quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

A ESTRADA MENOS TRILHADA

 

A ESTRADA MENOS TRILHADA


A ESTRADA MENOS TRILHADA
 Acordei pensando no caminho estreito proposto por JESUS, aquele pouco trilhado, sem grandes atrativos.
Antes, confesso: nem sempre escolhi essa estrada. Feito uma mariposa, passei anos voando, desesperado, em busca de luzes. Eu desejei o brilho da fama. Tantas vezes ansiei desfilar em passarelas largas. Eu queria ser reconhecido.
Depois de tanto tempo, contemplo meus antigos passos e noto como rodopiei. Patinei também. Tentava alçar voo, fascinado pelo lume do prestígio, mas me sentia cansado.
Jesus contou uma parábola sobre certo semeador. Enquanto o homem jogava as sementes, parte delas caiu em terreno duro. Nenhuma das sementes que pousaram na terra batida frutificou.
A vida não germina em terra pisada. No caminho por onde segue a maioria, o chão se pavimenta. Muita gente se espreme na mesma estrada e logo nascem as contendas. A rivalidade para não deixar lugar para o outro gera inveja, com ela, vem a briga e com a briga, os corações se empedram.
Os Narcisos se odeiam. Os Neros desconfiam da própria sombra.
Quem opta pelo caminho menos atraente abre mão dos aplausos, dos tapinhas nas costas e dos confetes. Daí poucos preferirem discrição.
As conquistas dos grandes heróis custam um preço alto. E as multidões ambicionam a porta larga por ela parecer, exatamente, mais fácil.
O caminho mais batido acaba em lugar nenhum. A luta por ser o melhor termina no desespero de alcançar a perfeição absoluta. Esse absoluto cobra dos humanos um padrão que só os deuses mitológicos alcançam.
O anonimato não diminui ninguém. A singeleza não significa mediocridade. Ninguém deve pensar que jogou a vida fora por não experimentar as luzes da ribalta.
Gravar o nome na calçada da fama carrega muito pouco brilhantismo. Tudo um dia há de virar pó. A glória humana se dispersa em nada.
Melhor dedicar-se a construir relacionamentos significativos. Infinitamente superior é priorizar encontros despretensiosos.
Doar-se a pessoas que sequer têm condições de agradecer, vale mais que a solidão que envolve os ídolos.
Cada um precisa abrir a própria picada. Para isso, é necessário evitar as bitolas, os cabrestos, as vendas. Compete a cada um escrever sua história sem preocupar-se se os outros a valorizarão.
Só a própria pessoa sabe o valor do instante experimentado. Um dia, com um suspiro, todos veremos que duas estradas bifurcaram; lá, diremos se valeu ou não ter viajado na menos percorrida.
RICARDO GONDIM

ALGUMA COISA AINDA TE FALTA?

 ALGUMA COISA AINDA TE FALTA?


Todos nós sabemos que somos imperfeitos, falhos. Temos defeitos, ás vezes somos inseguros, irresponsáveis, temos limitações, achamos que sabemos muitas coisas, e não sabemos nada...
...

Sempre dá a sensação que alguma coisa nos falta, para sermos pessoas equilibradas e saudáveis

Temos dúvidas, cometemos erros, mas há uma receita infalível para conseguir a perfeição, ser uma pessoa equilibrada e saudável, sem ficar preso a doutrinas religiosas, sem ficar preso em conceitos, preconceitos, barreiras sociais e tantas coisas que atrapalham nosso entendimento sobre como viver a vida

Veja a receita da perfeição, dicas do mestre Jesus em: Mateus 19:21

Disse-lhe Jesus: se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me.

