segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

UM HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS (PARTE 2)



Davi - O homem segundo o coração de Deus - Parte 2

   

Samuel 16:1-13   

Esse texto nos apresenta o início da história de Davi. O contexto da história nos revela que Saul, até então o rei de Israel, havia sido rejeitado por Deus. A sua rejeição não se deu porque ele era uma pessoa incapaz, ímpia ou perversa, nem tampouco porque ele era simplesmente um pecador. 


Ele foi rejeitado porque tinha um coração soberbo. Saul jamais se reconhecia errado e não se dobrava diante das evidências do seu próprio erro. Antes, ele sempre buscava se justificar. Samuel, o profeta, durante muito tempo, chorou e pranteou por causa da rejeição de Saul. 

Era como que se Samuel esperasse uma reconsideração de Deus, para que Ele reconduzisse Saul ao trono. Contudo, diante do choro de Samuel, Deus disse: “Basta!”, e perguntou: “Até quando terás pena de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel?” (I Sm 16.1) 

Deus tinha outros planos para o seu povo, outro pastor para colocar à frente do seu rebanho. Por isso, Ele enviou Samuel à cidade de Belém e à família de Jessé. Ao chegar a Belém, Samuel convocou todo o povo para o culto ao Senhor. 


Ele havia recebido a direção de não apenas ungir o novo rei, mas também de celebrar um culto a Deus juntamente com os moradores de Belém. Quando todos chegaram para participar daquele momento, incluindo Jessé e seus filhos, Samuel imaginou estar diante do novo rei quando viu o primogênito de Jessé. 

Eliabe era um homem alto e forte, e era um soldado dos exércitos de Israel. Contudo, Samuel foi enganado pelos seus próprios sentidos. Deus não havia escolhido aquele homem nem os outros 6 que o seguiram. Samuel ficou intrigado: se estavam ali todos os filhos de Jessé, e Deus lhe havia afirmado que um dos filhos de Jessé seria ungido rei, o que estava acontecendo? Então, “Samuel perguntou a Jessé: Acabaram-se os teus filhos?” (I Sm 16.11) 


Apesar de ter Samuel convocado todos os habitantes de Belém, de fato Jessé possuía um outro filho que não estava presente: Davi. Ele estava apascentando as ovelhas quando se deu a convocação, e ninguém havia se lembrado de chamá-lo. Mas aquele que tinha sido esquecido por todos não foi esquecido por Deus; ele era o futuro rei de Israel. Ao ver Davi, que era “(…) ruivo, de belos olhos e boa aparência. Disse o Senhor: Levanta-te e unge-o, pois este é ele. Tomou Samuel o chifre do azeite e o ungiu no meio de seus irmãos; e, daquele dia em diante, o Espírito do Senhor se apossou de Davi. Então, Samuel se levantou e foi para Rama.” (I Sm 16.12,13) 

Esse texto nos mostra que os critérios de Deus são totalmente diferentes dos critérios dos homens. A escolha de Deus não é feita de acordo com os critérios das pessoas. Desde a mais tenra idade, o primogênito do rei era preparado para ocupar o lugar do pai, quando esse viesse a morrer. 


Ele era educado pelos homens mais sábios, recebia aulas de espada, aprendia a usar o arco e a flecha, tinha aulas de montaria, acompanhava o pai nas visitas administrativas, visitava diplomaticamente as cidades, era comandante do exército, aprendia algumas noções de administração e era ensinado a viver na corte. De acordo com esse critério, o próximo rei de Israel deveria ser Jônatas, o primogênito de Saul. 

O próprio Saul testificou esse entendimento em I Samuel 20.31: “Pois, enquanto o filho de Jessé viver sobre a terra, nem tu estarás seguro, nem seguro o teu reino; pelo que mandas buscá-lo agora, porque deve morrer.” Aos olhos das pessoas, Jônatas se encaixava em todos os critérios estabelecidos. 

Entretanto, Deus não age segundo os pensamentos das pessoas. Para Deus, não importa se as pessoas estabeleceram que o líder deve ser descendente do último, ter um curso superior, ser inteligente, bonito, rico, bem sucedido nos negócios ou conhecido da população. 


Está registrado em Isaías 55.8,9: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.” 

A escolha de Deus não é feita de acordo com a aparência da pessoa. Em I Samuel 16.6,7, nós lemos: “Sucedeu que, entrando eles, viu a Eliabe e disse consigo: Certamente, está perante o Senhor o seu ungido. Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém, o Senhor, o coração.” 


A aparência sempre foi algo extremamente importante para as pessoas. Quando Saul foi escolhido como rei de Israel, a sua aparência chamou a atenção de todos. O texto de I Samuel 10.23,24 registra esse fato. O próprio Samuel, mesmo profeta do Senhor, se inclinou a tomar algumas decisões segundo a aparência, ao colocar os seus olhos em Eliabe. Sendo assim, como Deus escolhe os seus líderes? 

A escolha de Deus é feita de acordo com seus próprios critérios. Talvez esse seja o ponto mais difícil para nós, porque não sabemos definir com clareza quais são esses critérios. Eles são totalmente imprevisíveis. Segundo o entendimento das pessoas daquela época, o possível líder de Israel deveria ser Jônatas, porque ele era o filho do rei. 


Em segundo lugar, o primogênito tinha sempre a primazia por ser a pessoa mais importante em uma casa, depois do pai. Era ele quem herdava a posição de chefe quando o pai falecia. Por fim, pensando nas circunstâncias pelas quais Israel estava passando – lutas, guerras, conquistas de territórios – o mais natural seria imaginar que a escolha de Deus iria recair sobre um soldado, alguém que tivesse conhecimento de guerra, para comandar os exércitos de Israel. Mas Deus frustrou os pensamentos e critérios dos homens escolhendo Davi, o caçula, pastor de ovelhas. 

