domingo, 13 de junho de 2021

UM JOVEM CASAL

 

UM JOVEM CASAL

 

Um casal de jovens recém-casados, eram muito pobre e vivia de favores num sítio do interior. Um dia o marido fez a seguinte proposta para a esposa:

 

"Querida eu vou sair de casa, vou viajar para bem longe, arrumar um emprego e trabalhar até ter condições para voltar e dar-te uma vida mais digna e confortável".

 

Não sei quanto tempo vou ficar longe, só peço uma coisa, que você me espere e enquanto eu estiver fora, seja FIEL a mim, pois eu serei fiel a você "".

 

Assim sendo, o jovem saiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda.

 

O jovem chegou e ofereceu-se para trabalhar, no que foi aceito. Pediu para fazer um pacto com o patrão, o que também foi aceito. O pacto foi o seguinte:

 

"Me deixe trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que devo ir, o senhor me dispensa das minhas obrigações".

 

EU NÃO QUERO RECEBER O MEU SALÁRIO. Peço que o senhor o coloque na poupança até o dia em que eu for embora.

 

No dia em que eu sair o senhor me dá o dinheiro e eu sigo o meu caminho "".

 

Tudo combinado. Aquele jovem trabalhou DURANTE VINTE ANOS, sem férias e sem descanso. Depois de vinte anos chegou para o patrão e disse:

 

"Patrão, eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa". O patrão então lhe respondeu:

 

"Tudo bem, afinal, fizemos um pacto e vou cumpri-lo, só que antes quero lhe fazer uma proposta, tudo bem?".

 

Eu lhe dou o seu dinheiro e você vai embora, ou LHE DOU TRÊS CONSELHOS e não lhe dou o dinheiro e você vai embora. Se eu lhe der o dinheiro eu não lhe dou os conselhos, se eu lhe der os conselhos, eu não lhe dou o dinheiro. Vá para o seu quarto, pense e depois me dê à resposta "".

 

Ele pensou durante dois dias, procurou o patrão e disse-lhe: - "QUERO OS TRÊS CONSELHOS".

 

O patrão novamente frisou:

 

"Se lhe der os conselhos, não lhe dou o dinheiro". E o empregado respondeu:

 

"Quero os conselhos".

 

O patrão então lhe falou:

 

1. "NUNCA TOME ATALHOS EM SUA VIDA. Caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida".

 

2. NUNCA SEJA CURIOSO PARA AQUILO QUE É MAL, pois a curiosidade pro mal pode ser mortal.

 

3. NUNCA TOME DECISÕES EM MOMENTOS DE ÓDIO OU DE DOR, pois você pode se arrepender e ser tarde demais."".

 

Após dar os conselhos, o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim:

 

"AQUI VOCÊ TEM TRÊS PÃES, dois para você comer durante a viagem e o terceiro é para comer com sua esposa quando chegar a sua casa".

 

O homem então, seguiu seu caminho de volta, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que ele tanto amava.

 

Após primeiro dia de viagem, encontrou um andarilho que o cumprimentou e lhe perguntou:

 

"Pra onde você vai?" - Ele respondeu:

 

"Vou para um lugar muito distante que fica a mais de vinte dias de caminhada por essa estrada".

 

O andarilho disse-lhe então:

 

"Rapaz, este caminho é muito longo, eu conheço um atalho que é dez, e você chega em poucos dias". O rapaz contente começou a seguir pelo atalho, quando se lembrou do primeiro conselho, então voltou e seguiu o caminho normal. Dias depois soube que o atalho levava a uma emboscada.

 

Depois de alguns dias de viagem, cansado ao extremo, achou uma pensão à beira da estrada, onde pode hospedar-se. Pagou a diária e após tomar um banho deitou-se para dormir. De madrugada acordou assustado com um grito estarrecedor. Levantou-se de um salto só e dirigiu-se à porta para ir até o local do grito. Quando estava abrindo a porta, lembrou-se do segundo conselho. Voltou, deitou-se e dormiu.

 

Ao amanhecer, após tomar café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia ouvido um grito e ele disse que tinha ouvido.

 

O hospedeiro: e você não ficou curioso? Ele disse que não.

