terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

DOIS TIPOS DE DISCIPULOS

Dois tipos de discípulos


Respondeu-lhe Felipe: Duzentos denários de pão não lhes bastam, para que cada um receba um pouco. Ao que lhe disse um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro: Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?” – João 6.7-9
Filipe e André são discípulos de Jesus com nomes gregos significativos: “amigo dos cavalos” e “homem”. Um voltado para animais e outro para pessoas. Ambos são mais de bastidores que da linha de frente. São mencionados sempre em papéis secundários, e nunca propriamente de comando.
André é uma figura fantástica. Viveu nos bastidores e à sombra do irmão, Pedro, que ele levou a Jesus. Sempre com uma palavra positiva e colaborando para decisões. No episódio em tela, Jesus levanta a questão: onde arranjar comida para tanta gente? Já decidiu o que fará, mas experimenta os discípulos. Se foi um teste, do ponto de vista de Recursos Humanos, Filipe foi reprovado e André foi aprovado.
Quando Jesus traz o problema a Filipe, este o agrava: sete meses de salário de um trabalhador não bastariam. Filipe dramatiza o problema. André aponta numa direção. Não chega a dar uma resposta, mas devolve o problema para o Senhor, após mostrar alguma coisa. E a pista de André é assumida imediatamente por Jesus, que age a partir de sua sugestão. Se fosse se lastrear na palavra de Filipe, Jesus apenas teria o problema com cores mais vívidas.
Há gente que nunca tem soluções, e sempre aumenta os problemas. Há gente que busca soluções. E há dois aspectos mais que são elucidativos no estilo de André. O primeiro é que a conversa é entre Jesus e Filipe. Mas André se envolve. 
Aquilo é com ele também. Ele faz parte do grupo. Problema do grupo é problema dele. Quantos se omitem e acham que o problema é dos outros! Sempre têm uma palavra crítica e desalentadora. Não somam. Aumentam a dificuldade. 
O segundo é que André vira um menino com um lanche. No meio de uma multidão ele viu um menino e seu lanchinho. Vê e valoriza as coisas pequenas. Deus diz para não desprezarmos as coisas pequenas (Zc 4.10). Coisas pequenas se tornam grandiosas nas mãos de Deus. Nem devemos desprezar as pessoas pequenas. Muitos pastores, missionários e obreiros de valor foram chamados por Deus quando eram crianças.
André é discípulo dos bastidores. Mas se envolve. A coisa é com ele, é dele e ele faz parte do todo. Não censura nem se queixa. Apresenta soluções. Vê a obra de Jesus como sendo algo que lhe diz respeito. E valoriza coisas pequenas.
A vida do homem dos bastidores foi fantástica. Missionário, chegou à Cítia, por isso é o padroeiro da Rússia. É o padroeiro da Escócia, porque teria chegado lá com o evangelho. Assim, a Igreja Anglicana comemora seu dia de missões em 30 de novembro, dia de Santo André. Morreu crucificado na Acaia, Grécia, para onde voltou. Sua agonia durou dias e ele foi posto em uma cruz em forma de x, a cruz de Santo André, o que explica o brasão da cidade deste nome no ABC Paulista. Durante a sua agonia, exortava as pessoas que vinham ver o espetáculo de sua morte a entregarem a vida a Jesus. Evangelizou até morrer.
Um homem dos bastidores, atento, dedicado e consagrado. Envolvia-se com a obra de Jesus e mostrou isso servindo até a morte. Filipe não foi um inútil. Deus o usou. Mas André é o tipo de crente que as igrejas necessitam. Há donos demais nas igrejas. E servos de menos. André é servo. Sem holofote, mas homem leal e útil. Imitemos André.

QUEM MATOU JESUS?


QUEM MATOU JESUS?

Quem é responsável pela morte de Jesus?


Recentemente assisti um documentário no canal "Discovery" sobre a morte de Jesus

Afinal que matou Jesus?  Este era o tema. Neste documentário de 2 horas de duração, cientistas, filósofos, ateus, religiosos, poetas, pastores, padres, teólogos e pessoas comuns discutiam entre si, cada um dava sua opinião.  


