terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

QUEM MATOU JESUS?


QUEM MATOU JESUS?

Quem é responsável pela morte de Jesus?


Recentemente assisti um documentário no canal "Discovery" sobre a morte de Jesus

Afinal que matou Jesus?  Este era o tema. Neste documentário de 2 horas de duração, cientistas, filósofos, ateus, religiosos, poetas, pastores, padres, teólogos e pessoas comuns discutiam entre si, cada um dava sua opinião.  


Quem foi o responsável pela morte de Jesus? Será que a culpa foi de Pilatos, Judas ou dos judeus, especialmente seus líderes fariseus e saduceus. Ou seria ainda o sacerdote Caifás, os romanos, o rei Herodes, a multidão? 
A responsabilidade pela crucificação de Jesus, no entanto, é muito mais abrangente; não se limita a apenas um grupo de pessoas.
Os evangelistas deixam claro que Judas, os sacerdotes, Pilatos, a multidão e os soldados, todos desempenharam um papel significativo no drama. 
Além disso, sugere-se em cada caso mais de um motivo. Judas foi movido pela ganância; os sacerdotes, pela inveja; Pilatos, pelo medo; a multidão, pela histeria; e os soldados, pela obrigação insensível. 
Reconhecemos a mesma mistura de pecados em nós. Se todos lêssem a Bíblia corretamente não precisariam ficar discutindo 2 horas sem parar, logo as profecias de Isaias 700 anos antes da morte de Jesus mostrava o motivo da morte de Jesus: 

Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.
Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido. E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca. ¶ Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão.
Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades deles levará sobre si. Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.  (Isaías 53:3-12)

Esta aqui a melhor resposta para a morte de Jesus. Foram todos os pecados da humanidade que lhe tiraram a vida, ou melhor, Jesus resolver assumir esta culpa e se entregou no nosso lugar
O mesmo verbo grego é usado em cada etapa da morte de Jesus. 

A palavra grega (paradidômi), que pode significar entregar, liberar, desistir ou mesmo trair. 
Judas entregou Jesus aos sacerdotes. Estes o entregaram a Pilatos, que o entregou à vontade da multidão, que, por sua vez, o entregou para que fosse crucificado.
Mas esse é apenas o lado humano da história. Jesus insistiu que sua morte era um ato voluntário de sua parte, de modo que Ele se entregou a ela: “Ninguém tira a minha vida, mas eu a dou por minha espontânea vontade” 
(João 10.18).
 E em algumas passagens o verbo paradidômi/entregar  reaparece. Por exemplo, “o Filho de Deus… me amou e se entregou por mim” (Galatas 2.20). 
Entretanto, há ainda mais uma perspectiva a ser considerada, a saber, a ação de Deus, o Pai ao entregar seu Filho à morte.

 Por exemplo, Deus é descrito como “aquele que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós” (Romanos 8.32).

Em todo Evangelho Jesus se refere a Deus como PAI: " Eu só faço o que o PAI me manda fazer", " eu e o PAI somos um", "quem vê a mim, vê o PAI", "PAI, perdoai-vos porque eles não sabem o que fazem", "se vós conheceis a mim, conhecerá meu PAI", enfim, JESUS trata DEUS como PAI o tempo todo

A única vez que Jesus deixa de chamar DEUS de seu PAI foi na cruz, na hora de sua maior agonia, ele diz em aramaico, para todos os expectadores ouvirem: 

E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Marcos 15:34)

Igualmente, ele repete um dos Salmos de Davi, onde o rei também se sente desamparado pelo PAI em seus momentos de dor, fracasso e desobediência


Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido? (Salmos 22:1)


Os pecados da humanidade embutidos no corpo, na alma e na mente de Jesus, fizeram com que ele ficasse totalmente desamparado do seu PAI, não tinha como o PAI lhe ajudar naquele momento, porque Deus apesar de amoroso é justo e não tem parte com o pecado. 