 

No que o hospedeiro respondeu: VOCÊ É O PRIMEIRO HÓSPEDE A SAIR DAQUI VIVO, pois meu filho tem crises de loucura, grita durante a noite e quando o hóspede sai, mata-o e enterra-o no quintal.

 

O rapaz prosseguiu na sua longa jornada, ansioso por chegar a sua casa. Depois de muitos dias e noites de caminhada...

 

Já ao entardecer, viu entre as árvores a fumaça de sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta de sua esposa. Estava anoitecendo, mas ele pode ver que ela não estava só. Andou mais um pouco e viu que ela tinha entre as pernas, um homem a quem estava acariciando os cabelos.

 

Quando viu aquela cena, seu coração se encheu de ódio e amargura e decidiu-se a correr de encontro aos dois e a matá-los sem piedade. Respirou fundo, apressou os passos, quando se lembrou do terceiro conselho.

 

Então parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo e no dia seguinte tomar uma decisão. Ao amanhecer, já com a cabeça fria, ele disse:

 

"NÃO VOU MATAR MINHA ESPOSA E NEM O SEU AMANTE. Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta".

 

Só que antes, quero dizer a minha esposa que eu sempre FUI FIEL A ELA "".

 

Dirigiu-se à porta da casa e bateu. Quando a esposa abre a porta e reconhece, se atira em seu pescoço e o abraça afetuosamente. Ele tenta afastá-la, mas não consegue. Então com as lágrimas nos olhos lhe diz:

 

"Eu fui fiel a você e você me traiu... Ela espantada lhe responde: -" Como? Eu nunca lhe traio, esperei durante esses vintes anos. Ele então lhe perguntou:

 

"E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer? E ela lhe disse":

 

"AQUELE HOMEM É NOSSO FILHO. Quando você foi embora, descobri que estava grávida. Hoje ele está com vinte anos de idade".

 

Então o marido entrou, conheceu, abraçou o filho e contou-lhes toda a sua história, enquanto a esposa preparava o café.

 

Sentaram-se para tomar café e comerem juntos o último pão. APÓS A ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO, COM LÁGRIMAS DE EMOÇÃO, ele parte o pão e ao abri-lo encontra todo o seu dinheiro, o pagamento por seus vinte anos de dedicação.

 

Muitas vezes achamos que o atalho "queima etapas" e nos faz chegar mais rápido, o que nem sempre é verdade...

 

Muitas vezes somos curiosos, queremos saber de coisas que nem ao menos nos dizem respeito e que nada de bom nos acrescentará...

 

Outras vezes, agimos por impulso, na hora da raiva, e fatalmente nos arrependemos depois...

 

Espero que você, assim como eu, não se esqueça desses três conselhos e não se esqueça também de CONFIAR em DEUS (mesmo que a vida muitas vezes já tenha te dado motivos para a desconfiança).

 

Outra coisa: não guarde essa mensagem numa pasta, envie para seus amigos...

 

Mas se não o fizer, nada de mal lhe acontecerá. Apenas perderá a oportunidade de fazer (mais) feliz o dia de alguém, pois esta bela história nos instiga às boas atitudes em situações extremas.

 

quarta-feira, 9 de junho de 2021

ATÉ ONDE VOCÊ VAI POR CAUSA DE CRISTO?

 

ATÉ ONDE VOCÊ VAI POR CAUSA DE CRISTO?


“Senhor! se és Tu, manda-me ir ter contigo sobre as águas”– Mateus 14. 28

Impor sua vontade nunca foi o estilo de Jesus. Mesmo com todo o poder a sua disposição, ele sempre preferiu deixar que o homem fizesse sua escolha. Sabemos que Jesus fez muitos milagres diversas vezes, mas nunca obrigou ninguém a segui-lo, pois esta atitude cada homem deve toma-la. Só é possível se tornar um cristão quando voluntariamente toma-se a decisão de segui-lo; deixar tudo para trás e segui-lo.

Jesus sabia disso, e por isso Ele disse que se alguém quisesse alcançar o reino de Deus seria necessário antes de tudo, tomar sua cruz e negar a si mesmo. Isso indica que para trilhar uma caminhada com Cristo, será necessário deixar algo para trás e carregar uma cruz sobre os ombros. Tomar a decisão de seguir a Jesus é o primeiro passo de uma caminhada muito difícil.

