terça-feira, 9 de junho de 2020

OS AMULETOS DA FÉ CRISTÃ


Os Amuletos e a Fé Cristã

O Dicionário Aurélio diz:  AMULETO  é  “pequeno objeto (figura, medalha, figa, etc.) que, desde a mais alta antiguidade, alguém traz consigo  ou guarda  por acreditar  em seu poder mágico passivo de afastar desgraças ou malefícios”;   FETICHE é “objeto animado ou inanimado, feito pelo homem ou produzido pela natureza,  ao qual se atribui poder sobrenatural e se presta culto”; SUPERSTIÇÃO é “sentimento religioso baseado  no temor ou na ignorância, e que induz ao conhecimento de falsos deveres, ao receio de coisas fantásticas e à confiança em coisas ineficazes”. A  Enciclopédia Britânica diz que  AMULETO é   ”designação genérica de diferentes objetos aos quais se atribui a virtude mágica de guardar ou proteger quem o porta. Usados tradicionalmente para afastar o azar e trazer sorte”. SUPERSTIÇÃO – “É uma atitude de espírito, crença ou prática mágico-religiosa para as quais não há explicação lógica e que se baseiam na convicção de que certos atos, palavras, números ou objetos trazem males, benefícios, azar ou sorte. As superstições, de modo geral, podem ser classificadas como religiosas, culturais e pessoais”.
Dentre os diversos tipos de amuletos (olho de boto ou do peixe-boi; a ferradura, a meia-lua, a estrela-de-davi) a figa é o que alcançou maior popularidade. Usada para combater a esterilidade e o mau-olhado, é representada por uma mão humana fechada com o polegar entre os dedos indicador e médio.  Enfim, amuleto é uma figura, medalha ou qualquer objeto portátil, qualquer coisa a que supersticiosamente se atribui virtude sobrenatural para livrar seu portador de males materiais e espirituais, e para propiciar benefícios nessas áreas.
Ao aceitarmos o senhorio de Jesus, recebemos o Espírito Santo (1Co 6.19 Ef 1.13); nossos pecados são perdoados (Atos 10.43; Rm 4.6-8);  somos  recebidos como filhos de Deus (Jo 1.12); se somos filhos, logo somos também herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo (Rm 8.17);  passamos da morte espiritual para a vida espiritual (1 Jo 3.14);   somos novas criaturas (2 Co 5.17);  o diabo se afasta e não nos toca (Tg 4.7; 1 Jo 5.18);  não estamos mais sujeitos às maldições (Jo 8.32,36);   podemos usar o nome de Jesus para curar enfermos e expulsar demônios (Mc 16.17-18); a salvação nos leva a um relacionamento pessoal com nosso Pai e com Jesus como Senhor e Salvador (Mt 6.9; Jo 14.18-23);  estamos livres da ira vindoura (Rm 5.91 Ts 1.10),  além de fazermos jus a outras promessas,
Em razão disso,  somente o retorno voluntário ao pecado poderá alterar a nossa situação diante de Deus. O uso de qualquer objeto, seja no corpo, seja em nossa casa, não melhora em nada a nossa condição de filho, de herdeiro, de abençoado, de isento das investidas do diabo.  Objetos não  expulsam demônios, não quebram maldições, não substituem o poderoso nome de Jesus.
O nome de Jesus não pode ser substituído por um objeto ou um produto industrializado. O uso de amuletos evidencia não uma atitude de fé, mas de falta de fé.   Deus não opera por esse meio, sejam cordões, pulseiras, pirâmides, cristais, velas ou qualquer outro produto. A Bíblia não apóia   tal prática.    A  atitude de fé é o esperarmos no Senhor e  nEle confiarmos. Alegremo-nos  no Senhor e Ele nos concederá os desejos do nosso coração  (Salmos 23.1; 37.4-7).
