O QUE É CERTO E CORRETO?
terça-feira, 5 de janeiro de 2021
O QUE É CERTO E CORRETO?
terça-feira, 1 de dezembro de 2020
A SUA PALAVRA TEM PODER
A
SUA PALAVRA TEM PODER
Provérbios 10:19
“ Na
multidão de palavras não falta transgressão, mas o que modera os seus lábios é
prudente.”
VAMOS
OBSERVAR AS SEGUINTES FRASES:
Ø “- Vocês vão ter que me
engolir...” (Zagalo – Técnico da Seleção Brasileira
de Futebol)
Ø “ – Ser ou não ser, eis a
questão...” (Shakespare – Dramaturgo Inglês)
Ø “ – Eu tenho um sonho...” (Martin Luter
King – Pastor Americano)
Citar mais
algumas frases ou expressões que ficaram famosas, independente do contexto.
Como podemos
observar, o emprego das palavras (o uso da língua) é importante, e suas
conseqüências ultrapassam séculos e percorrem grandes distâncias.
Notem como as
palavras de Jesus atingem e transformam pessoas até nossos dias.
- A sua palavra
tem poder!
1. O PODER DAS PALAVRAS
Observem uma caneta...
uma caneta comum, como qualquer outra. Mas paremos para pensar no poder que ela
tem...
Vamos
descrever cinco coisas ruins que podemos escrever com essa caneta. Da mesma
forma, vamos agora descrever cinco coisas boas que podemos escrever com essa
mesma caneta. Assim também é com a nossa língua!
As
palavras dão vida e podem matar. Constroem amizades e as corroem. As palavras
construíram impérios e destruíram nações.
Alguns
cientistas afirmam que as nossas palavras nunca deixam de existir, elas ficam
passeando pelo universo. Qual será a razão disso? Cientificamente ainda não
sabemos, mas espiritualmente talvez tenha alguma ligação com o que Jesus disse:
“... No Dia do Juízo, cada pessoa vai prestar
contas de toda palavra inútil que falou. Porque as nossas palavras vão servir
para julgar se você é inocente ou culpado” (Mt 12:36-37 – NTLH).
2. A LIMITAÇÃO DAS PALAVRAS
As nossas palavras não substituem os nossos atos. O
que falamos tem que ganhar forma, existência, validade, através das nossas
atitudes.
Há
um conhecido ditado que diz: “O que você faz fala tão alto que não posso
escutar o que você diz...”
Isso
implica também no nosso louvor. Falamos de compromisso, santidade, de entrega,
de submissão. Falamos, cantamos mas E AS NOSSAS ATITUDES? São coerentes...?
3.
O
BOM USO DAS PALAVRAS
Será
que nós, em algumas vezes, não temos um mau hálito espiritual?
Como
pode a mesma boca que rende louvores ao Senhor proferir tanta palavra torpe, a
mesma boca que anuncia as Boas Novas de Cristo Jesus falar de coisas impuras,
que desagradam ao Pai?
O
homem conseguiu dominar sobre toda a criatura, desenvolveu tecnologia,
ciências, mas ainda não conseguiu dominar a sua própria língua.
Qual
será o padrão, como podemos fazer o bom uso das nossas palavras? Sugiro o
seguinte esboço:
1.
Falar com honestidade;
2.
Falar com moderação;
3.
Falar após pensar;
4.
Falar com temperança;
5.
Falar com espiritualidade;
6.
Falar com amor.
Se
soubermos aplicar essas palavras-chave, nossa fala será abençoada.
Existe ainda um teste que podemos usar antes de
falarmos qualquer coisa, a fim de que seja bênção para quem vai ouvir. É o
teste “VNG”.
-
É
verdade? -
É
necessário? -
É
gentil?
VNG
A boca fala do que está cheio o coração.
O que falamos evidencia o nosso caráter, a nossa espiritualidade
e a nossa seriedade com o Senhor.
DESAFIO: Assumir um
compromisso sério de falar sabiamente, quer seja diante do Senhor (louvor,
adoração, oração), quer seja com o próximo.