Quem foi o responsável pela morte de Jesus? Será que a culpa foi de Pilatos, Judas ou dos judeus, especialmente seus líderes fariseus e saduceus. Ou seria ainda o sacerdote Caifás, os romanos, o rei Herodes, a multidão? 
A responsabilidade pela crucificação de Jesus, no entanto, é muito mais abrangente; não se limita a apenas um grupo de pessoas.
Os evangelistas deixam claro que Judas, os sacerdotes, Pilatos, a multidão e os soldados, todos desempenharam um papel significativo no drama. 
Além disso, sugere-se em cada caso mais de um motivo. Judas foi movido pela ganância; os sacerdotes, pela inveja; Pilatos, pelo medo; a multidão, pela histeria; e os soldados, pela obrigação insensível. 
Reconhecemos a mesma mistura de pecados em nós. Se todos lêssem a Bíblia corretamente não precisariam ficar discutindo 2 horas sem parar, logo as profecias de Isaias 700 anos antes da morte de Jesus mostrava o motivo da morte de Jesus: 

Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.
Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido. E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca. ¶ Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão.
Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades deles levará sobre si. Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.  (Isaías 53:3-12)

Esta aqui a melhor resposta para a morte de Jesus. Foram todos os pecados da humanidade que lhe tiraram a vida, ou melhor, Jesus resolver assumir esta culpa e se entregou no nosso lugar
O mesmo verbo grego é usado em cada etapa da morte de Jesus. 

A palavra grega (paradidômi), que pode significar entregar, liberar, desistir ou mesmo trair. 
Judas entregou Jesus aos sacerdotes. Estes o entregaram a Pilatos, que o entregou à vontade da multidão, que, por sua vez, o entregou para que fosse crucificado.
Mas esse é apenas o lado humano da história. Jesus insistiu que sua morte era um ato voluntário de sua parte, de modo que Ele se entregou a ela: “Ninguém tira a minha vida, mas eu a dou por minha espontânea vontade” 
(João 10.18).
 E em algumas passagens o verbo paradidômi/entregar  reaparece. Por exemplo, “o Filho de Deus… me amou e se entregou por mim” (Galatas 2.20). 
Entretanto, há ainda mais uma perspectiva a ser considerada, a saber, a ação de Deus, o Pai ao entregar seu Filho à morte.

 Por exemplo, Deus é descrito como “aquele que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós” (Romanos 8.32).

Em todo Evangelho Jesus se refere a Deus como PAI: " Eu só faço o que o PAI me manda fazer", " eu e o PAI somos um", "quem vê a mim, vê o PAI", "PAI, perdoai-vos porque eles não sabem o que fazem", "se vós conheceis a mim, conhecerá meu PAI", enfim, JESUS trata DEUS como PAI o tempo todo

A única vez que Jesus deixa de chamar DEUS de seu PAI foi na cruz, na hora de sua maior agonia, ele diz em aramaico, para todos os expectadores ouvirem: 

E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Marcos 15:34)

Igualmente, ele repete um dos Salmos de Davi, onde o rei também se sente desamparado pelo PAI em seus momentos de dor, fracasso e desobediência


Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido? (Salmos 22:1)


Os pecados da humanidade embutidos no corpo, na alma e na mente de Jesus, fizeram com que ele ficasse totalmente desamparado do seu PAI, não tinha como o PAI lhe ajudar naquele momento, porque Deus apesar de amoroso é justo e não tem parte com o pecado. 

DEUS estava vendo tudo, porém, Ele permanece fiel a sua palavra que diz:

Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça. Porque as vossas mãos estão contaminadas de sangue, e os vossos dedos de iniqüidade; os vossos lábios falam falsidade, a vossa língua pronuncia perversidade. Ninguém há que clame pela justiça, nem ninguém que compareça em juízo pela verdade; confiam na vaidade, e falam mentiras; concebem o mal, e dão à luz a iniqüidade.  (Isaías 59:1-4)

Jesus morreu por causa dos pecados de muitos. Quem matou Jesus?  Agora você já sabe a resposta 
Finalmente, há uma passagem em que os aspectos divinos e humanos da morte de Jesus são considerados juntos. 

