segunda-feira, 4 de outubro de 2021

APROVEITE CADA MOMENTO

 

Aproveite Cada Momento

 


"Um amigo meu abriu a gaveta da cômoda de sua esposa e pegou um pequeno pacote embrulhado com papel de seda:

"Isto, disse, não é um simples pacote."

Tirou o papel que o envolvia e observou a bonita seda e a caixa.

"Ela comprou isto a primeira vez que fomos a Nova York, há uns 8 ou 9 anos atrás. Nunca o usou. Estava guardando-o para uma ocasião especial. Bem, creio que esta é a ocasião."

Aproximou-se da cama e colocou a prenda junto com as outras roupas que ia levar para a funerária. Sua esposa tinha acabado de falecer. Virando-se para mim, disse:

"Não guarde nada para uma ocasião especial. Cada dia que se vive é uma ocasião especial".

Ainda estou pensando nestas palavras... já mudaram minha vida. Agora estou lendo mais e limpando menos. Sento-me no terraço e admiro a vista sem preocupar-me com as pragas, estou tendo mais tempo com minha família e menos tempo no trabalho. Compreendi que a vida deve ser uma fonte de experiências a desfrutar, não para sobreviver. Já não guardo nada. Uso meus copos de cristal todos os dias. Coloco uma roupa nova para ir ao supermercado, se me dá vontade. Já não guardo meu melhor perfume para ocasiões especiais, uso-o quando tenho vontade. As frases "algum dia..." e "qualquer dia..." estão desaparecendo de meu vocabulário. Se vale a pena ver, escutar ou fazer, quero ver, escutar ou fazer agora.

Não estou certo do que teria feito a esposa de meu amigo se soubesse que não estaria aqui para a próxima manhã que todos nós ignoramos. Creio que teria chamado seus familiares e amigos mais próximos. Talvez chamasse alguns amigos antigos para desculpar-se e fazer as pazes por possíveis desgostos do passado. Gosto de pensar que teria ido comer comida chinesa, sua favorita.

São estas pequenas coisas deixadas por fazer que me fariam desgostoso se eu soubesse que minhas horas estão limitadas. Desgostoso, porque deixaria de ver amigos com quem iria encontrar, cartas... cartas que pensava escrever "qualquer dia destes". Desgostoso e triste, porque não disse a meus irmãos e meus filhos, com suficiente freqüência, que os amo. Agora, trato de não atrasar, adiar ou guardar nada que traria risos e alegria para nossas vidas.

E, a cada manhã, digo a mim mesmo que este será um dia especial. Cada dia, cada hora, cada minuto, é especial.

Se você recebeu isto, é porque alguém gosta de você e porque, provavelmente, há pessoas de quem você gosta. Se está muito ocupado para gastar uns poucos minutos para enviar isto para outras pessoas e se você diz a si mesmo que o enviará "qualquer dia destes", pense que este "qualquer dia" está muito distante... ou pode não chegar nunca...

APRENDENDO A ESPERAR

 

Aprendendo a Esperar


De manhã, Senhor, ouves a minha voz; de manhã Te apresento a minha oração. 

Salmos 5:3.

Emerson Fosdick, certa vez, orou assim: "Ó Deus, não sabemos o que é bom para nós. Tu sabes o que é. Por isso oramos." Esse conceito, entretanto, não nos impede de pedir coisas específicas a Deus. A Bíblia relata muitos pedidos específicos, que foram atendidos nos mínimos detalhes. Há, porém, uma lição preciosa na sucinta prece de Fosdick. Ou seja, devemos orar segundo a vontade de Deus.

Davi orava pela manhã e ficava esperando. Deve ter ficado frustrado algumas vezes por não ter sido atendido conforme seu desejo. Além disso, deve ter-se decepcionado com a demora da parte de Deus em alguns casos.