Gustavo Maders de Oliveira
CHEGANDO AO FUNDO DO POÇO
CHEGANDO AO
FUNDO DO POÇO
É triste a situação de muitas pessoas que chegam ao fundo do poço. É muito
comum saber que às vezes as pessoas precisam chegar ao fundo do poço para tomar
uma atitude, para mudar de vida
Muitos fatores e situações levam as pessoas ao fundo do poço: Problemas
financeiros, depressão, enfermidades, rejeição, crises conjugais, dependência
de drogas, entre tantas outras coisas
O que fazer quando se chega no fundo do poço?
Essa é a hora que nada mais dá para fazer, a não ser olhar para cima
No fundo do poço temos que parar de olhar para os lados, sem achar saída e
olhar para o céu
O céu é o limite e deixar ser encontrado por Deus é a solução. Deus é o único
que pode nos tirar do poço
Jonas um personagem conhecido nas Escrituras, se achava preso no ventre de um
grande peixe, lá no fundo do mar, o que fazer então?
Jonas um profeta covarde, medroso, sem compromisso, não queria pregar o
Evangelho para uma nação pecadora e inimiga do seu povo. Acostumado a pregar só
para os seus conterrâneos, recebeu uma ordem de Deus e não quis ouvir, rejeitou
a missão, estava morto espiritualmente
Vai para o mar, distante do seu propósito, chega uma tempestade e Joinas é
jogado ao mar. Era o fim da linha, na escuridão, lá no fundo do mar, foi parar
na barriga de um peixe, e quase asfixiado, à beira da morte, sem nenhuma
possibilidade de salvação, de socorro por parte dos homens
Realmente Jonas estava quase morto, no fundo do poço
Mas ele reconheceu que havia rejeitado um convite de Deus, que a salvação
naquele momento, nestas horas de sufoco vem do "SENHOR"
Para alcançar a ajuda de Deus, ele olhou para cima, naquela situação horrível
dentro de um peixe, ele disse assim:
Na minha angústia clamei ao Senhor, e ele me
respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste a minha voz. Porque
tu me lançaste no profundo, no coração dos mares, e a corrente das águas me
cercou; todas as tuas ondas e as tuas vagas têm passado por cima de mim. E
eu disse: Lançado estou de diante dos teus olhos; todavia tornarei a ver o teu
santo templo. As águas me cercaram até à alma, o abismo me rodeou, e as
algas se enrolaram na minha cabeça. Eu desci até aos fundamentos dos
montes; a terra me encerrou para sempre com os seus ferrolhos; mas tu fizeste
subir a minha vida da perdição, ó Senhor meu Deus. Quando desfalecia em
mim a minha alma, lembrei-me do Senhor; e entrou a ti a minha oração, no teu
santo templo. (Jonas
2:2-7)
Jonas sentiu a mão de Deus lhe retirando de dentro daquele grande peixe
O rei Nabucodonosor, famoso conquistador, o grande rei da Babilônia também
chegou a o fundo do poço
Ele teve seus dias de glória. O império Babilônico nas suas mãos só prosperou.
Ele no auge da carreira, não quis aceitar a grandeza de Deus. Seu negócio era
status, fama, poder e glória, era marca registrada da época. O rei mandou fazer
estátuas gigantescas de si mesmo
A própria vida encarregou-se de levá-lo ao fundo do poço
De repente, num dia qualquer, nabucodonosor fica louco e começa a viver como um
animal do campo, ele perde os sentidos, esquece de quem era
O rei fica biruta. Eu imagino como fica seus familiares, esposa, amigos,
filhos, súditos tendo que contemplar aquela fase de esquisitice
O cara não regulava das idéias, vai para o mato comer capim, não tomava mais
banho, não cortava cabelo, literalmente, vira um animal selvagem
Ficou assim até reconhecer que só o Deus criador do céu e da terra e verdadeiro
Deus poderia dar um jeito na situação
Só Deus tinha a cura da sua loucura
Mas ele precisou olhar para o céu, para que o seu entendimento voltasse ao
normal
Sua história na Bíblia Sagrada está registrada no livro de Daniel, deste modo,
ele mesmo disse:
Ao fim de doze meses, quando passeava no
palácio real de babilônia, Falou o rei, dizendo: Não é esta a grande
babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para
glória da minha magnificência? Ainda estava a palavra na boca do rei,
quando caiu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Passou de ti o
reino. E serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais
do campo; far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre
ti, até que conheças que o Altíssimo domina sobre o reino dos homens, e o dá a
