quarta-feira, 11 de maio de 2016

A SUPERIORIDADE DE FILIPE DA MACEDÔNIA



A SUPERIORIDADE DE FILIPE DA MACEDÔNIA

Filipe II, rei da Macedônia, foi muito acusado por seus compatriotas de indigno de ser rei, indigno de ser coman­dante, indigno mesmo de ser grego ou de ser considerado nobre. 

No entanto, encontrava prazer em escutar a verdade, tão incômoda aos ouvidos dos soberbos; dizia que os oradores de Atenas lhe tinham prestado um grande serviço censurando-lhe os defeitos, pois só assim poderia corrigir-se.

* * *

Certo prisioneiro, que estava à venda, dirigia-lhe mui­tas acusações.

-  Ponde-o em liberdade - disse Filipe. - Não sabia que era dos meus amigos.

* * *

Sugerindo-lhe alguém a punição de um homem que dele tinha falado mal, respondeu:

-  Vejamos primeiro se lhe demos motivo para isso.

* * *

O embaixador de Atenas acabava de expor-lhe com muita insolência a sua missão. Filipe ouviu-o com paciên­cia. Ao final perguntou ao agressor:

-  Que poderia eu fazer que fosse agradável à Repúbli­ca?

Obteve a resposta:

-  Enforcares-te.

Os expectadores, indignados, dispunham-se a puni-lo. Filipe não deixou, dizendo:

-  Deixai em paz esse bobo; e dirigindo-se aos outros embaixadores:

- Dizei aos vossos compatriotas que aquele que insulta deste modo é muito inferior ao que, podendo puni-lo, per­doa-lhe.


"Nada façais por contenda ou por vangloria, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve tam­bém em Cristo Jesus" (Filipenses 2.3-5).

***


sexta-feira, 8 de abril de 2016

OS PROBLEMAS DOS OUTROS (ISSO NÃO É PROBLEMA MEU)


Os Problemas Dos Outros (Isso Não é Problema Meu)

O dono de uma fazenda estava cansado de ver um ratinho para lá e para cá, comendo alguns dos seus alimentos e fazendo uma bagunça que só eles fazem. Resolveu então colocar uma ratoeira num lugar estratégico com um suculento e cheiroso pedaço de queijo.

O ratinho, esperto, viu que aquilo era uma cilada, mas aquele pedaço de queijo o estava fazendo entrar em desespero. Resolveu por fim buscar ajuda em alguns animais que haviam por ali. Primeiro foi com galinha.

- Dona galinha, por favor, me ajude com um problema! - pediu o ratinho. - estou louco por um pedaço de queijo, mas está numa armadilha. Ajude-me a desarmá-la. Depois lhe ajudarei com qualquer coisa que precisar.

A galinha fitou-o e então deu de ombros.

- Isso não é problema meu. Não tenha nada a ver com isso.

Deu as costas e foi procurar umas minhocas.

O ratinho correu e procurou o porco.

- Seu porco, por favor, preciso de sua ajuda. Desarme uma armadilha comigo, e depois lhe ajudarei com qualquer coisa que precisar.

O porco fuçou a terra e olhou para o pequeno animal.

- Estou muito ocupado, não posso ajudá-lo.

Desesperado ainda mais o ratinho recorreu à vaca:

- Dona vaca, por favor, venha comigo-

A vaca nem ao menos deixou que ele continuasse. Achava-o insignificante. Tudo o que podia vir dele não iria interferir em sua vida, mesmo.

O ratinho ficou muito triste e achou que não poderia viver um dia sequer sem aquele pedaço de queijo. Não tinha outro jeito; ele teria que fazer o serviço sozinho e talvez morrer por causa disso.

Para sua surpresa, ao chegar à ratoeira, viu que estava desarmada. O pedaço de queijo estava jogado de lado. E correu, pegou o queijo mais que depressa e voltou para o esconderijo. Momentos depois de se deliciar e saciar seu desejo descobriu que a ratoeira desarmou quando acidentalmente a mulher do dono da fazenda pisou nela. A ratoeira era velha e um pouco enferrujada. Isso causou tétano na mulher que ficou muito doente.

O médico passou então alguns medicamentos e repouso. O dono da fazenda resolveu então fazer uma canja de galinha para fortalecê-la.

A mulher passou a receber várias visitas. Num dia apareceu tantas que o dono da fazenda resolveu servir carne de porco para eles.

