terça-feira, 5 de novembro de 2019

IDENTIFICANDO-ME COM CRISTO (PARTE 1)






BEM-AVENTURANÇAS - 1

“Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus” - Mt 5.3

1.   Explicação

            Humildade é difícil de definir ou explicar. Poucas virtudes cristãs  são tão mal compreendidas como a humildade. Temos a tendência de comprar a humildade com timidez, personalidade ou expressão. Uma pessoa que se  anula pode querer se considerar humilde, quando na realidade pode estar demonstrando uma forma sutil de orgulho: está pensando só em sim.

            Definição de Webster (dicionário): “Modesto, que não se impõe”. Uma pessoa dinâmica, sadiamente agressiva como Paulo, era também humilde. A uma pessoa pode faltar dinamismo por lhe faltar humildade.

            Outra definição de Webster: “posição sem destaque “. Uma posição social ou hierárquica baixa, necessariamente não tem nada que ver com humildade. Uma pessoa de elevada posição social pode humildemente usar sua posição para servir outros.

            A humildade começa com uma atitude de coração e se expressa como uma honesta avaliação de quem eu sou diante de Deus em Cristo. A humildade me faz rejubilar com os dons que Deus me deu, assim que eu faço uso deles sem ficar com a glória para mim; me leva a me alegrar com os dons que outros receberam sem me sentir inferior ou superior, pelo simples fato  de que meus dons são diferentes dos do outro (2 Co 3.4,5).

            Uma pessoa humilde é de confiança porque reconhece sua incapacidade de realizar algo sem o poder de Deus. Ele não é acanhado - mas ativo, e nunca dá a impressão de que está se exaltando no processo.

            Uma pessoa humilde muitas vezes transfere a honra para outros, mas também tem habilidade para receber louvores sem se embaraçar. Ele não duvida dos dons que Deus lhe deu, mas reconhece que são dons.

Termos gregos: “penês” e “ptochos”

            Podemos compreender um pouco melhor o que é humildade se analisarmos as palavras gregas que descrevem o que é “humilde ou pobre de espírito”.

“penês”  =   termo usado para descrever uma pessoa pobre, mas que tem o suficiente para as necessidades básicas de                        
                      sobrevivência.
“ptochos”= termo  usado  para  descrever uma pessoa pobre, mas que não tem absolutamente nada, completamente
                    desprovido de tudo, sem influência, sem prestígio e explorada pelos ricos.

            Em Mt 5.3 onde Jesus diz: “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus”, ele usa a palavra “ptochos”. Com isso Jesus quer dizer: “Feliz é aquele que percebe estar desprovido de tudo diante de Deus, e que nada tem em si que é capaz de torná-lo aceitável diante de Deus. Devido a isso é levado a depositar toda a sua confiança e esperança na graça de Deus que se torna real para ele em Cristo Jesus.

O resultado ou conseqüência naquele que é “pobre” ou “humilde de espírito” é: está se colocando na condição de receber o reino de Deus. “Aquele que se humilhar, será exaltado” - Lucas 18.14. E em Tg 4. 6 diz: “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”. Não é um mérito que nos torna aceitáveis diante de Deus, mas é uma atitude pela qual o pecador não opõe resistência à ação do Espírito Santo em sua vida. Isso quer dizer que a humildade é o primeiro passo rumo aos céus. A primeira vez que nos humilhamos diante de Deus foi quando recebemos Cristo como nosso Salvador e Senhor. Por isso, só quando nos humilhamos é que nos tornamos participantes do reino de Deus.

            A importância da humildade

1.   Humildade e mansidão são as duas virtudes básicas do caráter de Cristo - Mt 11.28-30.
2.   Assim como o amor está ligado a cada um dos frutos do Espírito (Gl 5.22,23), da mesma forma cada traço do caráter de Cristo começa com humildade.


3.   Toda bênção espiritual começa com humildade:
·      Para nascer de novo preciso me humilhar - Mt 18.3,4.
·      Para vencer o diabo preciso primeiro me humilhar diante de Deus - Tg 4.7-10
·      Todo jejum proveitoso deve começar  com humildade - Esdras 8.21; Is 58.4.
·      O próprio Jesus foi declarado SENHOR porque se humilhou - Fp 2.5-11.
·      “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” - Tg 4.6

2)  Exemplos de Cristo:
a)   Fp 2.5-9 - Jesus deu o maior exemplo de humildade.
b)  João 17  - Na oração sacerdotal de Cristo:
·      Fez tudo em obediência ao Pai;
·      Deus toda glória ao Pai.
3)  Exemplos de fieis
a)   Centurião de Cafarnaum (Lc 7.1-10). O centurião reconheceu que Jesus poderia exercer autoridade na esfera espiritual, assim como ele exercia em humildade autoridade na esfera militar.
b)  João Batista (Jo 1.19-28).  Jesus o classificou como o maior dentre os nascidos de mulher. Mas João Batista não ficou com a glória para sai: “Aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias  não sou digno de levar”(Mt 3.11).
Uma pessoa humilde é sincera consigo mesma. Conhece sua posição e não procura elevar-se. Orgulho      
sempre se exalta. Satanás quis e quer ter autoridade igual a Deus.

