POR QUE O MESTRE
COME COM OS PECADORES?
Marcos 2.15-17 - Ora, estando Jesus à mesa em casa de Levi, estavam também
ali reclinados com ele e seus discípulos muitos publicanos e pecadores; pois
eram em grande número e o seguiam. Vendo os escribas dos fariseus que comia com
os publicanos e pecadores, perguntavam aos discípulos: Por que é que ele come
com os publicanos e pecadores? Jesus, porém, ouvindo isso, disse-lhes: Não
necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos; eu não vim chamar justos,
mas pecadores.
Não é raro observarmos, na luta por conseguir novos membros, que algumas igrejas tendem a denegrir outras e a tentar arrebanhar discípulos junto à coirmãs.
Trata-se de prática não condizente com o princípio da evangelização, ordenado pelo Senhor Jesus.
Afinal se as pessoas alvo de nossas investidas já não mais se encontram doentes, pois encontraram o remédio para suas enfermidades na pessoa de Jesus Cristo, o que vamos nós fazer, investindo contra a denominação em que ora congregam?
Caros irmãos, é bom meditarmos sobre o que estamos fazendo ao tentar arrancar pessoas de determinadas congregações.
Será que não estamos apenas querendo impor-lhes os usos e costumes de nossas denominações?
Estará a doutrina de uma igreja mais perfeita que a de outra? Uma congregação será tão perfeita que poderá atribuir-se a santidade e negar a outras a caracterização como igreja cristã verdadeiramente fundada nos princípios da Evangelho do Senhor Jesus?
Ele que nos diz: "Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; mas eles mesmos nem com o dedo querem movê-los.
Mateus 23.4" O Mestre reafirma uma verdade clara: os sãos não
precisam de médicos, mas sim os doentes; vamos então procurá-los e trazê-los
para o rebanho do Senhor. Deixemos que os irmãos que já estão na Igreja Cristã,
seja qual for a denominação, e que sabemos pautar-se pela palavra de Deus,
vivam sua vida crescendo no conhecimento que seus pastores e o Espírito podem
dar-lhes. Vamos nós em busca das ovelhas perdidas.
Outra verdade que nos coloca o versículo 16 deste capítulo 2 de Marcos, põe-nos de frente com uma questão: nossa santidade é aquela que implica afastamento radical do mundo?
Veja bem, santo é, por definição, aquele que foi separado do mundo para o serviço de Deus. Tal separação, entretanto, implica deixar as coisas más que o mundo nos oferece; não podemos, todavia, abandonar os pecadores que estão neste mundo.
Foi a atitude de Jesus, em conviver com os pecadores que escandalizou os fariseus, santos de aparência. Sabemos que Deus odeia o pecado. Mas ama o pecador até as últimas conseqüências. Como vamos evangelizar, fechados em nossa confortável posição de cristãos de templo?
Eis o nosso desafio: buscar o pecador, doente da alma, onde ele estiver, sem nos deixarmos contaminar com o mal que o cerca.
Evidentemente que a moderação e o
bom senso, frutos dos Espírito Santo, são necessários para discernirmos até
onde podemos ir. Há certos ambientes que realmente não podemos freqüentar. Você
deve imaginar de quais falo.
A paz do Senhor, que supera todo entendimento, esteja com você. Hoje e sempre!
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