terça-feira, 3 de março de 2020

A ESTRATÉGIA DA REBELIÃO


A Estratégia da Rebelião


Na primavera de 1943, o oficial comandante de um destróier japonês subiu a bordo do navio de combate Musashi, identificou-se e pediu uma audiência com o almirante Yamamoto. O imediato olhou para ele como se o pedido não fizesse o menor sentido. Houve um silêncio embaraçoso. Finalmente, o imediato pediu que o oficial o acompanhasse. Ele o conduziu por um labirinto de corredores e escadas até os aposentos do oficial da armada. Só então o visitante percebeu que havia algo errado, tragicamente errado.
Dentro da cabine suavemente iluminada do almirante Yamamoto havia uma mesa comprida e sobre ela sete esquifes cobertos de incenso. O almirante Yamamoto, comandante supremo da marinha japonesa, estava morto. O almirante, alguns dias antes, havia decidido visitar as instalações japonesas nas Ilhas Salomão. Ele planejou a viagem cuidadosamente e um itinerário detalhado, em código, foi enviado por rádio para cada base japonesa para que pudessem se preparar e acompanhar o almirante em sua visita.
Sem que o alto comando em Tóquio soubesse, os americanos tinham decifrado o código japonês. Eles estavam na escuta e anotaram os detalhes do itinerário. Alguém, comentando o incidente, conta o que aconteceu: "Naquela ocasião, em um dia de abril, um jovem piloto de caça chamado Tom Lanphier entrou em seu P-238, ligou os motores, e se dirigiu até a movimentada pista de Guadalcanal. Durante várias horas, sua esquadrilha voou de norte a oeste, vasculhando os céus em busca de algum sinal do vôo de Yamamoto, e perto da Ilha Bougainville eles avistaram seus aviões. Aceleradores e hélices foram ajustados, botões das metralhadoras ativados, e os caças americanos ficaram prontos para disparar.
Lanphier começou a disparar suas balas no espectro que ia crescendo na mira de sua metralhadora. E para o excelente piloto japonês veio a agonia de um avião não respondendo mais ao controle. A asa direita se soltou, e um vidro frontal despedaçou-se pouco antes da escuridão total. O comandante supremo da marinha japonesa estava morto. Por quê? Porque os planos e a estratégia dos japoneses não eram mais segredo!
Você sabia que possui ao seu alcance um documento que contém os detalhes da estratégia de uma rebelião na qual você também está envolvido?
O terceiro capítulo de Gênesis é muito mais do que um breve relato da queda do homem, é a revelação dessa estratégia. Olhando-se atentamente você poderá entender facilmente a estratégia usada no Éden; ela permanece a mesma desde aquele tempo até agora. E é importante que todos nós saibamos que essa estratégia ainda é usada hoje.
O plano tão engenhosamente concebido não foi produto da mente humana. Ele foi concebido por uma mente incrivelmente inteligente, a mente de um anjo rebelde. Esse plano foi tão eficaz naquele primeiro encontro com a raça humana que nunca foi mudado! A queda do homem de sua elevada posição foi a maior tragédia que esta planeta já conheceu. Mas o instigador da tragédia espertamente a desmereceu, ridicularizou-a, ao ponto de impressionar a mente de milhões, convencendo-os de que aquilo que aconteceu no Éden não passou de um mito e que a queda do homem foi uma piada. "O Jardim do Éden? Onde Eva comeu a maça?" E em seguida um sorriso sarcástico. Quem acredita nisso? Milhões jamais leram a história. Eles se surpreenderiam ao saber que não há qualquer menção na Bíblia, no livro de Gênesis.
Jamais passou pela mente dessas pessoas que os problemas que enfrentamos começaram com um escolha deliberada por parte de duas pessoas reais em um jardim igualmente real que poderia ser chamado de paraíso. O instigador da rebelião não quer que a queda do homem se pareça realmente com uma queda. Se você duvida do sucesso da propaganda, considere isto: quase todas as escolas ensinam, como fato estabelecido, que o homem evoluiu sempre, desde o princípio, no obscuro passado. Segundo elas, o homem jamais caiu. Você entende? Não existe lugar na teoria da evolução para a queda do homem. E é claro, se o homem jamais caiu, ele não precisa de um Salvador. Ele pode se arranjar muito bem sozinho.
A experiência do Éden, em algumas versões da propaganda do anjo rebelde, é admitida livremente como fato. Mas é louvada como a corajosa quebra de todas as restrições por parte do homem, como se fosse a sua declaração de independência. Um triunfo em lugar de uma tragédia. Seja qual for o raciocínio, a expulsão de nossos primeiros pais geralmente é vista como uma coisa muito, muito trivial. Precisamos examinar o terceiro capítulo de Gênesis mais profundamente. Precisamos descobrir o que realmente aconteceu. Só assim entenderemos o seu significado. Mas primeiro precisamos do apoio de dois versículos do segundo capítulo de Gênesis.
"E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente; mas da árvore da Ciência do Bem e do Mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás." Gênesis 2:16 e 17. Muitas pessoas acham que Deus estava sendo um pouco exigente, injusto, em punir nossos primeiros pais e por conseqüência em nos punir também, por uma ofensa tão trivial como comer uma frutinha. Foi mesmo trivial?
Se Adão e Eva estivessem sem comida, com fome, a tentação de desobedecer a Deus poderia ter sido forte. Mas por todo o jardim havia árvores carregadas com frutos deliciosos. Apenas uma árvore estava proibida. Eles tinham liberdade para comer de todas as outras. Mas por que Deus proibiu que comessem do fruto de uma determinada árvore? Seria venenoso? Não. Deus não faz fruto venenoso. A restrição foi feita porque havia uma razão importante. Deus queria que eles vivessem para sempre. Mas não concederia a imortalidade ao homem e à mulher até que tivesse certeza de que lhes poderia ser confiada a vida eterna. Deus teria uma raça de imortais rebeldes nas mãos.
Teria que haver um teste. Era preciso que houvesse alguma regara que pudesse ser quebrada, algum mandamento que pudesse ser desobedecido. Teria que haver uma escolha. Uma decisão entre o certo e o errado. Sem essa escolha, a obediência deles não significaria nada. Seriam robôs!
Muitos crêem que Adão e Eva foram criados imortais, e que nós temos uma alma que não morre. Mas Deus disse claramente a Adão que a morte seria o resultado da desobediência. E Deus iria dizer isso a ele, se o tivesse criado imortal? Teria dito isso se fosse impossível para ele morrer?
Comer um frutinho parece uma pequena ofensa, mas a restrição também é pequena. Isso torna o desrespeito a ela t


