terça-feira, 28 de julho de 2020

O PERDÃO


PERDÃO, UM PRINCÍPIO DO REINO

O perdão é um dos mais importantes e básicos princípios do reino de Deus. Sempre que houver a transgressão da lei do amor ou mesmo a possibilidade de isso acontecer, temos de exercitar o princípio do perdão. Esse princípio se acha expresso em termos que muitas vezes contrariam nossa personalidade egocêntrica.

Vejamos alguns exemplos. "Bem-aventurado sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai..." (Mt.5:11,12). "Aquele que (sem motivo) se irar contra seu irmão... e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal" (Mt.5:22). "Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho..." (Mt.5:25). 

"A qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra face" (Mt.5:39). "Porque se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? (Mt.5:46). "Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido vos medirão também" (Mt.7:2). 

O perdão é tão importante no reino de Deus que na oração que Jesus ensinou aos discípulos incluiu a seguinte petição: "E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores" (Mt.6:12). E em seguida acrescentou: "Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens (as suas ofensas), tão pouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas" (Mt.6:14,15).

Nosso bem-estar espiritual e emocional depende da disposição de perdoarmos àqueles que nos magoaram. Pense nisto: fomos criados à imagem de Deus, mas o pecado desvirtuou essa imagem. O plano de redenção traçado por Deus visa a restaurar em nós a imagem perdida e tornar-nos semelhantes a Cristo. Contudo, quando abrigamos raiva, rancor e amargura no coração, inibimos expressivamente a operação dessa obra de restauração.


(Extraído do Livro "Pleno Perdão Já" )

  

AUTOR: George Foster




FÉ E OBEDIÊNCIA


Fé e Obediência
 (LC 17:14) "E ele, vendo-os, disse-lhes: Ide, e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos."

Analisando este versículo o Espírito Santo fala claramente em nossos corações sobre
FÉ e OBEDIÊNCIA. Vamos analisar o conteúdo da mensagem dessa Palavra:

A mensagem nos fala dos dez leprosos que se aproximaram de Jesus, quando este ia para Jerusalém . E ao indagar ao Senho, não pediram para que fossem curados de imediato, e sim a MISERICÓRDIA de Deus.
(LC 17:13) "E levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós."

Mas por que ? Isso acontece porque nós sabemos que não somos dignos de receber a manifestação do poder de Deus em nossas vidas, e é pela sua infinita misericórdia que Ele nos concede o que desejamos, e também pelo seu eterno amor e fidelidade a nós.
Mas o tópico que ressaltou aos meus olhos nesta passagem de cura dos dez leprosos, foi o versículo 14. (LC 17:14) "E ele, vendo-os, disse-lhes: Ide, e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos."
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1º ) O Senhor não os curou de imediato, e sim deu uma ordem (os verbos estão no imperativo) : “Ide, e mostrai-vos... E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos.”.
Neste caso os leprosos poderiam ficar rancorosos ou magoados pelo fato de Jesus não tê-los curado, mas mesmo sem obter aquilo que desejavam obedeceram ao Mestre, pois eles sabiam que falavam com Jesus, o filho de Deus, e obedeceram a sua voz... \Na Bíblia encontramos outras referencias nas quais o Senhor, ao invés de responder as indagações e as petições, dá uma ordem, como fez a Gideão :
(JZ 6:12, 13 e 14) "Então o anjo do SENHOR lhe apareceu, e lhe disse: O SENHOR é contigo, homem valoroso.
Mas Gideão lhe respondeu: Ai, Senhor meu, se o SENHOR é conosco, por que tudo isto nos sobreveio? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o SENHOR subir do Egito? Porém agora o SENHOR nos desamparou, e nos deu nas mãos dos midianitas.
Então o SENHOR olhou para ele, e disse: Vai nesta tua força, e livrarás a Israel das mãos dos midianitas; porventura não te enviei eu?"


Devemos saber que no céu não há departamento de informações, ou algo parecido. Devemos apenas OBEDECER, e isso significa “confiar em Deus”.

Mesmo que parecesse incoerente obedecer à Deus, os Dez Leprosos, mesmo não obtendo respostas para suas petições, obedeceram a voz do Todo Poderoso, e seguiram a direção que Ele os ordenou .

Um outro exemplo de obediência é a passagem do Mar Vermelho, quando a nuvem que guiava o povo na saída do Egito apontava para o mar.
(ÊX 13:21) "E o SENHOR ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho.”

Eu creio que muito devem ter ficado confusos pensando: “Como Ele nos livrará, se está nos guiando para o mar? Ficaremos cercados” . E realmente a bíblia nos fala da murmuração do povo :
“(ÊX 14:11) "E disseram a Moisés: Não havia sepulcros no Egito, para nos tirar de lá, para que morramos neste deserto? Por que nos fizeste isto, fazendo-nos sair do Egito?"

