terça-feira, 5 de novembro de 2019

JESUS E OS DOIS LADRÕES




JESUS E OS DOIS LADRÕES 

O texto bíblico para a mensagem de hoje. está em São Lucas, capítulo 23, a partir do versículo 39:"E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo hoje que estarás comigo no Paraíso. (Lucas 23:39 a 43)

Olhemos neste momento para a montanha solitária onde estão cravadas três cruzes. Jesus está no meio. Ao Seu lado, dois ladrões. O Mestre está pregando seu último sermão. Seu púlpito é uma cruz. Seu auditório, apenas duas pessoas: dois homens que nunca quiseram saber nada de Jesus, dois ladrões que rejeitaram muitas vezes o apelo divino e como conseqüência de seus erros, estão aí, pendurados na cruz, esperando a morte.

O primeiro ladrão olha para Jesus e diz: Se tu és o filho de Deus salva-te e salva-nos. Ele sente que precisa de Jesus. Suspeita que Jesus pode fazer alguma coisa por ele. O problema deste homem é que não sente necessidade espiritual; ele é consciente apenas de sua necessidade física. "Estar pendurado aqui é horrível" - pensa. 

E Logo suplica a Jesus: "Tu tens poder, tira-me daqui, livra-me." Ele não está preocupado em salvação. Ele não quer saber nada de vida eterna. Não está consciente de seu pecado, não está arrependido, não confessa. Ele somente quer alívio da difícil situação em que se encontra.

Este primeiro ladrão nos mostra a realidade de todos os tempos. Milhões e milhões de pessoas seguem a Jesus simplesmente por interesses terrenos. Porque Jesus pode curar ou arrumar um bom emprego, ou porque Ele pode tirar o filho da miséria em que está vivendo ou porque pode trazer o marido ou a mulher de volta. Muita gente não percebe as verdadeiras motivações que tem para seguir a Jesus.

Por que você acha que os movimentos religiosos que mais crescem neste mundo são os que prometem a cura imediata das enfermidades ou um emprego imediato, ou um aumento de salário imediato, ou qualquer outro tipo de solução imediata? Por quê? Este homem do relato bíblico nos apresenta as motivações ocultas que muitas vezes trazemos no coração.

Quero lhe fazer uma pergunta: Qual é a sua motivação para seguir a Jesus após essas mensagens desta semana?

Pense no raciocínio do primeiro homem na cruz: "Se tu és o filho de Deus, salva-me. Porque se tu me salvas, se me tiras da cruz, acreditarei que tu és filho de Deus. Se tu me curas saberei que tu és o filho de Deus. Se tu me dás um novo emprego saberei que tu és o filho de Deus. Agora, se tu não me curas, então qual é o mérito de Te seguir? Eu tenho interesse em Ti, Senhor Jesus, se Tu me tirares da cruz. Eu tenho interesse em Ti se Tu resolves meu problema.” Gente sincera - notem!!! pessoas sinceras com motivações erradas
Quer dizer que desejar ser curado está errado? Claro que não. Peça a Deus um milagre. Não tenha medo de fazê-lo. Acredite no poder divino, mas não faça disso a motivação para seguir a Jesus.

O outro ladrão está morrendo, pregado na cruz. Gostaria de ver-se livre da situação, mas sua oração não é somente para sair da cruz. Ele entende que embora o seu problema imediato é estar pregado na cruz, há um problema mais profundo: Ele é um pobre ladrão. Ele percebe que em seu coração está a natureza pecaminosa que o empurrou a vida toda para o pecado. Ele não quer somente ser livrado da situação angustiante da cruz; quer ver-se livre da situação miserável do pecado. Por isso, repreende o seu colega e diz: Este não fez mal nenhum. Nós, com justiça, padecemos porque nós fizemos mal.

Aqui está o primeiro passo que você precisa dar se quer resolver seus problemas: reconheça sua situação, reconheça que seu problema não é apenas estar doente, mas viver separado de Deus; reconheça que seu problema não é apenas a falta de emprego. Seu verdadeiro problema é não ter dado a Jesus o primeiro lugar na sua vida.
O segundo ladrão percebe sua situação, ele reconhece o seu pecado, ele não o esconde, não se justifica, não explica, não argumenta, não joga a culpa nos outros. Ele simplesmente reconhece que sua vida passada esteve cheia de erros porque nasceu e viveu em pecado.

O ser humano de nosso tempo não gosta de aceitar a idéia de que nasceu em pecado e carrega a natureza pecaminosa. Quando peca, tenta explicar: Não, em realidade não era isso. Não é assim como eles dizem, é dessa outra forma. Não é bem isso, é assim.

O pecado não precisa explicação. Se você quer ser curado do pecado, ele só precisa ser reconhecido. Por favor, não jogue a culpa nos outros: 

Ah, eu pequei porque estava muito sozinho, porque meu marido me abandonou ou porque minha mulher me abandonou ou porque o meu pai não me compreende; eu estou nas drogas porque ninguém gosta de mim; ou eu bebo porque a sociedade é injusta; ou, sou homossexual por isso; ou eu faço isso por aquilo.

Enquanto você estiver tentando explicar, você não deu o primeiro passo

Se você quer ser curado, verdadeiramente curado, transformado, verdadeiramente transformado, só tem que dar um passo: dizer como o ladrão na cruz: Este não fez nada, mas nós sim, nós merecemos porque nós somos ladrões, nós fizemos mal.
Talvez o seu problema não seja o dinheiro, não seja a saúde, nem o marido, nem a mulher, nem o filho, nem o pai. Talvez seu problema não seja o chefe, nem a inflação.
Talvez todas essas coisas sejam pretextos para esconder seu verdadeiro problema que tem raízes mais profundas.

Se você tomar consciência de sua situação, se a reconhecer e a aceitar, já deu o primeiro grande passo na recuperação. Mas existe muita gente que apesar de dar este primeiro passo, sente que nada muda. Por quê?