quem quer. Na mesma hora se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor, e foi
tirado dentre os homens, e comia erva como os bois, e o seu corpo foi molhado
do orvalho do céu, até que lhe cresceu pêlo, como as penas da águia, e as suas
unhas como as das aves. Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor,
levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse
o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um
domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração. E todos os
moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com
o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua
mão, e lhe diga: Que fazes? No mesmo tempo tornou a mim o meu
entendimento, e para a dignidade do meu reino tornou-me a vir a minha majestade
e o meu resplendor; e buscaram-me os meus conselheiros e os meus senhores; e
fui restabelecido no meu reino, e a minha glória foi aumentada. Agora,
pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu; porque todas
as suas obras são verdade, e os seus caminhos juízo, e pode humilhar aos que
andam na soberba. (Daniel
4:29-37)
Daniel era funcionário de Nabucodonosor e acompanhou de perto sua loucura e
humilhação. Daniel viu o estado do rei, lunático, doido, no fundo do poço e
também registrou a salvação, a cura, a libertação deste homem orgulhoso
O rei olhou primeiro para o céu e percebeu que seu entendimento havia voltado
Saulo, outro personagem histórico das Escrituras, também chegou no fim da
linha, no fundo do poço, numa situação embaraçada
Ele era um incansável perseguidor de cristãos da sua época, o cara não gostava
de crentes, seguidores de Jesus, defendia a ferro e fogo a religião judaíca,
era sincero em sua devoção, naquilo que acreditava
Era um líder nato, seu zelo era destaque, missão dada, missão cumprida, fariseu
bem religioso, decidido exterminar com os seguidores de Jesus - estava morto
espiritualmente com ódio no coração
Sua história está registrada no livro de Atos, da seguinte maneira:
E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes
contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote. E pediu-lhe
cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns
deste Caminho, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a
Jerusalém. E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco,
subitamente o cercou um resplendor de luz do céu. E, caindo em terra,
ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? E ele
disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues.
Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões. E ele, tremendo e atônito,
disse: Senhor, que queres que eu faça? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e
entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer. E os homens, que
iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém. E
Saulo levantou-se da terra, e, abrindo os olhos, não via a ninguém. E,
guiando-o pela mão, o conduziram a Damasco.
E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu. (Atos
9:1-9)
O comandante ficou cego, e não quis comer e nem beber por 3 dias. No
caminho de Damasco ele não enxergou mais nada, e por 3 dias foi parar no fim da
linha, no fundo do poço
Como alguém que liderava um bando de perseguidores de cristãos fica cego de
uma hora para outra?
Como prosseguir agora? Não tem jeito, como continuar uma perseguição cego?
Agora Saulo dependia muitos dos seus homens, sua missão é interrompida
A única coisa a fazer é obedecer as instruções, a voz do Senhor Jesus que ouviu
no caminho que dizia: "entra na cidade, alguém lhe dirá o que fazer"
Realmente Deus tinha preparado alguém, na cidade, um tal de Ananias tirou a
cegueira de Saulo e o livrou desta situação humilhante
Jonas, Nabucodonosor e Saulo são exemplos de pessoas que levavam a vida normal
até que algumas situações imprevisíveis e inexplicáveis surgiram e os levaram
até o fundo do poço
Todos nós podemos passar por situações parecidas, não temos controle de nada
Às vezes, Deus nos deixa correr livremente, pra lá e pra cá, e correr até
cairmos em algum fundo do poço, e exaustos, sem saída, sem solução, num canto
qualquer da vida
Jonas no mar, numa viagem. Nabucodonosor no palácio real, no auge da fama.
Saulo no trabalho, numa missão...