AVIVAMENTO - FONTE DE PODER


Avivamento, fonte de poder

Atos 2: 1-13


“Aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica: na ira, lembra-te da misericórdia”, Hc 3: 2.
A oração do profeta Habacuque é um clamor pelo avivamento. Quando olhamos o estado de vida da maioria das pessoas que nos cercam, percebemos o enorme vazio entre seu querer, seus sonhos e o modo real como vivem. O contraste é chocante, principalmente no campo espiritual e social. Em meio a um mundo tão avançado na tecnologia, está o homem tão abatido, tão arrasado, tão deprimido. Na Igreja, nós também nem sempre estamos satisfeitos. Há muitos com uma fé abatida, diminuta. Para outros a religião se tornou um costume, uma rotina. E a Igreja uma espécie de clube, aonde é bom ir. Mas, nosso projeto é maior. Queremos mais. Mais de Cristo, mais de seu amor. Em tempos assim é que precisamos de avivamento, para sermos mais dinâmicos na fé.
I - AVIVAMENTO É VIDA ESPIRITUAL ABUNDANTE
Para tempos de desânimo e de afastamento da fé genuína, temos positivamente uma promessa gloriosa que se encontra em seu apogeu de cumprimento: o avivamento espiritual. Segundo a palavra do apóstolo Pedro, é para nossos dias esta maravilhosa e necessária bênção: “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar", Atos 2: 39. Que promessa era essa? Era a de que receberiam o dom do Espírito Santo, v. 38.
a) Que fazer? Duas condições prévias eram estabelecidas: os crentes deveriam arrepender-se e serem batizados. Iria cumprir-se João 7: 38-39, que diz: “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.  Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado.”  
Jesus estava falando sobre a vitalidade daqueles que crêem nele e se envolvem de modo dinâmico na obra do Senhor. O salmista descreve esse novo crente: “Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará", Sl 1: 3.
b) O Espírito ajudador. O que o apóstolo Pedro diz em At 2: 39 é que, uma vez convertido e integrado na Igreja, o crente tem à sua disposição o Espírito Santo, com seus dons e poder. Ele vai ajudá-lo na intercessão, no entendimento da Palavra e na pregação. E vai fazer do crente uma pessoa ativa, mesmo em meio a um mundo cheio de dúvidas e de escuridão.
c) Trabalho na obra. Avivamento é disposição para o trabalho do Senhor. É ousadia e intrepidez. Mais do que em si, no seu conforto, em seus negócios, o crente avivado pensa no serviço que deve prestar ao reino de Deus. Ele se doa constantemente, com toda disposição.
II - AVIVAMENTO É FONTE DE PODER
Pouco antes de sua ascensão, Jesus proferiu as célebres palavras: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo”, At 1: 8. Ele estava dando aos discípulos a garantia de que teriam os recursos necessários para dar continuidade à obra iniciada.
a) Milagres. Esse poder que enche de coragem, dinamismo e abundante graça evidenciou-se na vida dos crentes primitivos. Havia milagres esplêndidos, a ponto de até a sombra Pedro curar, At 5: 15. Levavam os aventais e lenços de Paulo e os colocavam sobre os doentes e perturbados e vidas eram libertadas, At 19: 12. O texto de Atos 3: 1 registra um milagre tão extraordinário que o povo ficou cheio de pasmo e assombro. Um coxo de nascença esperava receber de Pedro e João uma simples esmola, porém recebeu a cura física. Logo depois, foi visto entrando no templo, andando, saltando e louvando a Deus, contente, At 3: 9. Tal era o poder na vida dos apóstolos, que os milagres eram freqüentes.
b) Prodígios nas Escrituras. Três fases da história bíblica foram plenas de grandes milagres: a de Moisés, a do profeta Elias e a do começo da Igreja. O Senhor tinha um propósito ao agir assim: autenticar a mensagem dos pregadores e levar pessoas à fé. Os crentes do primeiro século viram de perto grandes manifestações de poder. Curas e libertações eram comuns.
c) Poder para nossos dias. O poder do Espírito,  porém, não ficou restrito aos tempos neotestamentários. Os registros a respeito do cristianismo mostram que esse poder é transmitido à Igreja de Cristo em todas as eras.
III - AVIVAMENTO É DESPERTAMENTO
O avivamento raiou no dia de Pentecostes e os crentes, inflamados com esta bênção, partiram corajosamente para conquistar almas perdidas. Essa história maravilhosa está narrada no livro de Atos. No cap. 1: 8 está a grande promessa e, em At 2: 1-4, o cumprimento.
De At 2: 5 em diante, nasce uma poderosa obra missionária. Logo começam os resultados, At 2: 41; At 4: 4. Os cristãos anunciavam com ousadia e intrepidez a Palavra de Deus.
A Igreja que faz a oração de Habacuque tem prazer no louvor, no evangelismo, na pregação da Palavra, no envolvimento na obra missionária. Ela existe para servir. Por isso, está sempre consciente de que, fora das quatro paredes de seu templo está o grande desafio. Uma igreja assim jamais se acomoda.