DEUS estava vendo tudo, porém, Ele permanece fiel a sua palavra que diz:

Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça. Porque as vossas mãos estão contaminadas de sangue, e os vossos dedos de iniqüidade; os vossos lábios falam falsidade, a vossa língua pronuncia perversidade. Ninguém há que clame pela justiça, nem ninguém que compareça em juízo pela verdade; confiam na vaidade, e falam mentiras; concebem o mal, e dão à luz a iniqüidade.  (Isaías 59:1-4)

Jesus morreu por causa dos pecados de muitos. Quem matou Jesus?  Agora você já sabe a resposta 
Finalmente, há uma passagem em que os aspectos divinos e humanos da morte de Jesus são considerados juntos. 

Pedro pregou: “Este homem lhes foi entregue por propósito determinado e pré-conhecimento de Deus; e vocês, com a ajuda de homens perversos, o mataram, pregando-o na cruz”   (Atos 2.23).
Neste texto a morte de Jesus é atribuída de igual modo ao propósito de Deus e à perversidade dos homens. 
Não se faz tentativa alguma no sentido de equacionar o paradoxo. Ambas as declarações são verdadeiras.
Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.
(Isaías 53:3-6)

JESUS MORREU POR MIM, POR VOCÊ E POR TODOS PARA NOS LIVRAR DO PODER DO PECADO, QUE É A MORTE ETERNA, E TODAS AS VEZES QUE NEGAMOS ELE, É COMO SE ESTIVÉSSEMOS O MANDANDO DE VOLTA PARA A CRUZ, COMO QUE O SEU SACRIFÍCIO FOSSE EM VÃO, E CONTINUAMOS NO CAMINHO DE MORTE

***


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

VENCENDO A TIMIDEZ


TIMIDEZ

Eis o que escreveu numa "CARTA AOS TÍMIDOS" o cronista Luiz Fernando Veríssimo, escritor de sucesso, filho de escritor de sucesso e tímido.


"Como um tímido veterano, acho que já posso dar alguns conselhos às novas gerações de envergonhados, jovens que estão recém descobrindo o martírio de ter de enfrentar este terror, os outros, e se lançando na grande aventura: que é se impor, se fazer ouvir, ter amigos, namorar, procriar e, enfim, viver, quando o que preferia era ficar quieto em casa. Ou, de preferência, no útero. 


Tente se convencer de que você não é o alvo de todos os olhares e de todas as expectativas de vexame quando entra em qualquer recinto. No fundo, a timidez é uma forma extrema de vaidade, pois é a certeza de que, onde o tímido estiver, ele é o centro das atenções, o que torna quase inevitável que errará a cadeira e sentará no chão, ou no colo da anfitriã. 

Convença-se: o mundo não está só esperando para ver qual é a próxima que você vai aprontar. E mire-se no meu exemplo. Depois que aposentei a correntinha e perdi o topete [ele se refere ao chaveiro com correntinha e gumex no cabelo, quando era adolescente], namorei, procriei, fiz amigos, vivi e hoje até faço palestras, ou coisas bem parecidas. Mesmo com o secreto e permanente desejo, é verdade, de estar quieto em casa". VERÍSSIMO, Luiz Fernando. Carta aos tímidos. Época, 29/03/04.

Possivelmente o drama de Veríssimo deve ter sido o de uma aluna que  tive numa universidade. Seu grupo apresentava o tema. Eu olhava quem falava, quando, de repente, todos olharam para o chão. Uma das componentes do grupo tinha desmaiado; não resistiu à espera de sua fala minutos depois.

No mundo, o contingente de tímidos soma a 48%, com tendência de crescimento. Quase a metade de população relata sofrer de timidez.

Segundo pesquisas, os japoneses são os mais tímidos (60%). Vêm depois alemãs, ingleses e americanos. Os menos tímidos são os israelenses (30%). Os brasileiros estão no meio da escala (45%).
Todos somos tímidos, em algum grau. E isto não é problema. Só o é quando interfere em nossa vida social.

Talvez este tema não lhe interesse, mas deve lhe interessar para ajudar você a se relacionar saudavelmente com os tímidos. 


Seja uma bênção para eles: incentive-os, não ria deles, não os ache tão estranhos, não seja tão impaciente com eles por achá-los antipáticos.

***

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

CORVO OU POMBA?

Corvo ou Pomba?