Quando Jesus veio chamar Natanael para ser discípulo esse, ao saber que Jesus vinha de Nazaré, perguntou: “De Nazaré pode sair alguma coisa boa?” (Jo 1.46) 


Aos olhos dos homens, Jesus jamais poderia ser o Ungido de Deus. Contudo, Deus, o Pai, já o havia chamado desde a eternidade para ser o Salvador dos homens. Paulo disse, em I Coríntios 1.26-29: “Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus.” 

A escolha de Deus é feita de acordo com o coração da pessoa. Em I Samuel 16.7, lemos: “(…) O homem vê o exterior, porém, o Senhor, o coração.” Ainda que aos nossos olhos os critérios de Deus sejam imprevisíveis e insondáveis, a Bíblia nos ensina que Deus, preferencialmente, escolhe aqueles que têm um coração que agrade a Ele. 

A palavra coração, nesse texto e em toda a Bíblia, faz referência à totalidade da vida interior do ser humano. Sem dúvida, há várias coisas que conseguem influenciar uma pessoa a agir de uma determinada maneira. É exatamente isso que Deus enxerga. Ananias e Safira, por exemplo, tiveram uma boa atitude ao dar uma oferta para a igreja; contudo, a motivação do coração deles era errada, e por isso, Deus os rejeitou. 

Tiago, falando sobre a boa atitude da oração, escreve que a motivação errada impede uma pessoa de receber o seu pedido de oração: “Pedis e não recebeis porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres.” (Tg 4.3) Tendo a pessoa o genuíno desejo de glorificar a Deus, de entregar-se a Ele, de ser-lhe fiel e de prestar-lhe obediência, então Deus a olha com preferencial disposição de fazê-la líder.


***

UM HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS (PARTE 1)



DAVI, o homem segundo o coração de Deus
   
Muitos personagens bíblicos são referenciais para nossas vidas, por nos deixarem exemplos de fé, coragem, obediência, paciência, etc. Mas, só um foi considerado pelo próprio Deus “O homem segundo o meu coração” (I Sm 13.14): Davi, o maior rei de Israel.

Quem foi Davi? Um homem perfeito, sobrenatural, isento de pecados? Não! 

Davi era semelhante a qualquer um de nós, porém, aprendeu que a melhor maneira de alcançar o coração de Deus é o caminho da adoração, da humildade, da sinceridade e do arrependimento. 


I – QUEM ERA DAVI? 

Davi era um jovem comum à sua época: 

1.     Descrição física: Não possuía uma aparência exuberante (I Sm 16.12).
2.     Sua Ocupação: Pastorear as ovelhas de seu pai. (I Sm 16.11).
3.     Sua Origem: Vivia num povoado pequeno, em Belém (I Sm 16.1).
4.     Suas Habilidades: Davi foi um excelente músico (I Sm 16.18).

II – QUAIS OS ASPECTOS DO CARÁTER DE DAVI? 

Davi é um dos principais personagens da Bíblia. Sua história é registrada em mais de sessenta capítulos da Bíblia; cerca de 60 referências são feitas a ele no Novo Testamento, além de figurar na genealogia do Senhor Jesus; até hoje é lembrado como o maior rei de Israel e, por duas vezes na Bíblia é chamado de “homem segundo o coração de Deus” (I Sm 13.14; At 13.22). 

Por que tanta honra a um homem que, apesar de notável, teve sua vida pontuada por graves pecados? 


1. Davi era um homem cujo coração era inclinado ao Senhor: Davi era um homem espiritual, cuja vida estava em harmonia com os anseios de Deus (I Sm 17.36). 


2. Davi era um homem humilde: Além de conhecer suas limitações (Sl 131; 40.12,17), Davi aprendeu a atribuir as suas vitórias a Deus (I Sm 17.37; Sl 34.4-7; 40.5-10; 124). 

3. Davi era um homem sincero: Apesar de ser chamado pelo próprio Deus “O homem segundo o meu coração” (I Sm 13.14), Davi não era um homem infalível. Cometeu dois graves pecados: adultério e cumplicidade na morte de Urias (II Sm 11.1-22). Mas, quando repreendido pelo Senhor, através do profeta Natã, Davi confessa e arrepende-se de seus pecados (II Sm 12.13; Sl 51). 

Os aspectos do caráter de Davi podem ser visto em sua vida, mesmo depois que foi ungido rei de Israel: 

1. Não deixou de lado sua vida de adoração, manteve sua devoção diária ao Senhor, seu “culto doméstico” nos campos de Belém, sendo assim citado por um servo de Saul como o músico que poderia acalmar o espírito perturbado do rei (I Sm 16.14-18).

2. Continuou com suas tarefas de pastor, mesmo sendo o ungido do Senhor (I Sm 16.19). Que belo exemplo a ser seguido por nós, o exemplo de um pastor que se portava como um rei, porque um dia seria rei com virtudes de um pastor.

3. Mesmo sendo promovido a músico do rei, continuava submisso ao seu pai, e de seu rebanho cuidava com fidelidade (I Sm 17.15).

4. Ele respeitava Saul, a quem substituiría, porque tinha consciência da vontade soberana de Deus em sua vida, e do controle que Ele exerce sobre todas as coisas (I Sm 17.58; 18.5; 19.1-7). 

III – DAVI, EXEMPLO DE UM ADORADOR 

Ao estudarmos a biografia deste servo de Deus, observamos que Davi não foi apenas um pastor que se tornou em um guerreiro, e, posteriormente, no rei de Israel. Ele foi também um grande músico: compôs mais de 70 salmos, tocava muito bem a sua harpa e demonstrou habilidade na organização do cântico ao assumir o reino de Israel. Vejamos porque ele é um exemplo de adorador:

1. Davi foi conhecido como músico: Quando Saul estava sendo atormentado por um espírito mau, ele disse: “Buscai-me, pois, um homem que toque bem, e trazei-mo”. Um dos seus servos lhe respondeu: “… tenho visto um filho de Jessé, que sabe tocar …” (I Sm 16.17,18). Esta expressão revela que o servo do rei conhecia a Davi, não apenas como um pastor de ovelhas, mas também como músico.