AUSÊNCIA DO TEMOR DE DEUS


Ausência do Temor de Deus

      O temor de Deus é o princípio da sabedoria (Prov. 9.10). Esta é a primeira lição na Escola da Sabedoria. “Temer ao Senhor é odiar o mal,” (Prov. 8:13), porque o próprio Deus odeia o mal. Quando ouvimos o chamado de Deus para sermos santos porque Ele é santo, e somos envolvidos por aquele chamado, passamos a odiar o mal.

Muitos crentes acham fácil vencer alguns pecados (como ira, desejo impuro, etc.) quando na presença de outros crentes, porque têm medo de perder a sua reputação diante dos outros. Entretanto quando sozinhos,  pecam nessas mesmas áreas com muita facilidade. 

Eles se preocupam mais com as opiniões dos homens do que com a opinião de Deus. 
Tais cristãos deveriam lamentar e chorar por cultuarem mais a criatura (homem) do que o Criador (Rm 1.25). Deveriam clamar a Deus com todo o seu coração para que Deus lhes ensinasse o Seu temor.

A promessa é que se você clamar e levantar alto a sua voz e buscar o temor do Senhor como se busca tesouros escondidos, então Deus lhe ensinará o Seu temor (Prov. 2.3-5). Ele será encontrado somente por aqueles que O buscarem com todo o seu coração (Jer. 29.13). Aqueles que se lamentarem das suas faltas serão confortados (fortalecidos e ajudados) pelo Consolador (Mt 5.4)

Precisamos desenvolver o hábito de viver diante da face do Senhor, sozinhos. O motivo porque Deus nos deu a cada um de nós uma área particular (nossa vida mental) é que assim ele pode nos testar e verificar se nós o tememos realmente ou não. 

Se estivermos preocupados somente com a nossa reputação externa diante dos outros, seremos descuidados a respeito do pecado na nossa vida interior. 

Por isso Deus faz uma separação entre aqueles que desejam uma vitória total e aqueles que desejam somente uma vitória exterior sobre o pecado.  Se estivermos preocupados com o pecado na nossa vida interior tanto quanto na nossa vida exterior, rapidamente conquistaremos a vitória. 


Zac Poonen









TODA A JUSTIÇA


"Assim nos convém cumprir toda a justiça”.
(Mateus 3:15)

Mediante a relutância de João  em  ministrar   o  batismo  de Jesus, o Mestre acrescenta o fato de que  precisava   cumprir toda a justiça de Deus. 
Jesus aos 12 anos, estava cuidando dos negócios de seu  Pai.  
No  decorrer  destas  meditação vai acompanha-lo em toda a sua trajetória, 
verificando que ele vivia sempre preocupado em cumprir  toda  a  justiça  de Deus.

 Ele, que conhecia bem  o  cerimonialismo  dos  judeus, sabia o quanto significava para eles o poder purificador  da água. Tinha absoluta certeza de que era à vontade de seu Pai que ele se identificasse com  os  homens,   submetendo-se  ao batismo. 

Sabia também que esse ato marcaria o começo da   sua missão como o Servo Sofredor e Salvador do homem.  Portanto, convence   a  João  da  necessidade  de   assumir     a    sua responsabilidade no cumprimento da justiça   de  Deus.  

E,   a Bíblia registra: "Então ele consentiu”.Li, certa vez, uma afirmação que me impressionou muito.  Foi a seguinte: "Conte-me  o  seu  dilema  e  dir-lhe-ei  a  sua idade”. 

Uma preocupação para  um  adolescente  jamais  seria para um adulto, e vice-versa. O que consiste num dilema para um incrédulo não o seria para um crente. O  que  e.que  mais nos preocupa? Em  que  gastamos   mais  energia,   dinheiro  e tempo? 

Qual e o problema que nos tira o sossego ou  mesmo  o sono? E de natureza material,   moral  ou  espiritual?  E  de valor temporal ou eterno? 

A única preocupação de Jesus  era  fazer,   por  completo,   a soberana  vontade  de  seu  Pai.  Custou-lhe     sacrifícios, sofrimento e morte; no entanto, trouxe-lhe a vitória   final. Ao seguirmos o seu exemplo,   triunfaremos  também  sobre   as lutas desta vida.

Paulo Roberto Barbosa


sábado, 29 de fevereiro de 2020

VOCÊ ESTÁ CONVIDADO


Você está convidado

 Já notou como é agradável ser convidado para alguma coisa?  Embora não vá, pelo menos você se sente bem em ter sido lembrado e distinguido com um convite.
Existem convites de diferentes graus de importância - desde um simples aniversário até uma proposta de casamento, que envolve sérias conseqüências.

