurados sois. Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados; antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor, com boa consciência...” (1 Pedro 3:13-16).


De instruções como estas e dos exemplos de Jesus, Pedro, Estêvão, Paulo e outros servos fiéis, aprendemos que é necessário confrontar falsos mestres (Tito 1:10-11), distinguir entre o certo e o errado (Hebreus 5:14) e rejeitar toda forma de mal (1 Tessalonicenses 5:20-21). Temos que vestir a nossa armadura e entrar na batalha (Efésios 6:11-17; 2 Coríntios 10:3-6).


Precisamos Manter o Equilíbrio

É o ensinamento da palavra na sua simplicidade e pureza, mesmo confrontando as distorções dos homens, que nos leva à conversão. O evangelho “é o poder de Deus para a salvação” (Romanos 1:16). Para pessoas que já andaram durante muitos anos na confusão das denominações, é este entendimento das Escrituras que traz um alívio de se livrar do jugo das tradições.

Um perigo que enfrentamos, neste processo de libertação do engano de falsas doutrinas, é de desenvolver um foco polêmico onde achamos que o ponto principal do serviço do cristão seria provar os erros dos outros. 

É natural querer mostrar para os outros os fatos que nos despertaram, mas estas questões doutrinárias geralmente não são as coisas mais importantes para o nosso crescimento espiritual.

Considere um exemplo. Uma pessoa ouve tantas pregações e até ameaças dos púlpitos das igrejas que exigem o dízimo que começa a estudar e pesquisar. Seus estudos a levam a entender que a cobrança do dízimo fazia parte de uma aliança com os judeus que perdeu seu valor quando Jesus morreu e deu sua nova aliança (cf. Hebreus 7:5; 8:6-13; Gálatas 5:4; Romanos 7:6). 

Este esclarecimento pode até levar a pessoa a examinar outras questões e realmente ficar livre de muitas noções erradas. Naturalmente, vai procurar compartilhar com os outros o que tem aprendido, talvez começando com uma questão óbvia como o dízimo. 

Até aí, é algo natural. Mas aqui mora o perigo. Se esta pessoa continuar focalizando o que está errado nas pregações das denominações – como a cobrança do dízimo – não desenvolverá as qualidades positivas do caráter que Deus quer. Não é suficiente fugir das coisas erradas; é necessário seguir as coisas certas (Tito 2:12; 2 Timóteo 2:22). 

Facções (seitas baseadas nas doutrinas de homens) estão entre as obras da carne que devemos abandonar, mas não devemos negligenciar o fruto do Espírito (Gálatas 5:19-23).

O Servo Não Vive para Contender

A importância deste equilíbrio é refletida nas palavras de Paulo a Timóteo: “Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor. E repele as questões insensatas e absurdas, pois sabes que só engendram contendas. Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente, disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade” (2 Timóteo 2:22-26). 

Observemos aqui vários aspectos importantes da orientação de Paulo. Para manter o equilíbrio, é necessário:

1) Fugir do pecado
2) Seguir o que é certo
3) Manter um coração puro
4) Rejeitar perguntas absurdas
5) Não viver para contender
6) Ser brando e paciente no tratamento de outras pessoas
7) Preparar-se para instruir os outros
8) Disciplinar os que estão errados para trazê-los ao arrependimento

Percebemos que a atitude certa do cristão não é de tolerância ao erro, tampouco um desejo de destruir aqueles que seguem o erro. É um desejo ardente de apresentar e defender a verdade para resgatar o enganado da confusão do erro.

O Perigo do Espírito Faccioso

O ensinamento da verdade para salvar os enganados não é a contenda condenada por Deus. As contendas e facções aborrecidas por Deus se manifestam no ensinamento de doutrinas erradas para estabelecer ou defender partidos e avançar as ambições de homens. Paulo disse: “Nada façais por partidarismo ou vanglória...” (Filipenses 2:3). Ele condenou o partidarismo dos coríntios como comportamento ciumento e carnal (1 Coríntios 3:3).

Até hoje, alguns homens procuram se destacar com alguma novidade doutrinária ou alguma interpretação forçada e exclusiva para ter uma base de defender seu próprio partido. Quando ouvimos alguém defendendo doutrinas que não vêm das Escrituras, devemos avaliar com muito cuidado e rejeitar qualquer engano do homem.

O orgulho prejudica os outros, e é o resultado inevitável de ultrapassar a palavra de Deus (1 Coríntios 4:6). Se todos nós aceitarmos os limites definidos nas Escrituras, ninguém teria motivo para se exaltar. Se todos nós dermos toda glória e honra para Jesus, não sobraria nada para a exaltação de qualquer homem. Se todos nós formos seguidores de Jesus, ninguém conseguiria se destacar como senhor dos outros. Assim a submissão total à palavra revelada nas Escrituras seria a solução aos problemas de contendas, ciúmes, e engano de falsas doutrinas.

Conclusão

Vamos defender a verdade, ensinando contra qualquer distorção ou mentira. Mas vamos cumprir esta incumbência com o desejo de salvar os que se contradizem. E jamais negligenciemos o desenvolvimento do caráter que Deus deseja na vida de cada discípulo de Cristo.

Dennis Allan

terça-feira, 3 de março de 2015

UMA QUESTÃO DE ÉTICA E CARÁTER



UMA QUESTÃO DE ÉTICA E CARÁTER

Um GAROTINHO tinha onze anos e, a cada oportunidade que surgia, ia pescar no cais próximo do chalé da família, numa ilha que ficava no meio de um lago. 

A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas pai e filho saíram no fim da tarde para pegar apenas peixes cuja captura estava autorizada. 

O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na água. 

Logo, elas se tornaram prateadas pelo efeito da lua nascendo sobre o lago. Quando o caniço envergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha. 