2. Davi foi obediente quando convidado para tocar a sua harpa diante do rei: Como ele já havia sido ungido rei de Israel, poderia negar-se a ser músico do rei. No entanto, ele não era apenas um músico, ele era um músico obediente: veio, trouxe presentes a Saul (I Sm 16.20) e tocou a sua harpa diante dele (I Sm 16.23).

3. Quando Davi dedilhava a sua harpa, o espírito mau se retirava de Saul: Qual será a razão pela qual aquele espírito mau se retirava? Com certeza, as músicas que Davi tocava, e com certeza, cantava, não eram músicas mundanas e superficiais, atendendo aos caprichos e gostos humanos. Eram músicas sacras e inspiradas por Deus. Muitas estão a nosso dispor, no livro dos Salmos. 

IV- DAVI, UM HOMEM QUE APRENDEU A LIDAR COM OS SENTIMENTOS HUMANOS 


Como qualquer homem, Davi enfrentou momentos de crises, tais como: ódio, desejo de vingança etc. Os capítulos 24, 25 e 26 de I Samuel nos revelam fatos dignos de serem mencionados, quando estudamos sobre a vida de Davi. Eles nos oferecem lições importantes para aqueles que desejam melhorar em seu relacionamento com Deus e, conseqüentemente, com seu próximo.

1. Lidando com a vingança (I Sm 24.1-22): Davi teve a chance de matar Saul. Ele estava com seus homens nas cavernas de En-Gedi (fonte dos cabritos), quando Saul, vindo cansado de uma batalha, entrou na caverna onde Davi estava escondido com seus homens. Seria a oportunidade de por fim àquela perseguição? 

Foi o que seus guerreiros lhe disseram (v.4), mas não foi o que fez Davi. Ele deu a Saul provas de sua fidelidade, cortando apenas a orla de seu manto, mas preservando sua vida (vv.4-11). Davi tinha confiança em Deus, e não se deixou vencer pela tentação da vingança (Rm 12.18-21), além de ensinar essa lição para seus liderados (v.7). 

2. Lidando com a ira (I Sm 25.2-13): A indiferença e a grosseria de Nabal fez com que Davi perdesse, por um período de tempo, a paciência que tanto lhe era peculiar. Isto nos ensina a termos cuidado com os sentimentos negativos que surgem em nossos corações, para não os alimentarmos. O mesmo Davi que se porta pacientemente com Saul, que sabe esperar no Senhor, que se recusa a ferir o ungido do Senhor, agora explode em raiva, perde o controle. Devemos ter cuidado (Pv 29.11). 

3. Lidando com a misericórdia (I Sm 25.18-35): Davi foi abordado por Abigail, que com sabedoria o convenceu a não levar adiante seu plano de vingança. Davi por sua vez, foi humilde ao aceitar conselhos de uma mulher que jamais havia visto, uma desconhecida até então. Mas, o coração de um homem segundo o coração de Deus é inclinado ao perdão, à tolerância, e não sente dificuldade em voltar atrás em decisões que não agradam a Deus. 

4. Lidando com a longanimidade (I Sm 26.1-25): Era a segunda vez que Davi tinha a oportunidade de matar Saul, mas, outra vez, poupou a sua vida. Davi nos ensina que não é difícil ser vingativo, maldoso e carnal. O grande desafio é ser longânimo, é perdoar, é produzir o Fruto do Espírito, pois as obras da carne surgem sem que precisemos plantá-las (Mc 7.21). 

CONCLUSÃO
 


Sem dúvidas, Davi foi um dos maiores homens da Bíblia. São muitas as virtudes e qualidades que a Bíblia descreve acerca deste homem: humildade, sinceridade, e, acima de tudo, um coração voltado para Deus. Até mesmo quando este homem fracassou, ensinou-nos lições importantes: arrependimento sincero, confissão, e uma fé inabalável no perdão de Deus.


UMA DEFINIÇÃO DA INVEJA


UMA DEFINIÇÃO DA INVEJA 

Uma definição da inveja Uma barreira que nos impede de preocupar-nos com os outros é invejá-los. 

A inveja tem um elemento de desejo em si. Alguém experimentou uma vantagem ou um benefício em sua vida, e você quer que o mesmo aconteça com você. 

Isso não lhe faz necessariamente invejoso, mesmo porque é bom que você tenha esse tipo de desejo e se incline a imitar pessoas bem sucedidas.

O outro detalhe – e aquele que torna má a inveja – é que esse desejo tem uma ponta de ressentimento porque as coisas estejam indo bem com outros e não com você - e isto é a inveja. 

Resumindo, a inveja é uma mistura do desejo por alguma coisa com o ressentimento por alguém está desfrutando da mesma, e você não. 

As coisas não estão correndo tão bem para você e isto, às vezes, o “rói por dentro”. “Porque é que as coisas vão indo tão bem para aquela pessoa e o mesmo não acontece comigo?” 

As oportunidades para invejar abundam, veja alguns exemplos:

Suponha que seu amigo se case e você não. Você, que talvez tenha conhecido a esse amigo por tanto tempo, e agora ele está se casando e você não está. Você poderia começar a sentir-se um tanto ressentido por isso estar acontecendo com ele sem que ainda tenha acontecido com você.

Ou, digamos, você tem um filho que é cronicamente doente, enquanto outras famílias a seu redor parecem sempre gozar saúde. Você poderia pensar, “Meu filho está continuamente doente. Meu filho adoece, praticamente, toda semana e apresenta esses horríveis problemas, mas essas outras famílias, que não são em nada melhores que a minha, estão sempre saudáveis.” 