Pedro pregou: “Este homem lhes foi entregue por propósito determinado e pré-conhecimento de Deus; e vocês, com a ajuda de homens perversos, o mataram, pregando-o na cruz”   (Atos 2.23).
Neste texto a morte de Jesus é atribuída de igual modo ao propósito de Deus e à perversidade dos homens. 
Não se faz tentativa alguma no sentido de equacionar o paradoxo. Ambas as declarações são verdadeiras.
Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.
(Isaías 53:3-6)

JESUS MORREU POR MIM, POR VOCÊ E POR TODOS PARA NOS LIVRAR DO PODER DO PECADO, QUE É A MORTE ETERNA, E TODAS AS VEZES QUE NEGAMOS ELE, É COMO SE ESTIVÉSSEMOS O MANDANDO DE VOLTA PARA A CRUZ, COMO QUE O SEU SACRIFÍCIO FOSSE EM VÃO, E CONTINUAMOS NO CAMINHO DE MORTE

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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

VENCENDO A TIMIDEZ


TIMIDEZ

Eis o que escreveu numa "CARTA AOS TÍMIDOS" o cronista Luiz Fernando Veríssimo, escritor de sucesso, filho de escritor de sucesso e tímido.


"Como um tímido veterano, acho que já posso dar alguns conselhos às novas gerações de envergonhados, jovens que estão recém descobrindo o martírio de ter de enfrentar este terror, os outros, e se lançando na grande aventura: que é se impor, se fazer ouvir, ter amigos, namorar, procriar e, enfim, viver, quando o que preferia era ficar quieto em casa. Ou, de preferência, no útero. 


Tente se convencer de que você não é o alvo de todos os olhares e de todas as expectativas de vexame quando entra em qualquer recinto. No fundo, a timidez é uma forma extrema de vaidade, pois é a certeza de que, onde o tímido estiver, ele é o centro das atenções, o que torna quase inevitável que errará a cadeira e sentará no chão, ou no colo da anfitriã. 

Convença-se: o mundo não está só esperando para ver qual é a próxima que você vai aprontar. E mire-se no meu exemplo. Depois que aposentei a correntinha e perdi o topete [ele se refere ao chaveiro com correntinha e gumex no cabelo, quando era adolescente], namorei, procriei, fiz amigos, vivi e hoje até faço palestras, ou coisas bem parecidas. Mesmo com o secreto e permanente desejo, é verdade, de estar quieto em casa". VERÍSSIMO, Luiz Fernando. Carta aos tímidos. Época, 29/03/04.

Possivelmente o drama de Veríssimo deve ter sido o de uma aluna que  tive numa universidade. Seu grupo apresentava o tema. Eu olhava quem falava, quando, de repente, todos olharam para o chão. Uma das componentes do grupo tinha desmaiado; não resistiu à espera de sua fala minutos depois.

No mundo, o contingente de tímidos soma a 48%, com tendência de crescimento. Quase a metade de população relata sofrer de timidez.

Segundo pesquisas, os japoneses são os mais tímidos (60%). Vêm depois alemãs, ingleses e americanos. Os menos tímidos são os israelenses (30%). Os brasileiros estão no meio da escala (45%).
Todos somos tímidos, em algum grau. E isto não é problema. Só o é quando interfere em nossa vida social.

Talvez este tema não lhe interesse, mas deve lhe interessar para ajudar você a se relacionar saudavelmente com os tímidos. 


Seja uma bênção para eles: incentive-os, não ria deles, não os ache tão estranhos, não seja tão impaciente com eles por achá-los antipáticos.

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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

CORVO OU POMBA?

Corvo ou Pomba?


“No fim de quarenta dias, Noé abriu a janela que havia feito na barca e soltou um corvo, que ficou voando de um lado para outro, esperando que a terra secasse. 

Depois Noé soltou uma pomba a fim de ver se a terra já estava seca; mas a pomba não achou lugar para pousar porque a terra ainda estava toda coberta de água. Aí Noé estendeu a mão, pegou a pomba e a pôs dentro da barca. 

Noé esperou mais sete dias e soltou a pomba de novo. Ela voltou à tardinha, trazendo no bico uma folha verde de oliveira. Assim Noé ficou sabendo que a água havia baixado” (Gênesis 8.6-11)
O dilúvio é a antítese da criação. A criação fez do caos um cosmos. O dilúvio fez do cosmos um caos. A criação é ação de Deus. O dilúvio é reação de Deus. A criação é obra da graça. O dilúvio é obra do juízo. Findo o dilúvio, Noé envia um corvo para, por meio dele, sondar o ambiente. 