A nossa confiança deve ser depositada no Senhor. “Bem-aventurado o homem que pôe no Senhor a sua confiança” (Sl 40.4).  Se dividirmos a nossa fé entre Deus e os amuletos, estaremos coxeando entre dois pensamentos. Não é esta uma manifestação  de fé, mas  de incredulidade, de dúvida nas promessas de Deus. E a dúvida é inimiga da fé (Mt 21.21). “Abraão  não duvidou da promessa de Deus, deixando-se levar pela incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus, estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para cumprir”  (Rm 4.20-21).  Abraão creu na promessa  de que seria pai de muitas nações. Aguardou confiantemente. Não apelou para objetos, amuletos, cordão, pulseiras,  vassoura atrás da porta.
Os amuletos, longe de serem veículos de bênçãos, podem trazer maldições, porque a fé não está centralizada  exclusivamente em  Deus. Podemos ler Isaías 13.1 assim:  Ai dos que confiam no poder místico dos amuletos, mas não atentam para o Santo de Israel, nem buscam ao Senhor. O uso de amuletos pelo povo de Deus equivale a tomar o caminho de volta para o Egito.  As nossas superstições foram deixadas no esquecimento. Não precisamos limpar nossos olhos  com óleo ungido para não vermos as coisas do mundo. Nós, pela ação do Espírito em nossas vidas, já morremos para essas coisas, para o sistema mundano, para o pecado. O Espírito que em nós opera não nos permite colocar coisas impuras diante de nossos olhos (Salmos 101.3).
Os objetos, ou qualquer tipo de material seja sólido ou líquido, do reino mineral ou do reino vegetal, não servem para aumentar a fé dos cristãos. O que transmite fé, o que proporciona  fé, o que dá origem  à fé, é a palavra de Deus  (Rm 10.17).  Jesus não distribuiu qualquer tipo de objeto  para melhorar a fé de seus ouvintes. Nos primeiros passos da Igreja, vemos Pedro e demais apóstolos anunciando insistentemente o Cristo vivo, e falando com paciência dos mistérios de Deus e das palavras de Jesus. E todos se enchiam de alegria, e milhares aceitavam o Evangelho. “Disse-lhes Pedro: arrependei-vos, e cada um seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados. E os que com grado receberam a sua palavra foram batizados, e naquele dia agregaram-se quase três mil almas” (Atos 2.38-41).
O uso de  amuletos é incompatível com a vida cristã e    não proporciona prosperidade material ou espiritual a ninguém. Quem deseja viver uma vida de paz e de abundância deve buscar  “primeiro o reino de Deus e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33; Jo 10.10).  Para viver a sua fé o cristão não precisa de figas, de cordão de ouro, varinha mágica, porque as maldições não prevalecem contra  nossas vidas. “Como o pássaro no seu vaguear, como a andorinha no seu vôo, assim a maldição sem causa não encontra repouso” (Pv 26.2). A maldição nos alcança se não estivermos sob a proteção de Deus, se não confiarmos nEle, se estivermos em pecado.
A fé cristã rejeita o uso de qualquer objeto com o propósito de obter favores espirituais ou evitar a influência demoníaca.   Do Egito já viemos.  Das superstições já nos libertamos. Do jugo do opressor já estamos livres.  Da Babilônia espiritual já saímos.  Cristo quebrou na cruz todas as  amarras,  grilhões,  embaraços; quebrou  os fortes laços que nos prendiam ao mundo das trevas  (Gl 3.13). Um irmão escreveu num fórum de debate:  Deus nos fez livres, livres de contatos físicos para O sentir, livres de pontos de apoio, para crer, livres de toda e qualquer espécie de superstição e amuletos, livres para crer num Deus que tudo supre, tudo faz, tudo opera naqueles que o amam”.
 Quando estávamos na ignorância espiritual, fazíamos uso de incensos e defumadores para afastar os maus espíritos. A Bíblia nos dá a receita: “Submetei-vos, pois a Deus. Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4.7).
“Cristo nos libertou para que sejamos de fato livres. Estai, pois, firmes e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da escravidão” 
(Gl 5.1).