No exercício da oração, precisamos entender três atributos divinos: amor, onipotência e soberania. Pelo fato de sabermos que Deus é amor, somos inclinados a pensar que Ele nos atenderá de acordo com nossas especificações. Como pode Ele deixar de satisfazer todas as nossas necessidades? E para complicar o quadro, algumas pessoas perguntam: Se Deus é onipotente, por que não resolve logo todos os nossos problemas? Por que não elimina as injustiças, a fome, a miséria e a dor? Se Ele é amor e tem poderes ilimitados, por que não age imediatamente?

Como, pois, entender que devemos orar e esperar pacientemente? Ora, o mesmo Deus que possui os atributos do amor e do poder, tem o direito de agir soberanamente. Em Sua soberania, Ele sabe quando deve agir. Não nos compete dizer-Lhe quando e como agir. Ele sabe o que é melhor para nós e conhece a hora em que deve entrar em ação.

A experiência de Jairo elucida esse aparente dilema. Ele se aproximou de Jesus e rogou-Lhe: "Minha filhinha está à morte; vem, impõe as mãos sobre ela, para que seja salva, e viverá." Mar. 5:23. O pedido era mais do que razoável. Jesus, porém, não atendeu imediatamente à súplica de Jairo. Mesmo comprimido pela multidão que O seguia, despendeu tempo para curar uma mulher que sofria de uma hemorragia havia doze anos, e ainda repreendeu os discípulos que se incomodavam com a extrema solicitude do Mestre. Nesse ínterim, chegaram algumas pessoas que trabalhavam para Jairo, com uma notícia fatal: "Tua filha já morreu; por que ainda incomodas o Mestre?" Mar. 5:35. Naquele momento, qualquer um de nós poderia ter pensado: Fui o primeiro da fila a pedir um milagre a Jesus, mas Ele preferiu atender a uma mulher que se intrometeu na multidão. Agora é tarde. Não dá para entender essa demora.

No íntimo, Jairo deve ter alimentado uma frustração. Mas depois, ao ver a sua filha viva novamente, e com plena saúde, entendeu que Jesus agiu na hora certa. E, ao invés de questionar, agradeceu.

Pensamento para reflexão:

Deus sempre age na hora certa, embora algumas de Suas respostas possam parecer estranhas.

           

A VIDA

 

A Vida


Certa vez, dois homens estavam seriamente doentes na mesma enfermaria de um grande hospital. O cômodo era bastante pequeno e nele havia uma janela que dava para o mundo.

Um dos homens tinha, como parte do seu tratamento, permissão para sentar-se na cama por uma hora durante as tardes (algo a ver com a drenagem de fluido de seus pulmões).

Sua cama ficava perto da janela. O outro, contudo, tinha de passar todo o seu tempo deitado de barriga para cima.

Todas as tardes, quando o homem cuja cama ficava perto da janela era colocado em posição sentada, ele passava o tempo descrevendo o que via lá fora.

A janela aparentemente dava para um parque onde havia um lago. Haviam patos e cisnes no lago, e as crianças iam atirar-lhes pão e colocar na água barcos de brinquedo. Jovens namorados caminhavam de mãos dadas entre as árvores, e haviam flores, gramados e jogos de bola. E ao fundo, por trás da fileira de árvores, avistava-se o belo contorno dos prédios da cidade.

O homem deitado ouvia o sentado descrever tudo isso, apreciando todos os minutos.

Ouviu sobre como uma criança quase caiu no lago e sobre como as garotas estavam bonitas em seus vestidos de verão. As descrições do seu amigo eventualmente o fizeram sentir que quase podia ver o que estava acontecendo lá fora...

Então, em uma bela tarde, ocorreu-lhe um pensamento: Por que o homem que ficava perto da janela deveria ter todo o prazer de ver o que estava acontecendo? Por que ele não podia ter essa chance?

Sentiu-se envergonhado, mas quanto mais tentava não pensar assim, mais queria uma mudança. Faria qualquer coisa ...

Numa noite, enquanto olhava para o teto, o outro homem subitamente acordou tossindo e sufocando, suas mãos procuravam o botão que faria a enfermeira vir correndo. Mas ele apenas o observou sem se mover... mesmo quando o som de respiração parou. De manha, a enfermeira encontrou o outro homem morto e, silenciosamente, levou embora o seu corpo.

