terça-feira, 1 de dezembro de 2020

A SUA PALAVRA TEM PODER

 



A SUA PALAVRA TEM PODER

 

Provérbios 10:19

“ Na multidão de palavras não falta transgressão, mas o que modera os seus lábios é prudente.”

 

VAMOS OBSERVAR AS SEGUINTES FRASES:

 

Ø “- Vocês vão ter que me engolir...” (Zagalo – Técnico da Seleção Brasileira de Futebol)

Ø “ – Ser ou não ser, eis a questão...” (Shakespare – Dramaturgo Inglês)

Ø “ – Eu tenho um sonho...” (Martin Luter King – Pastor Americano)

 

Citar mais algumas frases ou expressões que ficaram famosas, independente do contexto.

 

Como podemos observar, o emprego das palavras (o uso da língua) é importante, e suas conseqüências ultrapassam séculos e percorrem grandes distâncias.

 

Notem como as palavras de Jesus atingem e transformam pessoas até nossos dias.

 

- A sua palavra tem poder!

 

1.     O PODER DAS PALAVRAS

Observem uma caneta... uma caneta comum, como qualquer outra. Mas paremos para pensar no poder que ela tem...

Vamos descrever cinco coisas ruins que podemos escrever com essa caneta. Da mesma forma, vamos agora descrever cinco coisas boas que podemos escrever com essa mesma caneta. Assim também é com a nossa língua!

As palavras dão vida e podem matar. Constroem amizades e as corroem. As palavras construíram impérios e destruíram nações.

Alguns cientistas afirmam que as nossas palavras nunca deixam de existir, elas ficam passeando pelo universo. Qual será a razão disso? Cientificamente ainda não sabemos, mas espiritualmente talvez tenha alguma ligação com o que Jesus disse: “... No Dia do Juízo, cada pessoa vai prestar contas de toda palavra inútil que falou. Porque as nossas palavras vão servir para julgar se você é inocente ou culpado” (Mt 12:36-37 – NTLH).

 

 

 

 

 

2.     A LIMITAÇÃO DAS PALAVRAS

 

As nossas palavras não substituem os nossos atos. O que falamos tem que ganhar forma, existência, validade, através das nossas atitudes.

Há um conhecido ditado que diz: “O que você faz fala tão alto que não posso escutar o que você diz...”

Isso implica também no nosso louvor. Falamos de compromisso, santidade, de entrega, de submissão. Falamos, cantamos mas E AS NOSSAS ATITUDES? São coerentes...?

 

3.     O BOM USO DAS PALAVRAS

 

Será que nós, em algumas vezes, não temos um mau hálito espiritual?

Como pode a mesma boca que rende louvores ao Senhor proferir tanta palavra torpe, a mesma boca que anuncia as Boas Novas de Cristo Jesus falar de coisas impuras, que desagradam ao Pai?

O homem conseguiu dominar sobre toda a criatura, desenvolveu tecnologia, ciências, mas ainda não conseguiu dominar a sua própria língua.

Qual será o padrão, como podemos fazer o bom uso das nossas palavras? Sugiro o seguinte esboço:

1.     Falar com honestidade;

2.     Falar com moderação;

3.     Falar após pensar;

4.     Falar com temperança;

5.     Falar com espiritualidade;

6.     Falar com amor.

Se soubermos aplicar essas palavras-chave, nossa fala será abençoada.

Existe ainda um teste que podemos usar antes de falarmos qualquer coisa, a fim de que seja bênção para quem vai ouvir. É o teste “VNG”.

-         É verdade?

-         É necessário?

-         É gentil?

 
 

 


VNG

 

 

  
A boca fala do que está cheio o coração.

O que falamos evidencia o nosso caráter, a nossa espiritualidade e a nossa seriedade com o Senhor.

 

DESAFIO: Assumir um compromisso sério de falar sabiamente, quer seja diante do Senhor (louvor, adoração, oração), quer seja com o próximo.

 

 

Gustavo Maders de Oliveira

CHEGANDO AO FUNDO DO POÇO

 

CHEGANDO AO FUNDO DO POÇO

É triste a situação de muitas pessoas que chegam ao fundo do poço. É muito comum saber que às vezes as pessoas precisam chegar ao fundo do poço para tomar uma atitude, para mudar de vida


Muitos fatores e situações levam as pessoas ao fundo do poço: Problemas financeiros, depressão, enfermidades, rejeição, crises conjugais, dependência de drogas, entre tantas outras coisas


O que fazer quando se chega no fundo do poço?


Essa é a hora que nada mais dá para fazer, a não ser olhar para cima


No fundo do poço temos que parar de olhar para os lados, sem achar saída e olhar para o céu


O céu é o limite e deixar ser encontrado por Deus é a solução. Deus é o único que pode nos tirar do poço


Jonas um personagem conhecido nas Escrituras, se achava preso no ventre de um grande peixe, lá no fundo do mar, o que fazer então?