4)  Atitudes positivas em quem é humilde:
a)   A pessoa humilde vive sempre consciente e agradecida de quem ela hoje é em Cristo diante de Deus - alguém que por si só nada tinha e nada era; agora em Cristo tudo é e tudo pode - Ef 1.3; Fp 4.13.
b)  Rende graças a Deus quando leva a cabo uma obra.
c)   Presta honras a quem o merece.
d)  Para a pessoa humilde a reputação de Cristo é mais importante do que a dela.
e)   A pessoa humilde encara seus defeitos físicos como provas de ser propriedade peculiar de Deus - Sl 139.14.

5)  Atitudes negativas em que não é humilde:
a)   Não assume seus erros. Vive culpando os outros.
b)  Tem grande dificuldade para dizer: “Estou errado; me perdoa”.
c)   Interrompe o outro enquanto o outro está expressando sua opinião, para dar a dele que julga ser sempre a melhor. Os planos e idéias dele são sempre melhores do que as dos outros.
d)  Tem inveja dos outros que estão recebendo louvores.
e)   Guarda ressentimentos contra Deus por suas deficiências físicas.
f)   Vive sempre à espera de elogios e aplausos; e quando os recebe, encabula.
g)   Espera que os outros o cumprimentem primeiro.
h)  Quando é criticado, reage em ira.
i)    Tem espírito crítico: Pv 13.10; Pv 29.23.
j)    Sente alienação diante de Deus - Salmo 19.13:
k)  Julga-se mais espiritual do que os outros e por isso com mais “cartaz” diante de Deus pelo simples fato de evitar certas comidas, não cortar cabelo, ou não ter certos vícios.

6)  Auto exame :
      Quantas vezes já disse: “Por favor, me perdoa; eu estava errado”?
a)   Estou contente com os dons que Deus me deu?
b)  Meus íntimos me consideram humilde?
c)   Aceito tarefas que são difíceis porque desejo aprender a confiar em Deus, ou recuo logo por me julgar incapaz de realizá-la?
d)  Vibro quando recebo notícias de quedas de outros cristãos ou sou capaz de “chorar com os que choram”?
e)   Desejo o sucesso para todos os meus irmãos, mesmo que recebam mais louvor do que eu?

7)  Bênçãos na vida de quem é humilde:
1.   Passo básico para receber a Cristo como Salvador, bem como para continuar obedecendo a Cristo sempre.
2.   Felicidade, descanso e paz. Por ser humilde, Deus o exaltará aprovando sua vida.
3.   Terá atitudes maduras na compreensão de si mesmo do ponto de vista de Deus.
4.   Será cada vez mais forte em seu íntimo o único propósito que Deus estabeleceu para o homem: glorificar a Deus por sua vida, por seus atos e por suas palavras.
5.   A humildade é a virtude básica para compreender e praticar o princípio da autoridade.
·      O orgulho é a base da rebeldia.
·      A humildade é a base da obediência.



7)  Passos básicos para me tornar humilde:
            “Deus opera em vós tanto o querer como o realizar”(Fp 2.12). Deus também prometeu por meio do profeta Jeremias: “Nas suas mentes imprimirei as minhas leis, também sobre os seus corações as inscreverei, e eles serão o meu povo” - Jr 31.33.     