Logo que pareceu apropriado, o homem perguntou se poderia ser colocado na cama perto da janela. Então colocaram-no lá, aconchegaram-no sob as cobertas e fizeram com que se sentisse bastante confortável. No minuto em que saíram, ele apoiou-se sobre um cotovelo, com dificuldade e sentindo muita dor, e olhou para fora da janela.

Viu apenas um muro...

A vida é , sempre foi e será aquilo que nós a tornamos.

Valorize as pessoas que fazem o possível para tornar a sua vida melhor.

 

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

A SALVAÇÃO

 MEDITANDO SOBRE A SALVAÇÃO

Ah! A Salvação!
A primeira ação do homem não foi construir uma casa, fazer música, arte, plantar um jardim, romance...
Sua primeira responsabilidade foi interagir com os animais.
Deus formou gaivotas e falcões, elefantes e cães, todos os seres vivos, os fez desfilar diante de Adão e deu-lhe autoridade para nomeá-los.
No dia de sua criação, antes de comer e beber, antes de encontrar um companheiro, antes de tudo, o homem cuidava dos animais.
Eles estavam diante dele não com medo, mas em comunhão e comunidade.
Ele era como sua mãe e seu pai, tudo em um, dando a eles seus nomes quando eles emergiram do ventre da terra para este mundo novo brilhante e belo.
Não era apenas um cachorro que era o melhor amigo do homem. Escaravelhos e jacarés, pardais e girafas, todos olharam Adão nos olhos e viram nele, seu rei amoroso.
Quando Deus instituiu o sábado.. apontando para o descanso final em e que é Seu Filho... tudo estava lá.
Você já notou que a preocupação de Deus com os animais está bem no meio de uma das partes mais conhecidas da Bíblia - os Dez Mandamentos?
Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Mas lembre-se também que o sábado não é só para você, mas para seus animais.
“O sétimo dia é o sábado do Senhor vosso Deus; Nela não farás trabalho, nem tu nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo nem serva, nem teu gado, nem teu estrangeiro que fica contigo ”(Êxodo 20:11).
O sábado não é só para os humanos, mas também para os animais... para a Criação.
Na verdade, podemos suspeitar que as únicas criaturas que foram voluntariamente obedientes ao comando do sábado foram os animais.
Mais e mais na história bíblica, pássaros e bestas se mostram muito mais fiéis a Deus do que nós, humanos.
Isso não quer dizer, é óbvio, que os animais não sejam afetados pelo pecado humano e pelo mal.
Toda a criação está a favor do vento da nossa rebelião contra Deus.
O mundo inteiro, diz o apóstolo Paulo, é escravo, geme e sofre por causa de nós.
Somos a razão pela qual os vulcões entram em erupção, os furacões se levantam, as cobras atacam, as formigas picam, os cães mordem.
Nós, os "pais e mães" da criação, os reis e rainhas deste mundo, somos a fonte de toda corrupção e mal que permeia a criação.
Portanto, nunca aponte seu dedo para a "Mãe Natureza" e culpe-a; nós, não ela, somos a parte culpados
A morte e ressurreição de Cristo é para nós, mas também para toda a criação.
Ele morre pelo nosso pecado, sim, mas ele também se levanta para inaugurar um novo mundo, que esperamos.
O Evangelho, as boas novas, também é uma boa notícia para cães e bois e leões e peixes e pássaros.
É uma boa notícia para árvores e montanhas, oceanos, terra e rochas.
Quando Cristo voltar para formar um novo céu e uma nova terra, toda a criação será libertada de sua escravidão para a corrupção e trazida para a liberdade da glória dos filhos de Deus:
"A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados. Pois ela foi submetida à futilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra para a gloriosa liberdade dos filhos de Deus."
(Romanos 8:19-21)
escrito por Josemar Bessa
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quarta-feira, 8 de setembro de 2021

A DIFERENÇA ENTRE O CRENTE E O DISCÍPULO

 




A DIFERENÇA ENTRE O CRENTE E O DISCÍPULO 
Todo discípulo é um crente, mas nem todo crente é um discípulo. Sabe porquê?