Há muita gente que sofre terrivelmente; e de alguma maneira, depois de tanto golpear-se na vida, reconhece que está errada, mas não dá o segundo passo que é clamar por ajuda. Que teria acontecido com o filho pródigo, se lá no chiqueiro dos porcos, tivesse reconhecido: 

"Eu estou aqui sofrendo porque fugi do meu pai. Sou um pecador perverso e mereço viver e morrer entre os porcos." Mas se tivesse ficado aí sem pedir ajuda seguramente teria morrido entre os porcos! Mas ele além de reconhecer sua situação, disse: Me levantarei e irei a meu pai. Mas assim mesmo os problemas não acabaram; eles só terminaram quando o jovem se levantou e foi.

Em algum momento temos que parar, reconhecer nossa situação e clamar pedindo ajuda.

Aquele segundo ladrão reconheceu Jesus como Rei. Ele disse: Lembra-te de mim quando entrares no Teu Reino. 

Não basta aceitar Jesus como Salvador. É preciso também aceitá-Lo como Rei, porque se você O aceitar apenas como Salvador, você estará aceitando unicamente o perdão. E recebendo apenas o perdão, você continuará dominado pelo pecado. E, compreenda isto, por favor: Quando Jesus o perdoa, não perdoa para você continuar derrotado. Quando Ele o perdoa, também o transforma para viver uma vida vitoriosa. Ele é soberano em nossa vida, vitorioso em nossa experiência.

Hoje, o mundo cristão está querendo simplesmente um Salvador; as pessoas parecem não aceitar a Jesus como Rei. O mundo cristão parece querer somente perdão; mas não está disposto a ajustar sua vida à vontade divina, não está querendo reconhecê-Lo como Rei.

Quando Jesus esteve nesta Terra tinha muita gente que O seguia porque curava e fazia milagres. Muita gente seguia o Jesus capaz de multiplicar pães e peixes. 

Já imaginou se nós tivéssemos um rei capaz de multiplicar pães e peixes, nunca passaríamos fome. Muita gente seguia a Jesus por motivos materiais. Muita gente acreditou no Senhor capaz de ressuscitar Lázaro. Já pensou termos um salvador como Jesus, que ressuscitasse nossos mortos?

Mas o segundo ladrão acreditou em quem?

Em um Jesus pregado numa cruz, na mesma situação que ele, em num Jesus que não fazia milagre nenhum. Suas mãos estavam pregadas, já não podiam curar ninguém. Seus pés estavam pregados, já não podia andar para fazer milagres. Já não podia ensinar porque Seus discípulos O tinham abandonado. Estava na agonia, clamando por um pouco de água. Caçoado, açoitado com uma coroa de espinhos na Sua fronte, agonizante. E aquele ladrão foi capaz de acreditar num Jesus assim, num Jesus que não lhe promete pão, nem peixe, que não lhe promete cura, nada.

E o ladrão também não pede nada disso, embora precisasse disso tudo, ele simplesmente pede: Senhor, eu sei que esta vida está acabando para mim, mas eu tenho consciência de uma coisa. Esta vida não é tudo.

Há algo além desta vida. O ladrão reconhece que nesta vida não acaba tudo. Quando Cristo voltar começará a verdadeira vida. Por isso ele disse: Lembra-te de mim quando vieres no Teu Reino.

Você já descobriu que esta vida não é tudo? Já entendeu que você não veio a este mundo só para trabalhar, trabalhar, fazer um pouco de dinheiro e gastar? Já entendeu que os 80 anos que vai viver nesta terra não é tudo? Já entendeu que Cristo está voltando e quando Ele voltar virá para estabelecer Seu Reino?

Vejam agora a resposta de Jesus a este ladrão. Ele disse: Em verdade, em verdade te digo. Estarás comigo no paraíso. Percebam queridos, o ladrão somente pede: Lembra-te de mim, nada mais. Mas Jesus lhe diz: Eu te prometo que estarás comigo no paraíso. Nunca mais estarás sozinho, nunca mais abandonado, rejeitado, nunca mais passarás fome, nunca mais um ser querido morrerá. Você estará comigo para sempre, por toda a eternidade.

Quer que Jesus se lembre de você? Pois bem, a promessa dEle é muito maior. Ele promete que o levará. Jesus está voltando e naquele dia você nunca mais estará sozinho. Habitará com Ele no Seu Reino celeste. Não mais dor, não mais tristeza, não mais sofrimento, não mais angústia, não mais lágrimas. Você estará para sempre no Reino de Deus.

O ladrão só pediu para ser lembrado e Jesus lhe dá a promessa do paraíso. Quando você vai sinceramente a Jesus, levado pelas motivações corretas, com certeza Ele poderá devolver-lhe a saúde; ele poderá dar-lhe um bom emprego; poderá juntar novamente a sua família; Ele tem poder para isso. 

Mas tudo vai depender das suas motivações. O que é que você está querendo quando segue a Jesus? São suas motivações mesquinhas, egoístas? São seus pedidos de oração somente para que Deus resolva seus problemas agora? ou você está disposto, como o ladrão, a dizer: Senhor, eu não te peço que me tires da cruz, eu só te peço que te lembres de mim."

Jesus pregou Seu último sermão lá na cruz e teve dois ouvintes:

- Um deles buscou a Jesus apenas por motivos egoístas e não conseguiu enxergar a dimensão da bênção espiritual. Fechou seu coração e morreu sem esperança. O outro também queria ser libertado da cruz, mas isso era de menos. Ele enxergou a sua situação miserável de pecador. Ele clamou por perdão. Pediu salvação. Jesus não o tirou da cruz, não o libertou da morte. O ladrão morreu, mas morreu com esperança.   

E no céu você poderá contemplar e conversar com este homem transformado.

Ao longo da história humana sempre houve estes dois tipos de pessoas. Aqueles que dizem "sim" e aqueles que dizem "não". Aqueles que conseguem enxergar o verdadeiro Reino de Deus e aqueles que simplesmente estão pensando em resolver os seus problemas imediatamente e não conseguem enxergar a vida futura. 