  Airton Evangelista da Costa

O CARPINTEIRO E A CASA


O Carpinteiro e a Casa

Um velho carpinteiro estava para se aposentar. Contou a seu chefe os planos de largar o serviço de carpintaria e construção de casas, para viver uma vida mais calma com sua família. Claro que sentiria falta do pagamento mensal, mas necessitava da aposentadoria. O dono da empresa sentiu em saber que perderia um de seus melhores empregados e pediu a ele que construísse uma última casa como um favor especial.

O carpinteiro consentiu mas, com o tempo, era fácil ver que seus pensamentos e seu coração não estavam no trabalho. Ele não se empenhou no serviço e utilizou mão de obra e matéria prima de qualidade inferior. Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira.

Quando o carpinteiro terminou o trabalho, o construtor veio inspecionar a casa e entregou a chave da porta ao carpinteiro. "Esta é a sua casa", ele disse, "meu presente para você."

Que choque! Que vergonha! Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito completamente diferente, não teria sido tão relaxado. Agora iria morar numa casa feita de qualquer maneira.

Assim acontece conosco. Construímos nossas vidas de maneira distraída, reagindo mais que agindo, desejando colocar menos do que o melhor. Nos assuntos importantes não empenhamos nosso melhor esforço. Então, em choque, olhamos para a situação que criamos e vemos que estamos morando na casa que construímos. Se soubéssemos disso, teríamos feito diferente.

Pense em você como um carpinteiro. Pense na sua casa. Cada dia você martela um prego novo, coloca uma armação ou levanta uma parede. Construa sabiamente, pois é a única vida que você construirá. Mesmo que tenha somente mais um dia de vida, esse dia merece ser vivido graciosamente e com dignidade.

A vida é um projeto de "faça você mesmo".

O que poderia ser mais claro que esta frase? Sua vida de hoje é o resultado de suas atitudes e escolhas feitas no passado. Sua vida de amanhã será o resultado das atitudes e escolhas que fizer hoje.

Parece ser difícil? Muita responsabilidade? Peça a ajuda a Deus:

"Se alguém tem falta de sabedoria, peça a Deus, ele dará
porque é generoso e dá com bondade a todos"
Bíblia, livro de Tiago, capítulo 1 verso 5