Embora muitos ignorem esta verdade, para seguir a Cristo será necessário renunciar seus próprios interesses. Por muitas vezes falamos que queremos segui-lo, e algumas vezes sabemos até o que devemos fazer, mas nem todas as pessoas estão dispostas a dar um passo a mais. Dos doze discípulos, apenas Pedro tomou a iniciativa de ir mais longe

Seguir a Jesus é uma prova de amor, e chegará a hora que seu amor por Ele será provado. E se você tivesse que deixar o que mais ama para seguir a Jesus? Ainda assim o seguiria? E se tivesse que deixar sua família para trás, ou quem sabe seu emprego? Ainda assim escolheria Jesus? E se para entrar no céu você tivesse que renunciar todos os prazeres desta terra? Teria coragem de fazer isso? E se pessoas próximas a você se afastassem por causa de Jesus? Ainda assim iria querer estar debaixo da vontade de Deus? E se perdesse amigos? E se precisasse passar por grandes sofrimentos? E se tivesse que andar por cima do mar? Ainda iria querer se encontra com Ele sobre as águas?

Quem sabe a resposta seja um sim, talvez tenha pensado um pouco antes de responder, mas aqui entre nós, sabemos que lá no fundo a resposta seria não. Costumamos julgar Tomé por causa da sua pouca fé, e até mesmo Pedro por ter andado por cima das águas e afundado, mas quer saber, se eu ou você estivéssemos no lugar destes homens, dificilmente faríamos diferente.

Esta passagem mais uma vez nos ensina que muitas vezes em nossas vidas, estaremos divididos quanto a nossa escolha de seguir a Jesus. Será que tomei a atitude certa? E se eu não tivesse saído do barco? Pedro começou bem, mas pouco tempo se passou até começar a tirar seu foco de Jesus e coloca-lo no vento e no mar. Pedro naufragou. Quando tirarmos nosso foco de Jesus, vamos afundar. Antes que Pedro desaparecesse entre as ondas, Jesus o segura pela mão e lhe adverte quanto a sua falta de fé.

Não foi uma caminhada fácil para Pedro. Andar por cima das águas não é algo que alguém se gaba diante dos seus amigos. Não havia registros de pessoas que haviam conseguido executar tal proeza. É tanto que a impressão que os discípulos têm de Jesus a primeira vista é de ser um fantasma. Tudo bem, Jesus é diferente, podemos entender. Mas Pedro? Quem dava moral para ele? Pedro precisou deixar o barco, seus amigos, sua segurança para andar por cima do mar; não foi fácil. E quando a onda da culpa nos atingir? O vento do pecado é traiçoeiro. E o mar da insegurança?

Se não for a mão de Jesus, vamos afundar completamente. O gesto de Jesus ao segurar a mão de Pedro foi muito mais do que um salvamento. Ele nos mostrou que mesmo que falhemos, ele viu nosso desejo de segui-lo, Ele sabe como foi difícil sair do barco. Deus resiste aos soberbos e aos orgulhosos, mas dá graça aos humildes, estes são os que são segurados pelas fortes mãos do mestre Jesus. Um coração humilde e dependente de Deus jamais irá afundar no mar desta vida. Jesus não deixa.

Sabemos que precisamos seguir a Jesus, sabemos o que precisamos fazer; agora a pergunta chave é: Até onde você vai por causa de Jesus? Quantos passos você daria até começar a afundar? Tomaria a atitude de parar de dar ouvidos a palavras e músicas que só alimentam o próprio ego, e começar exaltar a Cristo? Estaria disposto a parar de achar que é uma pessoa boa e sem defeitos e começar a se arrepender dos seus pecados e confessá-los? Como planeja chegar ao céu? Convencendo Jesus de que você é suficientemente bom para chegar lá sozinho? Até onde você vai por causa de Jesus?

Estamos vivendo os últimos minutos da igreja na terra, e por causa disso presenciamos uma apostasia como nunca houve, um total descaso com a Palavra de Deus, frieza espiritual em toda parte, valores invertidos, e isso é apenas a ponta do iceberg. De modo que dificilmente encontramos o real evangelho sendo pregado e vivido. O que vemos são pessoas egoístas, superficiais e interesseiras indo para a igreja apenas para obter aquilo que deseja. Às vezes é um carro, às vezes é uma casa, ou até mesmo sua própria exaltação. Querem seguir a Jesus, mas do seu próprio jeito. E se eu lhe dissesse Jesus não morreu por isso? Ainda iria querer segui-lo?