Em que lado está você? Um dia quero ir ao Reino dos céus. Quero falar com esse homem que Jesus transformou na cruz. Quero bater à sua porta e dizer: Olá, você poderia me contar a história da cruz? Seguramente que ele dirá: Sim, entra, senta aí. Eu nunca me cansarei de contar aquela história. Aquele dia, na cruz, eu vi o Senhor Jesus agonizante. 

Sabia que Ele estava sofrendo por mim. Ele não tinha feito nada de mau. Eu sim, minha vida era uma miséria. Ele estava morrendo por mim. E eu consegui enxergar a dimensão do Seu amor. Clamei por Ele e pedi que se lembrasse de mim. E olha, Ele não somente se lembrou, mas me deu a vida eterna." E eu lhe direi: Que maravilha! Você teve a oportunidade de vê-Lo com seus olhos físicos, e de ouvir sua voz. 

Eu, na Terra, nunca tive a alegria de ver Jesus com os olhos físicos, mas pela fé também enxerguei minha miséria. Também entendi que Ele morreu por mim e O aceitei e Ele me salvou. E serei eternamente grato a Ele porque também me trouxe aqui.

Que grande dia será aquele. Jesus tem um lugar para você naquele Reino. É possível que nesta vida você não consiga tudo aquilo que materialmente você poderia conseguir. Mas Deus tem um lugar preparado para você, se você conseguir enxergar a verdadeira dimensão do amor divino.


O HOMEM ESPIRITUAL




O homem espiritual

Ser espiritual significa passar a dar prioridade as coisas espirituais, olhar para as coisas que são de cima, e entender que vivendo em relação espiritual com o Criados, automaticamente a vida material é tocada por Deus, de acordo com sua vontade. Faremos um estudo de alguns textos bíblicos com o propósito de descobrir o que a Bíblia nos diz sobre o significado de ser espiritual

1) O homem espiritual tem discernimento de coisas que o homem carnal jamais entenderá.

 ·I CORINTIOS 2.15 Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele por ninguém é discernido.    

2) O homem espiritual entende que os ensinamentos bíblicos vêm de Deus, por isso os praticam.

·I CORINTIOS 14.37 Se alguém se considera profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor.   

3) O homem espiritual deve entender as coisas espiritualmente, e não da maneira natural dos homens.  

·COLOSSENSES 1.9 Por esta razão, nós também, desde o dia em que ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual;   

4) O homem espiritual se alimenta espiritualmente. O ser espiritual também precisa ser tratado e crescer em "estatura". Como está sua saúde espiritual?

·I PEDRO 2.2 desejai como meninos recém-nascidos, o puro leite espiritual, a fim de por ele crescerdes para a salvação,   
5) O homem espiritual é "casa espiritual" para abrigar o Espírito Santo, e exercer o sacerdócio. (homens e mulheres). Os sacrifícios do homem espiritual são espirituais.

·I PEDRO 2.5 vós também, quais pedras vivas, sois edificados como casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, aceitáveis a Deus por Jesus Cristo.   

6) O homem espiritual não se ensoberbece, e não se mostra melhor do que os outros. Ser humilde é garantir o reino dos céus.

·MATEUS 5.3 Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.   

7) O homem espiritual deve vigiar a sua carne. Não basta apenas ser espiritual, mas o crente deve vigiar a carne.

 ·MATEUS 26.41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.   

8) O homem espiritual tem discernimento dos caminhos maliciosos do ímpio.

·MARCOS 2.8 Mas Jesus logo percebeu em seu espírito que eles assim arrazoavam dentro de si, e perguntou-lhes: Por que arrazoais desse modo em vossos corações?   

9) O homem espiritual segue o exemplo de autênticos homens de Deus. O homem espiritual prega arrependimento. Prepara o caminho para o Senhor.

·LUCAS 1.17 irá adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, a fim de preparar para o Senhor um povo apercebido.   

10) Enquanto a alma engrandece ao Senhor, o espírito vai se alegrando em Deus. (Quando o homem espiritual está triste, deve engrandecer a Deus, para que seu espírito se alegre em Deus) ·

LUCAS 1.46,47 A Minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador;   

11) O homem espiritual procura crescer espiritualmente, enquanto se prepara para cumprir o plano de Deus

·LUCAS 1.80 Ora, o menino crescia, e se robustecia em espírito; e habitava nos desertos até o dia da sua manifestação a Israel.   

12) O homem espiritual sabe que morte não existe, pois um dia seu espírito estará diante de Deus

 ·LUCAS 23.46 Jesus, clamando com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou. ·ATOS 7.59 Apedrejavam, pois, a Estêvão que orando, dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. 

13) Somente o homem espiritual consegue adorar a Deus de verdade.

·JOÃO 4.23 Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.   

14) O homem espiritual não aceita o pecado da idolatria.
·ATOS 17.16 Enquanto Paulo os esperava em Atenas, revoltava-se nele o seu espírito, vendo a cidade cheia de ídolos.   

15) O homem espiritual ensina a palavra de Deus com precisão.  O homem espiritual muitas vezes precisa do Batismo no Espírito Santo.

·ATOS 18.25 Era ele instruído no caminho do Senhor e, sendo fervoroso de espírito, falava e ensinava com precisão as coisas concernentes a Jesus, conhecendo entretanto somente o batismo de João.   

16) O homem espiritual é direcionado por Deus em seu caminho, independente de qual seja.

·ATOS 20.22 Agora, eis que eu, constrangido no meu espírito, vou a Jerusalém, não sabendo o que ali acontecerá,   

17) O homem espiritual serve a Deus.

·ROMANOS 12.11 não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor;   

18) O homem espiritual também pode ser alvo de Satanás.

·I CORINTIOS 5.5 seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus. 

19) O homem espiritual é um só espírito com o Senhor

·I CORINTIOS 6.17 Mas, o que se une ao Senhor é um só espírito com ele.   

20) A mulher espiritual casada glorifica a Deus cuidando de sua casa e de seu marido. A mulher espiritual solteira cuida das coisas do Senhor. ·I CORINTIOS 7.34 ...e está dividido. A mulher não casada e a virgem cuidam das coisas do Senhor para serem santas, tanto no corpo como no espírito; a casada, porém, cuida das coisas do mundo, em como há de agradar ao marido.   