O PECADO DA IDOLATRIA


O PECADO DA IDOLATRIA
                 
Idolatria é trocar Deus por outra coisa ou pessoa, é adorar a um falso deus. 
Todas as pessoas de todas as religiões devem ser respeitadas, amadas e devem ter o direito de expressar suas crenças e opiniões. No entanto,  não é em nome do amor que vamos deixar de dizer a verdade. Isto seria uma contradição. A Bíblia fala do amor de Deus a toda a humanidade, independente de suas religiões (João 3.16). Contudo, ela fala também contra o pecado e contra as doutrinas erradas, mostrando que o caminho do erro leva ao inferno (Gálatas 5.19-21 e Apocalipse 22.15). Logo, devemos amar e também mostrar o erro. Devemos mostrá-lo polidamente, como é próprio do amor. No Velho Testamento, por exemplo, Deus fala contra aqueles que
adoravam imagens de escultura e proibiu o seu próprio povo de fazê-las com o objetivo de se prostrarem diante delas (Êxodo 20:1-5; Isaías 40.18-20; Isaías 44.9-20; Isaías 45.20). Deus condenou também a invocação aos mortos
(Deuteronômio 18.9-14).  O pecado da idolatria é um dos mais combatidos pelos profetas da Velha Aliança. Enquanto que os outros pecados, em geral, são ofensas contra Deus, a idolatria configura-se como abandono ao verdadeiro Deus.  Pensemos, por exemplo, em uma vida conjugal. Marido e mulher podem, eventualmente, se ofenderem e se magoarem e tudo pode ser resolvido na maioria das vezes. O adultério, porém, é uma ofensa totalmente distinta das outras, porque vai contra o vínculo matrimonial e os seus compromissos basilares. Logo, na vida conjugal, o adultério é o mais grave pecado. A Bíblia compara a idolatria com o adultério. O povo de Deus é muitas vezes mencionado como "esposa" do Senhor. Essa expressão foi usada no Velho Testamento em relação à nação de Israel, e, no Novo Testamento, referindo-se à igreja.  Quando o povo de Deus vai atrás de outros deuses, isto é considerado uma traição, ou um tipo de adultério espiritual. (Ezequiel 16;  Ezequiel 23;  Oséias 1.2; Oséias 3.1; Jeremias 3; Tiago 4.4-5).
Essas praticas são alguns dos grandes erros doutrinários de vários segmentos religiosos. Sabemos que
muitos dos santos adorados hoje foram, de fato, pessoas santas, servos de Deus, dignos de serem imitados. Porém, morreram, e não ressuscitaram. Quando alguém lhes dirige uma oração, está fazendo uma invocação aos mortos, o que Deus proibiu e condenou. Tais fiéis, pessoas sinceras e bem intencionadas, deveriam estar fazendo seus pedidos a Deus (Pai, Filho e Espírito Santo). Jesus mesmo nos ensinou a orar direto ao "Pai nosso". Dizem
que os santos intercedem pelos vivos. Mas, o que diz a Bíblia? Jesus é o único mediador entre Deus e os homens, conforme está escrito na primeira epístola de Paulo a Timóteo (2.5). Isto, porque Jesus foi o único que morreu
na cruz para nos salvar do inferno, tomando sobre si o castigo pelos nossos pecados. Jesus e o Espírito Santo são os únicos que intercedem por nós diretamente diante do Pai (Isaías 53.12 e Romanos 8.26). É verdade que as
pessoas vivas intercedem umas pelas outras, mas os mortos não intercedem por ninguém. Está escrito que os mortos não tem parte alguma no que sucede debaixo do sol (Eclesiastes 9.5-6). Eles não participam, não vêem, não ouvem orações, não intercedem, nem interferem.
Logo, vemos a invocação aos santos como idolatria e politeísmo. O apóstolo Paulo, quando estava vivo, não admitiu que ninguém o adorasse nem se prostrasse diante dele (Atos 14.11-15). Se hoje ele pudesse falar a todos
quantos o invocam e veneram como santo, talvez ele repetisse suas palavras do texto de Atos: "Por quê fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós!"
Quando o apostolo João, inadvertidamente, se prostrou diante de um anjo, este o repreendeu dizendo : "Não faças tal coisa. Sou teu conservo .... Adora a Deus!" Só diante de Deus devemos nos prostrar. Somente a ele devemos dirigir nossas orações. "Ao Senhor teu Deus adorarás e somente a ele darás culto." (Mateus 4.10).
Devemos adorar ao Criador e não à criatura. (Romanos 1.21-25).


(Outras referências bíblicas sobre o tema : Jeremias 10.1-16  Ezequiel 22.3-4   Salmo 115.1-8 )

Anísio Renato de Andrade

 



O BARCO DA VIDA


O barco da vida

Em caindo a tarde, lá estava ele(Jesus) só.

Entretanto, o barco já estava longe, muito distante da terra, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário.

Na Quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando por sobre o mar.

E os discípulos ao verem andando sobre o mar, ficaram atemorizados, e exclamaram: É um fantasma! E tomados de medo gritaram.

Mas Jesus imediatamente lhes falou: Tende bom ânimo, sou eu, não temais!

Respondendo-lhe Pedro, disse: Se es tu, Senhor, manda-me ir Ter contigo, por sobre as águas.

E ele disse: Vem! E Pedro descendo do barco, andou por sobre as águas e foi Ter com Jesus.

Reparando porem na força do vento, teve medo, e começando a submergir, gritou: Salva-me Senhor!

E, prontamente Jesus estendendo a mão, tomou-o e lhe disse: Homem de pequena fé, porque duvidaste?

Subindo ambos para o barco, cessou o vento.

E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: verdadeiramente és Filho de Deus.

 Quantas tardes não passamosv em nossas vidas onde deixamos a presença de Deus esperando por nós, deixamos de buscar o Senhor que direciona e ilumina as nossas vidas sozinho de nossa companhia em oração, louvor, adoração e trocamos a sua presença por “coisas” que não remam o barco da nossa vida? muitas vezes ele pergunta como fez com Pedro: não podes vigiar nenhuma hora comigo?

 Então, o sol da nossa vidav começa se pôr e a escuridão parece está se tornando densa diante dos nossos olhos ao ponto de pensarmos que não iremos mais enxergar a luz que manifesta os nossos sonhos e planos muitas vezes sonhados pelo despertar de muitas manhãs...mas, o que fazer quando a tarde começa a desaparecer e a noite vem surgindo e os sonhos parecem não se realizar e nossas forças parecem ir se acabando, acabando!