“No fim de quarenta dias, Noé abriu a janela que havia feito na barca e soltou um corvo, que ficou voando de um lado para outro, esperando que a terra secasse. 

Depois Noé soltou uma pomba a fim de ver se a terra já estava seca; mas a pomba não achou lugar para pousar porque a terra ainda estava toda coberta de água. Aí Noé estendeu a mão, pegou a pomba e a pôs dentro da barca. 

Noé esperou mais sete dias e soltou a pomba de novo. Ela voltou à tardinha, trazendo no bico uma folha verde de oliveira. Assim Noé ficou sabendo que a água havia baixado” (Gênesis 8.6-11)
O dilúvio é a antítese da criação. A criação fez do caos um cosmos. O dilúvio fez do cosmos um caos. A criação é ação de Deus. O dilúvio é reação de Deus. A criação é obra da graça. O dilúvio é obra do juízo. Findo o dilúvio, Noé envia um corvo para, por meio dele, sondar o ambiente. 

O corvo, sendo carnívoro, evidentemente encontrou corpos flutuando na água. Ninguém os sepultara. Neles pousava, deles se alimentava e até que terra se secasse, voava de um lado para o outro. Isto é, retornava à arca à noite para dormir. A pomba não pousa sobre cadáveres, e retornou a Noé. Depois de uma semana trouxe uma folha de oliveira. Por isso, esta é o símbolo da paz.
No Oriente, o corvo estava ligado a artes mágicas.  É verdade que conforme 1Reis 17.2-7 corvos alimentaram Elias. Porque Deus quis assim. Mas no geral, sua figura se relacionava ao mal. Eram considerados imundos (Nm 11.15) e fazem parte da categoria de “aves de rapina”, que em Gênesis 15.11 simbolizam as forças do mal que queriam interromper o processo de aliança em Abraão e Iahweh.
A pomba é um animal puro, usado nos sacrifícios, servindo, assim, ao culto a Deus. Em Cânticos 1.15 e 4.1, é empregada como símbolo de pureza. Era oferecida em sacrifício no ato de purificação da mulher que dera à luz (Lv 12.6 e 14.22). 

Não é de estranhar que, no nascimento de um novo mundo, uma pomba se faça presente. E que a pomba seja o símbolo do Espírito Santo: “Logo que foi batizado, Jesus saiu da água. O céu se abriu, e Jesus viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e pousar sobre ele” (Mt 3.16).
Há pessoas tipo corvo. Nutrem-se do pútrido, do mal, não portam boas notícias, e apenas se preocupam consigo. O corvo se alimentava dos cadáveres e retornava ao teto da arca para dormir. Ela só lhe servia para isso. O corvo quer benefícios e cuida apenas de sua vidinha. Há pessoas tipo pomba. Elas são puras. Elas são conectadas ao culto. Elas trazem boas notícias. O corvo cuida de si. A pomba é útil. O corvo é símbolo do mal. A pomba se liga ao culto.
Infelizmente há crentes corvos e felizmente há crentes pombas. Há aqueles que enxergam tão-somente suas necessidades, esvoaçam de um lugar para o outro, desfrutam os benefícios, mas nada acrescentam de positivo à experiência dos outros. São os corvos. São a presença do mal na vida da igreja. 

Aliás, impressiona como o mal se faz presente na vida da igreja. Por vezes, na vida de mestres. E de teólogos! Dinesh D’Souza, em “A verdade sobre o cristianismo” menciona os cristãos de teologia liberal, que “assumiram uma espécie de missão contrária: em vez de serem os missionários da Igreja para mundo, eles se tornaram os missionários do mundo para a Igreja” (p. 23). 

Triste verdade! E há os que atacam e combatem a igreja com um vigor que não têm para evangelizar! São corvos.
Há os crentes pombas! Graciosos, portadores de boas notícias, enriquecedores da experiência alheia! São puros e estão ligados ao ato de ação de graças e ao ato de purificação. O Espírito Santo enche a vida deles. São crentes cujas vidas demonstram vivência de culto! Graças a Deus porque são muitos e têm mantido a obra de Deus de pé.
Corvo ou pomba? Peço a Deus que me ajude a ser uma pomba, e nunca um corvo. E que Deus, em sua graça, faça de você um cristão pomba, nunca um cristão corvo! Corvo, não; pomba, sim!
Pr Isaltino Gomes

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

VOCÊ ESTÁ DISPOSTO A EMPURRAR O CARRO?