Gostaria de comentar hoje sobre um convite muito especial, da parte de Jesus Cristo, que diz assim: "Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve" (Mt 11.28-30).

Dificilmente você terá lido frases mais sublimes em toda a sua vida. Das palavras de Jesus registradas nos Evangelhos, essas estão entre as mais doces. Aqui está um convite a esta humanidade cansada e oprimida. Cansada de procurar paz, buscar progresso, tentar recuperar a moral. Oprimida pelas doenças, pelas angústias, pelo pecado, pelo diabo.

Algo vai muito errado com o mundo. Em todas as áreas percebe-se claramente o fracasso do homem em se harmonizar com o seu ambiente, com os seus semelhantes, com o seu Criador. O clima geral ao redor do globo, é de insatisfação. Parece que a humanidade quer se libertar de alguma coisa e não sabe o que é. O ambiente é de escravatura. A maioria sofre constantemente e sonharia em se ver livre dos tremendos males que lhe atormenta.

A Bíblia diz: " ... livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele, para cumprirem a sua vontade" (2Tm 2.26). 

Satanás impera, escraviza, domina. Não é à toa que Jesus o chama de "o príncipe deste mundo". Com essas considerações, pode-se perceber melhor o peso do convite divino. Aqui está envolvida uma verdadeira troca de domínio. Esse convite contém a única alternativa possível para o homem se libertar da opressão do inimigo: aceitar o domínio de Cristo!

Observe a quem foi distribuído o convite: aos cansados e sobrecarregados. Alguns poucos não se sentem assim. Acham que está tudo azul, que o céu é de todos, que a vida é uma piada e deve ser levada na gozação. O convite não tem como alvo esse tipo de pessoas, que nem compreenderiam o seu valor. Mas aquele que reconhece o cansaço de uma vida cheia de defeitos e pecados, a sobrecarga de uma rotina difícil, sofrida e sem esperança; aquele que sente um peso na alma por não conhecer a Deus, a esses o Senhor Jesus propõe o seu alívio.

Como soa bem aos ouvidos a palavra "alívio". Até uma simples pedrinha no sapato, quando retirada, dá uma sensação tão gostosa! Um gole de água gelada após horas de sede, gera um alívio tão agradável ao organismo! Imagine o alívio que sente uma alma cansada, quando o Senhor Jesus a conforta com todo o seu poder e graça, transmitindo segurança, paz e esperança.

Nem tentarei descrever essa experiência, pois jamais encontraria palavras. É simplesmente indescritível. Quem já aceitou esse convite sabe do que estou falando. 

As características do jugo satânico, que comentamos acima, formam um nítido contraste com o suave domínio de Cristo. Seus mandamentos são retos, justos, humanos e extremamente agradáveis de cumprir. Quem já se arrependeu por ter sido humilde alguma vez? Ou por ter dado amor a um semelhante? 

Ou por Ter exercitado misericórdia a quem necessitava? Esses são apenas alguns exemplos entre as ordens de Jesus. O maior sonho de alguém dominado por um tirano, é se libertar dele. Mas o domínio de Cristo tem um efeito contrário: quanto mais uma pessoa se submete a ele, mais se sente livre, feliz e carente do seu ensino e proteção.
Feliz do homem que reconhece o cansaço de sua alma e rompe os grilhões da escravidão espiritual, aceitando o afável convite do Salvador.

BRINCADEIRA É COISA SÉRIA




BRINCADEIRA É COISA SÉRIA

Base bíblica: Pv 26: 18 – 19

“Como o louco que atira brasas e flechas mortais, assim é o homem que engana o seu próximo e diz: ‘Eu estava só brincando!’”

Ao cristão, é permitido brincar, divertir-se, dar boas gargalhadas?
Não apenas permitido, mas incentivado, como sinal de vida saudável. A Bíblia é, sem dúvida, um livro sério, mas não sem uma equilibrada e bela dose de bom humor.

1.    Deus tem humor!

Você é capaz de lembrar situações engraçadas narradas nas escrituras? Eis algumas:

·         Deus fazendo com que a mula, surrada pelo profeta, falasse ao vidente ganancioso – e ele ainda respondesse (Nm 22:28-30).
·         A notícia entregue pelo anjo ao casal de velhinhos, que teriam um filho – o “ridículo” da situação só poderia dar numa risada fugida pelo canto da boca – sabe quando a gente não consegue segurar uma gargalhada num ambiente em que isso não é, exatamente, apropriado? Imagine sua vovozinha grávida... A família iria se divertir um bocado (Gn 18:1-15).
·         A Igreja orando pela libertação do apóstolo Pedro (prisioneiro de Herodes), e ele, milagrosamente liberto por anjos, aparece na porta da casa onde a reunião aconteceu. A empregada, de tão assustada e alegre, corre à reunião, sem dar-lhe acesso. Ninguém acredita, dizem ser um fantasma. Não fora a insistência da mulher, teriam passado a noite suplicando a libertação daquele que já estava à porta. Esta é o que podemos chamar de “fé incrédula” (At 12: 1-19).

Posso ainda citar mais algumas, como por exemplo:

·         Zaqueu (Lc 19: 1-4);
·         Ou quando Davi (1Sm 24:3), escondido do rei Saul em uma caverna teve que agüentar a sua entrada na mesma caverna, não para achá-lo, mas para satisfazer suas necessidades fisiológicas. Que situação constrangedora...!