O crente espera pães e peixes; o discípulo é um pescador.

O crente luta por crescer; o discípulo luta para reproduzir-se.

O crente se ganha; o discípulo se faz.

O crente depende dos afagos de seu pastor; o discípulo está determinado a servir a Deus.

O crente gosta de elogios; o discípulo do sacrifício vivo.

O crente entrega parte de suas finanças; o discípulo entrega toda a sua vida.

O crente cai facilmente na rotina; o discípulo é um revolucionário.

O crente precisa ser sempre estimulado; o discípulo procura estimular os outros.

O crente espera que alguém lhe diga o que fazer; o discípulo é solícito em assumir responsabilidades.

O crente reclama e murmura; o discípulo obedece e nega-se a si mesmo.

O crente é condicionado pelas circunstâncias; o discípulo as aproveita para exercer a sua fé.

O crente exige que os outros o visitem; o discípulo visita.

O crente busca na palavra promessas para a sua vida; o discípulo busca vida para receber as promessas da Palavra.

O crente pensa em si mesmo; o discípulo pensa nos outros.

O crente se senta para adorar; o discípulo anda adorando.

O crente pertence a uma instituição; o discípulo é uma instituição em si mesmo.

Para o crente, a habitação do Espírito Santo em si é sua meta; para o discípulo, é meio para alcançar a meta de ser testemunha viva de Cristo a toda criatura.

O crente vale porque soma; o discípulo vale porque multiplica.

Os crentes aumentam a comunidade; os discípulos aumentam as comunidades.

Os crentes foram transformados pelo mundo; os discípulos transformaram, transformam e transformarão o mundo.

Os crentes esperam milagres; os discípulos os fazem.

O crente velho é problema para a igreja; o discípulo idoso é problema para o reino das trevas.

Os crentes se destacam construindo templos; os discípulos se fazem para conquistar o mundo.

Os crentes são fortes soldados defensores; os discípulos são invencíveis soldados invasores.

O crente cuida das estacas de sua tenda; o discípulo desbrava e aumenta o seu território.

O crente se habitua; o discípulo rompe com os velhos moldes.

O crente sonha com a igreja ideal; o discípulo se entrega para fazer uma igreja real.

A meta do crente é ir para o Céu; a meta do discípulo é ganhar almas para povoar o Céu.

O crente maduro finalmente é um discípulo; o discípulo maduro assume os ministérios para o Corpo.

O crente necessita de festas para estar alegre; o discípulo vive em festa porque é alegre.

O crente espera um avivamento; O discípulo é parte dele.

O crente agoniza sem nunca morrer; o discípulo morre e ressuscita para dar vida a outros.

O crente longe de sua congregação lamenta por não estar em seu ambiente; o discípulo cria um ambiente para formar uma congregação.

Ao crente se promete uma almofada; ao discípulo se entrega uma cruz.

O crente é sócio; o discípulo é servo;

O crente cai nas ciladas do diabo; o discípulo as supera e não se deixa confundir.

O crente é espiga murcha; o discípulo é grão que gera espigas saudáveis.

O crente responde talvez... o discípulo responde eis-me aqui.

O crente preocupa-se só em pregar o evangelho; o discípulo prega e faz outros discípulos.

O crente espera recompensa para dar; o discípulo é recompensado porque dá.

O crente é pastoreado como ovelha. O discípulo apascenta os cordeiros.

O crente se retira quando incomodado; o discípulo expulsa quem realmente quer incomodá-lo os demônios.

O crente pede que os outros orem por ele; o discípulo ora pelos outros.

Os crentes se reúnem para buscar a presença do Senhor; o discípulo carrega a Sua presença através do Espírito Santo.

Ao crente é pregada somente a salvação pelo Sangue de Jesus; O discípulo toma a Santa Ceia e anuncia às potestades do ar a vitória de Cristo sobre elas, para a Glória de Deus.

O crente segue tentando limpar-se para ser digno de Deus; o discípulo não se olha mais e faz a obra na fé de que Cristo já o limpou.