Ou, suponha ainda, que você está sempre no segundo time de sua escola. Tudo o que você faz é “esquentar o banco” enquanto o outro sujeito no primeiro time, ainda que seja um chato, é sempre convocado para jogar. 

Ou, suponha, que você tem um amigo que joga na loteria. E esse amigo é um verdadeiro canalha, mas termina por ganhar um milhão. Você poderá pensar que merece aquele dinheiro muito mais que seu amigo. 

Ou você é um pastor e vê outras igrejas crescendo, enquanto a sua flutua entre um mínimo crescimento e nenhum crescimento. Você poderá achar que isto não deveria ser assim. 

Ou poderá acontecer que você ache que outros são mais bonitos, ou têm melhor aparência, ou se vestem mais na moda do que você. Deus foi quem lhe deu sua aparência, mas quão facilmente se poderá viver observando outros, que são muito mais elegantes, e sentir-se invejoso. 

São tantas as oportunidades para a inveja entrar em nosso coração… É uma ameaça universal para nossa alegria e para nossa preocupação por outras pessoas. 

A Bíblia diz, “Não seja invejoso.” 

Em Salmo 37:1, Provérbios 23:17, Gálatas 5:26 e 1ª Pedro 2:1. Todos eles dizem, “Não seja invejoso.” Portanto, não é bíblico ser invejoso e é contrário à vontade de Deus que você se dê à inveja. 

Gálatas 5: 19 - 23 é uma passagem sobre as obras da carne e o fruto do Espírito, e uma das obras da carne, é a inveja. 

Gálatas 5:19 – 21 – “Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes” – que diga-se de passagem, eu creio que é uma subespécie da inveja. 

O ciúme é uma espécie de inveja. O que eu quero dizer com isto é que o ciúme é uma espécie de inveja dirigida contra outra pessoa que esteja recebendo um afeto que você desejaria que fosse seu. 

Você está invejoso da outra pessoa que está recebendo o afeto de alguém e crê que este afeto deveria ser dirigido a você. 

“Iras, discórdias, dissensões, facções, inveja” – ai está, no começo do verso 21 – “bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.”

Assim, pois, aqui fica a advertência. Em outras palavras, se você permitir que este estado de incredulidade – de inveja - reine em sua vida, isto lhe poderá levar a naufragar na fé e, no final, comprometer-se seriamente

                                           Salmo 37: 1-7
Não te indignes por causa dos malfeitores, Nem tenhas inveja dos que praticam a iniquidade. Pois eles dentro em breve definharão como a relva e murcharão como a erva verde. Confia no Senhor e faz o bem habita na terra, e alimenta-te da verdade. Agrada-te do SENHOR, e ele satisfará os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará. Fará sobressair a tua justiça como a luz e o teu direito, como sol ao meio-dia. Descansa no SENHOR e espera nele, não te irrites por causa do homem que prospera em seu caminho, por causa do que leva a cabo os seus maus desígnios.

O CACHORRO E O TATU


O CACHORRO E O TATU


QUEM É O MAIS IMPORTANTE DE TODOS?

UMA ILUSTRAÇÃO IMPORTANTE: Um tatu passeava tranquilo pela floresta quando ouviu os latidos de um cachorro que o perseguia.

Rapidamente o tatu pôs-se a correr, encontrou um buraco coberto por folhas e gravetos, cavou rapidamente e colocou-se a salvo dentro do buraco enquanto, do lado de fora, o cachorro latia ferozmente. ...

Dentro do buraco, iniciou-se uma discussão entre as partes do tatu: "-Eu sou a mais importante de todos vocês - disse a orelha - pois ouvi o latido do cachorro a tempo".

"Não - disse o nariz - na verdade eu farejei o cachorro, por isso pudemos correr a tempo!" . "Ah! Você estão falando em correr? Então, nós, as patas somos as mais importantes".

"Espera aí - disse o olho - Eu enxerguei o cachorro e o buraco onde estamos, sou o melhor!". "E nós, unhas, cavamos... se não fôssemos nós teríamos morrido". E era uma discussão só

Até que as partes do tatu perceberam que alguém estava muito quietinho: o rabinho do tatu. Perguntaram a ele: "E você, rabinho? O que fez?

Nada, né! Você não presta pra nada!!! É!!! Não presta pra nada". E, com este pensamento, de que o rabinho nada fez, por isso não prestava, todas as partes do tatu resolveram jogar o rabinho para fora do buraco.

Quando fizeram isto, o cachorro, muito esperto, puxou o rabinho e, com o rabinho, veio todo o tatu que virou um belo lanche!!!!

Na Igreja, nas empresas, nas escolas, nas diferentes instituições, onde se reune o maior numero de pessoas, uns dependem dos outros, todos são importantes, ninguém faz nada sozinho, não há lugar para inveja.

Todos são membros importantes de um único corpo!!!

Principalmente numa igreja onde todos os membros são importantes uns para os outros e todos compartilham o mesmo amor de CRISTO, tem que haver este discernimento

Jesus disse como deveria ser uma pessoa importante: O maior entre vocês deverá ser servo. Pois todo aquele que a si mesmo se exaltar será humilhado, e todo aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado. (Mateus 23:11-12)

Jesus os chamou e disse: "Vocês sabem que aqueles que são considerados governantes das nações as dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será assim entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo; e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo de todos. (Marcos 10:42-44)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

CHEIRO DE OVELHA

Cheiro de Ovelha

Em dezembro de 2006, na rodovia 36, em Brazoria, no Texas, alguém roubou o bebê Jesus e a manjedoura dele. Bem, não era exatamente Jesus; era a estatueta de Jesus do presépio da cidade. Foi roubado e parecia que a cidade toda ficou deprimida por conta disso. Assim, quando montaram o presépio de 2007, não havia nenhum bebê Jesus ou manjedoura.
O povo em Brazoria não está só. 