Jonas um profeta covarde, medroso, sem compromisso, não queria pregar o Evangelho para uma nação pecadora e inimiga do seu povo. Acostumado a pregar só para os seus conterrâneos, recebeu uma ordem de Deus e não quis ouvir, rejeitou a missão, estava morto espiritualmente


Vai para o mar, distante do seu propósito, chega uma tempestade e Joinas é jogado ao mar. Era o fim da linha, na escuridão, lá no fundo do mar, foi parar na barriga de um peixe, e quase asfixiado, à beira da morte, sem nenhuma possibilidade de salvação, de socorro por parte dos homens


Realmente Jonas estava quase morto, no fundo do poço


Mas ele reconheceu que havia rejeitado um convite de Deus, que a salvação naquele momento, nestas horas de sufoco vem do "SENHOR"


Para alcançar a ajuda de Deus, ele olhou para cima, naquela situação horrível dentro de um peixe, ele disse assim:


Na minha angústia clamei ao Senhor, e ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste a minha voz. Porque tu me lançaste no profundo, no coração dos mares, e a corrente das águas me cercou; todas as tuas ondas e as tuas vagas têm passado por cima de mim. E eu disse: Lançado estou de diante dos teus olhos; todavia tornarei a ver o teu santo templo. As águas me cercaram até à alma, o abismo me rodeou, e as algas se enrolaram na minha cabeça. Eu desci até aos fundamentos dos montes; a terra me encerrou para sempre com os seus ferrolhos; mas tu fizeste subir a minha vida da perdição, ó Senhor meu Deus. Quando desfalecia em mim a minha alma, lembrei-me do Senhor; e entrou a ti a minha oração, no teu santo templo. (Jonas 2:2-7)

Jonas sentiu a mão de Deus lhe retirando de dentro daquele grande peixe


O rei Nabucodonosor, famoso conquistador, o grande rei da Babilônia também chegou a o fundo do poço


Ele teve seus dias de glória. O império Babilônico nas suas mãos só prosperou. Ele no auge da carreira, não quis aceitar a grandeza de Deus. Seu negócio era status, fama, poder e glória, era marca registrada da época. O rei mandou fazer estátuas gigantescas de si mesmo


A própria vida encarregou-se de levá-lo ao fundo do poço


De repente, num dia qualquer, nabucodonosor fica louco e começa a viver como um animal do campo, ele perde os sentidos, esquece de quem era


O rei fica biruta. Eu imagino como fica seus familiares, esposa, amigos, filhos, súditos tendo que contemplar aquela fase de esquisitice


O cara não regulava das idéias, vai para o mato comer capim, não tomava mais banho, não cortava cabelo, literalmente, vira um animal selvagem


Ficou assim até reconhecer que só o Deus criador do céu e da terra e verdadeiro Deus poderia dar um jeito na situação


Só Deus tinha a cura da sua loucura


Mas ele precisou olhar para o céu, para que o seu entendimento voltasse ao normal


Sua história na Bíblia Sagrada está registrada no livro de Daniel, deste modo, ele mesmo disse:


Ao fim de doze meses, quando passeava no palácio real de babilônia, Falou o rei, dizendo: Não é esta a grande babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência? Ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Passou de ti o reino. E serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo domina sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer. Na mesma hora se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor, e foi tirado dentre os homens, e comia erva como os bois, e o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceu pêlo, como as penas da águia, e as suas unhas como as das aves. Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração. E todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes? No mesmo tempo tornou a mim o meu entendimento, e para a dignidade do meu reino tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; e buscaram-me os meus conselheiros e os meus senhores; e fui restabelecido no meu reino, e a minha glória foi aumentada. Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu; porque todas as suas obras são verdade, e os seus caminhos juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba. (Daniel 4:29-37)

Daniel era funcionário de Nabucodonosor e acompanhou de perto sua loucura e humilhação. Daniel viu o estado do rei, lunático, doido, no fundo do poço e também registrou a salvação, a cura, a libertação deste homem orgulhoso


O rei olhou primeiro para o céu e percebeu que seu entendimento havia voltado


Saulo, outro personagem histórico das Escrituras, também chegou no fim da linha, no fundo do poço, numa situação embaraçada


Ele era um incansável perseguidor de cristãos da sua época, o cara não gostava de crentes, seguidores de Jesus, defendia a ferro e fogo a religião judaíca, era sincero em sua devoção, naquilo que acreditava


Era um líder nato, seu zelo era destaque, missão dada, missão cumprida, fariseu bem religioso, decidido exterminar com os seguidores de Jesus - estava morto espiritualmente com ódio no coração


Sua história está registrada no livro de Atos, da seguinte maneira:


E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote. E pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns deste Caminho, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém. E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu. E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões. E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que eu faça? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer. E os homens, que iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém. E Saulo levantou-se da terra, e, abrindo os olhos, não via a ninguém. E, guiando-o pela mão, o conduziram a Damasco.
E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu. 
(Atos 9:1-9)

O comandante ficou cego, e não quis comer e nem beber por 3 dias. No caminho de Damasco ele não enxergou mais nada, e por 3 dias foi parar no fim da linha, no fundo do poço


Como alguém que liderava um bando de perseguidores de cristãos fica cego de uma hora para outra?