O crente espera que alguém lhe interprete as escrituras; o discípulo conhece a voz de seu Senhor e testemunha dEle.

O crente não se relaciona com membros de outras igrejas; o discípulo ama a todos pois isto é uma ordem de Deus, e só assim o mundo o reconhecerá como discípulo de Jesus.

O crente procura conselhos dos outros para tomar uma decisão; o discípulo ora a Deus, lê a Palavra e em fé toma a decisão.

O crente espera que o mundo melhore; o discípulo sabe que não é deste mundo e espera o encontro com seu Senhor.

VINHO NOVO EM ODRES VELHOS

 

Vinho novo em odres velhos


Quando Jesus disse ter vindo para "lançar fogo sobre a terra" Lucas 12:49) e não para "trazer paz, mas espada" (Mateus 10:34), como falou verdadeiramente! Ele não se ajustava aos modos familiares do mundo ao qual veio. Mesmo o mais revolucionário pensamento de seu tempo não poderia contê-lo. Suas palavras e modos eram transcendentemente diferentes, inquietantes, ameaçadores. Não poderia haver uma síntese calada do velho e do novo, somente uma colisão descomprometida que conduziria inevitavelmente a rebelião ou rendição. Alguns viriam a gostar do novo, outros a odiá-lo.

                    Em suas três analogias, em Mateus 9:14-17 (Marcos 2:18-22; Lucas 5:33-39), Jesus responde aos seus críticos gentilmente, mas ilustra o inevitável do conflito: como pode pano novo ser usado para remendar roupa velha? Como pode o explosivo vinho novo ser contido em velhos e inflexíveis odres?

                    O provérbio de Jesus sobre o remendo novo na roupa velha saiu facilmente de sua própria vida. Aquele que "não tinha lugar para repousar sua cabeça" não deveria desconhecer vestes remendadas. E todos sabiam que uma tentativa de remendar uma roupa gasta com pano novo levaria a dois desastres, um estrutural e outro estético. O pano novo encolheria com a primeira lavagem e aplicaria tal tensão sobre o pano velho que faria um rasgo maior do que antes (Marcos 2:21); e, por sua própria novidade, o remendo novo faria com que a roupa velha parecesse ainda mais desbotada e velha (Lucas 9:36). Às vezes, o velho é irreparável e tem simplesmente que ceder lugar ao novo.

                    O judaísmo rabínico, com suas corrupções farisaicas, estava além da recuperação. Sua atitude estava totalmente tão afastada do espírito da lei e dos profetas que o único meio de ir além dela era saindo dela. E ainda que a mensagem de arrependimento e de abatida contrição de João fosse de Deus e vital para o seu tempo, ela era preparatória, e não permanente (Atos 18:25-26; 19:1-5). O novo caminho de Jesus era um pano inteiro e não uma colcha de retalhos. Ele não tinha vindo para enxertar suas novas verdades no esfarrapado tecido religioso das tradições humanas e ímpias atitudes, ou para sentar-se imóvel a uma das paradas da estrada do propósito eterno de Deus. Tivesse feito isso e teria destruído tudo. Em Cristo, todas as coisas teriam que ser novas (2 Coríntios 5:17).

                    A incredulidade judaica vigente recusou-se a renunciar aos seus caminhos tradicionais para receber a palavra de Deus, e crucificou Jesus. Os judaizantes da igreja primitiva relutavam em deixar a lei pelo evangelho e, em seu esforço para acomodar o evangelho à lei, manobraram para rasgar e destruir tudo (Gálatas 1:6-9; 5:3-4). A mesma disposição mental vive hoje. Velhos e ímpios caminhos, recusando a entregar a alma, nos desafiarão a acomodar o evangelho a eles ou a sair. Nesses momentos precisamos correr, e não andar, para a saída mais próxima.

