quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

O MESTRE (PARTE 2)

Jesus, o Grande Mestre

Ensinava com amor: MC 6.34; Jo 14.21; 15.10,12,13
Ensinava com autoridade: Mt 7 28-29; 8.8-10; Mc 1.22,27; Jo 7.46
Ensinava com humildade: Lc 22.24-27; Jo 13.4,5,12-17; Fp 2.7,8; 1Pe 5.5,6


O Ensino na Igreja


Uma ordem de Jesus: Mt 28.19,20; At 1.1; At 5.42
Um instrumento de crescimento: Ef 4.14,15; 1Pe 2.20; 2Pe 3.18
Um meio de edificação: 1Co 3.10,11; Ef 2.20


O Ministério de Mestre


Uma necessidade para a Igreja: Is 1.3; Os 4.6; At 2.42,47
Dedicação e discipulado contínuo: Jo 8.31; Rm 12.7; Gl 6.6; 2Ts 2.15
Defesa da doutrina: 1Tm 4.16; 2Tm 1.13; 2Tm 4.2; Tt 1.9

Falso ensino.


Entre os cristãos na Judeia havia aqueles que ensinavam a necessidade da circuncisão para a salvação, uma doutrina mais tarde repudiada pelo Concílio de Jerusalém (At 15.1). Paulo faz menção dos preceitos e ensinos humanos que prescrevem regulamentos rituais aos quais os cristãos não devem submeter-se (Cl 2.20-22). 

Ele adverte Timóteo que nos anos futuros alguns iriam afastar-se da fé dando ouvidos a doutrinas de demônios (1 Tm 4.1), enquanto outros reuniriam em torno de si mestres que se adequassem aos seus próprios desejos (2 Tm 4.3). 

Em outras passagens está previsto que os falsos mestres trarão heresias destrutivas à igreja (2 Pe 2.1). Paulo rogou a Timóteo que ensinasse as sãs palavras de JESUS, e que rejeitasse aqueles que ensinam de outra maneira (1 Tm 6.2ss.). 

O apóstolo ensinou que havia aqueles que deveriam ser silenciados visto que estavam perturbando famílias inteiras ensinando basicamente o que não tinham o direito de ensinar (Tt 1.11), e também adverte Timóteo contra os judaizantes que desejavam, em vão, se tornar mestres da lei (1 Tm 1.7). 

O mesmo apóstolo exortou os efésios à integração espiritual e à participação vital de todos dentro da igreja, para que eles não fossem agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina (Ef 4.14). 

O autor da epístola aos Hebreus adverte seus leitores a não se deixarem envolver por doutrinas várias e estranhas (Hb 13.9), enquanto João ordena aos seus leitores que não se associem a alguém que não permaneça na doutrina de CRISTO (2 Jo 9,10). 

A igreja em Pérgamo é criticada por ter alguns que aderiram ao ensino de Balaão e à doutrina dos nicolaítas (Ap 2.14), enquanto a igreja em Tiatira é censurada por tolerar o ensino de Jezabel (Ap 2.20,24).

Vivemos num tempo de avanço tecnológico e de multiplicação das informações em distintas áreas do conhecimento. 

Basta um computador conectado à internet e, pronto: um mundo outrora desconhecido agora se abre para você.

Este é o nosso mundo globalizado!

O mestre da Galileia era antenado com as circunstâncias sociais, políticas e espirituais do seu tempo. Com propriedade, JESUS ensinou sobre a política, as prevenções contra o materialismo e confrontou os discípulos a respeito do verdadeiro sentido da vida humana. 

Levando sempre uma proposta de vida segundo a perspectiva do Reino de DEUS. É a urgência da tarefa de todo educador cristão: levar os alunos a pensarem as demandas da existência à luz do Evangelho e segundo os aspectos positivos e negativos do Reino de DEUS (Mt 5-7).

Preeminência do ministério do mestre

Podemos afirmar historicamente que, logo após a morte dos santos apóstolos, as testemunhas da ressurreição do Senhor, os mestres eram líderes chaves na comunidade antiga, assim como os apóstolos ministeriais, profetas, os evangelistas e os pastores. 

Ao ponto de a Bíblia registrar a exortação apostólica: "Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina" (1Tm 5.17). 

Os presbíteros que se dedicavam ao exame da Palavra de DEUS eram estimados por duplicada honra porque eles se afadigavam dia e noite para compreender os mistérios divinos (Rm 12.7). A mensagem do Reino tinha de fazer sentido na vida dos cristãos de outrora.

O Pai Celestial concedeu o dom ministerial do mestre para a sua Igreja atingir a estatura de CRISTO em sua plenitude. Portanto, estude, persista em ler e reflita acerca da fé; não se esqueça de que os nossos alunos devem enfrentar as questões da vida sob o prisma da mensagem do Reino de DEUS. E você professor, é um instrumento essencial nesse processo de formação cristã.

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