Como prosseguir agora? Não tem jeito, como continuar uma perseguição cego?


Agora Saulo dependia muitos dos seus homens, sua missão é interrompida


A única coisa a fazer é obedecer as instruções, a voz do Senhor Jesus que ouviu no caminho que dizia: "entra na cidade, alguém lhe dirá o que fazer"


Realmente Deus tinha preparado alguém, na cidade, um tal de Ananias tirou a cegueira de Saulo e o livrou desta situação humilhante


Jonas, Nabucodonosor e Saulo são exemplos de pessoas que levavam a vida normal até que algumas situações imprevisíveis e inexplicáveis surgiram e os levaram até o fundo do poço


Todos nós podemos passar por situações parecidas, não temos controle de nada


Às vezes, Deus nos deixa correr livremente, pra lá e pra cá, e correr até cairmos em algum fundo do poço, e exaustos, sem saída, sem solução, num canto qualquer da vida


Jonas no mar, numa viagem. Nabucodonosor no palácio real, no auge da fama. Saulo no trabalho, numa missão...


Ambos chegaram lá, onde não queriam estar, no fundo do poço, sem saída, onde o jeito era olhar para cima, fundo do poço só dá pra ver saída para cima e clamando por socorro acharam a mão de Deus


Em qualquer situação difícil, quando não sabemos o que fazer, nem para onde ir, a melhor e única solução a fazer é só olhar para cima mesmo e pedir ajuda ao SENHOR


Situações para nos levar ao fundo do poço podem acontecer na vida de qualquer um, a qualquer momento. mas, só Deus pode nos tirar do fundo de qualquer poço em segurança e sói Ele pode mudar a nossa história


Quando finalmente paramos para pensar e nos deixamos encontrar pelo Senhor Jesus, Ele vem com sua mão poderosa, nos tira do fundo do poço e opera em nós o teu querer


O milagre da restituição acontece, a libertação, a direção, a provisão e a proteção nos acompanha, nos dando novas oportunidades para servi-lo com gratidão


Jonas teve nova oportunidade para servir a Deus e pregar o evangelho aonde for, inclusive para outros povos distantes


Nabucodonosor agora depois desta fase louca não vai mais adorar outros deuses e as riquezas, ele vai exaltar a Deus em todo momento


Saulo não vai mais ter raiva de crentes, ele virou um crente e servir a Deus, seu nome foi mudado para Paulo e evangelizou quase o mundo inteiro


Deus nos tira do fundo do poço para servi-lo - É com este único propósito que Ele faz - Para O servi-Lo



paulo.life@hotmail.com

O CARÁTER DE UM BOM CASAMENTO

 



O Caráter de um Bom Casamento


Diz-se com freqüência que um bom casamento é uma "amostra do céu". O companheirismo de que um homem e uma mulher podem gozar em relação ao casamento é uma bênção imensa dada por nosso Criador (Gênesis 2:18-24). Certamente, Deus destinou o casamento a ser benéfico e satisfatório para ambos, o esposo e a esposa. Infelizmente, muitos casais não descreveriam seus casamentos como "celestiais".

                    Estratégias Inaproveitáveis

                    O que podemos fazer para termos "bons casamentos"? Homens e mulheres têm tentado várias estratégias para assegurar casamentos bem sucedidos. Muitos têm raciocinado que o modo de ter um bom casamento é casar-se com a pessoa de melhor aparência possível. Conquanto não seja pecado ser fisicamente atraente, a aparência pessoal não é garantia de que uma pessoa será uma boa companheira. O homem extremamente elegante ou a mulher impressionantemente bela com freqüência não dão bons esposos! Outros têm concluído que um casamento espetacular e uma lua-de-mel dispendiosa são o ponto de partida de um bom casamento. 

Contudo, estas são coisas que não duram muito tempo e quando a grandiosidade da cerimônia e a emoção da lua-de-mel passam, é comum que o esposo e a esposa descubram que sua relação não é realmente muito boa. Ainda outros têm seguido a estratégia de acumular bens antes de casar ou, em alguns casos, de procurar uma pessoa rica com quem casar! Tal segurança financeira constituirá, pensam eles, o alicerce de um bom casamento. Algumas vezes parceiros em tal relação assentada sobre a riqueza material pagarão quase tudo para escapar do casamento. O resultado de tais preparativos financeiros é que há mais bens a serem divididos quando o casal se divorcia.