O problema é chamado de “Síndrome do Bebê Jesus Roubado” e acontece todos os anos. O bebê Jesus é roubado de presépios ao redor do país. Na realidade, histórias sobre o desaparecimento do bebê Jesus são encontradas em jornais e notícias de Televisão local ao redor do mundo. É natural que qualquer pessoa que ouvir esta história dirá algo do tipo, “Quem faria uma coisa dessas?”

Neste Natal, temos problemas muito maiores do que um bebê Jesus de plástico roubado de uma falsa manjedoura num presépio. E se formos honestos com nós mesmos, o verdadeiro Jesus é freqüentemente seqüestrado da nossa experiência de Natal por muitas razões. 

Às vezes é o nosso próprio stress, viagens, e preparativos para os feriados que nos privam de Jesus. Às vezes é a pressão daquilo que dizem ser “politicamente correto” que remove Jesus desta época e o substitui com bonecos de neve e rena. Às vezes, é o exagero, falsidade e rudeza daqueles que se chamam de Cristãos que roubam Jesus desta temporada. Foi por isso que Deus incluiu pastores na história (Luke 2:8-20).

Antigamente, pastores gozavam de um status de “mais favorecido” nas histórias da Bíblia. Grandes heróis da fé – como Abraão, Moisés e David – foram pastores. Um dos salmos mais amados fala de Deus como um pastor (Salmo 23). Quando Jesus nasceu, porém, pastores haviam sofrido vários séculos de relações públicas ruins. Eles eram pobres. Eles viviam ao ar livre. Eles não eram refinados. Eles não eram educados. 

Pior de tudo, eles cheiraram como ovelhas. O termo técnico usado pelo povo nos dias de Jesus para descrever pastores e outras pessoas menos aceitáveis eram “am haaretz” – significando “povo comum”, ou “pessoas da terra.” Deixe-me assegurá-lo, ser classificado “am haaretz” não era nenhum elogio nos dias de Jesus.

As “pessoas da terra" não eram consideradas boas candidatas para serem religiosas. Elas eram consideradas sujas, rudes e desleixadas. Elas não tinham o tempo para estudar todas as tradições religiosas, e assim não podiam cumprir os padrões legalistas da retidão religiosa. Elas estavam muito ocupadas fazendo trabalho sujo para serem consideradas puras o bastante para serem religiosamente desejáveis. Elas eram pobres demais para ir nas peregrinações religiosas para os lugares sagrados de adoração. Por isso os religiosos nunca as considerariam fiéis a Deus. O último lugar em que se esperaria Deus revelar a sua glória era para um grupo destes marginais.

No entanto, quando Deus chamou os anjos para anunciarem o nascimento de Jesus, Ele os enviou a pastores lá fora no campo, cuidando das suas ovelhas! Pense nisto: pastores sujos e fedorentos acampados ao ar livre, cuidando das suas ovelhas ouviram os louvores de anjos e correram para ver o bebê Jesus recém-nascido. Muitos hospitais não teriam permitido eles entrarem na sala de espera, muito menos na sala de parto. Mas Deus fez questão de que os pastores se sentissem em casa quando acharam o bebê Jesus. Ele estava deitado num cocho de alimento no lugar onde os animais eram mantidos – um lugar onde qualquer pastor se sentiria em casa.

Assim, bem no meio do nascimento do Filho de Deus, com todos os povos bons orando pela libertação de Deus, com os Romanos ocupados dominando o império e com as pessoas religiosas tentando proteger suas tradições, Deus colocou o Filho dele em numa manjedoura cercada por um grupo de marginais sujos e fedorentos conhecidos como pastores. O cheiro de ovelha e a fumaça das fogueiras dos acampamentos deles ainda permeava as roupas deles quando chegaram para cumprimentar o recém-nascido Rei.

A história dos pastores é a lembrança de Deus de que ninguém pode roubar a graça dele de nós. Não importa onde nós fomos ou como nós cheiramos ou de que outras pessoas nos chamam, há um lugar perto da manjedoura com o bebê Jesus, para cada um de nós.

Acho que é por isso que eu amo a história sobre o bebê Jesus roubado em Brazoria. Depois que um vento forte derrubou o presépio no domingo de 16 de dezembro de 2007, algumas pessoas apareceram para restautrar o presépio. Adivinhe o que elas acharam? Sim, o bebê Jesus estava de volta onde ele devia estar. Jesus tinha sido devolvido para a manjedoura. O José e Maria mais uma vez ficaram rodeados pelos animais e pastores enquanto se curvaram diante do Rei.

Para mim, esta é a pequena lembrança de Deus de que todos são bem-vindos para receber o presente da graça dEle. Nós somos bem-vindos nesta manjedoura. Até mesmo se nós federmos com o odor de nossas escolhas e reputações ruins, nós ainda somos bem-vindos. E se nós estivermos dispostos, o Vento do céu pode soprar pela destruição de nossas vidas e nos devolver Jesus novamente.

E aconteceu que um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor resplandeceu ao redor deles; e ficaram aterrorizados. Mas o anjo lhes disse: "Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor. Isto lhes servirá de sinal: encontrarão o bebê envolto em panos e deitado numa manjedoura". (Lucas 2:9-12 NVI).  

escrito por Phil Ware

Esta meditação vem de Phil Ware, autor de "Devocional Para Hoje".

O JOVEM E O SÁBIO

O Jovem E O Sábio

Certa vez um jovem foi a um homem sábio, pedir conselhos. O homem sábio disse que só queria saber uma coisa.
Ele propôs uma situação imaginária. Ele disse - “Imagine que você nunca seria pego e ninguém seria machucado. Ninguém perderia nada. Se estas circunstâncias fossem garantidas, você mentiria por $10,000 dólares?”
O jovem pensou um pouco e respondeu. “Sim, por $10,000, se ninguém saberia e ninguém seria machucado! Eu mentiria!” 
O sábio balançou a cabeça e disse. “Tenho outra pergunta. Você mentiria por dez centavos?”
Furioso, o jovem indagou “Que tipo de pessoa você acha que eu sou?!”
O sábio respondeu. “Eu já sei que tipo de pessoa você é. Estou apenas tentando estabelecer seu preço.”
Do jornal - Does God Exist? (Será que Deus Existe?) July/Aug 96, pp. 22-3


O Dono Do Prego

Um velho pastor do Haiti falou da necessidade de compromisso com Cristo assim. Ele contou a história de um homem que queria vender sua casa por $2,000.