            De que maneira o Senhor “opera o querer” e “imprime as leis na mente e as inscreve no coração”? - É quando o Espírito Santo, nosso Mestre, por meio da Palavra de Deus, nos influencia a tomarmos os seguintes passos e decisões:
    
1.   O E. Santo me convence primeiro do meu pecado e depois me convence do perdão e da redenção que há no sangue de Cristo. Deste modo renuncio ao diabo e toda forma de influência e orgulho satânico, e depois passo a adotar os princípios de vida de outro Senhor: JESUS CRISTO!!! Movido pela gratidão por ter-me redimido, passo a servi-lo e obedecê-lo.
2.   Satisfazer diariamente as condições para viver cheio do E.Santo (At 1.8; 2.38;  Ef 4.30-32; Ef 5.18-21).
3.   Lembrar-me diariamente do significado do batismo com água: por arrependimento diário afogar o velho homem e ressuscitar para andar “em novidade de vida” (Rm 6.4).
4.   Preparar-se para participar constantemente da Santa Ceia de maneira digna (1 Co 11.28).
5.   Aplicando diariamente os princípios bíblicos para educar os filhos no temor do Senhor. O orgulho, a arrogância e o egoísmo se manifestam e se desenvolvem em repetidos atos de desobediência (Pv 22.15). Quando os pais, humildes e tementes a Deus, com o seu bom exemplo e palavras sábias, levam os seus filhos a obedecer aos princípios da Palavra de Deus desde pequenos, e a voltar atrás em atitudes erradas - esses pais estarão incutindo humildade na criança. Muitos adultos tem dificuldade para se humilhar e pedir perdão quando erram, porque não aprenderam a fazer isso desde pequenos (Pv 22.6).
6.   Procurando tirar lições de cada fracasso da vida (Rm 8.28,29). - “Castiga a teu filho enquanto há esperança” (Pv 18.19), isto é, enquanto ainda aceita disciplina dos pais. Passada essa fase e o filho ainda não aprendeu a se humilhar, terá de aprendê-lo por meio der muito sofrimento, isto é, entrando em becos sem saída. Exemplos:
·      Filho pródigo: Lc 15.17;
·      Manassés:  2 Crônicas 33.10-13.
·      Povo de Israel: 2 Crônicas 7.13,14; Dt 8.2-5
.
O cristão que encarar todas as dificuldades da vida do ponto de vista de Deus, vai perceber que por trás de  cada uma delas está a  mão amorosa de Deus, desejando nos humilhar para poder nos exaltar: Rm 5.3,4; 1 Pe 5.5,6.
7.   Meditar constantemente no amor de Deus revelado em Cristo. Clamar perlo sangue de Cristo.
8.   Contemplar constantemente a glória do Senhor (12 Co 3.18).
9.   Orar como Cristo orava - Mc 1.35.
10. Quando surgir um atrito com um irmão, fazer os devidos reparos “sem demora” - Mt 5.23-26.
11. Pedir a Deus temor ao seu nome - Pv 2.1-5.
12. Sempre que a paz de Cristo fugir de nosso coração (Cl 3.15), procurar restaurá-la com o auxílio do E.Santo - Pv 139.23,24.
13. Pelo exercício da disciplina na igreja (Mt 18.15; 1 Tm 5.20).
14. Dia a dia tomar nossa cruz (Lc 9.23), isto é, renunciar diariamente aos desejos carnais que entristecem o Espírito, para que assim Cristo possa viver através de nós. Quanto mais praticamos essa renúncia diária orientados pelo E. Santo, mais humildes nos tornaremos e mais felizes seremos.


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Fontes: “A verdadeira felicidade” – Jayme Kemp – Editora Sepal
              “Conflitos da Vida” – Larry Coy