                    Deverá ser notado que não há nada inerentemente pecaminoso em ser fisicamente atraente, ter um grande casamento e uma lua-de-mel agradabilíssima ou mesmo economizar dinheiro antes do casamento com a esperança de um padrão de vida mais alto. Cada uma destas coisas pode ser uma bênção para um casamento. Nenhuma destas coisas, contudo, resulta necessariamente em um bom casamento. Se desejamos relações satisfatórias, precisamos abandonar as soluções e valores de sabedoria humana e consultar o manual de casamento escrito por Aquele que criou o casamento no princípio. Na Bíblia podemos encontrar toda a informação que precisamos para construir casamentos bem sucedidos.
 
                    Instruções Divinas

                    As Escrituras ensinam que o casamento é destinado a durar até que um dos cônjuges morra (Romanos 7:1-3; Marcos 10:9). Se cada parceiro mantiver esta convicção, o casamento terá uma possibilidade maior de dar certo. Quando aparecem problemas (e sempre aparecem!), tanto o esposo como a esposa empenham-se em resolvê-los em vez de procurar escapar facilmente através do divórcio.
 
Quando Paulo escreveu sobre as responsabilidades dos cônjuges, ele observou que as esposas deveriam ser submissas a seus esposos (Efésios 5:22-24). Ele ordenou ainda mais que os esposos deveriam amar suas esposas (Efésios 5:25-29). Este amor (na língua grega, "agape") não é de puro sentimento ou mesmo a expressão de palavras vazias, mas é antes o resultado de uma escolha moral e expressa-se em ação. Elcana, pai do profeta Samuel do Velho Testamento, evidentemente amava profundamente sua esposa Ana (1 Samuel 1:1-8). Ele expressou seu amor por ela através de sua generosidade. Além do mais, este tipo de amor busca o bem estar de outros independente do tratamento com que eles retribuem. O apóstolo Paulo descreveu o caráter deste amor em 1 Coríntios 13:4-7. As responsabilidades de amor e submissão incluem outras específicas.

                    Por exemplo, para amar sua esposa, o esposo tem que se comunicar com ela. Para procurar o melhor bem estar da esposa, ele precisa entender as necessidades e desejos dela. Mais uma vez, observando o exemplo de Elcana e Ana, quando ela estava triste por causa de sua esterilidade e da provocação de sua rival, Elcana procurou descobrir a causa de sua angústia (1 Samuel 1:4-5, 8). 


Se o esposo comunica a razão para suas decisões, torna-se muito mais fácil para a esposa submeter-se. Sem comunicação adequada entre cônjuges, é extremamente difícil, talvez impossível, ter-se um bom casamento. Comunicação franca entre esposo e esposa permite a cada um entender melhor o outro, evitando muitos desentendimentos. A participação nas opiniões, sonhos e temores através da comunicação permite uma intimidade que ajuda a unir o casal.
 

Honestidade
 
                    Todos os bons casamentos exigem honestidade e discrição de ambos. Tanto esposo como esposa deverão empenhar-se em sempre falar a verdade um ao outro (Efésios 4:25; Colossenses 3:9). Bons casamentos dependem da confiança e uma mentira descoberta destrói essa confiança. A esposa que descobre que seu esposo mentiu para ela em um assunto imaginará que ele no futuro estará mentindo também sobre outros assuntos . . . mesmo que ele esteja falando a verdade. Infelizmente, aqueles que praticam o engano com freqüência acreditam arrogantemente que são muito inteligentes para "serem apanhados". O mentiroso pode freqüentemente cobrir seu engano por algum tempo, mas as mentiras costumam ser descobertas. A esposa que esconde informação de seu esposo está também praticando o engano, uma forma de desonestidade. A suspeita que resulta quando o engano é descoberto ameaça a bela intimidade possível num casamento.
 
                    Discrição

                   Quando duas pessoas vivem juntas ainda que por curto período de tempo, elas podem aprender algumas coisas nada lisonjeiras sobre um e outro. Num bom casamento, o esposo não falará destas faltas de sua esposa com outros. Ele protegerá a reputação dela à vista dos outros, enquanto trabalhará para ajudá-la a melhorar nessas áreas. De modo semelhante, a esposa não discutirá as fraquezas de seu esposo com outras pessoas. A prática de tal discrição encorajará maior intimidade na comunicação dentro do casamento. Cada parceiro sentir-se-á bem partilhando com o outro os pensamentos mais particulares porque ele ou ela sabe que estes pensamentos não serão revelados a outros. 