Também vemos uma gama de crentes indiferentes quanto às verdades do evangelho. Dizem que estão seguindo Jesus e que vão para o céu, mas fazem aquilo que bem entendem. Pregações e hinos que colocam o homem acima do próprio Deus. Eles conhecem a verdade, já viveram a verdade, mas hoje estão estagnados, a mornidão espiritual os atingiu, a apostasia tomou conta do coração. Estes começaram a andar por sobre as águas, mas afundaram; e a mão de Deus é a única coisa que os impede de afundar completamente.

Porque você ainda não afundou? Porque ainda existe a mão te Jesus te segurando. Ai de você se não fosse a mão de Jesus. E se o arrebatamento acontecesse agora? O que você seria capaz de fazer para estar no centro da vontade de Deus? Vai fazer como parte da multidão que seguia Jesus só para ver se ia acontecer alguma coisa mesmo?

Vai seguir Jesus até conseguir algo que deseja, ou vai procurar se arrepender dos seus pecados, se humilhar na presença de Deus para receber sua garantia de salvação? Vai fazer as coisas como bem quer, ou vai orar e procurar fazer a vontade de Deus? Vai fazer tudo que o mundo manda ou vai procurar se santificar e se apresentar duma forma que agrada a Deus? Quer ir para o céu ou se contenta com o inferno? Vai ficar no barco ou vai andar por sobre as águas para se encontrar com Jesus?

Jesus nunca disse que seria fácil. Jesus ainda segura os Pedros que querem, mas não conseguem confiar Nele.

Samuel Segantine Ribeiro

A RENÚNCIA É A CHAVE QUE ABRE OS COFRES DE DEUS

 

A RENÚNCIA É A CHAVE QUE ABRE OS COFRES DE DEUS


A renúncia é a chave que abre os cofres de Deus que contêm os seus melhores e mais profundos tesouros.

Bem, acontece que há algo bastante impopular na geração de hoje! Eu posso até ver quem esteja franzindo as sobrancelhas, e com certa indignação dizendo: "Renúncia? Não brinque comigo!" Quem é que é encorajado a renunciar qualquer coisa nes­tes dias de hoje? Se eu mencionasse algumas áreas, eis as respostas que eu ouviria:

- Renuncie os seus direitos “Você está brincando? Eu vou é entrar com um processo na justiça!”
- Renuncie o seu futuro - “Não dá! Já tomei as minhas decisões.”
- Renuncie a sua vontade - “Não eu! Eu não me rendo a ninguém.”
- Renuncie os seus sonhos - “Nunca! Depois de tanto que eu trabalhei!”
- Renuncie o seu companheiro - “Eu? É a minha vida!”
- Renuncie as suas finanças - “O quê? Tenho planos de me aposentar!”

Nós temos criado uma geração de rapazes e moças que são obstinados, briguentos, indepen­dentes. Renúncia é uma palavra que não está no seu vocabulário. É pena, pois a renúncia é a chave que abre os cofres de Deus que contêm os seus me­lhores e mais profundos tesouros. Com paciência ele espera pela nossa rendição, espera que paremos de lutar contra ele, que permitamos que o seu plano tenha o seu curso normal, que nos voltemos para ele e alcancemos a nossa segurança e realização. Quando ele testemunha o nosso agir assim, passa a revelar-nos a si mesmo e também a sua vontade com uma profundidade muito maior.

Ao longo dos anos eu tenho conhecido o Senhor. Renunciar a minha vontade para me ater ao seu ca­minho era muito mais difícil no início. Quando eu era mais jovem, muitas vezes eu disse que queria que o seu plano se concretizasse; mas eu resistia a ele muito mais do que posso me lembrar, especial­mente quando ele incluía retornos e desaponta­mentos. Finalmente, depois de me cansar de correr atrás das conseqüências de minhas próprias esco­lhas, aos poucos fui percebendo que o caminho de Deus era melhor.

Eu concordei com o que entendi ao ler as seguin­tes palavras num livro que aprendi a apreciar. Até hoje não li nada melhor que descreva a luta do dar e tomar dos meus primeiros anos de vida cristã. São palavras de uma coleção de orações e devoções dos puritanos.