Bruno Marquardt 

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

ATRAÇÃO E AMIZADE


Como Ser Atraente e Fazer Amigos
Muitos não alcançam o sucesso esperado porque a personalidade repele mais do que atrai. Mas este problema tem solução.
Embora alguns sejam "privilegiados pela natureza "esteticamente falando, ninguém nasce "atraente"ou "repelente". 
A simpatia não é transmitida nos genes. Com certeza, você a pode adquirir, seguindo estas sugestões:
1. Cultive a beleza interior.
O cuidado de seu aspecto externo é importantíssimo. "Três décimos da boa aparência se deve à Natureza e sete décimos vêm das roupas", afirmam os chineses. 
Mas o cultivo da beleza interior é imprescindível. Sócrates disse: "Ah, Deus, peço-Te que me faças bonito por dentro!"
E o poeta e rei Davi orou: "Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova dentro em mim um espírito inabalável."   (Salmo 51:10).
A beleza interior influencia positivamente a aparência, tornando-a magnética. 
Por isso, bondade, humiIdade e cortesia, honestidade, calma, sensibilidade, pureza, sinceridade e responsabilidade são ingredientes insubstituíveis em qualquer receita para ser atraente e fazer amigos.
Certo rei apaixonou-se pela filha de um de seus súditos e queria torná-la rainha. Mas, quando esta foi levada diante dele, seu rosto expressava tanta crueldade e arrogância que a jovem não demonstrou nenhum interesse em sua proposta. 
Frustrado, chamou os sábios de sua corte e ordenou que descobrissem um meio para que a conquistasse.
-- Faremos uma "máscara mágica"para vossa majestade, disseram os sábios. Nela gravaremos as qualidades da bondade, da gentileza e da humildade, que a vossa eleita vai admirar. 
Enquanto vossa majestade usar a mascara, ninguém verá vosso verdadeiro caráter. 
Porém, vossa majestade deve manter na mente todas as qualidades estampadas na máscara: bondade, gentileza e humildade. Pensamentos contrários a estes destruirão a máscara mágica, e vosso desejo não se realizará.
Os sábios ludibriaram o monarca, é claro. Mas o resultado foi positivo. 
Alguns dias depois, quando a moça foi novamente trazida à presença do rei e viu a espantosa mudança que havia ocorrido nele, ficou surpresa. 
Ele a cortejou com bondade, gentileza e humildade. E logo conquistou seu coração.
2. Desenvolva o intelecto.
Uma visão ampla e atualizada da realidade torna as pessoas mais agradáveis. Mantenha-se informado, lendo bons jornais e assinando revistas de qualidade. 
Assista aos programas informativos e educativos da TV. Participe de reuniões culturais. Conheça as grandes obras da literatura antiga. Ouça música boa. 
E nunca deixe de estudar. Leia sistematicamente sobre assuntos variados: psicologia, economia, filosofia, esportes, política etc. 
Mas reserve um tempo especial, cada dia, para a leitura do Livro de Deus, a Bíblia Sagrada.
3. Converse agradavelmente.
O modo de falar amplia ou reduz o charme pessoal. Evite falar com voz nasal, alta, estridente ou lamentosa. Estes defeitos o(a) tornam menos atraente. 
Procure falar em tom suave, baixo, bem modulado. Pronuncie corretamente as palavras. Se houver algum impedimento físico, consulte um foniatra.
Este "Decálogo da Boa Conversação"pode ajudar-lhe:

1) Não interrompa uma conversa, mudando de assunto.
2) Não discuta nem contradiga. Você não precisa (nem deve!) concordar com tudo o que ouve, mas deve respeitar as opiniões dos outros. 
Uma discussão acalorada pode destruir uma amizade.
3) Não se intrometa naquilo que não lhe diz respeito.
4) Não fale o tempo todo, e preste atenção no que o outro diz.
5) Não faça do lado negativo da vida (problemas, doenças, morte, crimes, etc.) o seu prato predileto.
6) Não tente completar as frases dos outros.
7) Não corrija os erros gramaticais de quem fala com você.
8) Não fale muito sobre si mesmo.
9) Não seja um especialista em ressaltar os defeitos das pessoas e das coisas.
10) Não fale sobre um único tema sempre.
4. Demonstre felicidade.
Uma atitude mental positiva, uma disposição alegre e radiante, fazem de você uma pessoa atraente. 
"O coração alegre aformoseia o rosto", escreveu o sábio Salomão em Provérbios 15:13. 
O pessimismo, o descontentamento, o desânimo e a depressão causam repulsa. 
Donec eris felix, multos numerabis amicos. Tempora si fuerint nubila, solus eris. "Enquanto fores feliz, terás muitos amigos. (Mas) se o céu se cobrir de nuvens, ficarás só"diz um dos versos de Ovídio.
Portanto, ainda que esteja em dificuldade, procure demonstrar felicidade. Isto não é impossível. 

"Embora imperfeito, o mundo em que vivemos não é só miséria e sofrimento. Há rosas sobre os espinhos e lírios acima da lama", dizia Tia Branca. 

Se refletir um pouco, você verá que tem muitas razões para se sentir feliz. 