Outro homem queria muito comprar aquela casa. Mas, porque ele era pobre, ele não conseguia pagar o preço do dono. Depois de muita negociação, o dono da casa concordou em vender a casa pela metade do preço.

Ele só tinha uma ressalva: ele continuaria como dono de um pequeno prego cravado na parede em cima da porta da casa.

Depois de alguns anos, o dono original queria comprar sua casa de volta. Mas, o novo dono não concordava em vender. Então, o dono original saiu pela estrada, achou o cadáver de um cachorro e o pendurou na parede pelo prego que lhe pertencia.

Em pouco tempo, a casa ficou insuportável, e a família foi obrigada a vendê-la de volta ao dono original.

A conclusão do pastor Haitiano foi a seguinte: “Se nós deixamos o Diabo com apenas um pequeno prego nas nossas vidas, ele voltará e pendurará seu podre lixo lá, deixando as nossas vidas insuportáveis para Cristo habitar.”

Você tem um prego daqueles na sua vida? Há algum pecado ou hábito predileto que você ainda não entregou a Jesus?

Pode ter certeza, Satanás irá voltar. O dono daquele prego, daquele pecado ou hábito predileto irá aparecer, mais cedo ou mais tarde.

Ele vai usar aquela coisa pequena, aquele prego para estragar tudo que você quer tentar construir de bom. E, no final, ele vai levar tudo que você tem.

- Adaptado de uma ilustração em Craig Brian Larson “Illustrations for Biblical Preaching from Leadership Journal” (Ilustrações Para Pregação Bíblica do Jornal Liderança), Grand Rapids: Baker, 1993

CRISTO - SUPERIOR A PÁSCOA

CRISTO - SUPERIOR A PÁSCOA 

E estava próxima a páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados. E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas; E disse aos que vendiam pombos: Tirai daqui estes, e não façais da casa de meu Pai casa de venda. E os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me devorou.
(João 2:13-17)

Os judeus comemoram a Páscoa todos os anos, desde a saída do Egito (Estatuto Perpétuo)
Isto acontece no 1º mês do ano - é a festa da libertação - dia 14 de Nissan

E Jesus em seu tempo, sabia muito bem disso, só que o povo celebrava a Páscoa sem zelo para com as coisas de Deus

Jesus, próximo da Páscoa, como relata o versículo acima, não se preocupou com a festa, ele se preocupou muito com o zelo pela casa de Deus

Estava tudo errado! Do que adianta saber as leis de Deus, e fazer comércio, sacrifícios em vão

Do que adianta tanta religiosidade, celebravam a festa da Páscoa, esqueciam as leis de Deus com facilidade, entravam no templo e se envolviam com comércio

Jesus mostrou a todos sua supremacia, autoridade e domínio sobre tudo. Jesus literalmente chutou o pau da barraca

E os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me devorou.
Responderam, pois, os judeus, e disseram-lhe: Que sinal nos mostras para fazeres isto?
Jesus respondeu, e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei.
Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias? Mas ele falava do templo do seu corpo.
Quando, pois, ressuscitou dentre os mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isto; e creram na Escritura, e na palavra que Jesus tinha dito.
(João 2:17-22

Perguntaram com qual autoridade ele tinha pra chegar no templo e derrubar tudo, chutando as mesas e discutindo com os cambistas

Jesus fala de si mesmo, que ele tinha poder sobre a vida e sobre a morte. Que mesmo que o levem para a cruz como malfeitor, ele voltaria a vida

Não entenderam nada!

Porém, pela semana da Páscoa, Jesus continuou a ensinar, pregar, curar, fazer sinais e maravilhas no meio do povo

E Jesus bem conhecia as motivações do coração dos homens

E, estando ele em Jerusalém pela páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome. Mas o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia; E não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem. (João 2:23-25)

Como é que está o nosso coração? Como é que está o nosso zelo com a casa de Deus ?

Os cristãos são o templo do Deus vivo, é melhor sempre arrumarmos a casa, do que só comemorar festas cristãos, como por exemplo a Páscoa sem mudanças e sem zelo para com as coisas de Deus 

Deus conhece nossas motivações

 


VIVENDO ACIMA DO MUNDO

Vivendo acima do mundo

Contam a história de Hadley Page, pioneiro da aviação. Certa vez ele pousou numa área deserta durante uma viagem. Sem que ele percebesse, um rato entrou no avião. Durante a próxima etapa da viagem ele ouviu o terrível som do animal roendo alguma peça do avião. Desconfiado que era um roedor ele começou a imaginar os danos que o animal poderia causar aos mecanismos frágeis que controlam um avião. Também ele estava longe de lugares onde poderia pousar e concertar alguma peça danificada.

O que é que ele poderia fazer? Ele lembrou que ouviu dizer que um rato não sobrevive acima de certas altitudes. Aí ele puxou os controles do avião. O avião subiu e subiu até o próprio piloto teve dificuldade em respirar. Ele escutou atentamente e finalmente respirou aliviado. O som do roedor havia cessado. Quanto ele chegou ao destino ele achou o rato morto atrás do cabine do piloto.

Freqüentemente nós, filhos de Deus, somos atormentados pelo pecado que rói nossas vidas simplesmente porque estamos vivendo a uma altitude espiritual muito baixa. Para ver o pecado derrotado em nossas vidas temos que subir – longe do mundo – para um nível mais alto onde as coisas deste mundo não conseguem sobreviver.