                   Fidelidade Sexual

                    Poucas coisas destroem um casamento mais depressa do que a infidelidade sexual. Num bom casamento, cada parceiro tem não somente de se abster de atos abertos de impureza sexual, mas não deve dar ao outro causa para suspeita. O esposo precisa evitar que seus olhos se fixem na direção de outras mulheres e a esposa tem que ser cuidadosa para que seu comportamento a respeito de outros homens seja puro (Mateus 5:27-28).
 
                    Respeito
 
                   O resumo feito por Paulo das responsabilidades do esposo e da esposa em Efésios 5:33 revela que a submissão da esposa envolve respeito ao seu esposo. Do mesmo modo, o esposo não deverá tratar sua esposa como inferior a ele porque ela voluntariamente aceitou uma posição de submissão (1 Pedro 3:7). Em vez disso, ele deverá tratá-la com dignidade e consideração. Ele não deve diminuí-la nem tratá-la com aspereza ou amargura simplesmente porque Deus lhe deu autoridade na família (Colossenses 3:19).
 
                    Altruísmo

                    O egoísmo está na base de um número incrível de dificuldades matrimoniais. É extremamente difícil viver com alguém que sempre pensa só em si mesmo. Cuidar de uma criança é trabalho duro porque ela não tem consideração com as necessidades e desejos dos outros. Suas necessidades precisam ser satisfeitas imediatamente ou ela fará com que seus pais saibam de sua infelicidade por meio de gritos estridentes! Como adultos, já deveremos ter ultrapassado tal egoísmo, mas infelizmente alguns esposos agem bem dessa mesma maneira. Se as coisas não são feitas como lhes serve, eles ficam trombudos ou têm ataques de cólera, muito parecidos com os das crianças que não sabem de nada melhor. A mulher virtuosa de Provérbios 31 sacrificava-se, trabalhando para prover a sua casa (Provérbios 31:10-31). Cada cônjuge [amadurecido] deverá estar querendo pôr as necessidades e desejos do outro antes do seu próprio, se necessário (Filipenses 2:4; 1 Coríntios 13:5), e os que são infantis não deveriam casar-se!
 
                    Paciência

                   A paciência é o lubrificante que evita que o casamento se aqueça demais quando os problemas provocam atrito entre os parceiros. Uma falta de paciência, no mais das vezes, resulta em decisões insensatas ou irritação. Tiago deu bom conselho quando escreveu "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus" (Tiago 1:19-20). A paciência é aquela qualidade que permite a uma pessoa suportar com calma serenidade uma situação que não é ideal ou desejável (longanimidade; Gálatas 5:22; Efésios 4:2; Colossenses 3:12). A impaciência é quase sempre uma forma de egoísmo na qual nos tornamos furiosos porque as coisas não estão acontecendo do modo que queremos que aconteçam. Haverá muitas ocasiões durante um casamento nas quais as coisas não serão ideais!

                    Humildade

                    Algumas pessoas não querem admitir nenhuma falha. É inevitável que um cônjuge peque contra o outro. A humildade é a qualidade que permite-nos reconhecer nossa própria falibilidade, admitir nossas faltas e pedir perdão àqueles que tivermos maltratado. A pressuposição de que sempre sabemos o que é melhor ou que nunca cometemos nenhum erro é uma forma de arrogância. Tal arrogância é oposta ao amor (1 Coríntios 13:4). Num bom casamento, ambos os parceiros servirão um ao outro fazendo muitos pequenos favores. A arrogância não permite a "atitude servil" (João 13:1-15). A humildade também ajuda a perdoar os outros que pecam contra nós, porque nos lembra que nós mesmos somos falíveis e freqüentemente necessitamos ser perdoados (Efésios 4:31-32; Colossenses 3:13). No decorrer de um casamento, haverá muitas oportunidades para perdoar seu cônjuge! Ofensas não perdoadas tendem a ser como feridas não curadas, inflamadas; elas afetam severamente a saúde da relação.
 
                   Quando alguém está procurando um bom companheiro ou simplesmente tentando melhorar uma relação conjugal existente, estes princípios ajudarão a assegurar um casamento bem sucedido. De fato, muitos desses traços característicos que promovem um casamento bem sucedido podem ser aplicados praticamente em qualquer relação humana para torná-la melhor!

 

 

A REALIDADE DO SER HUMANO

 



A Realidade do Ser Humano

SALMOS 39

É difícil ler este Salmo sem pensar no livro de Jó. Em poucas palavras, o salmista consegue narrar todo o drama vivido, a exemplo do que vivera Jó. Com estas poucas palavras introdutórias, estamos fazendo um paralelo entre o sofrimento de Jó e o questionamento do salmista.

Normalmente lemos o livro de Salmos na perspectiva de louvor. É comum iniciar os cultos com a leitura de um Salmos. Entendemos, no entanto, que os Salmos retratam as ansiedades, perguntas, revoltas do povo que sofre por ser fiel a Deus. Os questionamentos, choros, alegrias, dúvidas registrado nos Salmos são os mesmos que fazemos no mais fundo do nosso coração e alma; muitos de nossos questionamentos somente Deus sabe, não atrevemos expressa-las para ninguém mais. Até diante de Deus temos medo de expô-las claramente em oração.