COMO APROVEITAR MELHOR O TEMPO





O TEMPO

As pessoas bem-sucedidas valorizam, poupam e usam o tempo com inteligência. 
Por isso, têm te as pessoas bem-sucedidas valorizam, poupam e usam o tempo com inteligência. 
Por isso, têm tempo para tudo. Como você utiliza o seu tempo?mpo para tudo. Como você utilizao seu tempo?
O único bem igualmente distribuído entre os homens é o tempo. 
Nem todos possuem a mesma quantidade de dentes ou cabelos. Uns têm mais e outros menos saúde, força, conhecimento, inteligência, criatividade etc. 
Mas os dias de todos nós são de 24 horas, e horas de 60 minutos. Dois milhões e 592 mil segundos mensais! Que fortuna!
        1. Valorize o tempo.
Seu futuro está sendo determinado pela maneira que utiliza o tempo de que dispõe, no presente. Você poderá ter lucro ou prejuízo; será bem-sucedido(a) ou fracassado(a), feliz ou infeliz, útil ou inútil à humanidade; sentir-se-á realizado(a) ou frustrado(a), dependendo do modo como empregar atualmente este seu precioso capital, o tempo.
"Tempo é dinheiro."Este conhecido provérbio inglês, além de realçar o valor do tempo, ensina que de seu bom uso colhe-se vantagens, e que ele deve ser administrado tão cuidadosamente quanto as finanças.
2. Aplique bem o tempo.
Viva o hoje, pensando no amanhã. Estabeleça alvos elevados para si mesmo(a), e invista sabiamente cada minuto a fim de atingi-los. 
Use seu tempo com o máximo de inteligência. Adquira conhecimento útil. Trabalhe. Se possível, aprenda vários ofícios. Qualifique-se! Cultive boas amizades. Prepare-se para o futuro.
3. Não perca tempo.
Embora com dificuldade, dinheiro perdido pode ser reencontrado. Mas o tempo perdido jamais se recupera. E impossível reavê-lo.
Tenha sempre á mão um bom livro ou revista para ler, ou um bloco de anotações para escrever, enquanto aguarda a condução, viaja, ou espera alguém. 
Se não for possível ler ou escrever, faça planos mentalmente, crie uma poesia, recorde o que aprendeu nas aulas do dia anterior, imagine uma declaração de amor, ore... Aproveite o tempo!
Ainda que você dissipe apenas vinte minutos cada dia, está perdendo uma grande parte de sua vida. Se o faz desde os quinze anos, quando chegar aos setenta, terá desperdiçado mais de seis mil e quinhentas horas! 
Nesse espaço de tempo, você poderia, talvez, ter dominado alguma língua estrangeira, ou aprendido a tocar um instrumento musical, ou até mesmo escrito alguns livros.
4. Cuidado com os ladrões de tempo!
Eles são muitos, e nos assediam constantemente. 
Previna-se contra esses "cronófagos": a falta de ordem, de alvos, de planejamento e métodos; livros, revistas, filmes e programas de televisão de baixa qualidade; o dormir e o divertir-se excessivamente; os bate-papos prolongados entre colegas, cujos temas não sejam de importância... 
Não os deixe roubar seu tempo!
5. Economize tempo.
Se é possível dizer tudo o que precisa em uma frase, por que fazer um discurso? Por que escrever um livro, se o que você pretende comunicar cabe numa página? 
Se uma tarefa pode ser realizada em vinte minutos, por que demorar uma hora para efetuá-la? 
Por que viajar, quando um telefonema puder resolver o problema? Seja breve, objetivo, ágil, inteligente.
E bom também planejar como gastará seu tempo. Isto não é difícil. Primeiro, crie um orçamento básico para suas despesas semanais de tempo. 
Faça uma lista cronológica de suas atividades rotineiras (higiene pessoal, estudo, trabalho, lazer, descanso, etc.) em cada dia da semana, determinando o horário e o tempo necessário aproximado para o desempenho de cada uma delas. 
Depois, toda noite, torne específico o planejamento correspondente ao dia seguinte, incluindo nele as atividades extraordinárias que for realizar, coisas como depositar ou retirar dinheiro no banco, fazer compras, prestar um exame, ir ao médico. 
Assim, organizando-se, ganhará tempo!
6. Poupe tempo.
Quando fizer o planejamento de suas atividades, deixe sempre alguns minutos em reserva. Vinte ou trinta são suficientes. Talvez surja algum imprevisto, então precisará deles. 
Se o dia passar e não houver sido necessário usá-los em emergência, melhor. Você terá ganho um pouco a mais de tempo e poderá utiliza-lo como achar mais sábio.
7. Contabilize o tempo.
A fim de verificar como está utilizando realmente seu tempo, realize ocasionalmente a seguinte experiência: Anote num caderno ou folhas de papel, de modo detalhado, durante três ou quatro dias, tudo aquilo que você fizer. 

Depois, avalie o resultado, tendo em vista os objetivos que escolheu para sua vida, seus ideais, seus planos para o futuro... Esses "balancetes"esporádicos lhe serão muito úteis, pois revelarão qual tem sido, na prática, sua filosofia de vida. 