 Que noite é essa onde tudo se esconde e o medov aparece, a incerteza se torna concreta e o nosso coração parece agitado como o mar em suas ondas e a nossa vida é como um barco lançado ao meio do mar onde ondas insistem em bater contrário ao nosso barco pela fúria do vento das situações e tudo o que fazemos é chorar...

O que fazer?

Diz o salmista: esperei com paciência no Senhor e ele ouviu o meu clamor. Será que em meio a ondas agitadas em nossas vidas onde o grito de socorro é mais forte em nosso coração terá lugar para paciência? Sim, muitas vezes não entendemos que a paciência que o Senhor nos pede é a confiança nele, é acreditar que se ainda as ondas entram no nosso barco da vida para tentarem nos afogar, confiarmos que O Senhor está conosco, que mesmo que tivermos que passar por muitas águas de tribulação e até de desespero, elas não nos sufocarão porque Ele está conosco e nos livrará de todo embaraço, de toda a tempestade, ele tem o poder de ordenar as águas turbulentas que se aquietem e elas se aquietarão se primeiro nos aquietarmos na confiança de que realmente o Senhor é Deus sobre o barco da nossa vida.

O discípulos de Jesus estavam em um barco longe da terra, empurrado pelas ondas, para longe de onde estava o seu Senhor...quantas vezes deixamos que as situações difíceis se tornem ondas que separam a nossa vida da presença do nosso Deus?

 As vezes uma dificuldade financeira, perseguição no nossov ministério por causa da Palavra da Verdade, ou até mesmo, nos distanciamos do Senhor buscando refugio em uma religião morta e sem perceber que estamos bem longe dos propósito daquele que zela e cuida para que o barco da nossa vida não venha a afundar.

Mas a bíblia diz que na Quarta vigília da noite o Senhor foi Ter com eles sobre as águas. O Senhor sempre nos encontra, ele sabe onde estamos e quando estamos necessitando do seu socorro.

O Senhor permite que certas coisas aconteçam em nossa vida para que a glória dele, o agir dele se manifeste e tenhamos a prova de que ele é Deus, o nosso Deus, para que todos saibam que o nosso socorro vem do Senhor, porque muitos perguntam: Onde está o teu Deus?

 E é nessas horas de escuridão, nestes momentos onde ninguemv sabe onde estamos ou o que passamos, que Deus se manifesta e se revela e ouvimos nos falar assim:

Não temas, eu estou contigo, não te assombres porque eu sou o teu Deus, eu ti esforço e te sustento com a minha destra fiel, nada ti atingirá, nem um mal ti sucederá, por que eu estou contigo.

Não entendemos o mover invisível de Deus, e pensamos que os momentos difíceis vem sobre nossas vidas para nos derrotar, mas Deus quer que creiamos nele para que aquele que pense que está caído, seja exaltado nele.

Os discípulos temeram o vento, a tempestade era grande, imaginem um barco solitário no meio do mar, muito longe de ver terra em que possam firmar seus pés e acreditarem que a vida pode continuar...

Imaginem agora, um caminho escuro, sem direção, sem ponto de partida ou de chegada, sem um farol visível para iluminar este barco, vento frio e junto com o frio, o medo...é aí que nasce a esperança viva, onde não há luz nem direção visível ao homem que o farol da fé e da confiança em Deus pode nos guiar, porque neste momento, nos entregamos realmente a ele, entregamos o remo do nosso barco e sem forças, dizemos : Senhor, toma toda a direção porque o Senhor é o caminho que eu preciso, o Senhor é o piloto da minha vida, pega na minha mão, e me faz ver um caminho em meio a esse mar! e se percebermos bem, lá dentro das águas que estão agitadas em nosso coração, ao falarmos ao Senhor ou até gritarmos ainda que de medo: Senhor! socorre-nos, iremos ouvi-lo dizendo: sou eu, não tenham medo.