Você está disposto a empurrar o carro?

Um homem estava indo visitar um amigo em uma pequena cidade do interior, que era famosa por ser montanhosa e com subidas íngremes.

Numa destas subidas o homem acelerou forte o seu carro quando de repente algo aconteceu e fez com que o veículo parasse no meio da subida. 

O homem, meio desesperado, tentava a todo custo religar o carro, mas ele não funcionava.

Sem saber o que fazer ele desceu do carro e pensava em alguma solução para tirá-lo daquela situação complicada.

Próximo dali havia uma grande obra com vários operários que faziam seu serviço. 

Aquela novidade, e a situação daquele homem com o carro parado no meio da subida, chamou a atenção deles, porém, apenas dois daqueles trabalhadores se dispuseram a sair de seus lugares e ajudar aquele homem com o carro quebrado no meio da subida.

O dono do carro disse aos homens:

– Empurre bem forte o carro pra chegarmos lá em cima, eu vou guiando o carro aqui.

Aqueles homens, com o desejo de ajudar, balançaram a cabeça positivamente.

Os dois começaram a empurrar o carro com toda a força que tinham, mas o carro não andou nem um metro.

Os colegas que estavam na obra, gritavam:

– Força! Mais força! Mais força!

Os dois ouviam e tentavam colocar cada vez mais força, mas o carro pouco se movia.

Logo, o dono do carro que estava confortavelmente sentado no banco do motorista colocou a cabeça para fora da janela e também gritava para aqueles homens:

– Vamos, força! Mais força! Mais força!

De todos os lados aqueles dois corajosos homens escutavam as vozes de muitos que gritavam: força! Mais força! Mais força!

Mas apenas os dois permaneceram firmes tentando empurrar o carro.

Infelizmente, muitos são os que estão dispostos apenas a gritar, a “incentivar” de onde estão, mas poucos são os que se dispõe a sair de seus lugares confortáveis para ajudar a “empurrar o carro”.

***

TRIUNFANTE PARA SEMPRE



Triunfante para sempre

O triunfo é algo precioso. Damos honra a quem triunfa. O bravo soldado cavalgando sua montaria. O explorador decidido, voltando após sua descoberta; o atleta vencedor, levantando bem alto o troféu da vitória. É verdade, todos amam o triunfo.

O triunfo traz consigo um sentimento de propósito, significado. Quando triunfo, sou digno. Quando triunfo, tenho valor. Quando triunfo, sou importante.

O triunfo, porém, é passageiro. Mas se saboreia a vitória e ela se vai, depois de alcançada. Ninguém permanece campeão para sempre. Tempo para outra conquista, outra vitória. Talvez seja este o absurdo da afirmação de Paulo. “Mas graças sejam dadas a Deus que, por meio de Cristo. Nos conduz sempre em grande vitória” (2 Coríntios 2:14)

Veja bem, o triunfo de Cristo não é um evento ou uma ocasião. Não é passageiro. Triunfar em Cristo é um estilo de vida... um estado de ser! Triunfar em Cristo não é algo que fazemos, mas algo que somos.

Esta é a grande diferença entre a vitória em Cristo e a vitória no mundo. Um vencedor no mundo sempre se alegra com alguma coisa que realizou: atravessar o Canal da Mancha, subir o Monte Everest, ganhar um milhão de dólares. Mas o crente se alegra no que é:

Um filho de Deus! Um pecador, perdoado! Um herdeiro da eternidade!

Nas palavras do hino: “...herdeiro da salvação, comprado por Deus, nascido do seu Espírito, lavado no seu sangue.”

Nada pode separar-nos do triunfo de Cristo, não se apóia em nossa perfeição, mas no perdão divino. Como este triunfo é precioso! Embora sejamos oprimidos de todos os lados, a vitória continua nossa. Nada pode alterar a fidelidade de Deus.

“Triunfante em Cristo”. Não é algo que façamos. É algo que somos.