2.    Princípios para uma brincadeira saudável:

·         Não confundir divertir com desmoralizar;
·         Não confundir divertir com ferir;
·         Não confundir divertir com mentir;
·         Não confundir divertir com dissimular.

O que não é brincar, implicando em imaturidade:

·         Brincar ofendendo o outro, não é brincadeira, é preconceito.
·         Brincar com o que é santo, não é brincadeira, é desrespeito.
·         Brincar ferindo outro (moral, emocional, espiritual ou fisicamente), não é brincadeira, é agressão.
·         Existe aquele que faz do brincar um estilo de vida. É aquele que só ri das tristezas ou vergonhas do outro. É aquele que “apronta” e ri às custas dos outros, que ofende achando que é diversão, que está tão alienado que acha tudo normal, acha tudo apenas "“uma brincadeirinha”. Brincar é uma coisa. Ser perverso, maldoso, ímpio é outra. Este está confundindo brincadeira com maldade (Pv 4: 14-17).

Vamos analisar algumas “brincadeirinhas”:

1.    “Trote” em escolas e universidades (vocês lembram do jovem oriental que morreu afogado na piscina da USP, em São Paulo?).
2.    As “brincadeiras” de acampamento – passar pasta de dente nas pessoas enquanto dormem (chamado “batismo” para os novatos); jogar alguém na piscina ou lago, desprevenido; atirar bombinha nos quartos; concurso dos “mais-mais” (o mais gordo, o mais feio, o mais antipático, o mais chato...).
3.    Puxa a cueca ou baixar o calção de algum rapaz... Pior ainda se for com meninas...

Precisamos pensar um pouco sério sobre “brincadeira”.
Infelizmente, há pessoas que:
·         Não conseguem “divertir-se com” (rir com) – preferem “rir de...
·         Não sabem brincar sem ofender.
·         Para se livrar das conseqüências, dissimulam, ao invés de se confessarem e se converterem!
Algumas pessoas não sabem se divertir de modo saudável e cristão, visto que não conseguem dar boas risadas sem afetar a dignidade e a moral de seus amigos. Usam brincadeiras que tocam freqüentemente na ferida aberta do preconceito, destacando deficiências, atropelando temas e situações sérias e, não poucas vezes, reduzindo a nada coisas santas e sagradas.

O desafio é que sejamos alegres, bem humorados e felizes, mas dentro dos padrões de Deus. Que sejamos bênção para as pessoas, de tal modo que até o nosso brincar seja para agradar ao Senhor.

A Ele a honra, a glória e o poder, para todo o sempre!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

PASTORES TIRANOS, TIRANOS DO BEM


PASTORES TIRANOS, TIRANOS DO BEM!

"Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o SENHOR."
C.S. Lewis disse: “De todas as tiranias, aquelas exercidas sinceramente para “o bem” de suas vítimas podem ser as mais opressivas. Seria melhor viver sob barões ladrões do que sob “onipotentes” metidos à moralidade. A crueldade do barão pode, por vezes, adormecer, e a sua cobiça pode em algum momento ser saciada; mas aqueles que atormentam-nos para “o nosso próprio bem” vão nos atormentar sem fim, pois fazem isso com a aprovação da própria consciência.”
É certo que nem toda a ditadura nasce de boas intenções, mas a maioria sim. Todo tirano quer transformar o mundo em “um novo mundo”, transformar o homem em “um novo homem”. Todo líder totalitário é salvador, libertador e transformador.
Cuidado com o pastor que quer determinar até sobre quem você irá casar, seu horário de trabalho, com quem você conversa, e sobre tudo que você faz .
Todo homem com complexo de salvador, transformador, seja político ou pastor, certamente será um pequeno ou grande opressor.
Um fenômeno que tenho observado ultimamente nas igrejas evangélicas é que existem pastores e líderes religiosos que tem uma verdadeira obsessão para que sejam obedecidos cegamente.
Alegam, frequentemente, serem representantes de Deus, existem alguns que usam Deus como castigador: “Quem não me obedece eu entrego nas mãos de Deus”.
Para fazerem com que sejam obedecidos utilizam guerras psicológicas e empregam doutrinas de autoritarismo até que provocam uma espécie de “lavagem cerebral” em seus ouvintes. Estes tipos de pastores frequentemente se negam a ser questionados quanto às suas condutas pessoais e impõem aos outros estritas regras morais a sua revelia.
Se mostram agressivos quanto são desobedecidos e falam mais com a emoção do que com a razão. Ainda para nossa infelicidade muitos destes líderes são encontrados em pequenas igrejas e em grandes catedrais também.
Para melhor ser entendido vou fazer lhes mostrar através de algumas perguntas e respostas como identificar se seu líder, seu Pastor é um tirano.
1 Que tipo de pessoa é um Pastor autoritário, em outras palavras: como podemos reconhecer?
Bem, se queremos reconhecer e identificar os pastores tiranos temos que aprender a seguinte lição: Não nos guiemos pela aparência externa, pois pode tratar-se de qualquer pessoa (você só vai saber quando o poder estiver com ela), mas especialmente aqueles que parecem ser muito bons por fora, sorridentes, brincalhões.
A característica inconfundível dos pastores tiranos, independente de denominação, é que exercem forte controle sobre sua membresia para tirar proveito pessoal. Em outras palavras, eles tem uma mentalidade que tende a dominar e manipular a consciência das pessoas para obter algo de seu interesse delas.
Qual é o perfil dos tiranos disfarçados de Pastores?
Há um perfil definido para reconhecer estes “pastores”. A fim de controlar as pessoas eles usam vários truques, isso mesmo truques. O principal é o de oferecer e negar cargos de liderança e confiança a fim de controlar as pessoas por seus brios, seus desejos de liderar e de estar a frente de outros.
Para isso manipulam a consciência, as expectativas, as necessidades e em especial usam a Bíblia, através de suas particulares interpretações, a fim de deturpar e dar a orientação errada. Manipulam os sentimentos, as emoções e o respeito da membresia. Este espírito ou mentalidade de controle não é um pequeno defeito de caráter ou algo que se herda ou que se adquire por contagio ou acidente. Com certeza é consequência de uma vida de egocentrismo perverso.
A Bíblia nos mostra exemplos desta obsessão por controlar as pessoas através da vida de líderes como o rei Saul e Jeroboão. Saul, um dirigente do povo de Israel, tinha completa obsessão de ser sempre o mais importante (1Samuel 15 v.12, 30 e 1Samuel 18 vv. 6-8).
Tinha tanto medo de perder sua posição que vivia em uma constante preocupação. Isso o levou a implantar um opressivo sistema de governo sobre o povo de Deus para vigiar que ninguém fosse chegar a ser tão popular como ele (1Samuel 18 vv. 9-12, 19 v.1, 20 vv. 30-33; 22 vv.17-18).
Jeroboão, por sua vez, criou um sistema religioso para controlar as multidões e continuar tendo uma posição cômoda e próspera de um rei. Sua tirania levou a exercer um autoritarismo tão forte que ele agrediu e perseguiu gente justa e inocente (2 Crônicas 13 vv. 8-9). Este tipo de controle autoritário é egoísmo em sua máxima expressão.
São homens querendo se fazer como Deus, ao exigir obediência absoluta. Ouvi um testemunho absurdo de uma irmã em que o Pastor a colocou as seguintes opções: Ou você rege o grupo feminino de louvor ou você trabalha, as duas coisas você não pode fazer. Em contraste com tudo isto vemos que Jesus Cristo, sendo o filho de Deus, não teve um espírito de controle; nem quando alguns de seus discípulos se foram, não os perseguiu, nem os ameaçou.
Nem tão pouco montou uma campanha de difamação a fim de os oprimir e fazê-los voltar ao redil. E mais, ainda perguntou a Pedro e aos outros que ficaram, se eles também queriam ir. Desde então muitos de seus discípulos voltaram atrás e já não andaram com ele. Disse então Jesus Cristo aos doze: “Quereis vós também retirar-vos?” (João 6 vv. 66-67).
Jesus Cristo tão pouco atuava como tirano, nem manipulava os sentimentos das pessoas para extarir benefícios pessoais (dinheiro, conforto e fama). Não usava os púlpitos para lembrar a cada oportunidade que ele era a autoridade. Ele não tinha esta necessidade pois os discípulos já sabiam disso. A autoridade de Jesus Cristo vinha do servir, do amor desinteressado, da unção que havia sobre a sua vida (Mateus 20 vv. 25-28; João 15 vv. 12-13).
Ainda que Jesus Cristo instruísse, corrigisse e mantivesse uma disciplina entre os discípulos, sempre ensinos que as escrituras e o Pai eram e são a autoridade espiritual máxima (Mateus 16 v.23). è fácil ver porque os pastores tiranos ou líderes autoritários tem que estar “doutrinando” quase até o ponto da exaustão nos púlpitos dizendo que tem seus membros que estarem sujeitos a eles pois são ungidos de Deus, são os anjos da igreja.
Isso prova que não tem nenhuma autoridade espiritual e é isso que se nota.
Que razões pode ter um líder espiritual para querer controlar as pessoas?
São muitas as razões, mas todas se resumem em uma só: satisfazer algum desejo egoísta. A perseguição aos “rebeldes” tem duas finalidades uma psicológica e outra pragmática. Por um lado “satanizar” os rebeldes, o pastor tirano intenta aliviar o peso da consciência tratando de pensar de alguma maneira os rebeldes eram maus aos olhos do Senhor e por isso sofreram e que eram joio e Deus os arrancou, pois estavam impedindo o crescimento da obra. A perseguição aos rebeldes visa intimidar aqueles que já estão hipnotizados e assim seguem com suas reputações intactas e continuam a explorar outros impunemente.
O Novo Testamento, em 3 João VV. 9-11, nos narra a história de um líder da igreja, chamado Diótrofes, um sujeito que expulsava os membros que não se submetiam aos seus caprichos. Ele também difamava os que se opunham às suas maldades diante da igreja. Por que agia assim? O apóstolo João disse no versículo 9 que Diótrofes gostava de “ter o primeiro lugar” na igreja. Seu pecado motivacional era a vaidade. Também existem pastores que o orgulho os movem a querem controlar os outros. Querem ser considerados “exitosos” pela sociedade e isso implica em terem uma congregação muito grande, mesmo que digam em alta voz: “ Não importa que sejamos poucos, importa que Deus está conosco”, somente da boca para fora.
Se por alguma razão uma pessoa ou família decide se rebelar contra ele e sair da igreja para outra, isso por si só já significa menos gente e o que é pior pode esta pessoa ou família ser exemplo para outros e provocar uma rebelião.Por isso as rédeas curtas. Afinal menos gente, menos êxito.
Resta reconhecermos e escaparmos destes pastores tiranos.
Não estou lançando para o alto carapuças, nem distribuindo sapatos de cristal, mas espero que os pastores que lerem e se enquadrarem neste perfil mudem em nome de Jesus Cristo e lembrem-se que o Senhor é o nosso Pastor e que o rebanho é dele, só nos é dado o "dever" de cuidar para ele. Além disso, espero que este texto seja muito útil a todos. Que o amor de Deus que excede todo o nosso entendimento seja derramado sobre a sua vida e de sua família em nome de Jesus Cristo. Amém.
postado por Paulo Cezar Gomes de Souza