Jesus deu a receita justamente para um jovem de classe alta, que tinha muitas coisas materiais, mas estava lhe faltando justamente a receita da perfeição, a receita da verdadeira felicidade

ALGUMA COISA IMPORTANTE FALTAVA A ESTE JOVEM

Jesus logo lhe ensinou sobre a teoria da perfeição, mas infelizmente este cara não quis praticar, e ficou sem ter a certeza da sua salvação

Quando este jovem rico e religioso encontrou Jesus, tinha dúvidas, estava confuso com seus pensamentos, meio perdido entre seguir a religião e fazer tudo certo, pensava ele já ter o conhecimento suficiente para entrar na vida eterna e ser salvo, afinal se considerava um moço bom, correto, cumpridor de algumas leis de Deus.

Provavelmente este jovem era judeu e fariseu, pois sabia exatamente o que a lei de Moisés (os 10 mandamentos) mandava fazer, era zelozo com as coisas de Deus e tal, achava que já estava garantido no céu, queria só uma confirmação do próprio Jesus

Muitas pessoas religiosas são assim, tem toda teoria a respeito das coisas de Deus, mas não põe em prática, por isso tem dúvidas se quando morrerem vão para a vida eterna

O jovem com esta dúvida, que muitos ainda tem, se aproximou de Jesus;

E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei para conseguir a vida eterna? E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. (Mateus 19:16-17)

O JOVEM não pode esquecer, A hora em que encontrou Jesus! Seu modo de falar, a voz, a mansidão, Seus olhos brilhavam mais que a luz, SEU AMOR INCONDICIONAL, sua disposição em ATENDER, ele provavelmente conhecia a fama de Jesus, e no meio da multidão teve oportunidade e se sentiu bem em falar com ele

A grande compaixão que Jesus mostrava no tratar, Ninguém se retirou dali, então o jovem se aproximou, disparou seu coração, logo disse a Jesus: Mestre, o que farei para a vida eterna herdar? Que posso eu de bom fazer?

Atento esperou o mestre explicar. Queria com Jesus viver para sempre e o mestre logo lhe falou dos mandamentos mais fáceis de seguir;

Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho; Honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo. (Mateus 19:18-19)

Disse-lhe o jovem religioso, criado desde a infância na religião: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que me falta ainda?
(Mateus 19:20)

O QUE ME FALTA, DISSE O JOVEM!

Jesus percebeu que em seu coração tinha toda a teoria religiosa, guardava muito bem no coração e na memória o conhecimento, mas lhe faltava o mais importante, praticar o que seria do ponto de vista humano o mais difícil, coisas que exigem disposição do coração.

DE IMEDIATO a sua pergunta, JESUS ACHOU QUE ESTAVA FALTANDO O PRINCIPAL, E NÃO ERA O QUE este jovem QUERIA OUVIR.

Ele deu para o Jovem a receita da perfeição, JÁ FOI LOGO DIZENDO:

"se queres ser PERFEITO, venda e DISTRIBUA tudo que tem dá aos pobres, e me segue"

Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me.
(Mateus 19:21)

Resposta Perfeita!!!!!!! ERA OQUE FALTAVA PARA O JOVEM RICO

Jesus deu a receita da perfeição, esta é a teoria da perfeição, quem segue e pratica esta teoria tem um lugar no céu garantido, viverá com a certeza da salvação

JESUS não estava falando aqui de vender tudo, e ficar sem nada, que não devia ter dinheiro, tinha que se tornar um mendigo e segui-lo, nada disso, mas o que estava segurando aquele rapaz e deixando ele imperfeito, era o seu apego e amor as riquezas desta vida....

As coisas materiais eram prioridade e sua resitência interior em não querer dividir nada com ninguém o atrapalhava, enfim o cara estava pensando somente em si mesmo, totalmente individualista, auto-suficiente, apoiando sua segurança em coisas materiais e achando que a religião iria salvá-lo, leva-lo em segurança até a morte

Jesus não citou nenhuma TEORIA DA MISÉRIA para ele pensar, tipo:venda tudo, viva na miséria, não tenha mais posses, fique sem nada, seja um zé ninguém e me segue.