Com pecado não dá para “brincar”. Temos que “subir” acima do mundo. Quando enfrentamos a tentação temos que buscar lugares mais "altos", quer seja um retiro espiritual ou encontros e estudos com irmãos. Se não tivermos outra alternativa, o mínimo que podemos fazer é desligar a televisão, evitar pessoas e lugares que vão colocar nossa saúde espiritual em cheque, e focalizar nossas mentes na Palavra de Deus ou em livros edificantes. E vamos vigiar e orar (Mat 26:41).

A VERDADEIRA PAZ


A Verdadeira Paz



Certa vez um rei encomendou a dois famosos pintores um quadro cuja temática fosse a paz. Além de garantir que iria comprar os dois quadros, o rei anunciou que daria um extra para o artista que melhor retratasse a paz.
No tempo marcado, eles trouxeram suas pinturas.O primeiro retratava um lago sereno, espelhando altas e pacíficas montanhas à sua volta, encimado porum céu azul com nuvens brancas como algodão.

Todos os que viram este quadro acharam que ele era um perfeito retrato da paz.

O outro quadro também tinha montanhas. Mas eram escarpadas e calvas. O céu, ameaçador, derramava chuva e relâmpagos. Da encosta da montanha caía uma cachoeira espumante. Não parecia nada pacífica.

Mas o rei, experimentado nas artes, olhou com vagar e viu ao lado da cachoeira um pequeno ninho numa fenda da rocha. Mamãe pássaro e seu filhote repousando em segurança.

O rei escolheu a segunda. Sabe por que?

– Porque paz, explicou o rei, não significa estar num lugar onde não há barulho ou problemas. Paz é um estado de espírito. 
É a capacidade de estar no meio disso tudo e ainda manter a calma do coração.

Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá.
(João 14.27)

terça-feira, 22 de novembro de 2016

O DIA DA MORTE





A MORTE É CERTA PARA TODOS
“…Este é o momento oportuno, agora é o dia da salvação.”
(2 Coríntios 6.2)
O que Jimmy Hendrix, Cazuza e Elis Regina, Freddy Mercury e Renato Russo tem em comum?
Ambos ansiavam um amanhã melhor, procuraram ser felizes de todas as formas, se extrapolaram nesta vida, apesar de muitas reflexões e letras inteligentes, mas nessa busca incessante foram tragados pelo HOJE…nunca encontraram o amanhã de felicidade que buscavam…
O tempo caminha em linha reta, sem jamais andar para trás. Podemos comparar a nossa vida a uma longa estrada, mas sem retornos….
Nascemos e caminhamos para a frente, quer queiramos ou não. Ontem é cristalizado no passado ao qual não podemos retornar. O Amanhã é apenas uma visão ainda abstrata. Mas, o HOJE é real, concreto, e está sempre ao nosso alcance.
Abras seus olhos e veja o que se passa ao seu redor. A vida encontra-se cheia de grandes oportunidades: um sorriso que alguém espera, uma palavra de amor, um abraço de uma criança, a mão amiga estendida a quem tem necessidade e um ombro amigo na hora da angústia.
É PRECISO SABER VIVER, O TEMPO NÃO PARA, O QUE SERÁ DO AMANHÃ?
Não espere pelo amanhã, HOJE é o dia em que você constrói a sua vida.
Abra a CORAÇÃO, não IGNORE a bíblia e DEUS falará com você, ele tem as RESPOSTAS, mas a Palavra que o Senhor tem para você é para AGORA.
O Senhor se interessa mais pelo tempo presente do que pelo futuro. Porque se hoje estragamos as oportunidades oferecidas a nós, jamais poderemos usar qualquer verbo no futuro…
O que você está esperando? Os doentes querem alivio AGORA; os pecadores precisam de perdão HOJE e os cansados necessitam de descanso JÁ…
A Igreja de Jesus Cristo precisa entender que não pode viver de miragens, olhando para o futuro.
HÁ MUITAS PESSOAS QUE AINDA NÃO ENCONTRARAM SENTIDO PARA A SUA EXISTÊNCIA
Precisamos sair do conforto de nossos cultos bem protegidos no Santuário e alcançar as pessoas onde elas estão e TORNÁ-LAS FELIZES E MELHORES,mostrar ao mundo quem é Deus através do nosso exemplo cristão, influenciado ´por Jesus .
O Senhor é poderoso para transformar as circunstâncias do presente para que o futuro seja glorioso.
Eu creio que o Amanhã , quando chegar, será poderoso e com um grande AVIVAMENTO. Mas, eu quero fazer todo o possível para que isso aconteça AGORA….
O FUTURO SÓ A DEUS PERTENCE!!
***

DEBAIXO DA FIGUEIRA

DEBAIXO DA FIGUEIRA

Há uma passagem curiosa em João 1:45-51, onde Jesus revela algo profundo na vida de Natanael.

Filipe achou Natanael, e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem  Moisés escreveu na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José. Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe  Filipe: Vem, e vê.  Jesus viu Natanael vir ter com ele, e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo. Disse-lhe Natanael: De onde me conheces tu? Jesus respondeu, e disse- lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi eu, estando tu debaixo da figueira. Natanael respondeu, e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus; tu és o Rei de Israel. Jesus respondeu, e disse-lhe: Porque te disse: Vi-te debaixo da figueira, crês? Coisas maiores do que estas verás. E disse-lhe: Na verdade, na verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem.

I. Significado do nome Natanael

Natanael (em hebraico Netan‘el) aparece no Evangelho de João, nos capítulos

1 e 21. Nos outros 3 evangelhos ele não é mencionado, contudo se retém que

seja a mesma pessoa chamada nos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) com o

nome de Bartolomeu. Portando, é um dos 12 apóstolos.