                    Robson Ramos

A HISTÓRIA DE ISRAEL




               
                             A História de Israel


O Estado de Israel nasceu em 14 de maio de 1948, a partir do plano de partilha da ONU (Organização das Nações Unidas) de 1947 que propunha a divisão da região sob domínio britânico em dois Estados, um árabe e um judeu.
A proposta surgiu após a intenção do Reino Unido de retirar seu domínio sobre os territórios palestinos após o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os árabes rejeitaram a proposta e a violência emergiu quase que imediatamente. Desde então, a história de Israel gira em torno de conflitos com palestinos e nações árabes vizinhas.
Houve guerras com Egito, Jordânia, Líbano e Síria. Nesse período, Israel ocupou a península do Sinai (Egito), a Cisjordânia, a faixa de Gaza, as colinas de Golã (Síria) e o sul do Líbano.
Em 1979, Egito e Israel assinaram acordo de paz e os israelenses se retiraram de Sinai no dia 25 de abril de 1982.
As disputas territoriais com a Jordânia foram resolvidas no dia 26 de outubro de 1994, com a assinatura do tratado de paz Israel-Jordânia. Já no dia 25 de maio de 2000, Israel se retirou do sul do Líbano, local que ocupava desde 1982.
Várias iniciativas de negociação terminaram com a Conferência de Madri, em outubro de 1991, que foi seguida por negociações bilaterais conduzidas entre representantes israelenses e palestinos com o objetivo de alcançar um acordo permanente.
Em 13 de setembro de 1993, israelenses e palestinos assinaram o Acordo de Oslo, estabelecendo um período interino de autogoverno palestino. Pelo acordo, Gaza e a Cisjordânia passariam a ser territórios administrados pela ANP (Autoridade Nacional Palestina).
Em abril de 2003, o presidente americano, George W. Bush, trabalhando em conjunto com a União Européia, ONU e Rússia em uma liderança que passou a ser chamada de quarteto--, conduziu a criação de um plano de paz para o fim do conflito até o fim de 2005, baseado em ações recíprocas das duas partes levando a dois Estados, Israel e a ANP.
Violência
Um acordo permanente foi minado pela violência israelo-palestina entre setembro de 2003 e fevereiro de 2005. Um acordo assinado entre israelenses e palestinos em fevereiro de 2005, junto com um cessar-fogo palestino, reduziu significativamente a violência. Em 2005, Israel saiu de Gaza, esvaziou assentamentos e seu Exército enquanto manteve o controle sobre a maioria dos pontos de entrada para a faixa de Gaza.
A eleição do Hamas --grupo terrorista e partido político cuja carta de fundação prevê a destruição do Estado de Israel-- em janeiro de 2006 para liderar o Conselho Legislativo Palestino congelou as relações entre Israel e a ANP (Autoridade Nacional Palestina).
Ehud Olmert tornou-se primeiro-ministro de Israel em março de 2006. Após uma operação militar em Gaza entre junho-julho de 2006 e um conflito de 34 dias com a milícia xiita Hizbollah no Líbano entre junho e agosto de 2006, ele adiou os planos de se retirar da Cisjordânia. Em junho de 2007, ele encerrou o diálogo com a ANP, após o Hamas assumir o controle da faixa de Gaza e o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, formou um novo governo sem o Hamas.
Apesar da devolução de Gaza e de partes da Cisjordânia para o controle palestino, um acordo final ainda não foi estabelecido. Entre os principais pontos de divergência estão o status de Jerusalém, o destino de refugiados palestinos e a questão dos assentamentos judaicos.
Saiba mais sobre Israel:
Nome: Estado de Israel
Localização: Oriente Médio (banhado pelo mar Mediterrâneo, entre o Egito e o Líbano)
Capital: Jerusalém (capital nacional e sede do governo), Tel Aviv (reconhecida internacionalmente)
Divisão: seis distritos
Principais cidades: Jerusalém, Tel Aviv, Haifa e Holon
Línguas: hebraico (oficial), árabe, inglês
Religião: judaica, minorias islâmica, cristã e drusa
Moeda: shekel novo
Natureza do Estado: república parlamentarista
Área: 20.770 km2 (não inclui territórios ocupados)
População: 7.112.359 (inclui cerca de 187 mil colonos israelenses na Cisjordânia, cerca de 20 mil nas colinas de Golã, e pouco menos de 177 mil no leste de Jerusalém, em estimativa de 2008)
Religião: Judaica (76,4%), muçulmana (16%), cristãos árabes (1,7%), outros cristãos (0,4%) (2004)
Independência: 14 de maio de 1948
Usuários de internet: 1.899 milhão (2006)
PIB: US$ 132,5 bilhões (estimativa de 2007)
Renda "per capita" anual: US$ 28.800 (2007)
População abaixo da linha da pobreza: 21,6% (2005)
Alfabetização: 97,1%
Saiba mais sobre Jerusalém
Jerusalém é localizada no coração do país, localizada nas Montanhas da Judéia, entre o mar Mediterrâneo e o mar Morto. A cidade possui história milenar e locais sagrados para as três religiões monoteístas: o judaísmo, o islamismo e o cristianismo.
A primeira menção conhecida à cidade de Jerusalém está em textos egípcios datados do século 19 a.C. Cinco séculos depois, o nome Jerusalém é encontrado em arquivos no Egito central. Entre os documentos, há letras escritas por Abdi Hepa, então rei de Jerusalém, que procurou a ajuda do rei egípcio para as guerras contra seus vizinhos.
A história da cidade acompanha a história do povo hebreu, com fugas, reconstruções e inúmeras dominações diferentes. Jerusalém foi o local escolhido para o rei Davi fixar residência, unificar as 12 tribos dos hebreus e concentrar o poder em suas mãos.
Com isso, os hebreus deixam de ser uma confederação de tribos e passam a ser uma nação.
Em 931 a.C., após a morte de Salomão --filho de Davi-- uma guerra civil eclodiu no Estado de Israel. Jerusalém se tornou parte do reino do sul, Judá, enquanto as localidades do norte formaram o novo reino de Israel.
Desde então, a história da cidade é marcada por invasões, destruição, êxodos e retornos do povo judeu. Em 722 a.C., Judá foi conquistada pelos assírios e, posteriormente, pelos babilônios, do rei Nabucodonosor. A maioria da população do reino foi deportada para Babilônia em 586 a.C.
Em seguida, os persas conquistaram a região e permitiram que os antigos habitantes de Judá voltassem. Em 332 a.C., a cidade sofre uma nova destruição, após a ascensão do macedônico Alexandre, o Grande.
Os próximos a dominarem Jerusalém são os romanos. Em 63 a.C., o general Pompeu faz da cidade a capital do reino de Herodes, vinculado ao Império Romano. Em 70d.C., porém, Tito tenta conter uma rebelião iniciada em Jerusalém quatro anos antes e, vendo-se sem alternativas, destrói a cidade. O Templo de Salomão é incendiado e dele só sobra o que hoje é conhecido como o Muro das Lamentações.
A cidade ainda passou pelo período islâmico, entre 638 e 1099, até ser conquistada pelas cruzadas cristãs, em 1099, e posteriormente tomada pelos egípcios e mamelucos.
Em 1517, Jerusalém cai sob domínio otomano juntamente com a Palestina e passa por um período de tolerância religiosa, quando permaneceu aberta às três religiões monoteístas.
Domínio britânico
Já em 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, o Reino Unido invade a cidade e torna-responsável pela área correspondente ao que é hoje Israel, faixa de Gaza e Jordânia. Jerusalém foi a capital desse território, denominado Palestina.
Em 1947, a recém criada ONU estabeleceu a divisão do território entre árabes e judeus, de maneira que Jerusalém fosse uma cidade administrada pela comunidade internacional, sem pertencer a nenhum dos lados.
Porém, durante a primeira guerra entre o novo Estado de Israel e os árabes, os israelenses tomaram a zona ocidental de Jerusalém, enquanto os jordanianos ocuparam a zona oriental. O armistício assinado entre Israel e Jordânia em 1949 conhecia a soberania de cada um sobre os territórios já conquistados. Os israelenses, então, fizeram de Jerusalém a sua capital.
Em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias, os israelenses tomaram a parte jordaniana da cidade e determinaram a reunificação.
O futuro de Jerusalém é controverso. A Autoridade Nacional Palestina (ANP) deseja fazer de Jerusalém Oriental a futura capital de um Estado palestino. Israel, por outro lado, não abdica da sua soberania na cidade.
Atualmente, além de ser a capital de Israel, é a maior e mais populosa cidade do país.

