A RESPOSTA DE DEUS
"(...) Ouvi a tua oração, e vi as
tuas lágrimas. Eis que eu te sararei" (2 Reis 20.5)
Em muitas mentes tem se levantado dúvidas e indagações a
respeito da maneira como Deus responde às nossas orações. Para as pessoas,
talvez menos confiantes ou menos submissas, parece que o Senhor está sempre a
lhes dizer não; outros, pouco achegados ao ministério da oração, a idéia que
têm é que as suas petições nem chegam ao conhecimento de Deus.
Felizmente, dentro da experiência de
vários outros há sempre uma resposta da parte do Pai. Sem dúvida, esta pode ser
positiva ou não, mas existe uma resposta - o que é importante. A verdade é que
os desígnios de Deus estão intimamente ligados aos seus atributos e é
exatamente por isso que muitas vezes não conseguimos entender por que tantas
orações, feitas com fé e confiança, não são atendidas de forma positiva como se
esperava. Entretanto, contamos com maravilhosos e extraordinários exemplos de
um atendimento positivo e imediato, a muitas orações específicas dirigidas a
Deus.
Um jovem sapateiro feriu o pé num dos
instrumentos usados em sua oficina de trabalho. Não levando muito a sério a
gravidade do referido ferimento, este agravou-se de tal forma que, à primeira
vista, os médicos acharam que a única solução seria amputar aquele membro - o
pé. Ciente a respeito da opinião médica, o jovem abalou-se muito.
Analisou em seguida todo o seu
comportamento e testemunho religioso e chegou à triste conclusão: inutilidade
total.
Nada aconteceu de importância que
representasse um crédito espiritual a seu favor. Chorou amargamente, mas
depois, juntando a limitada fé e confiança que ainda lhe restavam, dirigiu-se
ao Senhor com toda honestidade, pedindo-lhe que o poupasse daquela dolorosa
experiência e que, sobretudo, lhe desse uma nova oportunidade de serviço e vida
útil à sua Causa. Sentiu-se confortado ao concluir sua oração. Na hora da
cirurgia, dois médicos apareceram preparados para realizá-la. Entretanto, ao
examinar o pé do jovem, o médico assistente interrogou, confuso, o colega cirurgião:
- O senhor está mesmo decidido a
efetuar a amputação desse pé?
Virando-se para examinar mais uma vez o
pé do sapateiro, o médico, pasmado, argumentou com o seu assistente:
- Não posso entender isso! Ainda ontem
constatei que até os ossos já estavam contaminados e agora vejo que não
aconteceu apenas uma melhora no quadro, porém, efetuou-se uma cura radical!
Parece até um milagre...
O próprio paciente sentiu-se
maravilhado com a cura tão imediata. A sua fé tão minguada, certamente, não o
permitia confiar que Deus poderia responder sua petição dessa maneira. Feliz,
ele retornou ao lar e a partir dessa experiência tornou-se um cristão autêntico
e fiel em todas as suas atitudes, sem jamais esquecer-se do benefício recebido
de Deus.
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