MAX LUCADO

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O BAGAÇO DA LARANJA





O BAGAÇO DA LARANJA

Qualquer que comete pecado, também comete iniqüidade; porque o pecado é iniqüidade.
E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado.
Qualquer que permanece nele não peca; qualquer que peca não o viu nem o conheceu.
Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como ele é justo.
Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. (1 João 3:4-8)

Deus restitui, liberta, cura, restaura e desfaz as obras do mal. 

Mesmo que as pessoas cometem tantos pecados, o Evangelho traz uma notícia boa

Os homens podem nos humilhar, as circunstâncias podem nos entristecer, os pecados podem nos deformar e até destruir nossas vidas

Às vezes nossa vida se torna um bagaço. Mas em meio a tudo isso Jesus espera a sua vontade de se reerguer. Muitas pessoas no mundo são humilhadas e derrotadas por muitos fatores

O mundo é especialista em nos tornar um bagaço. O mundo transforma laranjas em bagaço

Deus faz o contrário, nos pega como bagaço, todo consumido e destruído e nos transforma em laranja, toda lisinha e perfeita, e com uma nova casca e um novo suco, até para abastecer outras pessoas

Muita gente pode ainda dizer: “estou um bagaço”, “estou só no pó da rabiola”, isto porque ainda não conheceu o poder renovador de Deus

Jesus é o antídoto contra o baixo astral, a depressão, o medo, a ansiedade e as enfermidades, tanto físicas como da alma

Entregue sua vida a Jesus, e sua vida deixará de ser um bagaço, para ser uma laranja de boa qualidade

Assim você se torna filho do dono do mundo. Herdeiros com Cristo numa nova vida abundante

Lembre-se:  Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. 



***

O ORGULHO TRAZ A QUEDA



O ORGULHO TRAZ A QUEDA

...Sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.  (1 Pedro 5:5-9)

Deus resiste aos orgulhosos – Qualquer atitude de orgulho nos coloca contra o Altíssimo.

Toda forma de orgulho na Bíblia Sagrada foi punida severamente

O rei Davi, um homem segundo o coração de Deus, falhou algumas vezes e justamente por causa de seu orgulho, por algumas vezes chegou a provar deste veneno, achou que estando no poder podia tudo

Uma vez no auge da sua carreira, cobiçou uma linda mulher casada. 

Na posição de rei achou que poderia fazer o que se quer, já num bastasse um Harém de belas mulheres, cobiçou a mulher do próximo e fez de tudo para tê-la em seus braços

E mandou Davi indagar quem era aquela mulher; e disseram: Porventura não é esta Bate-Seba, filha de Eliã, mulher de Urias, o heteu? Então enviou Davi mensageiros, e mandou trazê-la; e ela veio, e ele se deitou com ela (pois já estava purificada da sua imundícia); então voltou ela para sua casa. E a mulher concebeu; e mandou dizer a Davi: Estou grávida.  (2 Samuel 11:3-5)

O caso com Bate-Seba é muito conhecido, além do orgulho que abriu as portas para o pecado sexual, uma indesejada gravidez apareceu, ele confuso e mais que depressa cometeu um homicídio seguido de ocultação de provas.

Nada deu certo. Deus lá do alto e sublime trono estava vendo tudo

Passado este teste de orgulho, no qual lhe rendeu duras consequências, ele realizou um censo do povo. Deus tinha dito que não deveria fazer isso. 

Numa atitude orgulhosa de possuir um grande exército e se tornar famoso, o orgulho falou mais alto e ele contrariou as ordens divina

E a ira do SENHOR se tornou a acender contra Israel; e incitou a Davi contra eles, dizendo: Vai, numera a Israel e a Judá. Disse, pois, o rei a Joabe, capitão do exército, o qual tinha consigo: Agora percorre todas as tribos de Israel, desde Dã até Berseba, e numera o povo, para que eu saiba o número do povo. (2 Samuel 24:1-2)

Satanás incitou a Davi a se orgulhar dos seus feitos. O orgulho precede a ruína. 