Mas mesmo sem obterem respostas eles obedeceram a direção de Deus, pois a comunhão que Moisés tinha com Deus o fazia confiar:
“(ÊX 14:13 e 24) "Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos, e vede o livramento do SENHOR, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais os tornareis a ver. O SENHOR pelejará por vós, e vós vos calareis." O mar se abriu ! ALELUIA !
O mais importante a destacar é que independente das circunstancias, por mais absurdas que pareçam, o fundamental é OBEDECER... e obedecer a Palavra de Deus. Se manda ir pregar o evangelho, preguemos, se manda amar o próximo, amemos, se manda perdoar, perdoemos... etc... Com a certeza de que assim seremos sempre vitoriosos.
2º) ESSA FRASE É’ TREMENDA, E A MAIS PROFUNDA DO VERSÍCULO ANALISADO : “mostrai-vos aos sacerdotes”
Como eu posso mostrar aos sacerdotes algum prodígio, se eu ainda não fiquei limpo ?? Como posso ir mostrar minha cura se ainda não fiquei curado ? Mostrar o que !? Os leprosos seriam curados no caminho...

É PELA FÉ !!! Por isso quando oramos devemos dizer ao final : “... é o que pedimos e já te agradecemos, em nome de Jesus”. Os leprosos seriam curados no caminho...
Jesus pediu para que eles fossem mostrar aos sacerdotes a cura, e eles, mesmo sem ver nitidamente a operação de Deus, obedeceram e foram seguir a ordem do Mestre.
Essa Passagem é muito profunda. Nós devemos crer em tudo aquilo que é garantido a nós por Jesus: na cura, num milagre (seja na situação que for), na providência divina, na redenção dos nossos pecados e falhas, no IMPOSSÏVEL. Mesmo que não vejamos, termos a certeza que receberemos, pois somos mais que vencedores em Cristo.
Tudo pela fé... Quando pedimos algo, creio que Deus esquadrinhe o nosso coração, como a sua Palavra mesmo diz, e procure nele a fé, e conforme o que Ele ache nos concede.
O exemplo dos dois cegos fala da necessidade da fé na cura :  (MT 9:27-29) "E, partindo Jesus dali, seguiram-no dois cegos, clamando, e dizendo: Tem compaixão de nós, filho de Davi." "E, quando chegou à casa, os cegos se aproximaram dele; e Jesus disse-lhes: Credes vós que eu possa fazer isto? Disseram-lhe eles: Sim, Senhor."
Tocou então os olhos deles, dizendo: Seja-vos feito segundo a vossa fé."

Por isso, quando pedirmos algo ao Senhor devemos sempre lembrar de que Ele estará esquadrinhando nosso coração enquanto pedimos, analisando o tamanho da nossa fé. E mesmo que não vejamos a manifestação do seu poder em nossas vidas devemos continuar crendo e obedecendo a sua voz... tendo a certeza de que Ele tem o melhor para nós, no tempo certo. Se algo ficou sem solução, deixe na beira da estrada da vida e continue seu caminho... Entregue para Deus e confie, mas siga enfrente.. com
FÉ e OBEDIÊNCIA .
Sabrina Fortunato