Jesus também não incentivou o jovem a pensar numa TEORIA DA PROSPERIDADE, tipo: De tudo o que voce tem, depois me segue, logo será abençoado novamente, e te darei em dobro tudo que perdeu, restituirei, abençoarei e será próspero na vida financeira novamente.

Jesus também não incentivou este jovem a praticar uma TEORIA DA SANTIDADE, tipo: não corte o cabelo, não use jeans, não faça a barba, não se misture com os pecadores, não faça isso, não faça aquilo que é pecado

NADA DISSO, NEM MISÉRIA E NEM PROSPERIDADE, NEM SANTIDADE ESQUISITA e sim o essencial para cada ser humano, buscar a perfeição, a receita infalível para a verdadeira felicidade, ATRAVÉS DE ATITUDES DO CORAÇÃO

Enquanto muitas igrejas ensinam PRINCIPALMENTE sobre TEORIA DA PROSPERIDADE, JESUS APENAS NOS ENSINA SOBRE TEORIA DA PERFEIÇÃO, o único meio para qual a gente possa ser salvo

Jesus apenas confirmou o melhor caminho a seguir, ou seja, imitar ele próprio EM TODAS AS SITUAÇÕES, fazer o que ele já estava fazendo há muito tempo, Jesus o amou, teve pena dele, e queria ajudá-lo a entrar no caminho da perfeição, mas o cara ainda tinha o espirito individualista e religioso, pensava somente em si mesmo

Jesus diz ao Jovem: faça o que faço, segue-me, veja como eu vivo, eu não falo sobre miséria e nem vivo atrás de riquezas, eu amo hoje, eu vivo o hoje, eu sou bom hoje, eu sou justo e misericordioso hoje, a cada passo eu procuro ser perfeito, nem penso no dia de amanhã, faço uma coisa de cada vez e sempre penso estar na vontade de Deus, através dos bons relacionamentos com todo tipo de pessoa

DEUS NÃO NOS CRIOU PARA SERMOS SERES INDIVIDUALISTAS, NÃO É ASSIM: CADA UM POR SI E DEUS CONTRA TODOS, INFELIZMENTE O MUNDO TEM ESTA TENDENCIA, CADA UM QUERENDO VIVER A SUA MANEIRA, CADA UM QUERENDO TIRAR VANTAGENS EM TUDO, MAS ELE NOS CRIOU PARA BONS RELACIONAMENTOS, UNS AJUDANDO OS OUTROS, NA MESMA PROPORÇÃO DE JUSTIÇA, PAZ, ALEGRIA, AMOR E MISERICORDIA

Deus conhece nosso coração, sabe no que estamos apegado, quais são as nossas motivações, quais são as nossas reais necessidades, quais são os nossos interesses e objetivos e no que estamos pensando sobre nossos relacionamentos com todo tipo de pessoa

Neste conselho de Jesus que serve para todo mundo, o jovem rico tinha condições de ser salvo, mas faltava algo mais do que só cumprir rituais religiosos e conhecer as leis de Deus...

O QUE LHE FALTAVA ENTÃO?

Ele deveria praticar e não só viver de teorias, ele tinha que converter seriamente o seu coração, mudar de mentalidade, mudar certos hábitos, atitudes e comportamentos, ele tinha que compartilhar, interagir, doar seu tempo, seus talento com as outras pessoas para se tornar perfeito, ter bons relacionamentos, sem apego a coisas materiais, e ser feliz nos relacionamentos, isso sim deixaria ele perfeito

Uma pessoa perfeita, você olha e ve nela muitas qualidades: legal, bacana, eficiente, gentil, educado, amoroso, bondoso, misericordioso, eficiente, justo, simpático, altruísta, santo, humano, e ela desenvolve todas estas virtudes simplesmente interagindo com os demais seres humanos

Mas quando Jesus falou ao jovem que de tudo que ganhara, teria que doar, VENDER, compartilhar com alguém!, com outras pessoas E SEGUIR JESUS, ele escutou, MAS NÃO QUIS ACREDITAR:

E o jovem, ouvindo esta palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas RIQUEZAS. (Mateus 19:22)


"Não desprezou a sua riqueza EXTERIOR e NÃO QUIS EXPERIMENTAR a RECEITA DA PERFEIÇÃO"

Riqueza ou salvação, nós ainda podemos escolher...