Por fim, os remédios acabaram e precisava-se comprar mais, mas o dinheiro acabou. O jeito foi sacrificar a vaca e vender sua carne. O ratinho então se deu conta que o problema dos outros poderia influenciar o seu futuro.


O ÚLTIMO DIA DE VIDA


 

O Último Dia De Vida

 
Naquela manhã, sentiu vontade de dormir mais um pouco. Estava cansado porque na noite anterior fora deitar muito tarde. Também não havia dormido bem. Teve um sono agitado. Mas logo abandonou a idéia de ficar um pouco mais na cama e se levantou, pensando na montanha de coisas que precisava fazer na empresa. Lavou o rosto e fez a barba correndo, automaticamente. 
 
Não prestou atenção no rosto cansado nem nas olheiras escuras, resultado das noites mal dormidas. Nem sequer percebeu um aglomerado de pelos teimosos que escaparam da lâmina de barbear. "A vida é uma seqüência de dias vazios que precisamos preencher", pensou enquanto jogava a roupa por cima do corpo.
Engoliu o café da manhã e saiu resmungando baixinho um "bom dia", sem convicção. Desprezou os lábios da esposa, que se ofereciam para um beijo de despedida. Não notou que os olhos dela ainda guardavam a doçura de mulher apaixonada, mesmo depois de tantos anos de casamento. Não entendia por que ela se queixava tanto da ausência dele e vivia reivindicando mais tempo para ficarem juntos.

Ele estava conseguindo manter o elevado padrão de vida da família, não estava? Isso não bastava? Claro que não teve tempo para esquentar o carro nem sorrir quando o cachorro, alegre, abanou o rabo.

Deu a partida e acelerou. Ligou o rádio, que tocava uma canção antiga do Roberto Carlos, "detalhes tão pequenos de nós dois... "Pensou que não tinha mais tempo para curtir detalhes tão pequenos da vida.

Pegou o telefone celular e ligou para sua filha. Sorriu quando soube que o netinho havia dado os primeiros passos. Ficou sério quando a filha lembrou-o de que há tempos ele não aparecia para ver o neto e o convidou para almoçar. Ele relutou bastante: sabia que iria gostar muito de estar com o neto, mas não podia, naquele dia, dar-se ao luxo de sair da empresa. Agradeceu o convite, mas respondeu que seria impossível. Quem sabe no próximo final de semana? Ela insistiu, disse que sentia muita saudade e que gostaria de poder estar com ele na hora do almoço. Mas ele foi irredutível: realmente, era impossível.

Chegou à empresa e mal cumprimentou as pessoas. A agenda estava totalmente lotada, e era muito importante começar logo a atender seus compromissos, pois tinha plena convicção de que pessoas de valor não desperdiçam seu tempo com conversa fiada. No que seria sua hora do almoço, pediu para a secretária trazer um sanduíche e um refrigerante diet. O colesterol estava alto, precisava fazer um check-up, mas isso ficaria para o mês seguinte. Começou a comer enquanto lia alguns papéis que usaria na reunião da tarde.
Nem observou que tipo de lanche estava mastigando.

Enquanto engolia relacionava os telefonemas que deveria dar, sentiu um pouco de tontura, a vista embaçou. Lembrou-se do médico advertindo-o, alguns dias antes, quando tivera os mesmos sintomas, de que estava na hora de fazer um check-up. Mas ele logo concluiu que era um mal-estar passageiro.

Terminado o "almoço", escovou os dentes e voltou à sua mesa. "A vida continua", pensou. Mais papéis para ler, mais decisões a tomar, mais compromissos a cumprir. Nem tudo saía como ele queria. Começou a gritar com o gerente, exigindo que este cumprisse o prometido. Afinal, ele estava sendo pressionado pela diretoria. Tinha de mostrar resultados. Será que o gerente não conseguia entender isso?

Saiu para a reunião já meio atrasado. Não esperou o elevador. Desceu as escadas pulando de dois em dois degraus. Parecia que a garagem estava a quilômetros de distância, encravada no miolo da terra, e não no subsolo do prédio.

Entrou no carro, deu partida e, quando ia engatar a primeira marcha, sentiu de novo o mal-estar. Agora havia uma dor forte no peito. O ar começou a faltar... a dor foi aumentando... o carro desapareceu... os outros carros também... Os pilares, as paredes, a porta, a claridade da rua, as luzes do teto, tudo foi sumindo diante de seus olhos, ao mesmo tempo em que surgiam cenas de um filme que ele conhecia bem. Era como se o videocassete estivesse rodando em câmera lenta. Quadro a quadro, ele via esposa, o netinho, a filha e, uma após outra, todas as pessoas que mais gostava.