Quando Tu queres me guiar, eu é que me controlo.
Quando Tu queres ser soberano, eu é que dirijo a minha vida.
Quando Tu queres tomar conta de mim, eu me basto.
Quando eu deveria depender de tuas provisões, eu me supro.
Quando eu deveria submeter-me à tua providência, eu faço a minha vontade.
Quando eu deveria ponderar, honrar, e confiar em ti, eu me sirvo.
Eu critico e corrijo as tuas leis para se adequarem a mim.
Em vez de a ti eu busco a aprovação dos homens, e eu sou por natureza um idólatra.
Senhor, o que eu mais quero é levar o meu coração de volta para Ti.

Esta é a confissão honesta de uma vida que ain­da não se rendeu ao Senhor. O que é triste é que, embora estas palavras sejam tão antigas, elas des­crevem a situação de muitos que pertencem à famí­lia de Deus nos dias de hoje.

 Charles R. Swindoll

A PREPARAÇÃO PARA O ARREBATAMENTO

 

A PREPARAÇÃO PARA O ARREBATAMENTO


Deus ainda está preparando a Igreja, a Noiva de Cristo, para a chegada do Noivo Jesus. Da mesma forma que uma noiva e seu noivo fazem os preparativos para seu casamento, e em seguida para viverem juntos, atá a morte os separar, a Igreja deve se preparar para a Vinda de Jesus, sua entrada no lar celestial e para as Bodas do Cordeiro.

A conversão a Cristo de um indivíduo é apenas o primeiro passo na caminhada rumo ao Céu. O apóstolo Paulo escreveu em Filipenses 1.6: “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo”. Mais adiante, em Filipenses 2.12, ele diz: “Operai a vossa salvação com temor e tremor”.

Existe um processo de santificação que Deus opera na vida do crente para prepará-lo para a vida nos Céus, e que depende da nossa cooperação. Efésios 5.25-27 nos lembra: “Vós, maridos, amai as vossas mulheres, como também Cristo amou a Igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela Palavra, para a apresentar a si mesmo, Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”.

Jesus pagou um grande preço para nos qualificar à vida eterna com Ele. Depende de nós, a Noiva, cooperar. Devemos nos preparar para a Vinda do nosso Noivo. Efésios 5.5 diz que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idolatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus. Com a ajuda dEle, devemos largar tudo que possa manchar a nossa vida e impedir a nossa preparação para o Grande Dia.

Durante seu discurso profético em Mateus 24, Jesus contou a parábola dos dois servos para demonstrar como devemos estar preparados para sua Vinda. Ele ilustrou esse preparo dizendo que alguns crentes agem como o servo fiel e prudente, levando esse assunto a sério. Eles ficam alertos para a possibilidade de o Senhor da casa voltar a qualquer hora e se mantêm ocupados fazendo as tarefas designadas pelo seu Senhor. Por isso ganham a confiança Dele e receberão um grande galardão.

Mas há aqueles crentes que agem como o servo mau. Eles acham que o Senhor da casa vai demorar e começam a abusar dos seus colegas e privilégios. Então, quando o Senhor chega, sem qualquer aviso, o servo mau é separado dos outros e condenado a um destino de sofrimento. Logo depois desta parábola, Jesus contou a parábola das dez virgens, que contém o mesmo aviso sobre a necessidade de estarmos preparados.

Tito 2.11-14 fala como devemos nos preparar para a vinda do nosso Noivo. Devemos renunciar à impiedade e às concupiscências mundanas, rejeitando as coisas que o mundo nos oferece, mas não nos aproximam de Jesus. Devemos também viver de forma sóbria, justa e piedosa.

Em outras palavras, devemos nos manter de alma limpa e pura, da mesma forma que a noiva se mantém pura para o noivo. Ao mesmo tempo, aguardamos ansiosamente o aparecimento do Noivo em toda a sua glória, o que será o maior espetáculo que este mundo já viu. Para nos ocupar até a sua chegada, Ele nos capacitou como um povo especial para fazer boas obras.

Jesus fez tanto por nós, e está ansioso para nos receber para si mesmo. Será que você, além de repetir a oração de Apocalipse 22.20 “Ora vem, Senhor Jesus”, tem também se preparado real e espiritualmente para o Grande Dia? Devemos viver cada dia com os olhos, o coração e a alma voltados aos Céus, ansiosos para ver o aparecimento do Senhor. Esse é o posicionamento do povo que Ele vem buscar.