O salmo 39, demonstra uma grande agonia do salmista diante de um fato descrito claramente em outros salmos: "porque eu sendo fiel passo por lutas, dificuldades e sofrimentos e os que não temem a Deus vivem melhor do que eu?" (Salmos 37, 73).

O escrito deste salmo se tranca, não quer falar. Ele não quer expor o seu drama diante dos ímpios (v. 1). Não é uma boa política achar que Deus tem que castigar o ímpio. O pior é reclamar isso para Deus em voz alta na presença de um ímpio. Esse silêncio, essa luta interior, trouxe conseqüências graves para ele. Veja as expressões usadas:

1. As expressões de silêncio forçado. "...porei mordaça à minha boca..."; "Emudeci em silêncio.."
2. O trauma ocorrido pelo silêncio forçado: "...a minha dor se agravou."; "Esbraseou-se-me no peito o coração"; "...ateou-se o fogo."

O problema do Salmista é difícil precisar. O paralelo com o livro de Jó é interessante. O versículo 10 nos dá uma pista: "Tira de sobre mim o teu flagelo...". Muitos entendem que ele esta enfrentando uma grande enfermidade na área física ou psíquica.

Nesta angústia intensa, registrado nos versículo 1 a 3, levou o salmista refletir sobre o ser humano. Cremos que ele olha para si e, fazendo assim, tem uma visão clara de todo o ser humano. Todo o ser humano é igual. É de natureza pecaminosa. Todo o ser humano é egoísta, interesseiro, cheio de justiça própria. O filme: "O advogado do diabo", retrata com clareza esta realidade.

O que o Salmista retrata sobre o ser humano?

1. Sua fragilidade v.4. Emocional, física. Olhamos para alguém. Hoje estamos cheio de saúde. Amanhã, estamos definhando numa cama. Hoje, somos alegres. Amanhã, estamos tomando remédio para dormir e antidepressivo.
2. Sua vaidade v.5 e 11. Por vaidade entende-se algo sem sentido, oco, vazio. Nos valorizamos pelo que temos. São os nossos títulos que interessa. Queremos a atenção. Queremos a fama. Queremos a proeminência. Etc... É interessante a afirmação contida no versículo 5: "...Na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é pura vaidade."
3. Sua brevidade v. 6. Bem explicada no Salmos 90 e outros textos Bíblicos. "O homem passa como uma sombra.". Os tesouros que ele amontoa outros irão desfrutar. Jesus nos deu a grande dica em Mt. 6.19-21. Observe a expressão: "em vão se inquieta"

Diante dessa trágica e dura realidade, que caminho tomar? O que fazer?
Há três opções:

1. O caminho do ateu. Não dá para crer na existência de Deus.
2. O caminho do "jogar tudo para o alto". Comamos e bebamos porque amanhã morreremos. Vamos divertir. Vamos trancar Deus num quartinho. Deus existe, mas não vale a pena. Muitos chamados cristãos tem tomado este caminho.
3. O caminho do Salmista, crente e fiel a Deus. O caminho de Jó. O caminho de quem entendeu, pelo Espírito Santo, o sacrifício de Cristo. Como é esse caminho?

a) Santidade = vida cristã legítima vv.11-12
b) Esperança v.7
c) Oração. V. 12 Cair aos pés do nosso Deus, gritar diante dele. Chorar na presença de Deus. Aqueles que tomam os dois primeiros caminhos, normalmente caem aos pés da bebida, da promiscuidade, da avareza, etc..
d) Visualizar nossa eternidade v. 13. Somos peregrinos.

Conclusão: O salmo 39 é para levar você a afirmar: "Apesar dos pesares, o melhor negócio é ser cristão!"
 
 
 

 

 