Jesus sempre anda por cima das águas que envolvem o barco da nossa vida, se não houver caminho para voltar a terra, Jesus abre um caminho assim como ele fez para levar o homem para o céu, ou nos fará andar com ele por cima das águas, ele é o caminho, ele é a luz que nos guia na escuridão, ele é a esperança quando em nós não existe mais nenhuma.

 Pedro, um dos discípulos, no meio desse vendaval de tempestadev em que estava, quando ouviu e viu o Senhor, não acreditou que fosse ele, e pediu: Senhor, se és tu mesmo, me manda Ter contigo, e o Senhor disse: Vem, e ele foi Ter com o Senhor e mesmo assim continuou a olhar para o vento forte que ainda o perseguia e começou a afundar.

 É preciso acreditarmos que ov Senhor nos faz andar por cima das situações porque só ele sabe o que há por trás de cada uma, assim como é misterioso o mar, é misterioso o seu Criador, e existem situações em nossas vidas que se enxergássemos o porque estamos passando por elas, talvez, quiséssemos tomar o lugar do nosso Deus e usar do nosso braço de carne, da nossa justiça própria para nos defender, por isso que não é o fato de estarmos com o Senhor que o vento bravo irá deixar de soprar forte contra nossa vida, pois a nossa própria vida é um vento que passa, mas a diferença é que o Senhor esteja conosco e ele aquietará o vento, ele transformará o vento bravo, em uma brisa mansa e suave e para isso, precisamos está constantemente em sua presença, sabendo que devemos nos aquietar mediante as tempestades por que Ele é Deus e será exaltado em nós mediante esta situação que mais parece um furacão querendo extinguir nossa vida, mas o Senhor é a nossa vida e contra ele, quem lutará?.

É preciso não só que estejamos no barco com o Senhor, mas que o Senhor esteja conosco no barco da nossa vida, ele em nós e juntos, estarmos nele como seu corpo andando com ele seja em ventos, em mares, em montes, em vales, mas se Ele não estiver conosco ele não nos deixará partir sem ele e mesmo que aflições venha a passar o Senhor os livrará de todas.



Por: Surama F.A. Costa


NÃO SABEIS A HORA


NÃO SABEIS A HORA

Lucas 12.40 - Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do Homem à hora em que não imaginais.

REFLEXÕES - Nos tempos de hoje é impressionante verificar a quantidade de apelos que são feitos através de todos os tipos de mídia - rádio, televisão, jornais e outras - no sentido de levar as pessoas a tentarem conhecer o dia de amanhã. Tais apelos tem como fonte de inspiração o inerente desejo humano de conhecer o que o futuro lhe reserva. É triste observar como pessoas de todas as classe sociais se deixam seduzir por esses apelos e são capturadas pelos charlatões e oportunistas. Realmente, meu amigo, como pode um ser dotado de inteligência, acreditar que aquelas pedrinhas dos búzios, cartas de baralho, astros ou qualquer outra criação inanimada, sem vida, ou mesmo que vida tenha, pode dizer-lhe algo sobre o futuro?