Ambos chegaram lá, onde não queriam estar, no fundo do poço, sem saída, onde o
jeito era olhar para cima, fundo do poço só dá pra ver saída para cima e
clamando por socorro acharam a mão de Deus
Em qualquer situação difícil, quando não sabemos o que fazer, nem para onde ir,
a melhor e única solução a fazer é só olhar para cima mesmo e pedir ajuda
ao SENHOR
Situações para nos levar ao fundo do poço podem acontecer na vida de qualquer
um, a qualquer momento. mas, só Deus pode nos tirar do fundo de qualquer poço
em segurança e sói Ele pode mudar a nossa história
Quando finalmente paramos para pensar e nos deixamos encontrar pelo Senhor
Jesus, Ele vem com sua mão poderosa, nos tira do fundo do poço e opera em nós o
teu querer
O milagre da restituição acontece, a libertação, a direção, a provisão e a
proteção nos acompanha, nos dando novas oportunidades para servi-lo com
gratidão
Jonas teve nova oportunidade para servir a Deus e pregar o evangelho aonde for,
inclusive para outros povos distantes
Nabucodonosor agora depois desta fase louca não vai mais adorar outros deuses e
as riquezas, ele vai exaltar a Deus em todo momento
Saulo não vai mais ter raiva de crentes, ele virou um crente e servir a Deus,
seu nome foi mudado para Paulo e evangelizou quase o mundo inteiro
Deus nos tira do fundo do poço para servi-lo - É com este único
propósito que Ele faz - Para O servi-Lo
paulo.life@hotmail.com
O CARÁTER DE UM BOM CASAMENTO
O Caráter de um Bom Casamento
Diz-se com freqüência que um bom casamento é
uma "amostra do céu". O companheirismo de que um homem e uma mulher
podem gozar em relação ao casamento é uma bênção imensa dada por nosso Criador
(Gênesis 2:18-24). Certamente, Deus destinou o casamento a ser benéfico e
satisfatório para ambos, o esposo e a esposa. Infelizmente, muitos casais não
descreveriam seus casamentos como "celestiais".
Estratégias
Inaproveitáveis
O que podemos fazer para
termos "bons casamentos"? Homens e mulheres têm tentado várias
estratégias para assegurar casamentos bem sucedidos. Muitos têm raciocinado que
o modo de ter um bom casamento é casar-se com a pessoa de melhor aparência
possível. Conquanto não seja pecado ser fisicamente atraente, a aparência
pessoal não é garantia de que uma pessoa será uma boa companheira. O homem
extremamente elegante ou a mulher impressionantemente bela com freqüência não
dão bons esposos! Outros têm concluído que um casamento espetacular e uma
lua-de-mel dispendiosa são o ponto de partida de um bom casamento.
Contudo,
estas são coisas que não duram muito tempo e quando a grandiosidade da
cerimônia e a emoção da lua-de-mel passam, é comum que o esposo e a esposa
descubram que sua relação não é realmente muito boa. Ainda outros têm seguido a
estratégia de acumular bens antes de casar ou, em alguns casos, de procurar uma
pessoa rica com quem casar! Tal segurança financeira constituirá, pensam eles,
o alicerce de um bom casamento. Algumas vezes parceiros em tal relação assentada
sobre a riqueza material pagarão quase tudo para escapar do casamento. O
resultado de tais preparativos financeiros é que há mais bens a serem divididos
quando o casal se divorcia.
Deverá ser notado que
não há nada inerentemente pecaminoso em ser fisicamente atraente, ter um grande
casamento e uma lua-de-mel agradabilíssima ou mesmo economizar dinheiro antes
do casamento com a esperança de um padrão de vida mais alto. Cada uma destas
coisas pode ser uma bênção para um casamento. Nenhuma destas coisas, contudo,
resulta necessariamente em um bom casamento. Se desejamos relações
satisfatórias, precisamos abandonar as soluções e valores de sabedoria humana e
consultar o manual de casamento escrito por Aquele que criou o casamento no
princípio. Na Bíblia podemos encontrar toda a informação que precisamos para
construir casamentos bem sucedidos.
Instruções Divinas
As Escrituras ensinam
que o casamento é destinado a durar até que um dos cônjuges morra (Romanos
7:1-3; Marcos 10:9). Se cada parceiro mantiver esta convicção, o casamento terá
uma possibilidade maior de dar certo. Quando aparecem problemas (e sempre
aparecem!), tanto o esposo como a esposa empenham-se em resolvê-los em vez de
procurar escapar facilmente através do divórcio.