Por que mesmo não tinha ido almoçar com a filha e o neto? O que a esposa tinha dito à porta de casa quando ele estava saindo, hoje de manhã? Por que não foi pescar com os amigos no último feriado? A dor no peito persistia, mas agora outra dor começava a perturbá-lo: a do arrependimento. Ele não conseguia distinguir qual era a mais forte, a da coronária entupida ou a de sua alma rasgando.

Escutou o barulho de alguma coisa quebrando dentro de seu coração, e de seus olhos escorreram lágrimas silenciosas. Queria viver, queria ter mais uma chance, queria voltar para casa e beijar a esposa, abraçar a filha, brincar com o neto... queria... queria... mas não deu tempo.

Como está sua vida ? Qual o tempo que tem dedicado às coisas pequenas , mas importantes , da vida ? E Deus , em que lugar você o coloca ? Será que ...?

Lembre-se , são poucas as pessoas que tem uma segunda e "nova oportunidade" de vida para mudar e ... Pense nisso .

Fonte: Palavra Que Funciona

A ORAÇÃO QUE PARECE NÃO TER SIDO OUVIDA


 

A Oração Que Parece Não Ter Sido Ouvida

 
Uma professora de Escola Dominical convidou seus alunos e suas alunas para irem a um piquenique no fim de semana e adiantou:  -- Se não chover, vamos todos passar o dia no campo. Vai ser muito bom, vamos levar bastante lanche e brincar muito.

A turma de alunos era formada por animados pré-adolescentes. Assim, todos ficaram muito animados aguardando a chegada do sábado, para irem ao campo e desfrutarem do desejado piquenique.

Um dos alunos, uma menina de aproximadamente 12 anos, orou cada noite que antecedeu o fim de semana, pedindo ao Pai do Céu para que não chovesse no dia do passeio programado.

Finalmente o sábado chegou e, para sua decepção, chovia torrencialmente. Da vidraça da janela de sua casa, a garota olhava a cada instante as teimosas gotas de chuva caírem, para certificar-se se aquela incômoda “visita” iria logo embora.

O mau tempo continuava e ela, vendo que a ousadia da chuva era mais forte que seu desejo, desistiu de olhar o aguaceiro e passou o dia muito triste e acabrunhada. A família tentava ajudá-la dizendo que outros dias viriam e outro piquenique seria agendado.

Chegando a noite, a garota foi dormir. Entretanto, antes de adormecer, apanhou seu diário e escreveu a seguinte frase: HOJE O SENHOR DISSE "NÃO".

Que importante lição! A oração da menina não foi atendida tal como ela esperava, mas foi ouvida e respondida de acordo com os propósitos de Deus, que sempre nos oferece o melhor.

Em Marcos 14.36, Jesus Cristo pede ao Pai que afaste dele aquele cálice.
A oração de Jesus teve como resposta um longo e doloroso silêncio. Será que sua prece não foi ouvida? Com certeza foi, mas Deus tinha um propósito: vida eterna a todos os seus filhos. Assim, Jesus Cristo, inocente, foi imolado por nós, os pecadores.

Será que compreendemos quando Deus nos responde com um "não"? Será que não é hora de deixar que Ele conduza a nossa caminhada? Por trás de um não, há muitos sins.

Fonte: Prazer Da Palavra

O MAL DA MENTIRA

 

O Mal Da Mentira


Na cidade de São Paulo, em casa de um homem de grande projeção social, empregou-se uma japonesinha. Um dia o chefe da família, chegando do trabalho, começou a almoçar e não queria ser perturbado, Quando o telefone tocou. A empregada foi atender e voltou imediatamente, comunicando ao patrão que alguém queria falar-lhe. Ele disse prontamente:
– Diga que não estou.

A menina teve um estremecimento. De olhos bem abertos e espantados, fitou o cavalheiro por um momento e perguntou-lhe com voz humilde e respeitosa:

– Desculpe, o senhor não quer que eu diga que o senhor está ocupado?

– Não, diga que não estou, e acabou-se!

– O senhor me desculpe, mas não posso dar esse recado.

– Por quê?

– Porque sou cristã.

– E que é que tem isso?

– Tem que a minha religião me ensina que não devo mentir. O senhor me desculpe, mas deixarei hoje o emprego, porque sei que assim não podemos combinar.

O chefe da casa levantou-se, foi atender ao telefone e passou o dia humilhado, mas impressionado com aquela demonstração de fidelidade de uma empregada humilde.