terça-feira, 7 de julho de 2020

A FIGUEIRA


A FIGUEIRA

"Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão" (Mt 24.32-35).
Além da oliveira, da videira e do espinheiro, a figueira é uma ilustração de Israel, do judaísmo. Essas quatro "árvores" são mencionadas em uma passagem de Juízes (9.8-15). Além delas, também a romã é uma representação do povo judeu. Certamente a passagem bíblica que exprime com maior precisão que a figueira é uma ilustração de Israel está em Oséias 9.10, onde Deus, o Senhor, diz: "Achei a Israel como uvas no deserto, vi a vossos pais como as primícias da figueira nova..." É o que também se vê claramente em Jeremias 24.3-7: "Então, me perguntou o Senhor: Que vês tu, Jeremias? Respondi: Figos; os figos muito bons e os muito ruins, que, de ruins que são, não se podem comer. A mim me veio a palavra do Senhor, dizendo: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Do modo por que vejo estes bons figos, assim favorecerei os exilados de Judá, que eu enviei deste lugar para a terra dos caldeus. Porei sobre eles favoravelmente os olhos e os farei voltar para esta terra; edificá-los-ei e não os destruirei, plantá-los-ei e não os arrancarei. Dar-lhes-ei coração para que me conheçam que eu sou o Senhor; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus; porque se voltarão para mim de todo o seu coração."
Além disso, a figueira contém um sentido profético muito profundo, o que se vê claramente nas palavras proféticas de Jesus quando fala da Sua vinda: "Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas" (Mt 24.32-33).
A seguir vamos analisar a figueira Israel à luz profética da Bíblia, perguntando-nos o que podemos aprender dela: "Aprendei, pois, a parábola da figueira..." Três simbolismos chamaram a minha atenção e quero compartilhá-los a seguir:
Primeira representação: a figueira como mestre que ensina o caminho certo, o caminho para a justiça verdadeira, legítima e permanente
Onde a figueira (Israel) aparece pela primeira vez na Bíblia?
Talvez alguns leitores dirão que encontramos em Gênesis 12 o chamamento de Abraão como primeiro hebreu, seguido pelo seu filho Isaque e pelo seu neto Jacó, cujo nome foi mudado por Deus para Israel em Gênesis 32.28: "Então disse: Já não te chamarás Jacó, e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste." É correto que o nome Israel aparece aqui pela primeira vez.
Mas eu creio que a figueira (Israel), na profundidade profética dos desígnios da salvação de Deus ("Aprendei, pois, a parábola da figueira..."), já aparece nas primeiras páginas da Bíblia, isto é, em Gênesis 3.7: "Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueiras e fizeram cintas para si." Segundo o meu entendimento, encontramos aqui a primeira menção de Israel como figueira na Bíblia, ou seja, o Israel da lei, que apenas pode cobrir o pecado.
Além da árvore da vida e da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2.9), a figueira ("...coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si") é a única árvore do jardim do Éden mencionada pelo nome. Para mim, a menção da figueira já nas primeiras páginas da Bíblia (ao lado de inúmeras outras árvores paradisíacas criadas por Deus, cujos nomes não são citados) é uma gloriosa figura da eleição de Israel: "...o Senhor, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra" (Dt 7.6).
Adão e Eva haviam pecado e, em conseqüência, reconheceram que estavam nus. Então eles apanharam folhas de figueira e cobriram sua nudez com essas folhas. Entretanto, assim eles somente puderam cobrir a sua culpa, mas não puderam obter o perdão do seu pecado. Para isso foi necessário um sacrifício de sangue: "Fez o Senhor Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu" (Gn 3.21) Isso significa que Deus matou dois animais e, com sua pele, cobriu a nudez dos dois primeiros seres humanos. O sangue derramado nesse ato serviu para o perdão do pecado.
Portanto, já nas primeiras páginas da Bíblia é revelado profeticamente todo o Plano de Salvação. Ali ele ainda está envolto em mistério, mas no decorrer de outras revelações posteriores tornou-se cada vez mais nitidamente visível.
O que aprendemos disso?
1. As folhas da figueira apontam para uma outra salvação, que é melhor e mais perfeita
Em Hebreus 7.19 está escrito: ("...pois a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma), e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus." Mas quem é a esperança superior, acima da lei? O sacrifício providenciado por Deus em Jesus Cristo na cruz!
Segundo o meu entendimento, as cintas de folhas de figueira indicam a necessidade de uma vestimenta mais definitiva, que exigia um sacrifício com sangue, uma esperança superior. Depois que Adão e Eva pecaram, imediatamente souberam que estavam nus e que deviam cobrir-se: "...coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si." Mas isso não foi suficiente diante do Deus santo. Por isso, cheio de misericórdia, Ele matou dois animais e "fez o Senhor Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu."