Quando Paulo escreveu sobre as responsabilidades dos cônjuges, ele observou que
as esposas deveriam ser submissas a seus esposos (Efésios 5:22-24). Ele ordenou
ainda mais que os esposos deveriam amar suas esposas (Efésios 5:25-29). Este
amor (na língua grega, "agape") não é de puro sentimento ou mesmo a
expressão de palavras vazias, mas é antes o resultado de uma escolha moral e
expressa-se em ação. Elcana, pai do profeta Samuel do Velho Testamento,
evidentemente amava profundamente sua esposa Ana (1 Samuel 1:1-8). Ele
expressou seu amor por ela através de sua generosidade. Além do mais, este tipo
de amor busca o bem estar de outros independente do tratamento com que eles
retribuem. O apóstolo Paulo descreveu o caráter deste amor em 1 Coríntios
13:4-7. As responsabilidades de amor e submissão incluem outras específicas.
Por exemplo, para
amar sua esposa, o esposo tem que se comunicar com ela. Para procurar o melhor
bem estar da esposa, ele precisa entender as necessidades e desejos dela. Mais
uma vez, observando o exemplo de Elcana e Ana, quando ela estava triste por
causa de sua esterilidade e da provocação de sua rival, Elcana procurou
descobrir a causa de sua angústia (1 Samuel 1:4-5, 8).
Se o esposo comunica a
razão para suas decisões, torna-se muito mais fácil para a esposa submeter-se.
Sem comunicação adequada entre cônjuges, é extremamente difícil, talvez
impossível, ter-se um bom casamento. Comunicação franca entre esposo e esposa
permite a cada um entender melhor o outro, evitando muitos desentendimentos. A
participação nas opiniões, sonhos e temores através da comunicação permite uma
intimidade que ajuda a unir o casal.
Honestidade
Todos os bons
casamentos exigem honestidade e discrição de ambos. Tanto esposo como esposa
deverão empenhar-se em sempre falar a verdade um ao outro (Efésios 4:25;
Colossenses 3:9). Bons casamentos dependem da confiança e uma mentira
descoberta destrói essa confiança. A esposa que descobre que seu esposo mentiu
para ela em um assunto imaginará que ele no futuro estará mentindo também sobre
outros assuntos . . . mesmo que ele esteja falando a verdade. Infelizmente,
aqueles que praticam o engano com freqüência acreditam arrogantemente que são
muito inteligentes para "serem apanhados". O mentiroso pode
freqüentemente cobrir seu engano por algum tempo, mas as mentiras costumam ser
descobertas. A esposa que esconde informação de seu esposo está também
praticando o engano, uma forma de desonestidade. A suspeita que resulta quando
o engano é descoberto ameaça a bela intimidade possível num casamento.
Discrição
Quando duas pessoas
vivem juntas ainda que por curto período de tempo, elas podem aprender algumas
coisas nada lisonjeiras sobre um e outro. Num bom casamento, o esposo não
falará destas faltas de sua esposa com outros. Ele protegerá a reputação dela à
vista dos outros, enquanto trabalhará para ajudá-la a melhorar nessas áreas. De
modo semelhante, a esposa não discutirá as fraquezas de seu esposo com outras
pessoas. A prática de tal discrição encorajará maior intimidade na comunicação
dentro do casamento. Cada parceiro sentir-se-á bem partilhando com o outro os
pensamentos mais particulares porque ele ou ela sabe que estes pensamentos não
serão revelados a outros.
Fidelidade Sexual
Poucas coisas
destroem um casamento mais depressa do que a infidelidade sexual. Num bom
casamento, cada parceiro tem não somente de se abster de atos abertos de
impureza sexual, mas não deve dar ao outro causa para suspeita. O esposo
precisa evitar que seus olhos se fixem na direção de outras mulheres e a esposa
tem que ser cuidadosa para que seu comportamento a respeito de outros homens
seja puro (Mateus 5:27-28).