Afora o aspecto grotesco da busca do futuro em tais objetos, há uma pergunta que se impõe: se soubéssemos de antemão o que os dias futuros nos reservam, qual seria o sentido da vida? Como viver esta semana, sabendo que na próxima passaríamos por grandes apertos? Como viver este ano, sabendo o que iria acontecer no ano que vem e que
nada poderíamos fazer para mudar a realidade vindoura? E mais: como ficaria a mais notável das faculdades humanas que é o livre arbítrio, o direito de escolha? Deus o respeitou até mesmo no âmbito do plano de salvação. Não bastasse tais indagações, há uma afirmação na Palavra de Deus que é decisiva e a lemos em Mateus 6.34: "Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal." Isto nos disse o Mestre e Senhor Jesus.
Dentro do contexto de sua tentativa de prever o futuro a humanidade tem se preocupado com o dia de seu próprio fim. Inúmeras seitas, umas estranhas e outras até nem tanto, tem apregoado saber esse dia. Todas as previsões tem falhado e continuarão a falhar tantas quantas forem feitas. A princípio o dia do fim da vida neste planeta para cada um, assim como hoje é, será o dia da morte de nosso corpo, quando comparecermos perante Jesus para apresentar nossas mãos com tudo o que fomos e fizemos em estada aqui. Se não passarmos pela experiência do morte humana, será porque iremos presenciar a vinda gloriosa do Senhor Jesus. Em ambos os contextos não há a mínima chance de prevermos o dia em que acontecerá nosso encontro com o Senhor. O próprio Jesus afirma que tal ocorrerá quando menos imaginarmos.
Se não podemos prever nem imaginar o dia e a hora da vinda de Jesus é necessário que estejamos preparados a cada instante. Talvez você diga: mas isso é muito difícil! Não, não é difícil. Primeiro: se estás preocupado com essa hora é porque já te foi anunciada, de alguma forma, a Palavra de Deus; segundo: se ouviste falar dEle, porque não o aceitas então? Aceite-o! Receba a Jesus Cristo como teu único e suficiente salvador. Ele será teu libertador pleno: corpo, alma e espírito. Tendo aceito e professado o nome de Jesus lembre-se então: ser santo não equivale a sermos perfeitos; isso não seremos nunca; somente o Jesus foi. Que fazer então para estarmos preparados? Andemos na presença de Deus, com o auxílio e direção do Espírito Santo, nosso guia. Peça-o e o Pai dar-te-á o Espírito. Ele há de mantê-lo vigilante.

O Senhor te abençoe e te guarde, o Senhor volte para ti o seu rosto e tenha misericórdia de ti, o Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.


A MARTELADA


A MARTELADA

Um navio carregado de ouro, revestido de todo o cuidado e segurança atravessava o oceano quando, de repente, o motor enguiçou.
Imediatamente o comandante, mandou chamar o técnico do porto mais próximo.
Ele trabalhou durante uma semana, porém sem resultados concretos.
Chamaram então o melhor engenheiro do país. O engenheiro trabalhou três
dias inteiros, sem descanso, mas nada conseguiu. O navio continuava
enguiçado.
A empresa proprietária do navio mandou então buscar o maior engenheiro
especialista do mundo naquele tipo de motor. Ele chegou olhou detidamente
a casa de máquinas, escutou o barulho, observou a tubulação e, abrindo a
sua valise, retirou um pequeno martelo e deu uma Martelada numa válvula
solenóide, apertou uma outra válvula vermelha que estava solta e guardou o
martelo de volta na valise. Mandou ligar o motor, e este funcionou na
primeira tentativa.
Dias depois chegaram às contas ao escritório da empresa de navegação.
Por uma semana de trabalho o técnico cobrou U$ 700,00.
O primeiro engenheiro cobrou por três dias de trabalho o valor de
U$900,00.
Já o segundo engenheiro especialista, por sua vez, cobrou U$ 10.000,0 pelo
serviço.
Atônito com a última conta, o Diretor Financeiro da empresa enviou um Fax
ao especialista, perguntando "Como você chegou a esse valor de U$ 10 MIL
por cerca de 1 minuto de trabalho e uma única Martelada.?"
O especialista então enviou os seguintes detalhes do cálculo à empresa:
a.. Por dar 01 Martelada.......... U$ 1,0
b.. Por Saber onde dar a Martelada U$ 9.999,0
Total............................. U$ 10.000,0.


MORAL DA HISTÓRIA :

"O que vale no Universo não é dar a Martelada, e sim saber onde bater o
martelo. A Martelada em si você pode até delegar para outro."
E é por (querer) ignorar isto que muitos subestimam certos tipos de
trabalho, que são trivialmente avaliados pelo tempo de duração.
"No mundo dos negócios todos são pagos em duas moedas. Dinheiro e
Experiência.
Agarre a Experiência primeiro, e o Dinheiro virá depois."