Exatamente este é o sentido e a finalidade de Israel no Plano de Salvação. A figueira Israel, do começo até o fim, aponta para a salvação superior em Jesus Cristo, o Grande Sacrifício da Justiça de Deus. Em Israel nos foi dada a lei. Mas por meio dela reconhecemos que somos pecadores e carecemos da graça de Deus. Outrora Adão e Eva tomaram as folhas da figueira, mas perceberam que essas cintas feitas por eles mesmos não podiam salvá-los do pecado que haviam cometido e que necessitavam de outra salvação.
Quase toda a Epístola aos Hebreus mostra que o antigo Israel, em todos os seus procedimentos, é uma indicação para Cristo; que todos os seus sacrifícios apontam para o perfeito sacrifício de Jesus na cruz, e que o sumo sacerdote judeu da Antiga Aliança é uma referência ao Sumo Sacerdote verdadeiro, definitivo e eterno: Jesus Cristo.
Israel sob a lei aponta para a graça (Gl 3.24). Em Israel, sob a lei, os pecados puderam ser apenas cobertos (folhas de figueira). Mas pelo sacrifício de Jesus, com sangue – que maravilhosa boa nova de salvação!! – os pecados são perdoados e tirados. A respeito lemos em Hebreus 9.26: "...Ora, neste caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado."
2. Pelas folhas da figueira vemos que as obras da lei não podem produzir a justiça que vale diante de Deus
Em nenhum lugar isso é demonstrado mais claramente do que na figueira Israel. Em todo o decurso da história desse povo, Deus mostrou a todo o mundo que a lei não pode salvar.
Mas justamente este é o grande problema de Israel até hoje, pois eles continuam pensando que podem ser salvos pelas obras da lei. A Bíblia, porém, ensina inequivocamente: "...por obras da lei, ninguém será justificado" (Gl 2.16). Em Gálatas 3.10 isso é expresso de maneira ainda mais precisa: "Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo da maldição..." O apóstolo Paulo dirigiu essas palavras profundamente sérias em primeiro lugar aos crentes na Galácia, que além da graça em Jesus Cristo ainda queriam assumir as leis do judaísmo. Como Adão e Eva ("...coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si)", hoje muitos procuram alcançar o favor de Deus pela observância da lei ou de exercícios religiosos. Conheci, por exemplo, um homem que antes de se converter a Jesus orava o "Pai Nosso" 150 vezes por dia. Todos que fazem tais coisas se esforçam em vão, pois assim estão realmente "...debaixo da maldição". Diante disso, como soa maravilhosa a mensagem do sacrifício de Jesus na cruz: "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito (Dt 21.23): maldito todo aquele que for pendurado em madeiro" (Gl 3.13)"fez o Senhor Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu." Ele realizou uma salvação superior!
Hans Brandenburg disse certa vez:
O legalismo é o equívoco de trocar o diagnóstico pela terapia... Legalismo sempre é algo pela metade. Em geral o homem escolhe um ponto especial que está disposto a observar e guardar, e então se apóia na pressuposta observância dessa lei e negligencia a comunhão com Jesus.
Exatamente assim também Paulo se expressa quando fala da figueira Israel: "Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus" (Rm 10.3-4).
Qual é a sua situação? Você já aceitou a graça? No fundo, é tudo tão simples: basta ir ao Senhor Jesus Cristo e Lhe entregar toda a nossa vida. Na verdade, este já é o passo do arrependimento, quando reconhecemos: "Eu sou um grande pecador". É impossível mencionar todos os pecados que cometemos em pensamentos, palavras e ações durante nossa vida. Por isso, venha a Jesus Cristo com toda a sua vida e diga a Ele: "Eu sou um grande pecador. Senhor, eu preciso de Ti para toda a minha vida – para tudo que houve, para tudo que é, e para tudo que virá. Eu te aceito agora como meu Salvador". Então você experimentará repentinamente o que é salvação verdadeira – pois esta é a justiça em Jesus, a justiça que tem valor diante de Deus!
Já nas primeiras páginas da Bíblia a figueira nos é mostrada como uma ilustração de Israel, como um livro didático de Deus ensinando sobre a salvação verdadeira. Assim como as folhas de figueira de Adão e Eva indicavam o anseio de salvação – e mais além o sacrifício pleno e suficiente de Jesus Cristo –, Israel nos é dado como um exemplo que aponta para a graça redentora. Por meio deste povo nos é mostrado claramente o anseio por salvação e a satisfação desse anseio em Jesus Cristo.
Segunda representação: a figueira como mestre que ensina sobre a salvação
Em 2 Reis 20.5-7 o Senhor diz ao Seu profeta Isaías: "Volta e dize a Ezequias, príncipe do meu povo: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que eu te curarei; ao terceiro dia, subirás à Casa do Senhor. Acrescentarei aos teus dias quinze anos e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e defenderei esta cidade por amor de mim e por amor de Davi, meu servo. Disse mais Isaías: Tomai uma pasta de figos; tomaram-na e a puseram sobre a úlcera; e ele recuperou a saúde."