A queda é inevitável. Davi todo orgulhoso faz uma contagem do povo

Então Satanás se levantou contra Israel, e incitou Davi a numerar a Israel.
(1 Crônicas 21:1)

Davi foi avisado por seu General Joabe, que não precisaria fazer este negócio, já que Deus tinha dado tantas vitórias pra ele e continuava lhe abençoando dia após dia

Então disse Joabe ao rei: Ora, multiplique o SENHOR teu Deus a este povo cem vezes tanto quanto agora é, e os olhos do rei meu senhor o vejam; mas, por que deseja o rei meu senhor este negócio?

Porém a palavra do rei prevaleceu contra Joabe, e contra os capitães do exército; Joabe, pois, saiu com os capitães do exército da presença do rei, para numerar o povo de Israel. (
2 Samuel 24:3-4)

Geralmente pessoas orgulhosas desprezam bons conselhos. 

A visão se torna curta e o que lhe agrada tem mais valor

Porém a palavra do rei prevaleceu contra Joabe, e contra os capitães do exército; Joabe, pois, saiu com os capitães do exército da presença do rei, para numerar o povo de Israel. (2 Samuel 24:4)

E Joabe deu ao rei a soma do número do povo contado; e havia em Israel oitocentos mil homens de guerra, que arrancavam da espada; e os homens de Judá eram quinhentos mil homens. E pesou o coração de Davi, depois de haver numerado o povo; e disse Davi ao Senhor: Muito pequei no que fiz; porém agora ó Senhor, peço-te que perdoes a iniqüidade do teu servo; porque tenho procedido mui loucamente. Levantando-se, pois, Davi pela manhã, veio a palavra do Senhor ao profeta Gade, vidente de Davi, dizendo: Vai, e dize a Davi: Assim diz o Senhor: Três coisas te ofereço; escolhe uma delas, para que ta faça.   (2 Samuel 24:9-12)

Depois de feita a contagem do povo, o orgulhoso rei ficou abatido, o que lhe aconteceu?

O Seu espírito foi pesado na balança, caiu a ficha, ele sentiu que todo aquele orgulho momentâneo, não lhe deu prazer contínuo, foi só coisa de momento

É assim que o orgulho faz, acende a chama, e depois a pessoa se arrepende do que fez. 

Os caminhos que os homens escolhem sem a direção de Deus parecem ser bons, mas no final são caminhos incertos

Todos os caminhos do homem são puros aos seus olhos, mas o Senhor pesa o espírito.   (Provérbios 16:2)

A resposta de Deus foi dura para Davi. 

O senhor através do profeta Gade lhe pediu para escolher uma entre 3 opções de punição pelo seu orgulho em fazer a contagem do povo e Davi escolheu a que menos lhe doeria no coração

Foi, pois, Gade a Davi, e fez-lho saber; e disse-lhe: Queres que sete anos de fome te venham à tua terra; ou que por três meses fujas de teus inimigos, e eles te persigam; ou que por três dias haja peste na tua terra? Delibera agora, e vê que resposta hei de dar ao que me enviou. Então disse Davi a Gade: Estou em grande angústia; porém caiamos nas mãos do Senhor, porque muitas são as suas misericórdias; mas nas mãos dos homens não caia eu. Então enviou o Senhor a peste a Israel, desde a manhã até ao tempo determinado; e desde Dã até Berseba, morreram setenta mil homens do povo.     (2 Samuel 24:13-15)

O homem insiste em controlar seu próprio destino. 

Sem sabedoria e um bom entendimento o homem pode escorregar em seus passos

O bom entendimento favorece, mas o caminho dos prevaricadores é áspero.
(
Provérbios 13:15)

Quando isso acontece ficamos inseguros ou orgulhosos. 

Na maioria das vezes o orgulhoso nem desconfia da sua altivez

Melhor ficar inseguro com o futuro e deixar sua vida nas mãos de Deus do que se render ao orgulho convidativo e arruinar sua vida

Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
(1 João 2:16-17)

O mundo vai nos oferecer muitas coisas que vão mexer com nossa vaidade e orgulho. 

Cuidado, lembre-se sempre que o orgulho precede a queda


***

DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO

DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO  A cruz do Calvário é o lugar onde podemos descarregar todas as nossa ansiedades e preocupações, t...