Por causa do ancestral belicismo com os vizinhos árabes, Israel ser tornou ao mesmo tempo um Estado laico, religioso e militar. Desde a segunda metade dos anos 70 também é potência nuclear, embora nunca tenha reconhecido isso de forma oficial. Em mais um paradoxo, o mesmo belicismo que assusta é também o mesmo que levou o país a ser uma das pontas de lança da tecnologia mundial.
"Terra", "história" e território são causa e efeito de praticamente todos os conflitos em que o país se envolveu desde maio de 48. Israel nasceu num mundo pós-guerra ainda chocado com a barbárie nazista, disposto a reparar tais atrocidades criando um espaço no qual judeus de qualquer parte do mundo pudesse migrar, um lugar onde não se sentissem mais perseguidos.
O idealismo sionista se materializou numa ação coordenada mundial bem sucedida, que culminou na aprovação pela ONU, em 47, na criação de dois países na região conhecida como Palestina histórica: judeus e muçulmanos deveriam conviver lado a lado. Os árabes rejeitaram a decisão e foram à guerra, mas de forma atabalhoada. Enfrentaram um oponente que vinha se armando silenciosamente há pelo menos duas décadas, com homens organizados e ferozes.
A derrota militar árabe foi avassaladora, e Israel aproveitou para incorporar fronteiras cada vez maiores, em nome de sua própria segurança. Tal política também é atacada há 60 anos, acusada de desumana e até criminosa. Israel nega, mas a colonização de territórios destinados a árabes-palestinos jamais parou.