Elisangela Freitas


O LUGAR DO DISCIPULADO NA IGREJA


O LUGAR DO DISCIPULADO NA IGREJA

À luz do Novo Testamento, o discipulado deve ocupar lugar de destaque em toda e qualquer comunidade cristã, pelo que devemos nos orientar pelos exemplos deixados pelos apóstolos e principalmente por Jesus, senão vejamos:
No início de Seu ministério, Jesus chamou doze homens que se constituíram em seguida em seus discípulos. Quer dizer, Jesus estava iniciando um trabalho em que Ele iria “discipular”, “preparar” e “equipar”, para a obra que o próprio Jesus estava anunciando ao mundo que era o estabelecimento de um Reino que jamais teria fim (Dan 2:44; Mat. 4:17). A partir daí Jesus começou a ensinar aos seus discípulos todas as coisas -”Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido...Vós sois a luz do mundo...(Mat. 5:13-14)”, de modo que Jesus se tornou um expositor do evangelho, ensinando em todos os momentos aos seus discípulos, desde assuntos relacionados com a Lei e os Profetas, até o novo mandamento “...Um novo mandamento vos dou: Que vós ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros (João 13:34-35)”. O princípio do discipulado filosófico nos dá a idéia de que o discípulo de hoje será o mestre de amanhã. De onde se deduz que o verdadeiro discipulado somente se encerra quando o discípulo se torna igual ao seu mestre ou até mesmo, ir além do conhecimento e sabedoria daquele que o discipulou. No texto acima, Jesus afirma explicitamente, uma das formas de todos reconhecerem que os seus discípulos eram verdadeiramente seus discípulos, se eles amassem uns aos outros como Ele os havia amado. Ainda exortando a unidade dos discípulos em amor, Jesus orou ao Pai por eles e assim se expressou: ¾ “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste (João 17:21). Assim, Jesus dá mais um exemplo da personalidade e caráter que deve envolver o seu discípulo, de modo a parecer-se com Ele, (Jesus, Mestre) à Sua própria semelhança, à semelhança de amor que estava em Jesus. A outra forma de testemunhar para o mundo que Deus enviou Jesus, é que seus discípulos sejam um, como Deus é um em Jesus e Jesus é um em Deus. Diante destes textos verificamos que os discípulos ao apresentarem as características de seu Mestre (Jesus) serão identificados com Ele de tal modo, que levará todos em primeiro lugar a reconhecerem que são discípulos autênticos de Jesus. E, em segundo lugar, a unidade em Cristo fará com que todos acreditem que Deus enviou a Jesus. Logo, quando um discípulo de Jesus deixa de parecer-se com Ele, na verdade, deixa de ser seu discípulo, isto é - não é reconhecido como discípulo de Jesus e em segundo lugar está negando que Deus o enviou.
O amor de Deus manifesto em Cristo Jesus é o princípio fundamental de todo o Novo Testamento e das Boas Novas do Evangelho (João 3:16). Todo o discipulado é primordial para a vida da Igreja de Cristo, assim precisamos fazer com que os neófitos, cresçam e a cada dia se pareçam mais e mais  com Cristo que é o nosso Mestre, nosso Senhor e nosso Salvador.
Todos os seguimentos da igreja devem estar preocupados em criar condições favoráveis para o discipulado, de modo que o ensino da Palavra se torne uma prática constante, tanto na Escola Bíblica Dominical, como na pregação da Palavra, nas visitas aos lares etc. De modo geral a igreja de Cristo deve buscar o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo (Ef. 4:12). — “Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” (Ef.4:13).
À medida que uma pessoa está sendo discipulada, ela também está sendo doutrinada à luz dos conceitos teológicos daquele que a discipula. Assim, os primeiros convertidos a fé cristã relatados no Novo Testamento, perseveravam na doutrina dos apóstolos (Atos 2:42). O apóstolo Paulo escrevendo a Timóteo diz: — “Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, caridade, paciência...” (II Tim. 3:10). O ensino doutrinário está inserido no próprio contexto do discipulado.
Equipar o discípulo é dar-lhe condições de bem desempenhar o seu papel. É ensinar-lhe, a aprender fazer, fazendo. E, Jesus aplicou muito bem este tipo de didática, enviando os doze para a missão de pregar o evangelho às ovelhas perdidas da casa de Israel, anunciando que era chegado o reino dos céus. Jesus os equipou, dando-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal. (Mat. 10:1). — “Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de vosso Pai é que fala em vós” (Mat. 10:20).
Discipular, doutrinar e equipar, devem ser atividades constantes no corpo de Cristo.

Augusto Bello de Souza Filho

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