Comentando o fato em conversa com um amigo, ele dizia: – Eu me sinto amesquinhado. Aquela menina está aqui longe dos parentes; se eu a puser na rua, ela não tem onde cair morta. No entanto, teve coragem de sacrificar tudo, tudo, por amor à verdade; e eu, que desfruto da posição social que tenho, ordenei que ela mentisse!

A japonesinha que deu este testemunho de fidelidade até hoje não sobe o quanto isso abalou e continua a abalar a consciência do patrão. Um testemunho bem dado é sempre assim. Produz efeitos muito mais amplos do que se pode imaginar.

À tarde, regressando à casa, o chefe se dirigiu à empregada nestes termos:

– Se você pretende sair por causa do que aconteceu à hora do almoço, não é preciso, pois eu lhe prometo que esse fato não se repetirá mais. Agora sei até que ponto vai a confiança e a consideração que você deve merecer.

Num mundo como o nosso, em que as mentiras convencionais são muito comuns, o testemunho de fidelidade dessa fiel cristã é, de fato, maravilhoso.


Fonte: Revista Únitas

O CAMINHO E O BEZERRO




O CAMINHO E O BEZERRO 
 
Um dia, um bezerro precisou atravessar a floresta virgem para voltar a seu pasto.Sendo animal irracional, abriu uma trilha tortuosa, cheia de curvas, subindo e descendo colinas... 

No dia seguinte, um cão que passava por ali, usou essa mesma trilha torta para atravessar a floresta. Depois foi a vez de um carneiro, líder de um rebanho, que fez seus companheiros seguirem pela trilha torta. 

Mais tarde, os homens começaram a usar esse caminho: entravam e saíam, viravam à direita, à esquerda, abaixando-se, desviando-se de obstáculos, reclamando e praguejando, até com um pouco de razão... Mas não faziam nada para mudar a trilha. 

Depois de tanto uso, a trilha acabou virando uma estradinha onde os pobres animais se cansavam sob cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em três horas uma distância que poderia ser vencida em, no máximo, uma hora, caso a trilha não tivesse sido aberta por um bezerro.

Muitos anos se passaram e a estradinha tornou-se a rua principal de um vilarejo, e posteriormente a avenida principal de uma cidade.

Logo, a avenida transformou-se no centro de uma grande metrópole, e por ela passaram a transitar diariamente milhares de pessoas, seguindo a mesma trilha torta feita pelo bezerro... centenas de anos antes...

Os homens tem a tendência de seguir como cegos por trilhas feitas por pessoas inexperientes, e se esforçam de sol a sol a repetir o que os outros já fizeram.

Contudo, a velha e sábia floresta ria daquelas pessoas que percorriam aquela trilha, como se fosse um caminho único... Sem se atrever a mudá-lo.

Assim são com muitos hoje em toda a terra que seguem cegamente uma religião sem analisar suas crenças e seus fundamentos, se estes se baseiam verdadeiramente nos ensinos de Cristo e de toda a Palavra de Deus, a Bíblia.

QUASE UM ABORTO



QUASE UM ABORTO

Uma mulher procura o seu médico urgente.

"Doutor, o senhor terá de me ajudar num problema muito sério. Este meu bebê ainda não completou um ano e estou grávida novamente. Não quero filhos em tão curto espaço de tempo. Não tenho condições de criar ambos”.

E então o médico perguntou: "E o que a senhora quer que eu faça?"

A mulher, já esperançosa, respondeu: "Desejo interromper esta gravidez e conto com a ajuda do senhor".
O médico então pensou um pouco e depois disse a mulher:

- "Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema. E é menos perigoso para a senhora".
A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido.

E então ele completou:

- "Veja bem, minha senhora, para não ter de ficar com os dois bebês de uma vez em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços. Assim, o outro poderá nascer. Se o caso é matar, não há diferença entre um e outro.

Até porque sacrificar este que a senhora tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá nenhum risco."

A mulher reagiu indignada: - "Não doutor! Que horror! Matar uma criança é um crime!".

Depois de refletir, a mãe mudou de idéia. O médico viu que a sua lição surtira efeito.

Ele persuadiu a mãe que não há diferença entre matar a criança já nascida e matar uma criança ainda por nascer, mas viva no seio materno.

O crime é o mesmo, e o pecado, diante de Deus, também é o mesmo.

– autor desconhecido

DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO

DESCARREGANDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO  A cruz do Calvário é o lugar onde podemos descarregar todas as nossa ansiedades e preocupações, t...