O QUE NOS FALTA?


Que dura decisão para O JOVEM, PARA MIM e PARA TODOS NÓS.

O QUE NOS FALTA? ONDE ESTAMOS APEGADOS?

Não podemos ficar sem ação, dar as costas para Jesus, esta decisão marca de uma vez o nosso fim!

Chega de teoria da miséria, teoria da prosperidade, comece a pensar na teoria da perfeição e a pratique, ISTO É O QUE NOS FALTA, é o único caminho que nos leva até DEUS lá na ETERNIDADE

paulo.life@hotmail.com

A MANIA POR DEBATES E CONTENDAS RELIGIOSAS

 A MANIA POR DEBATES E CONTENDAS RELIGIOSAS


As questões polêmicas nunca ajudaram o cristão a ser convicto; pelo contrário, geram contendas no meio da igreja. 

A ocorrência de conflitos em uma denominação local é muito comum. As divergências entre os irmãos, ou até mesmo entre lideranças acontecem. 

Cumpre a cada um melhorar a sua forma de relacionamento, para evitar escândalos. Não podemos deixar de seguir o padrão ético deixado por Deus ao Corpo de Cristo.

Questões tolas DEBATIDAS por muito tempo, sem surtir resultados, devem ser evitadas.

“Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade, é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas, altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro” 
(1 Timóteo 6:3-5).

Paulo alertou sobre o problema de pessoas que têm “mania por questões e contendas de palavras”. Se este problema afligia a igreja primitiva, a mesma atitude destruidora se multiplicou no nosso mundo religioso confuso e dividido. 

Diante de fatos e avisos como estes, há vários perigos. Há grande risco de ser enganado por falsos mestres que tem esta mania por contendas. Por outro lado, existe o perigo de evitar qualquer discussão ou debate, condenando todos que questionam “autoridades” religiosas e aceitando cegamente todas as tradições que os outros transmitem. 

O seguidor de Jesus Cristo precisa manter um equilíbrio entre a mania por contendas e a covardia e indecisão da cegueira. Vamos considerar este desafio prático.

Precisamos Defender a Verdade

O mesmo apóstolo que condenou os briguentos disse: “...estou incumbido da defesa do evangelho” (Filipenses 1:16). 

A palavra “defesa” neste versículo traduz a palavra grega apologia, da qual vem a nossa palavra apologética, o termo usado para descrever a defesa da verdade contra críticas e perversões. 

Conforme o Léxico de Strong, apologia significa: “1) defesa verbal, discurso em defesa; 2) uma afirmação ou argumento raciocinado”. Paulo viu a importância de argumentar a favor do evangelho na defesa da verdade. 

Pedro viu a defesa da palavra como parte integral da santidade e do zelo que todos os cristãos devem demonstrar: “Ora, quem é que vos há de maltratar, se fordes zelosos do que é bom? Mas, ainda que venhais a sofrer por causa da justiça, bem-aventurados sois. Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados; antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor, com boa consciência...” (1 Pedro 3:13-16).


De instruções como estas e dos exemplos de Jesus, Pedro, Estêvão, Paulo e outros servos fiéis, aprendemos que é necessário confrontar falsos mestres (Tito 1:10-11), distinguir entre o certo e o errado (Hebreus 5:14) e rejeitar toda forma de mal (1 Tessalonicenses 5:20-21). Temos que vestir a nossa armadura e entrar na batalha (Efésios 6:11-17; 2 Coríntios 10:3-6).