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

APRENDENDO A ESCUTAR DEUS



APRENDENDO A ESCUTAR DEUS 

Escutar a Deus é uma experiência de primeira mão. Quando ele pede sua atenção, Deus não quer que você envie um substituto; ele quer você. Ele o convida a tirar férias no esplendor dele. Ele o convida a sentir o toque da mão dele. Ele o convida a festejar à mesa dele. Ele quer passar tempo com você. E com um pouco de treinamento, seu tempo com Deus pode ser o ponto alto do seu dia.
Equipados com as ferramentas certas, nós podemos aprender a escutar a Deus. Quais são essas ferramentas? Aqui estão as que eu achei úteis.
Uma hora do dia e um lugar constantes
Escolha um horário na sua agenda e um canto de seu mundo, e reserve-os para Deus. Para alguns pode ser melhor fazer isto pela manhã. “já de manhã a minha oração chega à tua presença” (Sl. 88:13 NVI).
Outros preferem à noite e concordam com a oração de Davi, “Suba à tua presença a minha oração, como incenso, e seja o erguer de minhas mãos como oferenda vespertina.” (Sl. 141:2 ARA).
Outros preferem muitos encontros durante o dia. Aparentemente o autor de Salmo 55 sentia isto. Ele escreveu, “À tarde, pela manhã e ao meio-dia choro angustiado, e ele ouve a minha voz.” (v. 17 NVI)
Alguns sentam debaixo de uma árvore, outros na cozinha. Talvez sua viagem ao trabalho ou sua hora de almoço seriam apropriados. Busque um tempo e lugar que pareçam certos para você.
Quanto tempo você deve separar? O quanto você precisar. Dê mais valor à qualidade do que à quantidade de tempo.
Seu tempo com Deus deve durar o suficiente para você dizer o que você quer e para Deus dizer o que ele quer. Isso nos leva a uma segunda ferramenta que você precisa - uma Bíblia aberta.
Uma Bíblia aberta
Deus fala conosco pela Palavra dele. O primeiro passo para ler a Bíblia é pedir a Deus para ele lhe ajudar a entender a Palavra. “Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse.” (João 14:26 NVI).
Antes de ler a Bíblia, ore. Não vá para a Escritura procurando suas próprias idéias; vá procurar as de Deus.
Leia a Bíblia em oração. Também, leia a Bíblia com cuidado. Jesus nos falou, "Procure, e você achará" (Mat. 7:7). Deus recomenda aqueles que meditam na Palavra “dia e noite” (Sl. 1:2).
A Bíblia não é um jornal a ser lido superficialmente, mas uma mina onde procuramos seu tesouro. “se procurar a sabedoria como se procura a prata e buscá-la como quem busca um tesouro escondido, então você entenderá o que é temer o Senhor e achará o conhecimento de Deus.” (Prov. 2:4-5 NVI).
Eis um ponto prático. Estude a Bíblia um pouco de cada vez. Deus parece enviar mensagens como ele fez com o maná: numa porção suficiente para cada dia. Ele provê “preceito sobre preceito, preceito e mais preceito; regra sobre regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali.” (Isa. 28:10 ARA).
Escolha profundidade ao invés de quantidade. Leia até que um versículo lhe “toque”, então pare e medite nisto. Copie o versículo numa folha de papel, ou escreva em seu diário, e reflita nele várias vezes.
Na manhã em que eu escrevi isto, por exemplo, meu tempo em meditação foi em Mateus 18. Eu li apenas quatro versículos quando vi, “quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos céus.”
 Eu não precisei ir adiante. Eu copiei as palavras em meu diário e as ponderei de tempo em tempo durante o dia. Várias vezes eu perguntei a Deus, “Como eu posso ser mais como uma criança?” Até o final do dia, me lembrei de minha tendência de me apressar, e de ficar preocupado.
Eu aprenderei o que Deus pretende que eu aprenda? Se eu escutar, sim!
Não fique desanimado se sua leitura render uma colheita pequena. Há dias em que uma porção menor é tudo que nós precisamos. Uma menina novinha voltou do primeiro dia na escola. A mãe dela perguntou, “Você aprendeu alguma coisa?” “Acho que não”, a menina respondeu. “Eu tenho que voltar amanhã e no dia seguinte, e no dia seguinte ...”
Tal é o caso com a aprendizagem. E tal é o caso com o estudo da Bíblia. O entender vem aos poucos, durante uma vida toda.
Um coração atento

Há uma terceira ferramenta para ter um tempo produtivo com Deus. Nós precisamos não só de um tempo constante e uma Bíblia aberta, nós também precisamos de um coração atento. Não esqueça da advertência de Tiago: “O evangelho é a lei perfeita que dá liberdade às pessoas. Se alguém examina bem essa lei e não a esquece, mas a põe em prática, Deus vai abençoar tudo o que essa pessoa fizer.” (Tiago 1:25 NTLH).
Nós sabemos que estamos escutando a Deus quando aquilo que nós lemos na Bíblia for o que outros vêem em nossas vidas.
Paulo chamou seus leitores a porem em prática o que eles tinham aprendido dele. “O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco.” (Filipenses 4:9 ARA).
Eu quero encorajar você a fazer o mesmo. Passe tempo escutando a Deus até que você receba sua lição para o dia – e então, pratique-a.
de Max Lucado 