21) O homem espiritual fala o "idioma espiritual".

·I CORINTIOS  14.2 Porque o que fala em língua não fala aos homens, mas a Deus; pois ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios. 14.14. Porque se eu orar em língua, o meu espírito ora, sim, mas o meu entendimento fica infrutífero. 13.15. O que fazer, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento. 13.16 De outra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá o amém sobre a tua ação de graças aquele que ocupa o lugar de indouto, visto que não sabe o que dizes?  

22) O homem espiritual recebe a graça de Deus

·FILIPENSES 4.23 A graça do Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito. ·II TIMÓTEO 4.22 O Senhor seja com o teu espírito. A graça seja convosco.   

23) O homem espiritual enche-se do Espírito:   falando sobre as coisas de Deus louvando a Deus com hinos louvando a Deus com cânticos espirituais Salmodiando ao Senhor no coração  Agradecendo sempre a Deus em nome de Jesus Sujeitando-se aos irmãos no temor de Deus   

 Efésios 5.18-21 E não vos embriagueis com vinho, no qual há devassidão, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós em salmos, hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração,sempre dando graças por tudo a Deus, o Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo. 

Autor: Ricardo Ribeiro   

O JEJUM


           

O Jejum

 O jejum é a abstinência total ou parcial de alimentos por um período definido e propósito específico. Tem sido praticado pela humanidade em praticamente todas as épocas, nações, culturas e religiões. Pode ser com finalidade espiritual ou até mesmo medicinal, visto que o jejum traz tremendos benefícios físicos com a desintoxicação que produz no corpo. Mas nosso enfoque é o jejum bíblico.
Muitos cristãos hoje desconhecem o que a Bíblia diz acerca do jejum. Ou receberam um ensino distorcido ou não receberam ensinamento algum sobre este assunto. Creio que a Igreja de hoje vive dividida entre dois extremos: aqueles que não dão valor algum ao jejum e aqueles que se excedem em suas ênfases sobre ele. Penso que Deus queira despertar-nos para a compreensão e prática deste princípio que, sem dúvida, é uma arma poderosa para o cristão.
Não há regras fixas na Bíblia sobre quando jejuar ou qual tipo de jejum praticar, isto é algo pessoal. Mas a prática do jejum, além de ser recomendação bíblica, traz consigo alguns princípios que devem ser entendidos e seguidos.

1) A BÍBLIA ORDENA O JEJUM?
Não. No Velho Testamento, na lei de Moisés, os judeus tinham um único dia de jejum instituído: o do Dia da Expiação (Lv.23:27), que também ficou conhecido como "o dia do jejum" (Jr.36:6) e ao qual Paulo se referiu como "o jejum" (At.27:9). Mas em todo o Velho e Novo Testamento não há uma única ordem acerca de jejuarmos. Contudo, apesar de não haver um imperativo acerca desta prática, a Bíblia esta cheia de menções ao jejum. Fala não apenas de pessoas que jejuaram e da forma como o fizeram, mas infere que nós também jejuaríamos e nos instrui na forma correta de faze-lo.
Muitos ensinadores falharam de maneira grave ao dizer que, por não haver nenhuma ordem específica para o jejum, então não devemos jejuar. Mas quando consideramos o ensino de Jesus sobre o jejum, não há como negar que o Mestre esperava que jejuássemos:
"Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuardes, unge a cabeça e lava o rosto, com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará." (Mt.6:16-18).
Embora Jesus não esteja mandando jejuar, suas palavras revelam que ele esperava de nós esta prática. Ele nos instruiu até na motivação correta que se deve ter ao jejuar. E quando disse que o Pai recompensaria a atitude correta do jejum, nos mostrou que tal prática produz resultados!
Algumas pessoas dizem que se as epístolas não dizem nada sobre jejuar é porque não é importante, e desprezam o ensino de Jesus sobre o jejum. Isto é errado! Jesus não veio ensinar os judeus a viverem bem a Velha Aliança, Ele veio instituir a Nova Aliança, e todos os seus ensinos apontavam para as práticas dos cidadãos do reino de Deus. Quando estava para ser assunto ao céu, deu ordem aos seus apóstolos que ensinassem as pessoas a guardar TUDO o que Ele tinha ordenado (Mt.28:20), inclusive o modo correto de jejuar!
O próprio Jesus praticou o jejum, e lemos em Atos que os líderes da Igreja também o faziam. Registros históricos dos pais da igreja também revelam que o jejum continuou sendo observado como prática dos crentes muito tempo depois dos apóstolos. O jejum, portanto, deve ser parte de nossas vidas e praticado de forma equilibrada, dentro do ensino bíblico.
Embora o próprio Senhor Jesus tenha jejuado por quarenta dias e quarenta noites no deserto, e muitas vezes ficava sem comer (quer por falta de tempo ministrando ao povo - Mc.6:31, quer por passar as noites só orando sem comer - Mc.6:46), devemos reconhecer que Ele e seus discípulos não observavam o jejum dos judeus de seus dias (exceto o do dia da Expiação). Era costume dos fariseus jejuar dois dias por semana (Lc.18:12), mas Jesus e seus discípulos não o faziam. Aliás chegaram a questionar Jesus acerca disto:
"Disseram-lhe eles: Os discípulos de João e bem assim os fariseus freqüentemente jejuam e fazem orações; os teus, entretanto, comem e bebem. Jesus, porém, lhes disse: Podeis fazer jejuar os convidados para o casamento, enquanto está com eles o noivo? Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo; naqueles dias, sim, jejuarão." (Lc.5:33-35).
O Mestre mostrou não ser contra o jejum, e disse que depois que Ele fosse "tirado" do convívio direto com os discípulos (voltando ao céu) eles haveriam de jejuar. Jesus não se referiu ao jejum somente para os dias entre sua morte e ressurreição/reaparição aos discípulos (ao mencionar os dias que eles estariam sem o noivo), e sim aos dias a partir de sua morte. Contudo, Jesus deixou bem claro que a prática do jejum nos moldes do que havia em seus dias não era o que Deus esperava. A motivação estava errada, as pessoas jejuavam para provar sua religiosidade e espiritualidade, e Jesus ensinou a faze-lo em secreto, sem alarde.
Sabe, o jejum pode ser uma prática vazia se não for feito de maneira correta. Isto aconteceu nos dias do Velho Testamento, quando o povo começou a indagar:
"Por que jejuamos nós, e não atentas para isto? Por que afligimos a nossa alma, e tu não o levas em conta?" (Is.58:3a).
E a resposta de Deus foi exatamente a de que estavam jejuando de maneira errada:
"Eis que, no dia em que jejuais, cuidais dos vossos próprios interesses e exigis que se faça todo o vosso trabalho. Eis que jejuais para contendas e para rixas e para ferirdes com punho iníquo; jejuando assim como hoje, não se fará ouvir a vossa voz no alto." (Is.58:3b,4).
Por outro lado, o versículo está inferindo que se observado de forma correta, Deus atentaria para isto e a voz deles seria ouvida.