Precisamos Manter o Equilíbrio

É o ensinamento da palavra na sua simplicidade e pureza, mesmo confrontando as distorções dos homens, que nos leva à conversão. O evangelho “é o poder de Deus para a salvação” (Romanos 1:16). Para pessoas que já andaram durante muitos anos na confusão das denominações, é este entendimento das Escrituras que traz um alívio de se livrar do jugo das tradições.

Um perigo que enfrentamos, neste processo de libertação do engano de falsas doutrinas, é de desenvolver um foco polêmico onde achamos que o ponto principal do serviço do cristão seria provar os erros dos outros. 

É natural querer mostrar para os outros os fatos que nos despertaram, mas estas questões doutrinárias geralmente não são as coisas mais importantes para o nosso crescimento espiritual.

Considere um exemplo. Uma pessoa ouve tantas pregações e até ameaças dos púlpitos das igrejas que exigem o dízimo que começa a estudar e pesquisar. Seus estudos a levam a entender que a cobrança do dízimo fazia parte de uma aliança com os judeus que perdeu seu valor quando Jesus morreu e deu sua nova aliança (cf. Hebreus 7:5; 8:6-13; Gálatas 5:4; Romanos 7:6). 

Este esclarecimento pode até levar a pessoa a examinar outras questões e realmente ficar livre de muitas noções erradas. Naturalmente, vai procurar compartilhar com os outros o que tem aprendido, talvez começando com uma questão óbvia como o dízimo. 

Até aí, é algo natural. Mas aqui mora o perigo. Se esta pessoa continuar focalizando o que está errado nas pregações das denominações – como a cobrança do dízimo – não desenvolverá as qualidades positivas do caráter que Deus quer. Não é suficiente fugir das coisas erradas; é necessário seguir as coisas certas (Tito 2:12; 2 Timóteo 2:22). 

Facções (seitas baseadas nas doutrinas de homens) estão entre as obras da carne que devemos abandonar, mas não devemos negligenciar o fruto do Espírito (Gálatas 5:19-23).

O Servo Não Vive para Contender

A importância deste equilíbrio é refletida nas palavras de Paulo a Timóteo: “Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor. E repele as questões insensatas e absurdas, pois sabes que só engendram contendas. Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente, disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade” (2 Timóteo 2:22-26). 

Observemos aqui vários aspectos importantes da orientação de Paulo. Para manter o equilíbrio, é necessário:

1) Fugir do pecado
2) Seguir o que é certo
3) Manter um coração puro
4) Rejeitar perguntas absurdas
5) Não viver para contender
6) Ser brando e paciente no tratamento de outras pessoas
7) Preparar-se para instruir os outros
8) Disciplinar os que estão errados para trazê-los ao arrependimento

Percebemos que a atitude certa do cristão não é de tolerância ao erro, tampouco um desejo de destruir aqueles que seguem o erro. É um desejo ardente de apresentar e defender a verdade para resgatar o enganado da confusão do erro.

O Perigo do Espírito Faccioso

O ensinamento da verdade para salvar os enganados não é a contenda condenada por Deus. As contendas e facções aborrecidas por Deus se manifestam no ensinamento de doutrinas erradas para estabelecer ou defender partidos e avançar as ambições de homens. Paulo disse: “Nada façais por partidarismo ou vanglória...” (Filipenses 2:3). Ele condenou o partidarismo dos coríntios como comportamento ciumento e carnal (1 Coríntios 3:3).

Até hoje, alguns homens procuram se destacar com alguma novidade doutrinária ou alguma interpretação forçada e exclusiva para ter uma base de defender seu próprio partido. Quando ouvimos alguém defendendo doutrinas que não vêm das Escrituras, devemos avaliar com muito cuidado e rejeitar qualquer engano do homem.