Respeito
O resumo feito por
Paulo das responsabilidades do esposo e da esposa em Efésios 5:33 revela que a
submissão da esposa envolve respeito ao seu esposo. Do mesmo modo, o esposo não
deverá tratar sua esposa como inferior a ele porque ela voluntariamente aceitou
uma posição de submissão (1 Pedro 3:7). Em vez disso, ele deverá tratá-la com
dignidade e consideração. Ele não deve diminuí-la nem tratá-la com aspereza ou
amargura simplesmente porque Deus lhe deu autoridade na família (Colossenses
3:19).
Altruísmo
O egoísmo está na
base de um número incrível de dificuldades matrimoniais. É extremamente difícil
viver com alguém que sempre pensa só em si mesmo. Cuidar de uma criança é
trabalho duro porque ela não tem consideração com as necessidades e desejos dos
outros. Suas necessidades precisam ser satisfeitas imediatamente ou ela fará
com que seus pais saibam de sua infelicidade por meio de gritos estridentes!
Como adultos, já deveremos ter ultrapassado tal egoísmo, mas infelizmente
alguns esposos agem bem dessa mesma maneira. Se as coisas não são feitas como
lhes serve, eles ficam trombudos ou têm ataques de cólera, muito parecidos com
os das crianças que não sabem de nada melhor. A mulher virtuosa de Provérbios
31 sacrificava-se, trabalhando para prover a sua casa (Provérbios 31:10-31).
Cada cônjuge [amadurecido] deverá estar querendo pôr as necessidades e desejos
do outro antes do seu próprio, se necessário (Filipenses 2:4; 1 Coríntios
13:5), e os que são infantis não deveriam casar-se!
Paciência
A paciência é o
lubrificante que evita que o casamento se aqueça demais quando os problemas
provocam atrito entre os parceiros. Uma falta de paciência, no mais das vezes,
resulta em decisões insensatas ou irritação. Tiago deu bom conselho quando
escreveu "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar,
tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus"
(Tiago 1:19-20). A paciência é aquela qualidade que permite a uma pessoa
suportar com calma serenidade uma situação que não é ideal ou desejável
(longanimidade; Gálatas 5:22; Efésios 4:2; Colossenses 3:12). A impaciência é
quase sempre uma forma de egoísmo na qual nos tornamos furiosos porque as
coisas não estão acontecendo do modo que queremos que aconteçam. Haverá muitas
ocasiões durante um casamento nas quais as coisas não serão ideais!
Humildade
Algumas pessoas não
querem admitir nenhuma falha. É inevitável que um cônjuge peque contra o outro.
A humildade é a qualidade que permite-nos reconhecer nossa própria
falibilidade, admitir nossas faltas e pedir perdão àqueles que tivermos
maltratado. A pressuposição de que sempre sabemos o que é melhor ou que nunca
cometemos nenhum erro é uma forma de arrogância. Tal arrogância é oposta ao
amor (1 Coríntios 13:4). Num bom casamento, ambos os parceiros servirão um ao
outro fazendo muitos pequenos favores. A arrogância não permite a "atitude
servil" (João 13:1-15). A humildade também ajuda a perdoar os outros que
pecam contra nós, porque nos lembra que nós mesmos somos falíveis e
freqüentemente necessitamos ser perdoados (Efésios 4:31-32; Colossenses 3:13).
No decorrer de um casamento, haverá muitas oportunidades para perdoar seu
cônjuge! Ofensas não perdoadas tendem a ser como feridas não curadas,
inflamadas; elas afetam severamente a saúde da relação.
Quando alguém está procurando um bom
companheiro ou simplesmente tentando melhorar uma relação conjugal existente,
estes princípios ajudarão a assegurar um casamento bem sucedido. De fato,
muitos desses traços característicos que promovem um casamento bem sucedido
podem ser aplicados praticamente em qualquer relação humana para torná-la
melhor!
A REALIDADE DO SER HUMANO
A Realidade do Ser Humano
SALMOS
39
É difícil ler este Salmo sem pensar no livro de Jó. Em poucas palavras, o
salmista consegue narrar todo o drama vivido, a exemplo do que vivera Jó. Com
estas poucas palavras introdutórias, estamos fazendo um paralelo entre o
sofrimento de Jó e o questionamento do salmista.