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

O JEJUM BÍBLICO



O JEJUM BÍBLICO

Jejum é abstinência de alimento durante algum tempo.
Há diferença entre:
JEJUM RITUAL: praticado regularmente, com objetivos ritualísticos, característica da lei e prática judaica e de outras religiões: Lv 16.29-31.
JEJUM ESPONTÂNEO: sempre acompanhado de orações, tendo somente objetivos especiais. É sempre secreto: Mt 6.18. Na Bíblia, o jejum espontâneo tem os seguintes objetivos:
1) honrar a Deus: Is 58.3-7, Mt 6.18
2) humilhar-se perante os juízos divinos: Sl 35.13, 2 Sm 12.16, Ne 9.1-3, Jl 2.12
3) como período de preparação para as batalhas espirituais: Mt 4.1-3, 17.21.
CARACTERÍSTICAS DO JEJUM BÍBLICO ESPONTÂNEO:
1) Quebrantamento: Sl 69.10, Ne 9.1
2) Reservado e secreto: Mt 6.18
3) Com um (ou mais) dos 3 objetivos: honrar a Deus, humilhar-se e preparar-se
4) Sempre acompanhado de orações: Sl 35.13, At 13.3
QUAL O PERÍODO DO JEJUM ?
Indeterminado, podendo ser por um pequeno período. O que importa não é sua extensão, mas suas características bíblicas. Exemplo: Dn 9.3-19.
PORQUE O JEJUM É SECRETO ?
Para evitar qualquer orgulho e hipocrisia. O fariseu deu mau exemplo, ao declara em público seu jejum: Lc 18.9-14.
PODE-SE BEBER DURANTE O JEJUM ?
É necessário, para evitar desidratação. A maioria dos jejuns bíblicos era somente de alimento. O jejum de Jesus no deserto foi somente de alimento: Mt 4.2 (“teve fome”, não se menciona a sede).
O JEJUM É SÓ DE ALIMENTO ?
Não. Recomenda-se abster-se de televisão, relações conjugais e outras distrações. É preferível um pequeno período de jejum completo do que um grande período cheio de “atividades”, sem alimentação.
TODO CRISTÃO DEVE FAZER JEJUM ?
Não. Somente aqueles que tiverem condições físicas para isto. Jejuar não é obrigação, mas um recurso espiritual. Observe que Jesus não jejuava sempre:

Mt 9.14-15, Lc 5.33-35.

domingo, 8 de novembro de 2020

O AMOR E O TEMPO

 

 

AMOR E TEMPO

Houve um tempo em que numa ilha muito pequena, confundida com o paraíso de tão linda, habitavam os sentimentos, como habitamos agora a Terra.

Nesta ilha viviam em harmonia o Amor, a Tristeza, a Sabedoria, a Vaidade, a Alegria, a Riqueza e todos os outros sentimentos.

Um dia, num desses em que a natureza parece revoltar-se, o Amor acordou apavorado porque percebeu que sua ilha estava sendo inundada. Mas esqueceu-se logo do medo que sentia e foi cuidar de outros sentimentos em situações geográficas muito piores que a sua, afinal eles corriam riscos. O Amor ajudou vários a se salvarem. Cada sentimento ia pegando seu próprio barco e fugiam todos para parte mais alta da ilha de onde avistavam todos os outros sentimentos a caminho sem correrem nenhum perigo com a inundação. Só o Amor não se apressou. O Amor nunca se apressa. Ele queria ficar um pouquinho mais em sua ilha, tentou salvar pequenas e significativas lembranças de amor verdadeiro.

Mas quando já estava quase se afogando o Amor lembrou-se que ele não podia deixar-se morrer. Então saiu correndo em direção dos barcos gritando socorro. Ainda poderia ter sido salvo por alguns deles, mas a Riqueza ouvindo seu grito, tratou logo de responder que não poderia levá-lo, pois com todo o ouro e a prata que carregava não podia arriscar afundar seu barco. Passou então a Vaidade que também disse que não poderia levá-lo uma vez que ele, o Amor, se sujara por demais ajudando aos outros e ela não suportava sujeira! Logo atras da Vaidade vinha a Tristeza que sentia-se tão profunda que não queria a companhia de ninguém, mal se apercebeu do Amor. Passou também a Alegria, mas esta tão alegre estava, não ouviu o pranto do Amor. Sem esperanças o Amor sentou-se na última pedra que ainda se via sobre a superfície da água e começou a minguar.

Seu pranto triste chamou atenção de mundos outros... Um velhinho apareceu num barco. Aproximou-se e apanhou o Amor nos seus braços. Levou-o para a alta Montanha, para perto dos outros sentimentos.

Recuperando-se o Amor perguntou a Sabedoria quem era o velhinho que o ajudara. Sabedoria respondeu que tinha sido o Tempo. O Amor questionou:- Porque só o Tempo pode trazer-me até aqui? A Sabedoria então respondeu:

Porque só o Tempo tem a capacidade de ajudar o Amor a chegar aos lugares mais difíceis e a compreender os sentimentos, só o Tempo!

(Adaptação Kathy Amorim Marcondes)

APRENDENDO A ESCUTAR A DEUS

 

Aprendendo A Escutar A Deus

Escutar a Deus é uma experiência de primeira mão. Quando ele pede sua atenção, Deus não quer que você envie um substituto; ele quer você. Ele o convida a tirar férias no esplendor dele. Ele o convida a sentir o toque da mão dele. Ele o convida a festejar à mesa dele. Ele quer passar tempo com você. E com um pouco de treinamento, seu tempo com Deus pode ser o ponto alto do seu dia.

Equipados com as ferramentas certas, nós podemos aprender a escutar a Deus. Quais são essas ferramentas? Aqui estão as que eu achei úteis.