2) O PROPÓSITO DO JEJUM
Gosto de uma afirmação de Kenneth Hagin acerca do jejum: "O jejum não muda a Deus. Ele é o mesmo antes, durante e depois de seu jejum. Mas, jejuar mudará você. Vai lhe ajudar a manter-se mais suscetível ao Espírito de Deus". O jejum não tornará Deus mais bondoso ou misericordioso para conosco, ele está ligado diretamente a nós, à nossa necessidade de romper com as barreiras e limitações da carne. O jejum deixará nosso espírito atento pois mortifica a carne e aflige nossa alma.
Jesus deixou-nos um ensino precioso acerca disto quando falava sobre o jejum:
"Ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho romperá os odres; e tanto se perde o vinho como os odres. Mas põe-se vinho novo em odres novos." (Mc.2:22).
O odre era um recipiente feito com pele de animais, que era devidamente preparada mas, com o passar do tempo envelhecia e ressecava. O vinho, era o suco extraído da uva que fermentava naturalmente dentro do odre. Portanto, quando se fazia o vinho novo, era sábio colocá-lo num recipiente de pele (o odre) que não arrebentasse na hora em que o vinho começasse a fermentar, e o melhor recipiente era o odre novo. Com essa ilustração Jesus estava ensinado-nos que o vinho novo que Ele traria (o Espírito Santo) deveria ser colocado em odres novos, e o odre (ou recipiente do vinho) é nosso corpo. A Bíblia está dizendo com isto que o jejum tem o poder de "renovar" nosso corpo. A Escritura ensina que a carne milita contra o espírito, e a melhor maneira de receber o vinho, o Espírito, é dentro de um processo de mortificação da carne.
Creio que o propósito primário do jejum é mortificar a carne, o que nos fará mais suscetíveis ao Espírito Santo. Há outros benefícios que decorrerão disto, mas esta é a essência do jejum.
Alguns acham que o jejum é uma "varinha de condão" que resolve as coisas por si mesmo, mas não podemos ter o enfoque errado. Quando jejuamos, não devemos crer NO JEJUM, e sim em Deus. A resposta às orações flui melhor quando jejuamos porque através desta prática estamos liberando nosso espírito na disputada batalha contra a carne, e por isso algumas coisas acontecem.
Por exemplo, a fé é do espírito e não da carne; portanto, ao jejuar estamos removendo o entulho da carne e liberando nossa fé para se expressar. Quando Jesus disse aos discípulos que não puderam expulsar um demônio por falta de jejum (Mt.17:21), ele não limitou o problema somente a isto mas falou sobre a falta de fé (Mt.17:19,20) como um fator decisivo no fracasso daquela tentativa de libertação. O jejum ajuda a liberar a fé! O que nos dá vitória sobre o inimigo é o que Cristo fez na cruz e a autoridade de seu nome. O jejum em si não me faz vencer, mas libera a fé para o combate e nos fortalece, fazendo-nos mais conscientes da autoridade que nos foi delegada.
Mas apesar do propósito central do jejum ser a mortificação da carne, vemos vários exemplos bíblicos de outros motivos para tal prática:
a) No Velho Testamento encontramos diferentes propósitos para o jejum:
Consagração – O voto do nazireado envolvia a abstinência/jejum de determinados tipos de alimentos (Nm.6:3,4);
Arrependimento de pecados – Samuel e o povo jejuando em Mispa, como sinal de arrependimento de seus pecados (I Sm.7:6, Ne.9:11);
Luto – Davi jejua em expressão de dor pela morte de Saul e Jônatas, e depois pela morte de Abner. (II Sm.1:12 e 3:35);
Aflições – Davi jejua em favor da criança que nascera de Bate-Seba, que estava doente, à morte (II Sm.12:16-23); Josafá apregoou um jejum em todo Judá quando estava sob o risco de ser vencido pelos moabitas e amonitas (II Cr.20:3);
Buscando Proteção – Esdras proclamou jejum junto ao rio Ava, pedindo a proteção e benção de Deus sobre sua viagem (Ed.8:21-23); Ester pede que seu povo jejue por ela, para proteção no seu encontro com o rei (Et.4:16);
Em situações de enfermidade – Davi jejuava e orava por outros que estavam enfermos (Sl.35:13);
Intercessão – Daniel orando por Jerusalém e seu povo (Dn.9:3, 10:2,3)
b) Nos Evangelhos
Preparação para a Batalha Espiritual – Jesus mencionou que determinadas castas só sairão por meio de oração e jejum, que trazem um maior revestimento de autoridade (Mt.17:21);
Estar com o Senhor – Ana não saía do templo, orando e jejuando freqüentemente (Lc.2:37);
Preparar-se para o Ministério – Jesus só começou seu ministério depois de ter sido cheio do Espírito Santo e se preparado em jejum (prolongado) no deserto (Lc.4:1,2);
c) Em Atos dos Apóstolos vemos a Igreja praticando o jejum em diversas situações, tais como:
Ministrar ao Senhor – Os líderes da igreja em Antioquia jejuando apenas para adorar ao Senhor (At.13:2);
Enviar ministérios – Na hora de impor as mãos e enviar ministérios comissionados (At.13:3);
Estabelecer presbíteros – Além de impor as mãos com jejum sobre os enviados, o faziam também sobre os que recebiam autoridade de governo na igreja local, o que revela que o jejum era um princípio praticado nas ordenações de ministros (At.14:23).
d) Nas Epístolas só encontramos menções de Paulo de ter jejuado (II Co.6:3-5; 11:23-27).