O que aprendemos disso?
1. A figueira Israel existe para salvação
Israel é como uma pasta de figos, como remédio para a humanidade, para todas as nações. Mas não é em si mesmo que este povo é salvação e bênção sobre a terra. Israel só pode ser uma ajuda para um mundo enfermo por causa dAquele que vem de Israel e se tornou o sacrifício para o mundo: Jesus Cristo. Este já foi o desígnio de salvação de Deus com Abraão, quando falou ao patriarca de Israel: "...em ti serão benditas todas as famílias da terra." (Gn 12.3b). Jesus é o Salvador do mundo, mas foi o judaísmo que o trouxe ao mundo. Essa é a única razão de ser do povo judeu, do qual o Eterno de Israel fez vir Seu Filho Jesus Cristo para salvação do mundo inteiro!
Os botânicos descrevem a figueira da seguinte maneira:
– "Tem tronco retorcido com casca clara". Em si mesmo, Israel é torto e rebelde, mas resplandece por meio de Jesus Cristo. Tive que pensar em Moisés, que em si mesmo também era "torto". Mas quando retornava do encontro com Deus, "a pele do seu rosto resplandecia" (Êx 34.29).
– "A ramada se estende em todas as direções e tem folhas com cinco pontas". Israel se tornou salvação para todos os povos. O Evangelho foi anunciado primeiramente em Jerusalém, Samaria e Judéia, mas depois, partindo de Israel (figueira), – para todas as direções, para todos os povos. Folhas com cinco pontas: cinco é o número da graça. Uma pasta de figos foi colocada sobre a parte enferma do corpo de Ezequias e ele foi curado. Jesus teve cinco ferimentos que se tornaram a salvação do mundo.
Em Isaías 49.3 está escrito: "...e me disse: Tu és o meu servo, és Israel, por quem hei de ser glorificado" (Is 49.3). Aqui vemos a identificação de Israel com seu Filho maior, Jesus Cristo. A figueira Israel, em conexão com Jesus, o Messias, tornou-se a salvação para o mundo. Por isso está escrito mais adiante: "Sim, diz ele: Pouco é o seres meu servo, para restaurares as tribos de Jacó e tornares a trazer os remanescentes de Israel; também te dei como luz para os gentios, para seres a minha salvação até a extremidade da terra" (Is 49.6). Aqui a Palavra de Deus não se refere mais a Israel propriamente, mas Àquele que viria de Israel, a Jesus Cristo: "...pouco é o seres o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó e tornares a trazer os remanescentes de Israel..." Pois Israel não poderia restaurar a si mesmo, nem poderia tornar a trazer os remanescentes de si mesmo. E como a figueira Israel em si mesma é torta, resplandecendo somente em seu Messias, assim também é evidente que as palavras seguintes se referem ao Filho maior de Israel: "...também te dei como luz para os gentios, para seres a minha salvação até a extremidade da terra". Por isso Jesus disse em João 4.22b: "...a salvação vem dos judeus."
2. Profeticamente parece que já se delineia também a futura salvação de Israel – seu próprio restabelecimento se avizinha
Voltemos novamente para o rei Ezequias, que já estava diante da morte, mas em lágrimas implorou a cura ao Senhor. Deus ouviu sua oração e ordenou a Isaías: "Volta, e dize a Ezequias, príncipe do meu povo: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que eu te curarei; ao terceiro dia, subirás à casa do Senhor. Acrescentarei aos teus dias quinze anos e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e defenderei esta cidade por amor de mim e por amor de Davi, meu servo. Disse mais Isaías: Tomai uma pasta de figos; tomaram-na e a puseram sobre a úlcera; e ele recuperou a saúde" (2 Rs 20.5-7).
Assim como Ezequias, também Israel ainda terá que enfrentar angústia mortal. Pois no tempo da Grande Tribulação todas as nações da terra se voltarão contra Israel e se reunirão em Armagedom para destruí-lo totalmente. Mas então esse povo, em agonia, como Ezequias outrora, clamará ao Senhor com suas últimas forças: "Deus de Abraão, Isaque e Jacó! Nosso Messias, vem e salva-nos dos nossos inimigos!" Ele ouvirá Seu povo e o salvará – Israel poderá ir ao templo novamente (pois Jesus levantará o templo do Milênio) – Ele derrotará os inimigos de Israel e protegerá a cidade de Jerusalém.
A história de Ezequias se encaixa no contexto das afirmações de Deus sobre o futuro de Israel e da vinda de Jesus. Assim talvez já possamos ver, na pasta de figos, por meio da qual a saúde de Ezequias foi restabelecida, um paralelo da figueira restabelecida em Mateus 24: "Aprendei, pois, a parábola da figueira..." E a declaração: "...no terceiro dia subirás à casa do Senhor", é no mínimo interessante. Pedro disse: "Há, todavia, uma cousa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia" (2 Pe 3.8). Desde a primeira vinda de Jesus a Belém já se passaram quase dois mil anos (dois dias divinos). Não é em vão que após 1948 anos Deus fez de Israel novamente um povo na Terra Prometida, e no ano de 1967 lhe devolveu a cidade de Jerusalém. Será que Israel subirá novamente à casa do Senhor no "terceiro dia"? Não sabemos o momento exato da vinda de Jesus para a Sua Igreja, nem o dia da Sua volta para Seu povo Israel. Mas vemos e presenciamos em nossos dias a restauração da figueira: Israel é conduzido em direção à sua cura. E nosso Senhor prometeu expressamente: "Em verdade vos digo que não passará esta geração, sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão" (Mt 24.34-35).