Normalmente lemos o livro de Salmos na perspectiva de louvor. É comum iniciar
os cultos com a leitura de um Salmos. Entendemos, no entanto, que os Salmos
retratam as ansiedades, perguntas, revoltas do povo que sofre por ser fiel a
Deus. Os questionamentos, choros, alegrias, dúvidas registrado nos Salmos são
os mesmos que fazemos no mais fundo do nosso coração e alma; muitos de nossos
questionamentos somente Deus sabe, não atrevemos expressa-las para ninguém
mais. Até diante de Deus temos medo de expô-las claramente em oração.
O salmo 39, demonstra uma grande agonia do salmista diante de um fato descrito
claramente em outros salmos: "porque eu sendo fiel passo por lutas,
dificuldades e sofrimentos e os que não temem a Deus vivem melhor do que
eu?" (Salmos 37, 73).
O escrito deste salmo se tranca, não quer falar. Ele não quer expor o seu drama
diante dos ímpios (v. 1). Não é uma boa política achar que Deus tem que
castigar o ímpio. O pior é reclamar isso para Deus em voz alta na presença de
um ímpio. Esse silêncio, essa luta interior, trouxe conseqüências graves para
ele. Veja as expressões usadas:
1. As expressões de silêncio forçado. "...porei mordaça à minha
boca..."; "Emudeci em silêncio.."
2. O trauma ocorrido pelo silêncio forçado: "...a minha dor se
agravou."; "Esbraseou-se-me no peito o coração";
"...ateou-se o fogo."
O problema do Salmista é difícil precisar. O paralelo com o livro de Jó é
interessante. O versículo 10 nos dá uma pista: "Tira de sobre mim o teu
flagelo...". Muitos entendem que ele esta enfrentando uma grande
enfermidade na área física ou psíquica.
Nesta angústia intensa, registrado nos versículo 1 a 3, levou o salmista
refletir sobre o ser humano. Cremos que ele olha para si e, fazendo assim, tem
uma visão clara de todo o ser humano. Todo o ser humano é igual. É de natureza
pecaminosa. Todo o ser humano é egoísta, interesseiro, cheio de justiça
própria. O filme: "O advogado do diabo", retrata com clareza esta
realidade.
O que o Salmista retrata sobre o ser humano?
1. Sua fragilidade v.4. Emocional, física. Olhamos para alguém. Hoje estamos
cheio de saúde. Amanhã, estamos definhando numa cama. Hoje, somos alegres.
Amanhã, estamos tomando remédio para dormir e antidepressivo.
2. Sua vaidade v.5 e 11. Por vaidade entende-se algo sem sentido, oco, vazio.
Nos valorizamos pelo que temos. São os nossos títulos que interessa. Queremos a
atenção. Queremos a fama. Queremos a proeminência. Etc... É interessante a
afirmação contida no versículo 5: "...Na verdade, todo homem, por mais
firme que esteja, é pura vaidade."
3. Sua brevidade v. 6. Bem explicada no Salmos 90 e outros textos Bíblicos.
"O homem passa como uma sombra.". Os tesouros que ele amontoa outros
irão desfrutar. Jesus nos deu a grande dica em Mt. 6.19-21. Observe a
expressão: "em vão se inquieta"
Diante dessa trágica e dura realidade, que caminho tomar? O que fazer?
Há três opções:
1. O caminho do ateu. Não dá para crer na existência de Deus.
2. O caminho do "jogar tudo para o alto". Comamos e bebamos porque
amanhã morreremos. Vamos divertir. Vamos trancar Deus num quartinho. Deus
existe, mas não vale a pena. Muitos chamados cristãos tem tomado este caminho.
3. O caminho do Salmista, crente e fiel a Deus. O caminho de Jó. O caminho de
quem entendeu, pelo Espírito Santo, o sacrifício de Cristo. Como é esse
caminho?
a) Santidade = vida cristã legítima vv.11-12
b) Esperança v.7
c) Oração. V. 12 Cair aos pés do nosso Deus, gritar diante dele. Chorar na
presença de Deus. Aqueles que tomam os dois primeiros caminhos, normalmente
caem aos pés da bebida, da promiscuidade, da avareza, etc..
d) Visualizar nossa eternidade v. 13. Somos peregrinos.
Conclusão: O salmo 39 é para levar você a afirmar: "Apesar dos pesares, o
melhor negócio é ser cristão!"
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