3) DIFERENTES FORMAS DE JEJUM
Há diferentes formas de jejuar. As que encontramos na Bíblia são:
a) Jejum PARCIAL. Normalmente o jejum parcial é praticado em períodos maiores ou quando a pessoa não tem condições de se abster totalmente do alimento (por causa do trabalho, por exemplo). Lemos sobre esta forma de jejum no livro de Daniel:
"Naqueles dias, eu, Daniel, pranteei durante três semanas. Manjar desejável não comi, nem carne, nem vinho entraram em minha boca, nem me ungi com óleo algum, até que se passaram as três semanas." (Dn.10:2,3).
O profeta Daniel diz exatamente o quê ficou sem ingerir: carne, vinho e manjar desejável. Provavelmente se restringiu à uma dieta de frutas e legumes, não sabemos ao certo. O fato é que se absteve de alimentos, porém não totalmente. E embora tenha escolhido o que aparentemente seja a forma menos rigorosa de jejuar, dedicou-se à ela por três semanas. Em outras situações Daniel parece ter feito um jejum normal (Dn.9:3), o que mostra que praticava mais de uma forma de jejum. Ao fim deste período, um anjo do Senhor veio a ele e lhe trouxe uma revelação tremenda. Declarou-lhe que desde o primeiro dia de oração o profeta já fora ouvido (v.12), mas que uma batalha estava sendo travada no reino espiritual (v.13) o que ocorreria ainda no regresso daquele anjo (v.20). Aqui aprendemos também sobre o poder que o jejum tem nos momentos de guerra espiritual.
b) Jejum NORMAL. É a abstinência de alimentos mas com ingestão de água. Foi a forma que nosso Senhor adotou ao jejuar no deserto. Cresci ouvindo sobre a necessidade de se jejuar bebendo água; meu pai dizia que no relato do evangelho não há menção de Cristo ter ficado sem beber ou ter tido sede (e ele estava num deserto!):
"Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto, durante quarenta dias, sendo tentado pelo Diabo. Nada comeu naqueles dias, ao fim dos quais teve fome." (Mt.4:2).
Denominamos esta forma de jejum como normal, pois entendemos ser esta a prática mais propícia nos jejuns regulares (como o de um dia).
c) Jejum TOTAL. É abstinência de tudo, inclusive de água. Na Bíblia encontramos poucas menções de ter alguém jejuado sem água, e isto dentro de um limite: no máximo três dias. A água não é alimento, e nosso corpo depende dela a fim de que os rins funcionem normalmente e que as toxinas não se acumulem no organismo. Há dois exemplos bíblicos deste tipo de jejum, um no Velho outro no Novo Testamento:
Ester, num momento de crise em que os judeus (como povo) estavam condenados à morte por um decreto do rei, pede a seu tio Mardoqueu que jejuem por ela:
"Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais, nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; eu e as minhas servas também jejuaremos. Depois, irei ter com o rei, ainda que é contra a lei; se perecer, pereci." (Et.4:16).
Paulo, na sua conversão também usou esta forma de jejum, devido ao impacto da revelação que recebera:
"Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu, nem bebeu."(At.9:9).
Não há qualquer outra menção de um jejum total maior do que estes (a não ser o de Moisés e Elias numa condição diferente que explicaremos adiante). A medicina adverte contra um período de mais de três dias sem água, como sendo nocivo. Devemos cuidar do corpo ao jejuar e não agredi-lo; lembre-se de que estará lutando contra sua carne (natureza e impulsos) e não contra o seu corpo.

4) A DURAÇÃO DO JEJUM
Quanto tempo deve durar um jejum? A Bíblia não determina regras deste gênero, portanto cada um é livre para escolher quando, como e quanto jejua.
Vemos vários exemplos de jejuns de duração diferente nas Escrituras:
1 dia - O jejum do Dia da Expiação
3 dias - O jejum de Ester (Et.4:16) e o de Paulo (At.9:9);
7 dias - Jejum por luto pela morte de Saul (I Sm.31:13);
14 dias - Jejum involuntário de Paulo e os que com ele estavam no navio (At.27:33);
21 dias - O jejum de Daniel em favor de Jerusalém (Dn.10:3);
40 dias - O jejum do Senhor Jesus no deserto (Lc.4:1,2);
OBS: A Bíblia fala de Moisés (Ex.34:28) e Elias (I Re.19:8) jejuando períodos de quarenta dias. Porém vale ressaltar que estavam em condições especiais, sob o sobrenatural de Deus. Moisés nem sequer bebeu água nestes 40 dias, o que humanamente é impossível. Mas ele foi envolvido pela glória divina. O mesmo se deu com Elias, que caminhou 40 dias na força do alimento que o anjo lhe trouxe. Isto é um jejum diferente que começou com um belo "depósito", uma comida celestial. Jesus, porém, fez um jejum normal com esta duração.
Muitas pessoas erram ao fazer votos ligados à duração do jejum... Não aconselho ninguém fazer um voto de quanto tempo vai jejuar, pois isso te deixará "preso" no caso de algo fugir ao seu controle. Siga o conselho bíblico:
"Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes. Melhor é que não votes do que votes e não cumpras". (Ec.5:4,5)
É importante que haja uma intenção e um alvo quanto à duração do jejum no coração, mas não transforme isto em voto. Já intentei jejuns prolongados e no meio do caminho fui forçado a interromper. Mas também já comecei jejuns sem a intenção de prolongá-lo e, no entanto, isto acabou acontecendo mesmo sem ter feito os planos para isto.