OBEDIÊNCIA




OBEDIÊNCIA

(O abecedário do cristão é: o-be-de-cer, já dizia alguns pastores)

"E o Senhor te porá por cabeça, e não por cauda; e só estarás por cima, e
não por baixo; SE OBEDECERDES aos mandamentos do Senhor teu Deus,
que eu hoje te ordeno, para os guardar e cumprir".
(Deuteronômio 28:13)


     Hoje em dia você só ouve crente falar que Deus quer ele como
cabeça!!! É incrível. Tudo quanto é crente tem esse versículo de memória,
mas só a primeira frase. A segunda parte, em que o Senhor adverte que é
"se obedecerdes" aos mandamentos, aí ele engasga. 

Esse versículo se tornou chavão de cantores, candidatos, e outros que tentam "vender seu peixe" a todo custo no meio gospel. Mas o mais importante no versículo de Deuteronômio 28:13, é a parte em que o Senhor alerta que se formos obedientes a Ele, se andarmos conforme os seus mandamentos, se fizermos a sua vontade, aí sim, Ele terá prazer em que sejamos cabeça, e não calda. 

Ser cabeça não significa somente ser do ministério da igreja. Ser cabeça
não está restrito aos que estão em destaque na sociedade. Ser cabeça não é
ser um pastor ditador na igreja, parecendo um Hitler evangélico. Ser
cabeça não é ser um marido que só sabe dar ordens a esposa, tratando-a
como se fosse uma escrava. Ser cabeça é ser um vencedor com Cristo. É
saber que você é um servo do Deus altíssimo, e o que você precisar você
pode contar com Ele. É ter amor, porque Deus é amor. (1 João 4:8).

     Tudo o que o homem cria precisa de aperfeiçoamento. É incrível como
as coisas que o homem inventa, hoje é um fenômeno, uma descoberta
revolucionária! E, com o tempo, cai no ridículo. Torna-se ultrapassado
pelas mais recentes novidades. A tv preto e branco, o toca-discos de
vinil, o calhambeque a manivela, o primeiro telefone, etc. Enfim, coisas
que foram um marco em sua época, e que hoje não queremos nem de graça!
Porém, tudo o que Deus criou, criou perfeito. Não precisa de
aperfeiçoamento. O sol que brilha hoje para nós é o mesmo que ardeu na
cabeça de Adão, Moisés, Noé, Jesus, Paulo...É o mesmo. O sol obedece a
Deus até hoje. O sol é obediente. O homem sofre, porque desobedece a Deus.

     O homem desobediente sofre porque Deus não pode trabalhar na vida
dele enquanto ele tiver as idéias dele, as concepções dele. Pedro tinha
complexo de superioridade. Vemos na bíblia que Pedro sempre foi
espontâneo. Ele manifestava idéias ora boas, ora ruins. Num dado momento
ele diz que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e é chamado de
bem-aventurado por Jesus.

 E logo depois ele dá um vacilo, e Jesus o repreende: "Para trás de mim, Satanás..."  (Mt. 16:16 e 16:23). 

O Senhor precisou trabalhar no coração de Pedro, mostrando que ele não era nada, profetizando que este o iria negar três vezes. E não deu outra! Pedro
chorou amargamente. Naquele momento Pedro encontra-se consigo mesmo, e
reconhece o nada que o ser humano é sem Deus. "Sem mim, nada podeis
fazer". (João 15:5). Toda vez que o ser humano chora, ele se renova, e uma
nova alegria encontra espaço em seu coração. "O choro pode durar uma
noite, mas a alegria vem pela manhã".  (Sl. 30:5).

     Você coloca Deus como peça central na sua vida, mas há momentos em
que ele parece fazer silêncio. Mas essa não é a realidade. Nos momentos de
maior humilhação é que conseguimos arrancar de Deus o que queremos. "Então
veio ela e, adorando-o, disse: Senhor, socorre-me. Ele, porém, respondeu:
Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos. Ao que ela
disse: Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos comem das migalhas que caem da
mesa dos seus donos. Então respondeu Jesus, e disse-lhe: ó mulher, grande
é a tua fé! seja-te feito como queres. E desde aquela hora sua filha ficou
sã". (Mt. 15:26, 27).

     O grande segredo de vencer é que quando você trabalha para Deus, Ele
trabalha na sua vida, e o diabo não encontra espaço. Quando você obedece a
Deus, Ele automaticamente, passa a ser o seu advogado, o seu médico, o seu
juiz, o seu fiador, o seu amigo, o seu Deus!!! Deus abriu o mar vermelho
diante de Moisés. E Moisés escapou de faraó com o povo. Mas se nesse
momento você não consegue ver o mar dos seus problemas se abrir na sua
frente, lembre-se que Jesus andou por cima das águas, e Ele faz você andar
por sobre as águas junto com Ele!!!

     Que Deus te abençoe rica e poderosamente em nome de Jesus!!! Amém!!!


Denis de Oliveira.









A ESTRADA MENOS TRILHADA

  A ESTRADA MENOS TRILHADA A ESTRADA MENOS TRILHADA  Acordei pensando no caminho estreito proposto por JESUS, aquele pouco trilhado, sem gra...