NUVENS QUE NÃO TRAZEM CHUVA
“Como nuvens e ventos que não trazem chuva, assim é o homem que se gaba falsamente de dádivas” (Provérbios 25:14).
Um provérbio alemão diz: “O auto elogio cheira mal”. O provérbio alemão apenas ecoa o que diz o texto sagrado acima: “Como nuvens e ventos que não trazem chuva, assim é o homem que se gaba falsamente de dádivas”
Aquela pessoa que se elogia para os outros, que diz que tudo que faz é bem feito, é sempre bom naquilo que faz, ela é exibida e pre-potente... ela se gaba sempre, pra elas tem um provérbio interessante:
Que um outro te louve, e não a tua própria boca; o estranho, e não os teus lábios. (Provérbios 27:2)
O auto elogio cheira mal porque pode esconder virtudes ou fatos que não são reais. Desconfie de quem gosta do auto elogio, pois por de trás do auto elogio pode estar mentiras.
Ora, se o autoelogio por virtudes e proezas verdadeiras já não é bem-vindo, imagine alguém se gabar daquilo que não é ou nunca fez?
Um autor desconhecido nos legou um princípio formidável quando disse: "Sejamos como o sol que não visa nenhuma recompensa, nenhum elogio, não espera lucros nem fama, simplesmente brilha!"
Nossos feitos fazem correr nossas virtudes. Quem se gaba muito geralmente é porque pouco ou nada fez ou faz.
Quem gosta de elogio tem terríveis dificuldades de conviver com a crítica.
Sobre isso Norman Vincent Peale disse: "O mal de quase todos nós é que preferimos ser arruinados pelo elogio a ser salvos pela crítica." (Ainda bem que ele disse “quase todos nós”. Há esperança!)
O texto sagrado acima se refere ao homem gabola e o define como “como nuvens e ventos que não trazem chuva”. Pessoas assim apenas criam expectativas.
Nada mais frustrante do que criar expectativas e nunca vê-las sendo realizadas. Muitos já criaram grandes expectativas por meio de palavras que ouviram, mas que ao final foram “como nuvens e ventos que não trazem chuva”.
O que dizer de políticos que se gabaram de seus feitos que nunca foram comprovados? O que dizer de líderes religiosos que se gabam daquilo que nunca fizeram? O que dizer de pais que se gabam de feitos que nunca foram realizados? O que dizer de filhos que se gabam daquilo que não passou de palavras ao vento?
A falsidade só cria expectativas que um dia serão frustradas, mas o homem sincero podemos parafrasear o texto sagrado acima dizendo: “É como nuvens carregadas de águas que inundarão a vida das pessoas com graça”. Que possamos aprender com o “astro-rei”, o sol, simplesmente brilhar. A sinceridade faz brilhar!
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