5) O JEJUM PROLONGADO
Há algo especial num jejum prolongado, mas deve ser feito sob a direção de Deus (as Escrituras mostram que Jesus foi guiado pelo Espírito ao seu jejum no deserto – Lc.4:1). Conheço irmãos que tem jejuado por trinta e até quarenta dias, embora eu, pessoalmente, não tenha feito um jejum tão longo. Cada um deles confirma ter recebido de Deus uma direção para tal.
Vale ressaltar também que certos cuidados devem ser tomados. Não podemos brincar com o nosso corpo. Uma dieta para desintoxicação do organismo antes do jejum é recomendada, e também na quebra do jejum prolongado (mais de 3 dias). Procure orientação e acompanhamento médico se o Senhor lhe dirigir a um jejum deste gênero. Há muita instrução na forma de literatura que também pode ser adquirida.

6) PODEMOS FALAR QUE ESTAMOS JEJUANDO ?
Algumas pessoas são extremistas quanto a discrição do jejum, enquanto outras, à semelhança dos fariseus, tocam trombeta diante de si. Em Mateus 6:16-18, Jesus condena o exibicionismo dos fariseus querendo parecer contristados aos homens para atestar sua espiritualidade. Ele não proibiu de se comentar sobre o jejum, senão a própria Bíblia estaria violando isto ao contar o jejum que Jesus fez... Como souberam que Cristo (que estava sozinho no deserto) fez um jejum de quarenta dias? Certamente porque Ele contou! Não saiu alardeando perante todo mundo, mas discretamente repartiu sua experiência com os seus discípulos.
Eu, particularmente, comecei a jejuar estimulado pelo relato das experiências de outros irmãos. Depois é que comecei (aos poucos) a entender o ensino bíblico sobre o jejum. E louvo a Deus pelas pessoas que me estimularam! Sabe, precisamos tomar cuidado com determinadas pessoas que não tem o que acrescentar à nossa edificação e somente atacam e criticam. Lembro-me que o primeiro jejum que fiz na minha adolescência: cortei só o almoço mas tomei um refrigerante para não "sofrer" muito; fiz isto para orar por um amigo que queria ver batizado no Espírito Santo. Aquele rapaz já havia recebido tanta oração, mas nada havia acontecido ainda. Portanto, jejuei e orei em seu favor. Hoje sei que não foi grande coisa mas, na época, foi o meu melhor. Pois bem, alguém ficou sabendo e me ridicularizou, disse que jejum de verdade era ficar o dia todo sem comer nada e bebendo no máximo um pouco de água; esta pessoa disse que eu estava perdendo meu tempo e que só fizera um "regimezinho", pois o verdadeiro jejum não admitia nem bala açucarada na boca, quanto mais um refrigerante!... mas naquele dia meu amigo foi cheio do Espírito Santo e preferi acreditar que o jejum funcionava.
Depois ouvi outros irmãos comentarem sobre jejuar mais de um dia e "fui atrás" , e assim, aos poucos, fui aprendendo (a jejuar e sobre o jejum) aquilo que não aprendi na igreja ou na literatura cristã. Penso que de forma sábia e cuidadosa podemos estimular outros à prática do jejum, basta partilharmos nossas experiências e incentiva-los.

CONCLUSÃO
Haverá períodos em que o Espírito Santo vai nos atrair mais para o jejum, e épocas em que quase não sentiremos a necessidade de faze-lo. Já passei anos sem receber nenhum impulso especial para jejuns de mais de três dias e, mesmos estes, foram poucos. E houve épocas em que, seguidamente sentia a necessidade de faze-lo. Porém, penso que o jejum normal de um dia de duração é algo que os cristãos deveriam praticar mais, mesmo sem sentir nenhuma "urgência" espiritual para isto.
Quando meu filho Israel estava para nascer, o Senhor trouxe um profundo peso de oração e intercessão ao meu coração. Sabia que devia jejuar; era uma "urgência" dentro de mim. Não ouvi uma voz sobrenatural, não tive nenhuma visão ou sonho a respeito, simplesmente sabia que tinha de jejuar até romper algo, e o fiz por seis dias. Ao final soube que havia alcançado uma vitória. 
Na ocasião do parto, minha esposa teve uma complicação e quase perdemos nosso primeiro filho; contudo, a batalha já havia sido ganha e o poder de Deus prevaleceu. Devemos ser sensíveis e seguir os impulsos do Espírito de Deus nesta área. Isto vale não só para começar a jejuar mas até para quebrar o jejum. Já fiz jejuns que queria prolongar mais e senti que não deveria faze-lo, pois a motivação já não era mais a mesma...
Encerro desafiando-o a praticar mais o jejum, e certamente você descobrirá que o poder desta arma que o Senhor nos deu é difícil de se medir com palavras. A experiência fortalecerá aquilo que temos dito. Que o Senhor seja contigo e te guie nesta prática!

Luciano Subirá

O GRANDE LOUVOR




O Grande Louvor

Todos sabemos que o livro de Salmos é uma coletânea de Cânticos de Louvor. Mas há um grupo deles que são especialmente importantes: os salmos 113-118 e 136, os quais os judeus chamam de “O Grande Hallel”, ou, podemos dizer, O Louvor Maior.

Para estimular você no seu louvor a Deus, sugerimos que você leia esses salmos repetidas vezes (de preferência em voz alta) e vamos comentar alguns trechos deles para finalizar essas considerações sobre o Louvor.