O orgulho prejudica os outros, e é o resultado inevitável de ultrapassar a palavra de Deus (1 Coríntios 4:6). Se todos nós aceitarmos os limites definidos nas Escrituras, ninguém teria motivo para se exaltar. Se todos nós dermos toda glória e honra para Jesus, não sobraria nada para a exaltação de qualquer homem. Se todos nós formos seguidores de Jesus, ninguém conseguiria se destacar como senhor dos outros. Assim a submissão total à palavra revelada nas Escrituras seria a solução aos problemas de contendas, ciúmes, e engano de falsas doutrinas.

Conclusão

Vamos defender a verdade, ensinando contra qualquer distorção ou mentira. Mas vamos cumprir esta incumbência com o desejo de salvar os que se contradizem. E jamais negligenciemos o desenvolvimento do caráter que Deus deseja na vida de cada discípulo de Cristo.

Dennis Allan

AVISOS

 

AVISOS



Quero-quero


A presença do pássaro conhecido como quero-quero é co­mum nos pastos de fazendas. Eles se mantêm no anonimato, quase sem serem vistos, mas quando notam a presença de pes­soas ou qualquer movimento estranho, voam cantando com um som alto e estridente. Por isso é conhecido como "dedo-duro". Seus "gritos" dão ciência ao fazendeiro da presença de pessoas estranhas nas proximidades.

Porque ímpios se acham entre o meu povo; cada um anda espian­do, como se acaçapam os passarinheiros; armam laços perniciosos, com que prendem os homens (Jr 5.26).

Aviso Divino


Pássaros


Em Mato Grosso, à beira do rio Cuiabá, os moradores pas­saram a se precaver das enchentes bem antes de elas chega­rem. Descobriram que um determinado pássaro constrói ni­nho nas árvores que margeiam o rio, em lugares baixos, mas quando pressente as cheias, se prepara, fazendo ninho em lu­gares mais altos. Dessa forma os moradores se previnem mui­to antes de as enchentes chegarem, observando os pássaros.


Eis que um rio transborda, e ele não se apressa... (Jó 40.23)

CHEIRO DE OVELHA

 

CHEIRO DE OVELHA


Em dezembro de 2006, na rodovia 36, em Brazoria, no Texas, alguém roubou o bebê Jesus e a manjedoura dele. Bem, não era exatamente Jesus; era a estatueta de Jesus do presépio da cidade. Foi roubado e parecia que a cidade toda ficou deprimida por conta disso. Assim, quando montaram o presépio de 2007, não havia nenhum bebê Jesus ou manjedoura.
O povo em Brazoria não está só. 

O problema é chamado de “Síndrome do Bebê Jesus Roubado” e acontece todos os anos. O bebê Jesus é roubado de presépios ao redor do país. Na realidade, histórias sobre o desaparecimento do bebê Jesus são encontradas em jornais e notícias de Televisão local ao redor do mundo. É natural que qualquer pessoa que ouvir esta história dirá algo do tipo, “Quem faria uma coisa dessas?”

Neste Natal, temos problemas muito maiores do que um bebê Jesus de plástico roubado de uma falsa manjedoura num presépio. E se formos honestos com nós mesmos, o verdadeiro Jesus é freqüentemente seqüestrado da nossa experiência de Natal por muitas razões. 

Às vezes é o nosso próprio stress, viagens, e preparativos para os feriados que nos privam de Jesus. Às vezes é a pressão daquilo que dizem ser “politicamente correto” que remove Jesus desta época e o substitui com bonecos de neve e rena. Às vezes, é o exagero, falsidade e rudeza daqueles que se chamam de Cristãos que roubam Jesus desta temporada. Foi por isso que Deus incluiu pastores na história (Luke 2:8-20).

Antigamente, pastores gozavam de um status de “mais favorecido” nas histórias da Bíblia. Grandes heróis da fé – como Abraão, Moisés e David – foram pastores. Um dos salmos mais amados fala de Deus como um pastor (Salmo 23). Quando Jesus nasceu, porém, pastores haviam sofrido vários séculos de relações públicas ruins. Eles eram pobres. Eles viviam ao ar livre. Eles não eram refinados. Eles não eram educados. 