Uma hora do dia e um lugar constantes
Escolha um horário na sua agenda e um canto de seu mundo, e reserve-os para Deus. Para alguns pode ser melhor fazer isto pela manhã. “já de manhã a minha oração chega à tua presença” (Sl. 88:13 NVI). Outros preferem à noite e concordam com a oração de Davi, “Suba à tua presença a minha oração, como incenso, e seja o erguer de minhas mãos como oferenda vespertina.” (Sl. 141:2 ARA). Outros preferem muitos encontros durante o dia. Aparentemente o autor de Salmo 55 sentia isto. Ele escreveu, “À tarde, pela manhã e ao meio-dia choro angustiado, e ele ouve a minha voz.” (v. 17 NVI)

Alguns sentam debaixo de uma árvore, outros na cozinha. Talvez sua viagem ao trabalho ou sua hora de almoço seriam apropriados. Busque um tempo e lugar que pareçam certos para você.

Quanto tempo você deve separar? O quanto você precisar. Dê mais valor à qualidade do que à quantidade de tempo. Seu tempo com Deus deve durar o suficiente para você dizer o que você quer e para Deus dizer o que ele quer. Isso nos leva a uma segunda ferramenta que você precisa - uma Bíblia aberta.

Uma Bíblia aberta
Deus fala conosco pela Palavra dele. O primeiro passo para ler a Bíblia é pedir a Deus para ele lhe ajudar a entender a Palavra. “Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse.” (João 14:26 NVI).

Antes de ler a Bíblia, ore. Não vá para a Escritura procurando suas próprias idéias; vá procurar as de Deus. Leia a Bíblia em oração. Também, leia a Bíblia com cuidado. Jesus nos falou, "Procure, e você achará" (Mat. 7:7). Deus recomenda aqueles que meditam na Palavra “dia e noite” (Sl. 1:2). A Bíblia não é um jornal a ser lido superficialmente, mas uma mina onde procuramos seu tesouro. “se procurar a sabedoria como se procura a prata e buscá-la como quem busca um tesouro escondido, então você entenderá o que é temer o Senhor e achará o conhecimento de Deus.” (Prov. 2:4-5 NVI).

Eis um ponto prático. Estude a Bíblia um pouco de cada vez. Deus parece enviar mensagens como ele fez com o maná: numa porção suficiente para cada dia. Ele provê “preceito sobre preceito, preceito e mais preceito; regra sobre regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali.” (Isa. 28:10 ARA). Escolha profundidade ao invés de quantidade. Leia até que um versículo lhe “toque”, então pare e medite nisto. Copie o versículo numa folha de papel, ou escreva em seu diário, e reflita nele várias vezes.

Na manhã em que eu escrevi isto, por exemplo, meu tempo em meditação foi em Mateus 18. Eu li apenas quatro versículos quando vi, “quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos céus.” Eu não precisei ir adiante. Eu copiei as palavras em meu diário e as ponderei de tempo em tempo durante o dia. Várias vezes eu perguntei a Deus, “Como eu posso ser mais como uma criança?” Até o final do dia, me lembrei de minha tendência de me apressar, e de ficar preocupado.

Eu aprenderei o que Deus pretende que eu aprenda? Se eu escutar, sim!

Não fique desanimado se sua leitura render uma colheita pequena. Há dias em que uma porção menor é tudo que nós precisamos. Uma menina novinha voltou do primeiro dia na escola. A mãe dela perguntou, “Você aprendeu alguma coisa?” “Acho que não”, a menina respondeu. “Eu tenho que voltar amanhã e no dia seguinte, e no dia seguinte ...”

Tal é o caso com a aprendizagem. E tal é o caso com o estudo da Bíblia. O entender vem aos poucos, durante uma vida toda.

Um coração atento


Há uma terceira ferramenta para ter um tempo produtivo com Deus. Nós precisamos não só de um tempo constante e uma Bíblia aberta, nós também precisamos de um coração atento. Não esqueça da advertência de Tiago: “O evangelho é a lei perfeita que dá liberdade às pessoas. Se alguém examina bem essa lei e não a esquece, mas a põe em prática, Deus vai abençoar tudo o que essa pessoa fizer.” (Tiago 1:25 NTLH).

Nós sabemos que estamos escutando a Deus quando aquilo que nós lemos na Bíblia for o que outros vêem em nossas vidas.

Paulo chamou seus leitores a porem em prática o que eles tinham aprendido dele. “O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco.” (Filipenses 4:9 ARA).

Eu quero encorajar você a fazer o mesmo. Passe tempo escutando a Deus até que você receba sua lição para o dia – e então, pratique-a.

Copyright © 2004 Max Lucado. Todos os direitos reservados.
Texto traduzido por Dennis Downing e usado com permissão do autor.


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