Observe quem deve louvar a Deus:

1) O desvalido e necessitado:
“Quem há semelhante ao Senhor nosso Deus, cujo trono está nas alturas; o que Se inclina para ver o que se passa no céu e sobre a Terra? Ele ergue do pó o desvalido, e do montouro, o necessitado, para o assentar ao lado dos príncipes, sim, com os príncipes do Seu povo. Faz que a mulher estéril viva em família e seja alegre mãe de filhos. Aleluia!” - Salmo 113:5-9

2) Aquele que é salvo por Deus:
“Quando saiu Israel do Egito, e a casa de Jacó do meio de um povo de língua estranha, Judá se tornou o Seu santuário, e Israel o Seu domínio. O mar viu isso, e fugiu; o Jordão tornou atrás. Os montes saltaram como carneiros, as colinas como cordeiros do rebanho” - Salmo 114:1-4.

Nota: Por isso Deus diz a você: “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei. Assim afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?” (Hebreus 13:5,6). Você é “povo de propriedade exclusiva de Deus” (1 Pedro 2:9) e  “templo de Deus” (1 Cor. 3:16,17).

3) O angustiado, na tribulação:
“Amo o Senhor... porque inclinou para mim os Seus ouvidos, invocá-lo-ei enquanto eu viver. Laços de morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim: caí em tribulação e tristeza. Então invoquei o nome do Senhor: Ó Senhor, livra-me a alma... achava-me prostrado, e Ele me salvou. Volta, minha alma, ao teu sossego, pois o Senhor tem sido generoso para contigo. Pois livraste da morte a minha alma, das lágrimas os meus olhos, da queda os meus pés” - Salmo 116:1-8

4) O enfermo:
“O Senhor é a minha força... a destra do Senhor faz proezas. A destra do Senhor se eleva, a destra do Senhor faz proezas. Não morrerei, antes viverei e contarei as obras do Senhor” - Salmo 118:14-17.

5) Aquele que o inimigo ataca:
“O Senhor está comigo, não temerei; Que me poderá fazer o homem?... Melhor é buscar refúgio no Senhor do que confiar no homem. Melhor é buscar refúgio no Senhor do que confiar em príncipes... Cercaram-me, cercaram-me de todos os lados; mas em nome do Senhor os destruí... Empurraram-me violentamente para me fazer cair, porém o Senhor me amparou. O Senhor é a minha força e o meu cântico, porque Ele me salvou” - Salmo 118:6-14

Com isso esperamos ajudá-lo a entrar confiantemente na prática do louvor. A veste foi-lhe dada por Deus, a porta está aberta, Ele (Deus) deseja “reinar” em seu favor basta você criar, através do louvor e ações de graças, a condição para que o Deus tão grande se torne cada vez mais “presente” em sua vida.

Se você ler o Salmo 136, você verificará que todos nós temos muitos motivos para louvar ao Senhor e dar-Lhe graças por sua misericórdia para conosco.

O louvor no coração e na boca lhe será maravilhosamente útil se você se exercitar nele. Não deixe que satanás o prive (lhe roube) dessa bênção!



A UNIÃO RESULTA EM FEITOS




A UNIÃO RESULTA EM FEITOS

Finalmente, sede todos de um mesmo sentimento,   compassivos cheios de amor fraternal, misericordiosos, humildes (1 Pedro 3.8) 

Quantos ideais de singular importância  tem  sido  desfeitos pela disparidade de sentimentos e pela inversão de  valores. 

Quantas  realizações   estão  sendo  adiadas,    com    sérios prejuízos para os lares, igrejas,   entidades  sociais,   pela falta de um direcionamento unânime nos  planos  e  alvos  de interesse comum. 

É necessário que  se  cultive  a  união,   o respeito mutua para que possamos todos  chegar  a  um  mesmo denominador, em todas as áreas que atingem  o  bem-estar  de uma coletividade. 

VEJA ESTA ILUSTRAÇÃO: 

Depois de longas horas de um violento temporal, o pequeno  e frágil navio foi a   pique;   entretanto,   toda  a  tripulação conseguiu salvar-se através de um bote. 

Eram aproximadamente vinte homens, que finalmente foram dar a praia de   uma  ilha deserta. 

O inverno os castigava  e  sentiam-se   enregelados. Alguma  coisa  precisava  ser  feita   para     garantir    a sobrevivência do grupo. 

Decidiram que, antes de  mais  nada, uma fogueira teria de ser providenciada. 

Os mais   ativos  ou mais dispostos puseram-se a juntar galhos  e  ramagens   mais secas,   formando  um  amontoado  que  em  pouco   tempo    Já representou  a  grande  possibilidade   de    uma    fogueira razoavelmente grande. 

Entretanto, faltava o mais importante, porque, para que ela os aquecesse,   era   imprescindível  que nela se ateasse fogo. 

E agora? Como resolver esse Impasse se os  seus  pertences   pereceram,   na  sua  quase  totalidade, juntamente com o navio que  naufragou.  

Fez-se,   então,   uma cuidadosa busca  entre   os  náufragos  e  constataram  haver apenas uma caixa de fósforos contendo  um  único  palito  em condições de produzir   fogo.  

Esse  fósforo  único  seria  a salvação de todo o grupo... Mas como acende-lo com segurança naquela noite  de  rigoroso inverno.  

Ao   relento  e  com  ventos  soprando  rápidos   e cortantes? 

Se houvesse uma falha  na  operação,   todos  eles morreriam ali, fatalmente. Decidiram, então, formar ao redor do amontoado de galhos e ramagens   semi-secas,   um  circulo: todos bem unidos, tão juntos que o vento por mais forte  que assoprasse não poderia penetrar. 

E foi ai que um dos homens, com toda a precaução, riscou aquele fósforo e, chegando-o as ramagens menos úmidas, acendeu a   fogueira.  

Inicialmente  a fumaça tentou  sufoca-los,   mas   pouco  a  pouco  as  chamas crepitantes. 

Estalando como   se  fossem  pequenos  fogos  de artifício, traziam no seu estalar uma doce mensagem de vida. 

Todos juntos, unidos, sem brechas--eis ai a solução para  se conseguir realizar projetos e efetivações que se traduzem em beneficio geral. 

Um mesmo sentimento único degrau que nos permite chegar  ao cimo das realizações humanitárias e espirituais.

DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO

DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO  A cruz do Calvário é o lugar onde podemos descarregar todas as nossa ansiedades e preocupações, t...