Nesses últimos dias, Deus está fazendo uma limpeza na casa. 1Pedro 4.17 diz: “Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao Evangelho de Deus?”

Em nossos dias, estamos vendo grandes líderes, igrejas e movimentos se levantando, e imediatamente caindo, por não terem fundamento firme. Vemos também determinadas coisas e doutrinas se espalhando que não são compatíveis com a Palavra de Deus.

Como Jesus purificou o templo de Jerusalém dos vendedores e cambistas, o Pai está provando, julgando e purificando a sua casa, para preparar um povo digno do seu Filho. Estamos cooperando com Ele?

Cada dia que passa sem Jesus voltar é mais uma oportunidade que temos para nos arrependermos do pecado, que nos faz tropeçar, e nos prepararmos para não perder a vinda do Noivo.

A limpeza da casa está sendo feita para reconciliar pecadores a Ele e trazer de volta aqueles que se desviaram do caminho correto. Aproveitemos a misericórdia de Deus para colocar a nossa vida em ordem com Ele, antes que seja tarde demais.

Terrence Johnson

domingo, 6 de junho de 2021

A MARCA DA HUMILDADE

 

A MARCA DA HUMILDADE


Mansidão é poder, é força, é temperamento e violência sob controle.

A mansidão é a virtude em que os nossos próprios conflitos emocionais e nossas frustrações pessoais estão sob controle. O orgulho vem quando olhamos para nós mesmos, a mansidão vem quando olhamos para Deus.

Os dicionários a descrevem como docilidade, brandura, submissão. Mansidão tem muito a ver com brandura e humildade. Não demonstrar ressentimentos é uma virtude cristã; porém, uma virtude ainda maior é não sentir-se ressentido.

Vemos na vida de Pedro claramente essa diferença, o Pedro impulsivo e até violento antes do Pentecostes, em contraste, o amável e submisso após.

No Antigo Testamento, mansidão é prioritariamente uma atitude de completa dependência diante de Deus e a consequente aplicação desta disposição no relacionamento com os outros.

Se sou dependente de Deus, vou ter uma relação diferente com Ele e vou tratar meus semelhantes (até os que me importunam) de modo coerente com o meu relacionamento com Deus.

No Novo Testamento, a mansidão (prautes, no grego) está associada a um estado de espírito diante de Deus e a uma disposição de mente diante do próximo. Diante de Deus, mansidão é a marca da humildade.

O Senhor Jesus é o grande exemplo de mansidão, em Mt 11.29 ele afirmou: “Sou manso e humilde de coração”. Não devemos confundir mansidão com fraqueza.

Somos exortados a tratar com mansidão aqueles que foram achados nalguma falta (Gl 6.1). Enquanto que a bondade é a prática de atos de benignidade, a mansidão nos faz abster de praticar qualquer ato que vá ferir, magoar, prejudicar, irritar, ou até mesmos deixar nossos companheiros de jornada aborrecidos ou entristecidos.

Manso é aquele capaz de perder uma discussão, sem se exasperar. Manso é aquele capaz de discutir um assunto, sem perder a calma. Manso é aquele capaz de ser livre do espírito de vingança, mesmo diante da provocação. Manso é aquele que prefere errar perdoando em lugar de "acertar" odiando (ou odiar errando).

A verdadeira bravura é a mansidão. O verdadeiramente bravo é o manso. A mansidão é a verdadeira superioridade.

Quando eu sou dominado pela raiva ou quando reajo ao que o outro me diz ou me faz, eu lhe sou inferior.

Quando perante os seus acusadores, Jesus respondeu com mansidão. Não replicou, não lhe ferveu o sangue, não chamou seus anjos para agir contra eles; bravura como destempero e descontrole é característica que não se deve querer.