II.REVELANDO O MISTÉRIO DE NATANAEL EMBAIXO DA FIGUEIRA

• Quando Natanael ouviu falar de Jesus, o desprezou, mas em seguida foi persuadido por Filipe a conhecê-lo. O Espírito Santo move as coisas ao redor, para propiciar a salvação ao homem escolhido, sem que ele perceba.

• Ao ver Natanael aproximar-se, Jesus falou a seu respeito: “Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo”. Os verdadeiros israelitas são descendentes dos patriarcas e, portanto, herdeiros da bênção, da promessa de salvação.

• Por que Jesus disse que não havia dolo em Natanael, será que ele não tinha pecados. A Palavra diz que “todos pecaram...”. 

Na verdade Jesus estava antecipando a obra de salvação na vida de Natanael. Pela sua Graça os seus pecados estavam sendo perdoados.

• Natanael ficou surpreso e perguntou: “Donde me conheces tu?” E Jesus respondeu: “Antes que Filipe te chamasse, te vi eu estando tu debaixo da figueira”. 

Desta forma Jesus deixou claro que o seu propósito em salvar Natanael, já estava determinado antes mesmo de Filipe o chamar.

Herodes era o governador da Judéia na época em que Jesus Cristo teria nascido. Ao receber a notícia de que o Messias teria vindo ao mundo na cidade de Belém, Herodes preferiu cortar o problema pela raiz antes que o tal salvador de fato se transformasse em um problema para ele.

Foi então que ordenou que seus guardas matassem todos os meninos com menos de 2 anos que encontrassem na cidade de Belém e nos seus arredores.

Alguns historiadores tentam calcular qual seria a dimensão desse crime. O americano Raymond Brown, autor do livro “O Nascimento do Messias”, estima que a vila de Belém tivesse cerca de mil habitantes na época e cerca de 20 se enquadravam nas características do menino Jesus.

É difícil estimar qual seria a dimensão desse infanticídio hoje, mas se considerarmos a população atual da cidade de Belém, podemos fazer uma projeção.

Dois milênios depois do nascimento de Jesus, a cidade continua com ares de vila, com 27 mil habitantes. Portanto, é provável que o número de meninos menores de 2 anos chegasse a 500 (considerando a mesma proporção da época de Herodes).

Já seria uma chacina e tanto. A esse número devemos incluir as cidades vizinhas.

Então se considerarmos que Natanael tivesse a mesa idade de Jesus, isso o leva ao cenário da matança dos meninos, realizada pelo homicida chamado Herodes. Agora segundo relatos históricos essa é a história de Natan’el BarTolomeu (Natanael filho de tolomeu).

Quando se começou os assassinatos de Herodes, sua mãe temeu ter seu precioso filho morto pelos soldados, então ela o escondia o bebê em baixo de uma figueira específica, depois sua mãe orava a Deus pedindo proteção e pedindo que aquela criança vivesse para ver o Messias. E todas as vezes que os soldados passavam o menino estava em meio às folhas da figueira.

Quando Natanael completou quinze anos de idade, já salvo da matança, sua mãe o chamou e contou de como o escondera embaixo da figueira e de como orava para Deus. Também disse para que Natanael não contasse essa história para ninguém. Era como um segredo familiar e pessoal de Natanael.

Ninguém além dele e de sua mãe sabia dessa história. Então quando ele pergunta a Jesus de onde o conhecia, Jesus revela seu maior segredo, ao dizer que o viu debaixo da figueira, quando estava escondido para escapar da morte e então Natanael se vê diante daquele do qual sua amada mãe havia pedido a Deus para que ele um dia pudesse ver, o Messias prometido.

Este diálogo de Jesus com Natanael aponta para o fato de Deus haver planejado a Obra de salvação do homem, antes mesmo de tudo se concretizar. 

Pela sua Graça, Deus determinou a salvação do homem mesmo diante do seu desprezo inicial.

• As Palavras de Jesus a respeito dos segredos da vida de Natanael, foram as revelações que transformaram seu coração e o fizeram cair aos pés do Senhor, declarando: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei d’Israel”.

A partir daí Natanael passou a seguir ao Senhor Jesus, vislumbrando a cada dia as maravilhas da eternidade, ao ver o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem, operando em favor dos que hão de herdar a vida eterna.

***

O CORAÇÃO SEM AMOR SÓ SE EXALTA

O CORAÇÃO SEM AMOR SÓ SE EXALTA

Henry Drummond, grande pregador inglês, disse: "Depois de ter andado pelo mundo inteiro fazendo suas belas obras, o amor se esconde, até de si mesmo."

O coração humano anseia por reconhecimento. Não deseja que permaneçam ocultas as suas boas ações - e é aí que muitos caem na armadilha de Satanás!

Depois que Deus efetua em nós "o realizar, segundo a Sua boa vontade" (Filipenses 2:13), o tentador aparece e nos leva a vangloriar-nos das maravilhosas coisas que fizemos.

Qual é a solução? Nunca pare para vangloriar-se. Fixe a mente em Jesus e continue a permitir que Deus efetue Sua boa vontade através de você.


Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros. João 13:35. 

Algumas pessoas, hoje, tentam fazer-se passar por cristãs, mas falta-lhes o amor fraternal que, segundo
Jesus, caracterizaria Seus seguidores.

Os cristãos primitivos viveram numa época em que a prática do cristianismo podia significar o martírio, mas ainda assim demonstravam o seu amor fraternal, arriscando a vida para ajudar seus irmãos perseguidos; em alguns casos, obtinham inclusive a relutante admiração dos perseguidores.

Tertuliano, um escritor cristão do segundo e terceiro séculos, citou a declaração de um oficial pagão desta maneira: "Veja como esses cristãos se amam uns aos outros."

O amor fraternal não é um manto que se "veste" para convencer os incrédulos, mas uma qualidade que brota naturalmente de um coração amorável.

DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO

DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO  A cruz do Calvário é o lugar onde podemos descarregar todas as nossa ansiedades e preocupações, t...