O SER HUMANO É QUEM DECIDE QUEM ELE QUER SEGUIR
O homem é quem analisa o que deseja seguir. Ninguém é forçado a aceitar nada.
Jesus mostra que há opções. Todavia, a opção para fora da vontade de Deus é morte, escravidão, gemido, dor desanimo, angustia, incertezas.
No discipulado cristão há uma lei básica: a pessoa é livre para tudo, só não é livre para deixar de escolher. Deus criou o homem não apenas com o livre arbítrio mas também com o poder de arbitrar.
Por isso Jesus afirma que o discípulo cristão tem que ser alguém que quer. Se alguém quer, é como inicia o convite.
O seguidor de Jesus deve saber o que quer, porque o discipulado sempre exige uma decisão. Algumas decisões não são decisões. No discipulado, no entanto, não raramente as tomadas de posição implicam rupturas, fraturas emocionais, psicológicas, familiares, sociais e até econômicas.
O cristão tem que saber o que quer, porque dele é exigido que abra mão de valores, a fim de se apoderar do Reino de Deus: "O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem, e compra aquele campo."
Não se trata de salvação pelas obras, mas de entender e aceitar os custos da descoberta, da REVELAÇÃO. O tesouro valia mais do que o campo.
Logo, quem comprou o campo, ganhou o tesouro de graça. Assim é no Reino de Deus: a salvação (tesouro) é de graça, mas o discipulado (campo) tem um preço.
Há valores a serem trocados; há um custo a ser pago. Isto porque o Reino dos Céus é a única realidade duradoura, e o seu valor é incalculavelmente precioso.
Por isso a pessoa realmente desejosa de receber os resultados positivos da vida no Reino dos Céus, uma vez confrontada com ele, prontamente, e cheia de alegria, fará o sacrifício que for necessário, seja a perda de amizades, bens, posição, ou inclusive da própria vida.
(Caio Fábio)
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