ESPERANÇA EM TEMPO DE ANGÚSTIA

 

ESPERANÇA EM TEMPO DE ANGÚSTIA



“Eu, porém, esperarei no Senhor; esperei no Deus da minha salvação” Mq 7:7

O verso acima, retirado do livro do profeta Miquéias, transmite um estado de confiança constante. Foi pronunciado em um tempo em que Israel, estava sendo invadida pela crença nos deuses de Samaria, os lugares altos repletos de sacrifícios pagãos. Miquéias então, profundamente consternado com a degeneração da nação, escolhe continuar servindo e acreditando que somente o Senhor Jeová seria Seu Refúgio e Fortaleza. Triste, abatido, mas cheio de esperança: “Ai de mim! Porque estou como quando são colhidas as frutas de verão, como os rabiscos da vindima: não há cachos de uvas para comer, nem figos temporãos que a minha alma desejou... Eu, porém, esperarei no Senhor, esperei no Deus da minha salvação” Mq. 7:1-7.

Quando os frutos são colhidos dos pés é para serem devorados. São desprendidos dos seus galhos e perdem todo o contato com o ambiente de sustentação. Assim se sentia Miqueias. Solitário, prestes a ser devorado de tanta tristeza, porque seu lugar de morada, já não era o mesmo. Por todos os lados, havia pecado, deuses estranhos e pessoas enganadas e incrédulas. Miqueias, porém guardou o coração. 

A palavra “esperar” no verso inicial do texto, pode ser traduzida como “Yachal”: "esperar, ser paciente, permanecer com esperança”. E esperança, pode ser traduzida como “tiqvah”, cujo significado original é: “esticar como uma corda”. A prostituta Raabe foi instruída a pendurar uma “tiqvah” na porta de sua casa para que a morte não chegasse até sua família.


Esperança, portanto é essa Corda que nos sustenta – não somos nós que sustentamos a corda- é ela que nos sustenta.

Equipes de salvamento são treinadas para resgate com cordas de maneira que o resgatado esteja inteiramente seguro sem fazer esforços, visto que nesses casos é comum a falta de força física e desmaios por parte do resgatado.

O profeta Miquéias estava a dizer que mesmo que todos se entregassem à morte por cultuarem deuses estranhos, ele permaneceria entregue a “tiqvah”, a “corda" que o sustentaria. Deus não o deixaria perecer em meio aquele mar de desgraças. Do alto, a todo e qualquer momento, o resgate chegaria: a nação ouviria a voz Daquele que os amava, apesar da infidelidade. No coração do profeta, essa esperança estava viva, ele era o grito de socorro aos céus, também o que fora escolhido para resgatar vidas naquele lugar. 

A “tiqvah” sempre me traz alegria. Ela é essa “corda” que alça o homem de seu estado de morte e o transporta à vida. Essa Corda que nos torna confiantes em todo o tempo, sabendo que do alto vem o socorro. Essa “tiqvah" não tem limites, ela se estende até os limites do impossível e busca feridos nos lugares mais profundos de miséria e dor: “Eu, porém, esperarei no Senhor, no Deus da minha salvação” Mq 7:7.

Deus é o que mantem em nós a viva esperança de livramento e vitória. Ele é socorro, é ânimo. Ele é a Corda e ao mesmo tempo o Resgate. Permaneçamos com os olhos e o coração voltados para Ele, é de lá que vem nosso socorro: "O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra" Sl 121:2. Que assim seja para mim e para você.

Wilma Rejane 

COMO EU FAÇO A OBRA DE DEUS (PARTE 3)

 COMO EU FAÇO A OBRA DE DEUS (PARTE 3) 

C) - MARCO E ESTRUTURA PARA A AÇÃO: A IGREJA NUCLEANDO-SE NOS LARES

O grupo do lar, ou célula, ou grupo caseiro, não é um ente em si mesmo, nem mais um departamento da Igreja. Não há nas Escrituras a menção de grupos nas casas. 

Simplesmente o Novo Testamento menciona que a Igreja se reunia nas casas. A essa expressão às vezes se chama de Igreja na casa (Rm 16:5, 10, 11; Cl 4:15).

-> O QUE É UM GRUPO NA CASA?


É uma pequena comunidade de discípulos relacionados estreitamente sob uma condução adequada para desenvolver-se (em qualidade, unidade e quantidade), mediante a oração, o doutrinamento, a comunhão, no serviço mútuo, o exercício dos dons, e no ganhar e formar novos discípulos.

O grupo é uma parte da igreja da cidade e está sob a supervisão e direção do ministério pastoral.