O PODER DA CRÍTICA



O PODER DA CRÍTICA


Como Criticar Sem Perder os Amigos


Criticar nem sempre é sinal de inimizade.


As críticas, geralmente, ferem, desanimam, irritam e prejudicam. Por isso, nenhum outro hábito humano tem destruído tantas amizades quanto o da crítica. E impossível, porém, ser verdadeiramente amigo sem criticar. O amigo que não critica age como inimigo, pois a critica pode ajudar aquele que a recebe. Mas é preciso saber criticar.


Se você deseja criticar seus amigos sem perdê-los, siga estas sugestões:


1. Critique construtivamente.


Isso quer dizer que, ao criticar alguém, você deve estar interessado em ajudar a essa pessoa. Por isso, antes de proferir uma crítica, sempre é interessante sondar suas motivações. Não critique por maldade, nem por inveja ou apenas para tentar exibir superioridade.


Faça da critica um remédio e não um veneno. Utilize-a como um cirurgião usa o bisturi e não como um assassino usa o punhal. Não adote a filosofia de Atsitab Oãoj: "Convém que ele diminua para que eu cresça."


2. Critique diretamente.


Fale pessoalmente com aquele a quem você deseja criticar. A crítica indireta, normalmente, não produz resultados positivos; e pelo contrário, quase sempre apresenta efeitos negativos. Ao invés de ser construtiva, na maioria dos casos, é destrutiva, porque fere a quem dela é alvo.


Além disso, antes de chegar aos ouvidos de seu destinatário, as críticas indiretas costumam passar por tantos intermediários que elas se deturpam grandemente. E se você for realmente sincero concordará também que, com raras exceções, toda critica indireta é, na verdade, um auto-elogio indireto.


3. Critique particularmente.


Na hora de elogiar, convoque os amigos para baterem palmas e felicitar o homenageado. Mas, quando quiser criticar alguém, faça-o em segredo. Elogie em público, mas critique em particular. Se você criticar uma pessoa "na frente de todo mundo", dificilmente ela o perdoará. Ninguém gosta que seus defeitos ou falhas sejam expostos diante de todos.


4. Critique amavelmente.


Seja cuidadoso para que sua crítica não pareça ser uma acusação definitiva ou condenação ao fogo do inferno. Porque nenhum de nós é Deus e, portanto, ninguém está em condições de se colocar como padrão para quem quer que seja. Quando for criticar, lembre-se de que você também é de carne e osso e não banque o "santinho", sem defeito.


5. Critique brandamente.


Se o propósito de sua critica for realmente ajudar, evite alterar a tonalidade da voz na hora de pronunciá-la. Crítica em voz alta é"bronca", repreensão. E ninguém aprecia esse tipo de coisa. O melhor é que a crítica pareça mais uma declaração de amor que uma "declaração de guerra".


6. Critique inteligentemente.


Inicie sua crítica com uma introdução positiva. Talvez um elogio ou uma explicação do objetivo da conversa. Isso vai ajudar bastante. Depois fale o que tem para falar, mas faça-o com base em observações realistas e não apenas em opiniões pessoais. E seja prático, apresente sugestões sobre o que o outro poderia fazer para melhorar. Identifique a doença e sugira um tratamento! Caso contrário, sua crítica terá pouca utilidade.


7. Critique racionalmente.


Permita esclarecimento e discussão. Dê tempo suficiente para que o outro se pronuncie, apresentando suas justificativas e motivos. Deixe que ele exponha sua versão da história. E não se acanhe, caso, depois de conhecer suas razões e pontos de vista, tiver que retirar sua critica. Isso acontece.


                                       Robson Ramos

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