O corvo, sendo carnívoro, evidentemente encontrou corpos flutuando na água. Ninguém os sepultara. Neles pousava, deles se alimentava e até que terra se secasse, voava de um lado para o outro. Isto é, retornava à arca à noite para dormir. A pomba não pousa sobre cadáveres, e retornou a Noé. Depois de uma semana trouxe uma folha de oliveira. Por isso, esta é o símbolo da paz.
No Oriente, o corvo estava ligado a artes mágicas.  É verdade que conforme 1Reis 17.2-7 corvos alimentaram Elias. Porque Deus quis assim. Mas no geral, sua figura se relacionava ao mal. Eram considerados imundos (Nm 11.15) e fazem parte da categoria de “aves de rapina”, que em Gênesis 15.11 simbolizam as forças do mal que queriam interromper o processo de aliança em Abraão e Iahweh.
A pomba é um animal puro, usado nos sacrifícios, servindo, assim, ao culto a Deus. Em Cânticos 1.15 e 4.1, é empregada como símbolo de pureza. Era oferecida em sacrifício no ato de purificação da mulher que dera à luz (Lv 12.6 e 14.22). 

Não é de estranhar que, no nascimento de um novo mundo, uma pomba se faça presente. E que a pomba seja o símbolo do Espírito Santo: “Logo que foi batizado, Jesus saiu da água. O céu se abriu, e Jesus viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e pousar sobre ele” (Mt 3.16).
Há pessoas tipo corvo. Nutrem-se do pútrido, do mal, não portam boas notícias, e apenas se preocupam consigo. O corvo se alimentava dos cadáveres e retornava ao teto da arca para dormir. Ela só lhe servia para isso. O corvo quer benefícios e cuida apenas de sua vidinha. Há pessoas tipo pomba. Elas são puras. Elas são conectadas ao culto. Elas trazem boas notícias. O corvo cuida de si. A pomba é útil. O corvo é símbolo do mal. A pomba se liga ao culto.
Infelizmente há crentes corvos e felizmente há crentes pombas. Há aqueles que enxergam tão-somente suas necessidades, esvoaçam de um lugar para o outro, desfrutam os benefícios, mas nada acrescentam de positivo à experiência dos outros. São os corvos. São a presença do mal na vida da igreja. 

Aliás, impressiona como o mal se faz presente na vida da igreja. Por vezes, na vida de mestres. E de teólogos! Dinesh D’Souza, em “A verdade sobre o cristianismo” menciona os cristãos de teologia liberal, que “assumiram uma espécie de missão contrária: em vez de serem os missionários da Igreja para mundo, eles se tornaram os missionários do mundo para a Igreja” (p. 23). 

Triste verdade! E há os que atacam e combatem a igreja com um vigor que não têm para evangelizar! São corvos.
Há os crentes pombas! Graciosos, portadores de boas notícias, enriquecedores da experiência alheia! São puros e estão ligados ao ato de ação de graças e ao ato de purificação. O Espírito Santo enche a vida deles. São crentes cujas vidas demonstram vivência de culto! Graças a Deus porque são muitos e têm mantido a obra de Deus de pé.
Corvo ou pomba? Peço a Deus que me ajude a ser uma pomba, e nunca um corvo. E que Deus, em sua graça, faça de você um cristão pomba, nunca um cristão corvo! Corvo, não; pomba, sim!
Pr Isaltino Gomes

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

VOCÊ ESTÁ DISPOSTO A EMPURRAR O CARRO?


Você está disposto a empurrar o carro?

Um homem estava indo visitar um amigo em uma pequena cidade do interior, que era famosa por ser montanhosa e com subidas íngremes.

Numa destas subidas o homem acelerou forte o seu carro quando de repente algo aconteceu e fez com que o veículo parasse no meio da subida. 

O homem, meio desesperado, tentava a todo custo religar o carro, mas ele não funcionava.

Sem saber o que fazer ele desceu do carro e pensava em alguma solução para tirá-lo daquela situação complicada.

Próximo dali havia uma grande obra com vários operários que faziam seu serviço. 

Aquela novidade, e a situação daquele homem com o carro parado no meio da subida, chamou a atenção deles, porém, apenas dois daqueles trabalhadores se dispuseram a sair de seus lugares e ajudar aquele homem com o carro quebrado no meio da subida.

O dono do carro disse aos homens:

– Empurre bem forte o carro pra chegarmos lá em cima, eu vou guiando o carro aqui.

Aqueles homens, com o desejo de ajudar, balançaram a cabeça positivamente.

Os dois começaram a empurrar o carro com toda a força que tinham, mas o carro não andou nem um metro.

Os colegas que estavam na obra, gritavam:

– Força! Mais força! Mais força!

Os dois ouviam e tentavam colocar cada vez mais força, mas o carro pouco se movia.