                    O terceiro destes provérbios que Jesus usa para responder a seus críticos simplesmente reforça a mensagem dos dois primeiros: certas coisas não se ajustam. Os homens, ele disse, não colocam vinho novo, ainda fermentando e expandindo, em velhos e ressecados odres porque eles se rasgariam e seriam destruídos e o vinho novo escorreria e se perderia (Mateus 9:17). O Senhor está advertindo que mentalidades rígidas custarão aos homens a incomparável qualidade especial do evangelho. Porque ela é imprevisivelmente nova e inimaginável (1 Coríntios 2:9) e não se ajusta confortavelmente nos trilhos familiares, estamos demasiado dispostos a tentar forçá-la, através de nossas categorias congeladas, até que ela saia parecendo mais com o que esperávamos e desejávamos que fosse. Não há meio melhor do que este para simplesmente derramar no chão o precioso vinho novo do reino eterno de Deus.

                    Precisamos estar atentos a um conservadorismo tão insensato que pensemos que o melhor modo de permanecer firmes na fé seja manter as coisas como estão. Que tudo está bem e bom se o modo como as coisas estão é como o Senhor quer que estejam; mas se não, precisamos juntar armas a bagagem e ficar prontos para uma longa jornada naqueles novos lugares onde o Senhor pretende que estejamos. O vinho novo do evangelho não é destinado a nos deixar confortáveis, mas a nos fazer novos.

                   Alguns fizeram um uso infeliz da afirmação de Jesus a propósito do vinho novo e dos odres velhos. Para eles, os odres velhos freqüentemente representam aqueles modos pelos quais, no Novo Testamento, os discípulos então fizeram as coisas, e o vinho novo simboliza idéias modernas que são mais atraentes para os homens e as mulheres da geração corrente. Eles precisam ser lembrados que todos os modos dos cristãos primitivos que não foram simplesmente um reflexo das condições do seu tempo (a lavagem dos pés como um ato de hospitalidade, um beijo para saudação, etc.) eram o produto da vontade radical de Cristo e os imutáveis princípios eternos do seu reino. Todos nós faríamos bem em seguir o exemplo deles (Atos 2:42). Pois se o fizermos, certamente não estaremos sentados imóveis, mas estaremos empenhados na experiência mais radicalmente transformadora da história humana. Beber o vinho do reino de Deus não é um passo de moderação. Obedecer à voz do Filho de Deus não é um ato conservador!

A FIDELIDADE DO CRISTÃO

 

A FIDELIDADE DO CRISTÃO


A FIDELIDADE DO CRISTÃO

Deus está procurando entre Homens e Mulheres, principalmente entre os crentes, aqueles que produzam o fruto da fé, amor, fidelidade, mansidão, temperança, longaminidade, benignidade, bondade, paz, gozo; principalmente a fidelidade. Texto: (Salmos 101:6) – Os meus olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá.
I-PRINCÍPIO DA FIDELIDADE

a) A fidelidade é um ato de fé [Hb 11:6] Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoa dor dos que o buscam.
b) A fidelidade é um ato de obediência [Gn 22:2-3]"2 E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi. 3 Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e cortou lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera. "

c) A fidelidade é um ato de lealdade [1Sm 18:3-4]"3 E Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma. 4 E Jônatas se despojou da capa que trazia sobre si, e a deu a Davi, como também as suas vestes, até a sua espada, e o seu arco, e o seu cinto. " [Sm 20:1-40]

II-FIDELIDADE BÍBLICA

1. Abraão - não negou seu único filho pedido por seu amigo [Gn 22:2-3]"2 E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi. 3 Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e cortou lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera. "

2. José - preferiu ir para cadeia do que trair o seu Deus, [Gn 39:8] Porém ele recusou, e disse à mulher do seu SENHOR: Eis que o meu senhor não sabe do que há em casa comigo, e entregou em minha mão tudo o que tem; [Gn 39:12] E ela lhe pegou pela sua roupa, dizendo: Deita-te comigo. E ele deixou a sua roupa na mão dela, e fugiu, e saiu para fora. [Gn 39:19] E aconteceu que, ouvindo o seu senhor as palavras de sua mulher, que lhe falava, dizendo: Conforme a estas mesmas palavras me fez teu servo, a sua ira se acendeu. [Gn 39:20] E o senhor de José o tomou, e o entregou na casa do cárcere, no lugar onde os presos do rei estavam encarcerados; assim esteve ali na casa do cárcere.
3. Moisés - Recusou ser chamado "Filho da filha de Faraó", [Hb 11:24] Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó,