Terceira representação: a figueira como mestre que ensina sobre os desígnios proféticos da salvação de Deus
Em Lucas 17.5-6 lemos: "Então, disseram os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a fé. Respondeu-lhes o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá."
É preciso esclarecer que, conforme diversos autores, a árvore aqui chamada de amoreira é, na verdade, o sicômoro, a figueira brava, a mesma árvore em que Zaqueu subiu para ver Jesus (Lucas 19). Um dicionário da Bíblia diz a respeito: "O sicômoro pode atingir até 16 metros de altura e alcança uma circunferência de até 10 metros. A madeira é dura, uniforme e muito durável e, depois do cedro, é a melhor madeira para carpintaria."
O Senhor Jesus apontou para uma árvore tão grande e disse aos seus apóstolos, que eram judeus: "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá." Certamente podemos dizer que, no sentido profético, isso se cumpriu exatamente. Foi o que realmente aconteceu com a figueira Israel, que no tempo de Jesus havia se tornado um povo orgulhoso. Os israelitas foram desarraigados da sua pátria judaica e lançados no mar das nações. Este foi um desígnio de salvação de Deus e tornou-se uma bênção para os povos. Por meio da fé dos apóstolos, que eram judeus, descendendo eles mesmos da figueira, o Evangelho foi levado aos gentios.
A Bíblia fala em Atos 13.46-47 sobre essa transferência do Evangelho de Israel para as nações: "Então, Paulo e Barnabé, falando ousadamente, disseram: Cumpria que a vós outros, em primeiro lugar, fosse pregada a palavra de Deus; mas, posto que a rejeitais e a vós mesmos vos julgais indignos da vida eterna, eis aí que nos volvemos para os gentios. Porque o Senhor assim no-lo determinou (Is 49.6): Eu te constituí para luz dos gentios, a fim de que sejas para salvação até aos confins da terra." Ao desarraigamento espiritual de Israel seguiu-se, então, também o desarraigamento como nação: no ano 70 d.C. os judeus foram arrancados de sua terra e espalhados por todo o mundo.
Os apóstolos tiveram a fé para transplantar a bênção de Israel para o mar das nações. O Messias deles nos foi trazido como o Cristo. Certa vez o Senhor Jesus apontou para esse fato ao dizer: "Portanto, vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos" (Mt 21.43).
O que parecia juízo – e, com certas reservas, também o foi – tornou-se uma bênção para os gentios. Paulo fala a respeito em suas palavras aos judeus, e assim explica que, de acordo com Isaías 49.6, isso foi necessário para se tornar salvação e luz para todos os gentios. Enquanto o sicômoro foi transplantado ao mar das nações, nós nos tornamos participantes da "bênção e seiva salvadora" da figueira. A esse respeito Paulo diz em Romanos 11.11: "Porventura, tropeçaram para que caíssem? De modo nenhum; mas, pela sua transgressão, veio a salvação aos gentios..."
Mas Israel não continuará para sempre com suas raízes arrancadas. A palavra profética da Bíblia promete à figueira seu restabelecimento na terra dos pais – o que acontece desde 1948 e continuará acontecendo –, com o que também a bênção volta para a terra e para o povo de Israel. A figueira novamente lançará raízes e trará frutos. Por isso Paulo continua dizendo: "Ora, se a transgressão deles redundou em riqueza para o mundo, e o seu abatimento, em riqueza para os gentios, quanto mais a sua plenitude!" (v. 12). Esse novo arraigamento da figueira Israel na sua terra para restauração espiritual e nacional também é salientado em Romanos 9.26: "e no lugar em que se lhes disse: Vós sois o meu povo; ali mesmo são chamados filhos do Deus vivo." De que lugar se fala aqui? Da terra de Israel!
Assim, finalmente tudo converge na gloriosa promessa de Miquéias 4.4: "Mas assentar-se-á cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, e não haverá quem os espante, porque a boca do Senhor dos Exércitos o disse" (compare também Ageu 2.19). O sentar-se debaixo da videira e da figueira é uma maravilhosa imagem de uma vida em paz assegurada. Agora ainda não é assim, mas Israel será levado a isso – no Milênio de Jesus Cristo. Já o reinado de Salomão apontou para o Milênio, onde um dia reinará paz: "Judá e Israel habitavam confiados, cada um debaixo da sua videira, e debaixo da sua figueira, desde Dã até Berseba, todos os dias de Salomão" (1 Rs 4.25). Isso se cumprirá de maneira completa quando Jesus Cristo voltar ao Seu povo como o Messias de Israel. Por isso oramos: "Maranata – vem Senhor Jesus!" 


AS PARÁBOLAS DE JESUS



                        " AS PARÁBOLAS DE JESUS "


              O Semeador [Os Quatro Solos] (Mt 13:3-9,18-23)

INTRODUÇÃO

1. Quando Jesus pregava a respeito do evangelho do reino de céu
   (cf. Mt 4:17,23), Ele não encontrava uma audiência receptiva...
   a. Até mesmo quando fez obras poderosas, alguns não se arrependeram - Mt 1:20-24
   b. Alguns buscaram engana-lo, assim poderiam ter razão para acusa-lo  - Mt 12:9-14
   -- Por isto Jesus começou a ensinar publicamente através de parábolas " - Mt 13:10-13

2. O problema que Jesus enfrentou é que aquelas pessoas, embora tivessem orelhas para ouvir, os seus ouvidos estavam " endurecidos " - Mt 13:14-15

3. Para ilustrar esta situação Ele contou uma parábola que veio ser conhecida como " A Parábola do Semeador "
   a. Também pode ser chamada " A Parábola dos 4 solos "
   b. Ou " A Parábola da Semente "
   --Isto foi falado por Jesus para ensinar as diferentes reações para com a mensagem do evangelho

4. A parábola está registrada em Mt 13:3-9 (também Mc 4:3-9; Lc 8:  4-8)
   a. É uma das poucas parábolas em que Jesus nos fornece sua própria interpretação
   b. O significado desta parábola é aumentado pelas palavras de Jesus registradas em Mc 4:13...

      Você não entende esta parábola?  Como então irá entender todas as parábolas ?

[O valor desta parábola fica mais evidente à luz da explicação de Jesus, pois podemos ver como realmente estamos recebendo a Palavra em nossas vidas...]

I. A EXPLICAÇÃO DA PARÁBOLA

   A. " O SEMEADOR"...
      1. Não especificamente mencionado, mas compare com Mt 13:37
         a. Está explicado na " Parábola do Trigo e do Joio "
         b. Jesus explica que " quem semeia a boa semente boa é o Filho de Homem "
      2. Assim o " Semeador " nesta parábola tem referência imediata com Jesus
      3. Mas podemos entender nos nossos dias que pode ser qualquer um que fielmente proclama a mensagem do Filho de Homem

   B. " A SEMENTE "...
      1. A semente é " a palavra do reino " - Mt 13:19a
      2. Isto é, o evangelho do reino era o tema da pregação de Jesus - Mt 4:23
      3. Também era um elemento importante na pregação apostólica - cf. At 8:12; 28:30-31

   C. " A BEIRA DO CAMINHO " (O primeiro solo)...
      1. Este solo representa aqueles que " ouvem ...e não entendem " - Mt 13:19a
      2. Eles endureceram os seus corações antes para ouvir a Palavra - cf. Mt 13:15
      3. Os " pássaros " representam " o mau " ( chamado de diabo em  Lk 8:12)
         a. Arrebata a Palavra desses cujos corações estão endurecidos
         b. A condição deles é como se Satanás tivesse " encoberto " os seus corações para não ouvir o evangelho - cf. 2 Co 4:3-4
      4. Enquanto Satanás contribui para cegueira deles, eles são precipitados pela própria dureza de seus corações!

   D. " OS LUGARES PEDREGOSOS “ (O segundo solo)...
      1. Este solo representa aquele que ...
         a. " ouve a Palavra e imediatamente a recebe com alegria " - Mt 13:20
         b. " como não tem raiz, suporta pouco tempo " - Mt 13:21a
         c. " quando surge a tribulação ou perseguição por causa da Palavra, imediatamente ele tropeça " - Mt 13:21b
      2. Alguns ouvem a Palavra e a recebem com grande alegria...
         a. Mas sem raiz, eles não são fundamentados na Palavra
         b. De forma que, quando as dificuldades surgem, não há resistência e tropeçam
      3. Aqui nós aprendemos que uma recepção emocional  da Palavra sem um embasamento na Palavra não permitirá que as pessoas resistam às tribulações e perseguições

   E. " ENTRE OS ESPINHOS " (O terceiro solo )...
      1. Este solo representa aquele que...
         a. " ouve a palavra " - Mt 13:22a
         b. Mas cuja capacidade para gerar fruto é sufocada com:
            1) " os cuidados deste mundo " - Mt 13:22b
            2) " a fascinação das riquezas " - Mt 13:22c
            3) " prazeres de vida " (acrescido por Lc 8:14)
      2. Como estes três " espinhos " podem causar esterilidade é explicado em outras porções da Palavra de Deus...
         a. Os cuidados deste mundo
            1) podem nos envolver se estivermos desprevenidos - cf. Lk 21:34-36
            2) os cuidados e ansiedades podem desviar as nossas mentes daquilo que é verdadeiramente importante - cf. Lk 12:29-32
         b. A fascinação das riquezas
            1) o perigo é descrito em 1 Tm 6:9-10
            2) novamente, o mal das riquezas em que nos desvia a atenção para longe de Deus, nos fazendo sentir auto-suficientes - 1 Tm 6:17
         c. Prazeres de vida
            1) envolve a nossa carne desviando as nossas mentes das coisas do Espírito - cf. Gl 5:17
            2) semeando à carne é impossível colher o Espírito! - Gl 6:7-9

   F. " O BOM SOLO " (O quarto solo)...
      1. Este solo representa aquele que...
         a. " ouve a palavra e a entende " - Mt 13:23a
         b. " realmente frutifica abundantemente " - Mt 13:23b
         b. Lucas acrescenta que ele ouve " a palavra com um bom e reto coração ", e então " retém a palavra e fruta com perseverança " - Lk 8:15
      2. Esses com " um bom e reto coração " são aqueles ...
         a. Que entenderão a Palavra
         b. Que a manterão, e com paciência produzem frutos por toda a vida!
      3. Eles são como os Bereanos que foram recomendados devido:
         a. " terem recebido a palavra com toda a prontidão "
         b. " examinando diariamente as Escrituras para descobrir se as coisas eram realmente assim " - Ac 17:11
      4. Note a importância da " compreensão " em relação a " gerar fruto "...
         a. Jesus fez a conexão entre este os dois elementos nesta parábola - Mt 13:23
         b. Paulo relaciona os dois quando escreve do evangelho produzindo fruto entre o Colossenses " desde o dia que ouviste e entendestes a graça de Deus em verdade " - Co 1:5-6
         --Quando a pessoa " entende ", ele pode “ gerar fruto " ; mas a chave para entender está relacionado com um " bom e reto coração " que está disposto a escutar e aprender!
      5. E que tipo de " fruto " pode ser gerado?  Há diferentes tipos...
         a. O fruto de almas salvas para Cristo - Rm 1:13
         b. O fruto de praticar a santidade - Rm 6:22
         c. O fruto de compartilhar coisas materiais - Rm 15:27
         d. O fruto do Espírito (i.e., o caráter de Cristo) - Gl 5:22-23
         e. O fruto das boas obras - Cl 1:10
         f. O fruto do louvor que confessam Seu nome - Hb 13:15
      6. Uma importante observação é que não produzirão na mesma quantia...
         a. " alguns a cem, uns a sessenta, e outros a trinta por um" - Mt 13:23
         b. Como ilustrado na Parábola dos Talentos: a alguns pode ser dado mais, de acordo com a sua capacidade para usar o que Deus confiou - Mt 25:14-15
         c. Qualquer que seja a nossa capacidade, deve ser exercitada adequadamente - cf. 1 Pe 4:10-11

[Com a explicação provida pelo próprio Jesus, não deveríamos ter problema para entender as verdades espirituais contidas na Parábola do semeador.

Porém,  uma coisa é entender, outra coisa é fazer a aplicação.  Buscando aplicar a parábola, permita-me fazer um desafio: " Que tipo de solo é você "?]

II. APLICAÇÃO DA PARÁBOLA

   A. VOCÊ ESTÁ COMO " A BEIRA DO CAMINHO ? "
      1. Se você ouviu sobre o evangelho de Cristo e o Seu reino, mas ainda não é um cristão...
      2. Você pode estar no processo de endurecimento do coração, quanto mais você espera!
      3. Você esta suscetível ao engano de Satanás por alguma forma, para que o encubra e não permita que a Palavra de Deus atue em sua vida!

   B. VOCÊ ESTÁ COMO " OS LUGARES PEDREGOSOS” ?
      1. Se você aceitou o evangelho, mas não está sendo fundamentado na fé...
      2. Você provavelmente cairá na fé quando vier a perseguição ou a tentação!

   C. VOCÊ ESTÁ COMO " ENTRE OS ESPINHOS "?
      1. Se você aceitou o evangelho, mas está também preocupado com os cuidados, riquezas, e prazeres deste mundo...
      2. Você não irá gerar fruto!
      --E se lembre do que o Jesus disse sobre os ramos que não frutificam! - Jo 15:1-6

   D. VOCÊ ESTÁ COMO " O BOM SOLO" ?
      1. Se você aceitou o evangelho, e está produzindo fruto...
      2. Então você demonstrou várias coisas importantes:
         a. Você tem um coração bom e reto!
         b. Você compreendeu a Palavra!
         c. Você a tem mantido com paciência!
      3. E assim a Palavra de Deus pôde produzir seus efeito sobre você!

CONCLUSÃO

1. Quando Jesus terminou de contar a parábola do Semeador, exclamou:

           " Ele que tem ouvidos para ouvir, ouça ! " - Mt 13:9

2. Da explicação do próprio Jesus, nós aprendemos que nem todos que têm orelhas para ouvir, realmente ouvem !

3. É importante que nós ouçamos bem quando a Palavra de Deus está sendo proclamada, para obter fé por meio dela - Rm 10:17

4. Como VOCÊ ouviu esta parábola e a sua explicação?
   a. Se você é qualquer coisa diferente daquele como " o bom solo ", você precisa se arrepender hoje!

Queridos amigos e irmãos, que verdadeiramente vocês possam ter um coração bom e reto...
Ouçam, examinem, entendam, e aceitem o evangelho de Cristo e o evangelho do Seu reino !
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