O pai olhava com admiração, enquanto o garoto habilmente, e com muito cuidado, erguia o peixe exausto da água. Era o maior que já tinha visto, porém sua pesca só era permitida na temporada. 

O garoto e o pai olharam para o peixe tão bonito, as guelras movendo para trás e para frente. O pai, então, acendeu um fósforo e olhou para o relógio. Pouco mais de dez da noite... 

Ainda faltavam quase duas horas para a abertura da temporada. Em seguida, olhou para o peixe e depois para o menino, dizendo: 


- Tens que devolvê-lo, filho!
- Mas, pai, reclamou o menino.
- Vai aparecer outro, insistiu o pai.
- Não tão grande quanto este, choramingou a criança.



O garoto olhou à volta do lago. Não havia outros pescadores ou embarcações à vista. 

Voltou novamente o olhar para o pai. Mesmo sem ninguém por perto, sabia, pela firmeza da sua voz, que a decisão era inegociável. 

Devagar, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura. O peixe movimentou rapidamente o corpo e desapareceu. 

Naquele momento, o menino teve certeza de que jamais pegaria um peixe tão grande quanto aquele.

Isso aconteceu há trinta e quatro anos. Hoje, o garoto é um arquiteto bem sucedido. 


O chalé continua lá, na ilha no meio do lago, e ele leva seus filhos para pescar no mesmo cais.

Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite. 


Porém, sempre vê o mesmo peixe todas as vezes que depara com uma questão ética. 

Porque, como o pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de certo e errado. 

Agir corretamente, quando se está sendo observado, é uma coisa. 

A ética, porém, está em agir corretamente quando ninguém está vendo. 

Essa conduta só é possível quando, desde criança, aprende-se a devolver o peixe à água. 

"A boa educação é como uma moeda de ouro: Tem Valor Em Toda Parte"
(James P. Lenfestey)

O caráter é aquilo que você é no escuro." "E também o que você é de dia, quando acha que ninguém está olhando."

I Coríntios I:11-13 diz: Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.  “Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido”. “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor”...

A intenção de relatar esta história, nesse blog, é para ilustrar e acrescentar que, atualmente, as informações circulam de forma livre e célere. 


Por conseqüência, é possível ter uma noção de conjunto dos valores e hábitos da humanidade. 


Certas ocorrências repetem-se com tanta freqüência, nos mais diversos locais e ambientes, que chamam a atenção. 

E a observação do que ocorre no mundo por vezes causa estarrecimento. Uma das coisas que impressionam é a audácia das pessoas desonestas. 

Elas parecem ter uma habilidade incomum para colocar-se nas posições mais relevantes. 

Na política, na educação, nos meios jurídico e empresarial, a imprensa não cessa de apontar focos de corrupção e desonestidade. 

Já é bastante ruim haver tantas pessoas desleais. Mas o que causa estupefação é como elas assumem facilmente posições de liderança. 

Ninguém consegue disfarçar sua essência por muito tempo. Quem não possui um nível ético satisfatório evidencia isso em inúmeras oportunidades. 

Ninguém se corrompe de repente. Uma pessoa genuinamente honesta não acorda um dia disposta a apoderar-se do que não lhe pertence. O ser humano revela suas mazelas morais ao longo do tempo.

Sendo assim, como é possível que seres viciosos tornem-se tão influentes? 


Em todo e qualquer ambiente, há homens íntegros e inteligentes. 

Por que esses não agem, para obstar a influência perniciosa? 

À primeira vista, parece pouco caridoso evidenciar os vícios de um semelhante, para limitar sua ascensão. 

Ocorre que a caridade não possui como bandeira a ingenuidade e a conivência. Constitui equívoco imaginar que o homem bondoso deve ser tolo e falho de percepção. 

A criatura íntegra e generosa procura ser um fator de progresso e bem-estar no mundo. 

Mas age com critério e discernimento, não de forma piegas. Nessa delicada questão, importa considerar o móvel da ação e quanto bem ela pode produzir. 

Certamente é condenável divulgar os defeitos do próximo por malevolência, com o fito de denegri-lo. 

Mas também é censurável prestigiar a comodidade de um único ser, em detrimento de inúmeros outros. 

A corrupção que atinge um ambiente prejudica a todos os que se vinculam a ele. 

O dinheiro público surrupiado por alguns faz falta na construção de hospitais e escolas. O desfalque realizado em uma empresa talvez seja a causa de sua falência. Trata-se da vantagem desonesta de uma pessoa causando a penúria de muitas outras. 

A compaixão não justifica a inércia perante esse tipo de situação. Nada há de louvável em assistir-se silenciosamente a atos desonestos que prejudicam o meio social. 

Na verdade, a timidez e a acomodação dos homens íntegros favorece a preponderância dos desonestos. 

Grande parcela de culpa pela corrupção que grassa no mundo se deve às pessoas honestas. Caso estas desejassem, preponderariam. 

Quando o vício for combatido, sem ódio, mas firmemente, ele encontrará pouco espaço para proliferar. 

É preciso ter compaixão pelo delinqüente, mas jamais compactuar com seus atos. 

Assuma, pois, sua responsabilidade perante o mundo em que você vive. 

Por timidez ou preguiça de desempenhar tarefas e ocupar postos, não permita que eles caiam em mãos indignas. 

A título de ostentar virtude, não simule ignorância e nem seja conivente. 

Repito: - Não seja conivente!

"O que preocupa na sociedade em geral e no mundo não é o grito dos maus e desonestos, mas o silêncio dos bons"  (PARAFRASEANDO: Marthin Luther King)

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DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO

DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO  A cruz do Calvário é o lugar onde podemos descarregar todas as nossa ansiedades e preocupações, t...