4. Os Hérois de Davi - Homens que arriscaram suas vidas por Davi, [2Sm 23:8-9]"8 Estes são os nomes dos poderosos que Davi teve: Josebe-Bassebete, filho de Taquemoni, o principal dos capitães; este era Adino, o eznita, que se opusera a oitocentos, e os feriu de uma vez. 9 E depois dele Eleazar, filho de Dodó, filho de Aoí, entre os três valentes que estavam com Davi quando provocaram os filisteus que ali se ajuntaram à peleja, e quando se retiraram os homens de Israel. "

5. Daniel - Não cedeu diante da pressão dos filhos de Belial, [Dn 6:7-10]"7 Todos os presidentes do reino, os capitães e príncipes, conselheiros e governadores, concordaram em promulgar um edito real e confirmar a proibição que qualquer que, por espaço de trinta dias, fizer uma petição a qualquer deus, ou a qualquer homem, e não a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões. 8 Agora, pois, ó rei, confirma a proibição, e assina o edito, para que não seja mudado, conforme a lei dos medos e dos persas, que não se pode revogar. 9 Por esta razão o rei Dario assinou o edito e a proibição. 10 Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer. "

III-QUEM PRATICA A FIDELIDADE RECEBE A RECOMPENSA.

A- Não serão esquecidos,[2Sm 9:1-7]"1 E DISSE Davi: Há ainda alguém que tenha ficado da casa de Saul, para que lhe faça benevolência por amor de Jônatas? 2 E havia um servo na casa de Saul cujo nome era Ziba; e o chamaram à presença de Davi. Disse-lhe o rei: És tu Ziba? E ele disse: Servo teu. 3 E disse o rei: Não há ainda alguém da casa de Saul para que eu use com ele da benevolência de Deus? Então disse Ziba ao rei: Ainda há um filho de Jônatas, aleijado de ambos os pés. 4 E disse-lhe o rei: Onde está? E disse Ziba ao rei: Eis que está em casa de Maquir, filho de Amiel, em Lo-Debar. 

5 Então mandou o rei Davi, e o tomou da casa de Maquir, filho de Amiel, de Lo-Debar. 6 E Mefibosete, filho de Jônatas, o filho de Saul, veio a Davi, e se prostrou com o rosto por terra e inclinou-se; e disse Davi: Mefibosete! E ele disse: Eis aqui teu servo. 7 E disse-lhe Davi: Não temas, porque decerto usarei contigo de benevolência por amor de Jônatas, teu pai, e te restituirei todas as terras de Saul, teu pai, e tu sempre comerás pão à minha mesa. " [Ap 3:12] A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.

B- No dia da adversidade será atendido. [2Rs 20:3-6]"

3 Ah, SENHOR! Suplico-te lembrar de que andei diante de ti em verdade, com o coração perfeito, e fiz o que era bom aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo. 4 Sucedeu, pois, que, não havendo Isaías ainda saído do meio do pátio, veio a ele a palavra do SENHOR dizendo: 5 Volta, e dize a Ezequias, capitão do meu povo: Assim diz o SENHOR, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas; eis que eu te sararei; ao terceiro dia subirás à casa do SENHOR. 6 E acrescentarei aos teus dias quinze anos, e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e ampararei esta cidade por amor de mim, e por amor de Davi, meu servo. "

C- Vida Abundante [Mt 25:21] E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.

D- Privilégio de participar do governo de Deus.[Ap 2:26-27]"26 E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações, 27 E com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai. "

Conclusão

Fidelidade é a Característica do relacionamento contínuo de Deus com o mundo e do relacionamento desejado de um crente para com Deus e com os outros. O Antigo e o Novo Testamento louvam a Deus por sua Fidelidade e desafiam o povo de Deus a desenvolver a fidelidade em sua vida. A lealdade firma inabalável são consideradas virtudes essenciais para o

Autor: Ediel Matos

DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO

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