Pior de tudo, eles cheiraram como ovelhas. O termo técnico usado pelo povo nos dias de Jesus para descrever pastores e outras pessoas menos aceitáveis eram “am haaretz” – significando “povo comum”, ou “pessoas da terra.” Deixe-me assegurá-lo, ser classificado “am haaretz” não era nenhum elogio nos dias de Jesus.

As “pessoas da terra" não eram consideradas boas candidatas para serem religiosas. Elas eram consideradas sujas, rudes e desleixadas. Elas não tinham o tempo para estudar todas as tradições religiosas, e assim não podiam cumprir os padrões legalistas da retidão religiosa. Elas estavam muito ocupadas fazendo trabalho sujo para serem consideradas puras o bastante para serem religiosamente desejáveis. Elas eram pobres demais para ir nas peregrinações religiosas para os lugares sagrados de adoração. Por isso os religiosos nunca as considerariam fiéis a Deus. O último lugar em que se esperaria Deus revelar a sua glória era para um grupo destes marginais.

No entanto, quando Deus chamou os anjos para anunciarem o nascimento de Jesus, Ele os enviou a pastores lá fora no campo, cuidando das suas ovelhas! Pense nisto: pastores sujos e fedorentos acampados ao ar livre, cuidando das suas ovelhas ouviram os louvores de anjos e correram para ver o bebê Jesus recém-nascido. Muitos hospitais não teriam permitido eles entrarem na sala de espera, muito menos na sala de parto. Mas Deus fez questão de que os pastores se sentissem em casa quando acharam o bebê Jesus. Ele estava deitado num cocho de alimento no lugar onde os animais eram mantidos – um lugar onde qualquer pastor se sentiria em casa.

Assim, bem no meio do nascimento do Filho de Deus, com todos os povos bons orando pela libertação de Deus, com os Romanos ocupados dominando o império e com as pessoas religiosas tentando proteger suas tradições, Deus colocou o Filho dele em numa manjedoura cercada por um grupo de marginais sujos e fedorentos conhecidos como pastores. O cheiro de ovelha e a fumaça das fogueiras dos acampamentos deles ainda permeava as roupas deles quando chegaram para cumprimentar o recém-nascido Rei.

A história dos pastores é a lembrança de Deus de que ninguém pode roubar a graça dele de nós. Não importa onde nós fomos ou como nós cheiramos ou de que outras pessoas nos chamam, há um lugar perto da manjedoura com o bebê Jesus, para cada um de nós.

Acho que é por isso que eu amo a história sobre o bebê Jesus roubado em Brazoria. Depois que um vento forte derrubou o presépio no domingo de 16 de dezembro de 2007, algumas pessoas apareceram para restautrar o presépio. Adivinhe o que elas acharam? Sim, o bebê Jesus estava de volta onde ele devia estar. Jesus tinha sido devolvido para a manjedoura. O José e Maria mais uma vez ficaram rodeados pelos animais e pastores enquanto se curvaram diante do Rei.

Para mim, esta é a pequena lembrança de Deus de que todos são bem-vindos para receber o presente da graça dEle. Nós somos bem-vindos nesta manjedoura. Até mesmo se nós federmos com o odor de nossas escolhas e reputações ruins, nós ainda somos bem-vindos. E se nós estivermos dispostos, o Vento do céu pode soprar pela destruição de nossas vidas e nos devolver Jesus novamente.

E aconteceu que um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor resplandeceu ao redor deles; e ficaram aterrorizados. Mas o anjo lhes disse: "Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor. Isto lhes servirá de sinal: encontrarão o bebê envolto em panos e deitado numa manjedoura". (Lucas 2:9-12 NVI).  

escrito por Phil Ware

A ESTRADA MENOS TRILHADA

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