Logo, o dono do carro que estava confortavelmente sentado no banco do motorista colocou a cabeça para fora da janela e também gritava para aqueles homens:

– Vamos, força! Mais força! Mais força!

De todos os lados aqueles dois corajosos homens escutavam as vozes de muitos que gritavam: força! Mais força! Mais força!

Mas apenas os dois permaneceram firmes tentando empurrar o carro.

Infelizmente, muitos são os que estão dispostos apenas a gritar, a “incentivar” de onde estão, mas poucos são os que se dispõe a sair de seus lugares confortáveis para ajudar a “empurrar o carro”.

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TRIUNFANTE PARA SEMPRE



Triunfante para sempre

O triunfo é algo precioso. Damos honra a quem triunfa. O bravo soldado cavalgando sua montaria. O explorador decidido, voltando após sua descoberta; o atleta vencedor, levantando bem alto o troféu da vitória. É verdade, todos amam o triunfo.

O triunfo traz consigo um sentimento de propósito, significado. Quando triunfo, sou digno. Quando triunfo, tenho valor. Quando triunfo, sou importante.

O triunfo, porém, é passageiro. Mas se saboreia a vitória e ela se vai, depois de alcançada. Ninguém permanece campeão para sempre. Tempo para outra conquista, outra vitória. Talvez seja este o absurdo da afirmação de Paulo. “Mas graças sejam dadas a Deus que, por meio de Cristo. Nos conduz sempre em grande vitória” (2 Coríntios 2:14)

Veja bem, o triunfo de Cristo não é um evento ou uma ocasião. Não é passageiro. Triunfar em Cristo é um estilo de vida... um estado de ser! Triunfar em Cristo não é algo que fazemos, mas algo que somos.

Esta é a grande diferença entre a vitória em Cristo e a vitória no mundo. Um vencedor no mundo sempre se alegra com alguma coisa que realizou: atravessar o Canal da Mancha, subir o Monte Everest, ganhar um milhão de dólares. Mas o crente se alegra no que é:

Um filho de Deus! Um pecador, perdoado! Um herdeiro da eternidade!

Nas palavras do hino: “...herdeiro da salvação, comprado por Deus, nascido do seu Espírito, lavado no seu sangue.”

Nada pode separar-nos do triunfo de Cristo, não se apóia em nossa perfeição, mas no perdão divino. Como este triunfo é precioso! Embora sejamos oprimidos de todos os lados, a vitória continua nossa. Nada pode alterar a fidelidade de Deus.

“Triunfante em Cristo”. Não é algo que façamos. É algo que somos.


MAX LUCADO

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O BAGAÇO DA LARANJA





O BAGAÇO DA LARANJA

Qualquer que comete pecado, também comete iniqüidade; porque o pecado é iniqüidade.
E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado.
Qualquer que permanece nele não peca; qualquer que peca não o viu nem o conheceu.
Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como ele é justo.
Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. (1 João 3:4-8)

Deus restitui, liberta, cura, restaura e desfaz as obras do mal. 

Mesmo que as pessoas cometem tantos pecados, o Evangelho traz uma notícia boa

Os homens podem nos humilhar, as circunstâncias podem nos entristecer, os pecados podem nos deformar e até destruir nossas vidas

Às vezes nossa vida se torna um bagaço. Mas em meio a tudo isso Jesus espera a sua vontade de se reerguer. Muitas pessoas no mundo são humilhadas e derrotadas por muitos fatores

O mundo é especialista em nos tornar um bagaço. O mundo transforma laranjas em bagaço

Deus faz o contrário, nos pega como bagaço, todo consumido e destruído e nos transforma em laranja, toda lisinha e perfeita, e com uma nova casca e um novo suco, até para abastecer outras pessoas

Muita gente pode ainda dizer: “estou um bagaço”, “estou só no pó da rabiola”, isto porque ainda não conheceu o poder renovador de Deus

Jesus é o antídoto contra o baixo astral, a depressão, o medo, a ansiedade e as enfermidades, tanto físicas como da alma

Entregue sua vida a Jesus, e sua vida deixará de ser um bagaço, para ser uma laranja de boa qualidade

Assim você se torna filho do dono do mundo. Herdeiros com Cristo numa nova vida abundante

Lembre-se:  Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. 



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DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO

DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO  A cruz do Calvário é o lugar onde podemos descarregar todas as nossa ansiedades e preocupações, t...