-> O QUE É ESSENCIAL EM UM GRUPO ? A ordem de Jesus não foi: - ide e fazei grupos caseiros! Mas, “...ide e fazei discípulos...”. O essencial em um grupo do lar é o discipulado. Se um grupo desses não tem o discipulado, tem perdido a sua essência, e se reduz a uma simples reunião caseira.

Discipulado significa que existem discipuladores, discípulos, juntas, compromisso, sujeição, formação de vidas, formação de obreiros, serviço, ação, evangelização, multiplicação, crescimento, etc.

-> QUAIS OS OBJETIVOS PARA O GRUPO NO LAR ?

- Integrar a cada um mediante:


• O amor e a comunhão dos membros de todo o grupo;

• O companheirismo estreito de dois ou três condiscípulos;

• O relacionamento com seu discipulador.

 - Formar a cada um:


˜ Pelo AMBIENTE de fé, gozo, santidade, amor, oração, serviço, etc.

˜ Pelo EXEMPLO de vida e obra.

 

˜ Pelo ensino da Palavra de Deus. O propósito do ensino é que conheçam a Palavra, vivam-na e saibam ENSINAR a outros.

 

- Enviar a cada um:


˜ Criando CONSCIÊNCIA de que são obreiros;

˜ Criando CIRCUNSTÂNCIA (levá-los conosco a fazer a obra, dar tarefas);

˜ Delegando responsabilidade.

 

 

-> NÍVEIS DE FUNCIONAMENTO E ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO


- Discípulo novo (filhinhos) 1 Jo 2:12-14

- Discípulo fiel (jovem)

- Discipulador (pai)

- Responsável pelo grupo

 

Na estrutura da congregação segue:


- Diáconos

- Pastores-mestres

- Apóstolos, profetas e evangelistas

 

É importante que em cada grupo caseiro o responsável ou responsáveis formem com os discipuladores o núcleo do grupo para levar juntos a carga e o desenvolvimento dos discípulos.


-> EXERCÍCIO DE AUTORIDADE


- Sobre a vida e a conduta dos irmãos devemos distinguir:


1. Mandatos do Senhor - obediência comprometida

2. Conselho pastoral - obediência voluntária (Hb 13:17)

3. Conselho pessoal ou sugestão - obediência opcional

4. Opiniões - liberdade de consciência - Rm 14:1-6

 

- Sobre a área funcional da igreja:

Os pastores estão em função de governo e a eles devemos sujeição e obediência. (1 Tm 5:17).


-> ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE UM GRUPO CASEIRO


- Quantos discípulos verdadeiros existem no grupo, segundo Lucas 14:26-33?

- Quantos estão sendo discipulados?

- Quantos sabem fazer discípulos? Isto é, sabem pregar com clareza o Evangelho do Reino, guiar aos novos pela Porta e DISCIPULÁ-LOS?

- Quantos estão ocupados nessa obra?

- O que se está fazendo para melhorar a situação?


D) - DINÂMICA PARA A MULTIPLICAÇÃO


É responsabilidade de cada grupo preparar a todos os seus integrantes e envolvê-los na ação evangelizadora.

Há muitas formas de evangelizar. A partir do grupo caseiro sugerimos quatro maneiras: www.odiscipulo.com Ingredientes indispensáveis Jorge Himitián - Jundiaí, Nov/89 ------------- Pág 11

 

1. Sair na rua para testificar aos transeuntes com todo o grupo. Isto libera e aviva os irmãos.

2. Tomar várias ruas de um bairro e visitar casa por casa.

                  3. Fazer reuniões evangelísticas em casa de discípulos novos, convidando vizinhos, amigos e parentes.

4. Criar empreitadas: cada membro do grupo elabora um lista de umas vinte ou

 

trinta pessoas inconversas ou afastadas, pelas quais se propõe a orar e visitar, e depois de um determinado tempo levar a Palavra.

-> EXTENSÃO A OUTRAS REGIÕES

Dois ou três grupos caseiros se unem para abrir uma nova frente de trabalho em bairros distantes ou uma localidade vizinha. (Mc 1:28; Lc 8:1)

Ide e fazei discípulos de todas as nações .... eu te constituí como luz para os gentios ...vós sois a luz do mundo ...

O ACASO NÃO EXISTE

  O ACASO NÃO EXISTE  "E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamad...