sábado, 21 de fevereiro de 2015

O AMOR

O Amor

“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor” (1 Coríntios 13:13).

Não deixa de ser natural que uma IMPORTANTE lição das Escrituras que trata dos conceitos-chave da fé cristã comece com o assunto do amor. 

É DIFÍCIL AMAR AS PESSOAS COMO ELAS SÃO - só amamos de verdade quando descobrimos que Jesus Cristo nos amou primeiro


No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor. Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro. Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão.   (1 João 4:18-21)
O apóstolo Paulo assinala que por mais que sejam importantes a fé, esperança e outros elementos do cristianismo, tudo começa com o amor. Sem amor, como ele disse, não somos “nada” (1Corintios 13:2).
Cerca de cinco sé­­culos antes do nascimento de Cristo, o filósofo grego Sófocles disse: 
“Uma palavra nos livra de todo o peso e dor da vida. Essa palavra é o amor.” 
Embora essas palavras sejam verdadeiras, esse sábio grego ainda ignorava a profundidade do amor que seria proclamado e exemplificado por JESUS CRISTO.
Deus é amor. Embora Deus seja muito mais, e haja feito muito mais, e ainda haverá de fazer – tudo é uma manifestação de Seu amor. 
Esse amor é confortante e, ao mesmo tempo, difícil de ser compreendido. 
O amor de Deus ultrapassa em muito o que normalmente se rotula como amor, que, às vezes, é meramente um sentimento superficial ou obsessão passageira, frequentemente misturada com egoísmo e cobiça. 
Deus não só tem amor ou mostra amor. Ele é o amor.
 O amor de Deus pela humanidade foi revelado de inúmeras formas, sendo a maior delas a cruz de CRISTO. 
Como Cristão seguidor de Jesus eu falo desse amor abertamente, porque respondemos ao Seu amor amando os outros como Cristo nos amou.
Sem amar a Deus e as outras pessoas nada seremos, a vida continuará a ser um existência sem sentido
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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

SANTIDADE

SANTIDADE 

“ A fim de que seja o vosso coração confirmado em santidade, isento de culpa, na presença de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos.”
I Tessalonicenses 3:13

Para falar sobre santidade vamos pegar a origem da palavra. Santificação, vem do grego Hagíamos que significa tornar santo. 


O termo santificar pode ser expresso de várias formas como, “amarás ao Senhor” (Mt. 22.37), “irrepreensível ao Senhor” (I Ts 3.13). Devemos ser sinceros e totalmente dedicados ao Senhor e o “aperfeiçoamento da santificação” (II Co 7.1) matando assim a carne (II Co 7.9; Rm 8.12,13; Gl 5.16). 

Não levamos uma vida santificada sem a imaculada morte de Cristo. O crente foi liberto do pecado, não precisando mais pecar. Somos libertos do pecado (Rm 6.18).


É uma obra de Deus, com a cooperação do seu povo ao se guardar da corrupção do mundo(Fp 2.12,13). A verdadeira santificação requer que o crente mantenha profunda comunhão com Cristo. Através da oração (Mt 6.5.13), obediência a palavra (Jo17.17); mortificar o seu corpo de pecado (Rm 6), continua obediência a Deus e ter uma vida cheia do Espírito Santo (Rm 8.14; Ef 5.18).


Podemos classificar santificação em três níveis. E bom lembrar e deixar claro não existe outra forma da pessoa ser santificada há não ser através do sangue precioso de Jesus o qual morreu pelo nosso pecado e ressuscitou ao terceiro dia e foi levado ao céu entre as nuvens com poder e grande glória.

Primeiro: santificação justificativa. A santificação não é um método que requer o abandono do pecado de pouco a pouco. É apresentada como um ato definitivo (Rm 6.18; II Co 5.17; Ef 2.4,6; Cl 3.1-3). 


No mesmo momento em que nós aceitamos a Cristo como salvador, imediatamente, somos santificados pelo sangue de Cristo em nossa vida e através da nossa fé que fomos salvos e libertos. “Justificados pela fé temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo”.


Segundo: santificação continua ou diária. A santificação no mesmo tempo que ela e imediata, ela também se torna continua sendo descrita como um processo vitalício pelo qual continuamos a mortificar a carne, ou seja, os desejos da carne. (Rm 8.1-17; II Pe 3.18). 

Temos vários exemplos na bíblia que Paulo e Pedro, advertiu a toda igreja a se santificarem e separarem do mundo, então vemos logo que a santificação é além do ato da salvação inicial. A pessoa deve viver um vida separada do mundo de pecado deixando e abandonando.


Terceiro: santificação glorificativa ou de gloria. A última o crente alcançará a santificação de gloria, a partir do momento em que ele deixar o corpo corruptível e receber o corpo incorruptível, que será dado no dia em que o cristão for levado ao céu (I Co 15.50-58). A santificação também faz parte da glorificação do crente, sendo assim uma forma continua de eterna, na vida do crente.

Então continuemos a acreditar e santifiquemo-nos a cada dia para que possamos alcançar e receber o nosso tão desejado troféu. O nosso eterno e merecido descanso.


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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

O NOBRE E AS DÍVIDAS

O NOBRE E AS DÍVIDAS

"É ele quem perdoa todas as tuas iniqüidades, quem sara todas as tuas enfermidades"(Salmos 103.3).

Chegando a uma cidade, certo nobre, que vivia viajando de um lugar para outro, mandou que fosse amplamente divulgado o seguinte anúncio: "Pagarei as dívidas de qualquer pessoa que venha ver-me amanhã, entre as oito e as doze horas da manhã."

Já se aproximava das onze horas, sem que nada houvesse acontecido; entretanto, algum tempo depois foi chegando timidamente um pobre homem. Ao entrar tirou da cabeça o velho chapéu e um tanto acabrunhado disse: 

- Senhor, é verdade que prometeu saldar as dívidas em geral de qualquer pessoa que nessa manhã procurasse avistá-lo?

- Sim. Efetivamente está correta a notícia. Veio me procurar para esse fim? Estou pronto a atendê-lo já. Quanto deve você? - falou o nobre.

O homem, ainda que meio confuso com tamanha generosidade, disse do quanto era a sua dívida e o nobre preencheu e entregou-lhe um cheque, contendo o valor correspondente ao montante da dívida. Ordenou-lhe em seguida que permanecesse ali sentado, até que soassem as doze horas.

Meia hora mais tarde chegou outra pessoa, que foi recebida e tratada da mesma maneira. Ao badalar do grande relógio da praça, anunciando as doze horas, o nobre despediu-se dos dois, dispensando-os.

Ao chegarem à rua, encontraram-se com muita gente já preparada para zombar deles, por haverem sido tão ingênuos e tão crédulos, ao ponto de caírem naquela armadilha ridícula.

Essa era a opinião da grande massa. Mas qual não foi a surpresa de todos, quando viram, nas mãos daqueles dois homens, os cheques que receberam para quitar suas dívidas.

Correram então apressadamente até à porta da casa, onde se hospedava o cavalheiro; mas, era tarde demais! A hora determinada por ele já havia se escoado e a porta se encontrava agora fechada. Voltaram tristes e envergonhados, por não haverem confiado na promessa do nobre.

ESSE CONTO ILUSTRA AS CONDIÇÕES ESTABELECIDAS PARA SE OBTER O PERDÃO DOS PECADOS. E ESSA ATITUDE SIMBOLIZA TAMBÉM UM DOM DA GRAÇA DIVINA. HÁ UM TEMPO ESPECÍFICO, DURANTE O QUAL SE ENCONTRA ABERTA A PORTA DA GRAÇA. MAS ESTA PORTA NÃO SE CONSERVARÁ ABERTA PARA SEMPRE.

CHEGARÁ UM TEMPO, QUANDO SERÁ DEMASIADO TARDE PARA SE ALCANÇAR A SALVAÇÃO DE DEUS. O ÚNICO TEMPO CONSIDERADO OPORTUNO E DISPONÍVEL, PODENDO PORTANTO SER CHAMADO NOSSO, É AGORA - O TEMPO QUE SE CHAMA HOJE.

A proclamação divina amplamente divulgada é: "Se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações" (Hebreus 3.15).

Por endurecerem os seus corações, desprezando a oportunidade de um encontro com Deus, é que muita gente tem partido sem Cristo e sem o conforto da salvação.

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O CHAMADO

O CHAMADO

Sou um Cristão. Para o que Deus me chamou? 


Primeiramente, Ele me chamou para ser um sincero e dedicado seguidor de Cristo. Isso é tão elementar, que facilmente podemos esquecê-lo. 


O profissionalismo é um dos grandes perigos do ministério de um cristão. 


Por exemplo, um pastor pode se tornar competente na realização do seu trabalho. 


Assim como todas as demais profissões, certas habilidades podem ser desenvolvidas e aprimoradas no ministério do evangelho. 


Ele pode se tornar tão proficiente em seu ministério público, que os outros o considerarão bem-sucedido. 


Mas, quando a mentalidade do “profissionalismo” conquista um pastor, seu coração inevitavelmente começará a ser negligenciado. 


E o coração é a primeira ferramenta de todo pastor. Se você não está amando a Deus com todo o seu coração, porque tem negligenciado as responsabilidades básicas do discipulado, não importa o quanto você pode se tornar bem-sucedido profissionalmente. Na realidade, isso é uma vergonha. 


Spurgeon nos fala sobre um pastor que “pregava tão bem e vivia tão mal, que, ao subir ele ao púlpito, todos diziam que ele nunca deveria sair dali; e, quando ele saía do púlpito, todos declaravam que tal pastor nunca mais deveria retornar ao púlpito”. 


Essa divisão da vida em áreas distintas pode ser aceitável em outras profissões; no entanto, dificilmente ela pode ser harmonizada com o cristianismo vital e, menos ainda, com a fidelidade no ministério pastoral. 


Muitos homens bons têm tropeçado nesse primeiro nível da vida pastoral. Portanto, guarde o seu próprio coração. Leia a Palavra de Deus, antes e acima de tudo, como um cristão verdadeiro. 


Um pastor precisa das mesmas coisas que ele declara que os outros necessitam. Ele deve seguir a sabedoria de Robert Murray M’Cheyne, o qual afirmou: “Deus abençoa muito mais a semelhança com Jesus do que os grandes talentos. 


Um pastor que vive em santidade é uma arma poderosa nas mãos de Deus”. 


O apóstolo Paulo advertiu aos presbíteros de Éfeso: “Atendei por vós”. Quando ele repetiu essa advertência a Timóteo, acrescentou que fazer isso é um ingrediente essencial para salvar “tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes” (1 Tm 4.16). 


Os pastores têm de transformar em um assunto de prioridade e disciplina o ler, o meditar e o memorizar as Escrituras. 


Eles precisam também orar pela obra do Espírito Santo em suas próprias vidas. Qualquer outro procedimento pastoral, que corresponda a menos do que isso, será uma prática espiritual incorreta.


Todos tem um chamado de Deus para servir, não é só pastor, qualquer um começa servindo!!!  


Isso é um privilégio, seguido de uma grande responsabilidade


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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

O SALMISTA E AS CRIANCINHAS

Como o salmista, poderia se regozijar de esmagar as criancinhas contras as rochas?


O salmo 137 foi composto por um judeu exilado na Babilônia, que havia presenciado a brutalidade dos soldados caldeus, à época da captura de Jerusalém em 587 a.C. 

Ele contemplou aqueles monstros sem coração arrancar os bebês do colo de suas mães e bater a cabeça deles no muro mais próximo, rindo da perversidade que cometiam e pronunciando as blasfêmias mais grotescas contra o Deus de Israel enquanto praticavam aqueles atos bárbaros, sanguinolentos, de extrema impiedade. 

O desafio contra a soberania e honra do único e verdadeiro Deus, desafio que atiraram contra o Senhor ao mesmo tempo em que massacravam o povo eleito não poderia ficar sem resposta para sempre.
Sendo o guardião e implantador de sua lei moral, Deus poderia manifestar sua glória apenas trazendo uma vingança terrível sobre aqueles que haviam tratado com tanta crueldade seus cativos incapazes de opor resistência, e cujo Deus havia desprezado.
Portanto, o exilado que compôs esse salmo julgou-se totalmente justificado ao invocar o nome de Deus para que o Senhor infligisse sanções dentro de sua lei, e providenciasse punições apropriadas contra aqueles que perpetrassem tão horrendas atrocidades. Só assim o mundo pagão poderia aprender que existe Deus no céu e requer de todos os homens a obediência aos padrões básicos do que é certo e errado, os quais pesam sobre as consciências.
Precisavam aprender que a violência cometida contra o próximo com toda certeza se voltaria contra eles próprios. A única maneira de o mundo pagão aprender essa lição seria passando pela experiência das conseqüências aterradoras de tripudiar sobre as sanções da humanidade; que se fizesse a eles exatamente o que haviam realizado aos outros.
Chegaria o tempo em que os medos e persas vitoriosos tratariam os bebês babilônicos da mesma forma que os seus soldados fizeram com os recém-nascidos judeus, quando Judá foi levado ao exílio. As criancinhas babilônicas enfrentariam a mesma brutalidade infligida pelos soldados babilônicos aos bebês de outros povos. Só assim eles poderiam convencer-se da soberania e do poder do Deus dos hebreus.
Portanto, o motivo principal desta oração não é o desejo de vingança; antes, é a vontade que o Eterno se manifeste perante o mundo pagão, imerso em zombaria, destronando catastroficamente o poder caldeu que trouxera tão grande dor e aflição desnecessária nos dias da provação de Jerusalém.
Marcelo Oliveira

DOIS TIPOS DE DISCIPULOS

Dois tipos de discípulos


Respondeu-lhe Felipe: Duzentos denários de pão não lhes bastam, para que cada um receba um pouco. Ao que lhe disse um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro: Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?” – João 6.7-9
Filipe e André são discípulos de Jesus com nomes gregos significativos: “amigo dos cavalos” e “homem”. Um voltado para animais e outro para pessoas. Ambos são mais de bastidores que da linha de frente. São mencionados sempre em papéis secundários, e nunca propriamente de comando.
André é uma figura fantástica. Viveu nos bastidores e à sombra do irmão, Pedro, que ele levou a Jesus. Sempre com uma palavra positiva e colaborando para decisões. No episódio em tela, Jesus levanta a questão: onde arranjar comida para tanta gente? Já decidiu o que fará, mas experimenta os discípulos. Se foi um teste, do ponto de vista de Recursos Humanos, Filipe foi reprovado e André foi aprovado.
Quando Jesus traz o problema a Filipe, este o agrava: sete meses de salário de um trabalhador não bastariam. Filipe dramatiza o problema. André aponta numa direção. Não chega a dar uma resposta, mas devolve o problema para o Senhor, após mostrar alguma coisa. E a pista de André é assumida imediatamente por Jesus, que age a partir de sua sugestão. Se fosse se lastrear na palavra de Filipe, Jesus apenas teria o problema com cores mais vívidas.
Há gente que nunca tem soluções, e sempre aumenta os problemas. Há gente que busca soluções. E há dois aspectos mais que são elucidativos no estilo de André. O primeiro é que a conversa é entre Jesus e Filipe. Mas André se envolve. 
Aquilo é com ele também. Ele faz parte do grupo. Problema do grupo é problema dele. Quantos se omitem e acham que o problema é dos outros! Sempre têm uma palavra crítica e desalentadora. Não somam. Aumentam a dificuldade. 
O segundo é que André vira um menino com um lanche. No meio de uma multidão ele viu um menino e seu lanchinho. Vê e valoriza as coisas pequenas. Deus diz para não desprezarmos as coisas pequenas (Zc 4.10). Coisas pequenas se tornam grandiosas nas mãos de Deus. Nem devemos desprezar as pessoas pequenas. Muitos pastores, missionários e obreiros de valor foram chamados por Deus quando eram crianças.
André é discípulo dos bastidores. Mas se envolve. A coisa é com ele, é dele e ele faz parte do todo. Não censura nem se queixa. Apresenta soluções. Vê a obra de Jesus como sendo algo que lhe diz respeito. E valoriza coisas pequenas.
A vida do homem dos bastidores foi fantástica. Missionário, chegou à Cítia, por isso é o padroeiro da Rússia. É o padroeiro da Escócia, porque teria chegado lá com o evangelho. Assim, a Igreja Anglicana comemora seu dia de missões em 30 de novembro, dia de Santo André. Morreu crucificado na Acaia, Grécia, para onde voltou. Sua agonia durou dias e ele foi posto em uma cruz em forma de x, a cruz de Santo André, o que explica o brasão da cidade deste nome no ABC Paulista. Durante a sua agonia, exortava as pessoas que vinham ver o espetáculo de sua morte a entregarem a vida a Jesus. Evangelizou até morrer.
Um homem dos bastidores, atento, dedicado e consagrado. Envolvia-se com a obra de Jesus e mostrou isso servindo até a morte. Filipe não foi um inútil. Deus o usou. Mas André é o tipo de crente que as igrejas necessitam. Há donos demais nas igrejas. E servos de menos. André é servo. Sem holofote, mas homem leal e útil. Imitemos André.

QUEM MATOU JESUS?


QUEM MATOU JESUS?

Quem é responsável pela morte de Jesus?


Recentemente assisti um documentário no canal "Discovery" sobre a morte de Jesus

Afinal que matou Jesus?  Este era o tema. Neste documentário de 2 horas de duração, cientistas, filósofos, ateus, religiosos, poetas, pastores, padres, teólogos e pessoas comuns discutiam entre si, cada um dava sua opinião.  


Quem foi o responsável pela morte de Jesus? Será que a culpa foi de Pilatos, Judas ou dos judeus, especialmente seus líderes fariseus e saduceus. Ou seria ainda o sacerdote Caifás, os romanos, o rei Herodes, a multidão? 
A responsabilidade pela crucificação de Jesus, no entanto, é muito mais abrangente; não se limita a apenas um grupo de pessoas.
Os evangelistas deixam claro que Judas, os sacerdotes, Pilatos, a multidão e os soldados, todos desempenharam um papel significativo no drama. 
Além disso, sugere-se em cada caso mais de um motivo. Judas foi movido pela ganância; os sacerdotes, pela inveja; Pilatos, pelo medo; a multidão, pela histeria; e os soldados, pela obrigação insensível. 
Reconhecemos a mesma mistura de pecados em nós. Se todos lêssem a Bíblia corretamente não precisariam ficar discutindo 2 horas sem parar, logo as profecias de Isaias 700 anos antes da morte de Jesus mostrava o motivo da morte de Jesus: 

Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.
Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido. E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca. ¶ Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão.
Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades deles levará sobre si. Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.  (Isaías 53:3-12)

Esta aqui a melhor resposta para a morte de Jesus. Foram todos os pecados da humanidade que lhe tiraram a vida, ou melhor, Jesus resolver assumir esta culpa e se entregou no nosso lugar
O mesmo verbo grego é usado em cada etapa da morte de Jesus. 

A palavra grega (paradidômi), que pode significar entregar, liberar, desistir ou mesmo trair. 
Judas entregou Jesus aos sacerdotes. Estes o entregaram a Pilatos, que o entregou à vontade da multidão, que, por sua vez, o entregou para que fosse crucificado.
Mas esse é apenas o lado humano da história. Jesus insistiu que sua morte era um ato voluntário de sua parte, de modo que Ele se entregou a ela: “Ninguém tira a minha vida, mas eu a dou por minha espontânea vontade” 
(João 10.18).
 E em algumas passagens o verbo paradidômi/entregar  reaparece. Por exemplo, “o Filho de Deus… me amou e se entregou por mim” (Galatas 2.20). 
Entretanto, há ainda mais uma perspectiva a ser considerada, a saber, a ação de Deus, o Pai ao entregar seu Filho à morte.

 Por exemplo, Deus é descrito como “aquele que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós” (Romanos 8.32).

Em todo Evangelho Jesus se refere a Deus como PAI: " Eu só faço o que o PAI me manda fazer", " eu e o PAI somos um", "quem vê a mim, vê o PAI", "PAI, perdoai-vos porque eles não sabem o que fazem", "se vós conheceis a mim, conhecerá meu PAI", enfim, JESUS trata DEUS como PAI o tempo todo

A única vez que Jesus deixa de chamar DEUS de seu PAI foi na cruz, na hora de sua maior agonia, ele diz em aramaico, para todos os expectadores ouvirem: 

E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Marcos 15:34)

Igualmente, ele repete um dos Salmos de Davi, onde o rei também se sente desamparado pelo PAI em seus momentos de dor, fracasso e desobediência


Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido? (Salmos 22:1)


Os pecados da humanidade embutidos no corpo, na alma e na mente de Jesus, fizeram com que ele ficasse totalmente desamparado do seu PAI, não tinha como o PAI lhe ajudar naquele momento, porque Deus apesar de amoroso é justo e não tem parte com o pecado. 

DEUS estava vendo tudo, porém, Ele permanece fiel a sua palavra que diz:

Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça. Porque as vossas mãos estão contaminadas de sangue, e os vossos dedos de iniqüidade; os vossos lábios falam falsidade, a vossa língua pronuncia perversidade. Ninguém há que clame pela justiça, nem ninguém que compareça em juízo pela verdade; confiam na vaidade, e falam mentiras; concebem o mal, e dão à luz a iniqüidade.  (Isaías 59:1-4)

Jesus morreu por causa dos pecados de muitos. Quem matou Jesus?  Agora você já sabe a resposta 
Finalmente, há uma passagem em que os aspectos divinos e humanos da morte de Jesus são considerados juntos. 

Pedro pregou: “Este homem lhes foi entregue por propósito determinado e pré-conhecimento de Deus; e vocês, com a ajuda de homens perversos, o mataram, pregando-o na cruz”   (Atos 2.23).
Neste texto a morte de Jesus é atribuída de igual modo ao propósito de Deus e à perversidade dos homens. 
Não se faz tentativa alguma no sentido de equacionar o paradoxo. Ambas as declarações são verdadeiras.
Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.
(Isaías 53:3-6)

JESUS MORREU POR MIM, POR VOCÊ E POR TODOS PARA NOS LIVRAR DO PODER DO PECADO, QUE É A MORTE ETERNA, E TODAS AS VEZES QUE NEGAMOS ELE, É COMO SE ESTIVÉSSEMOS O MANDANDO DE VOLTA PARA A CRUZ, COMO QUE O SEU SACRIFÍCIO FOSSE EM VÃO, E CONTINUAMOS NO CAMINHO DE MORTE

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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

VENCENDO A TIMIDEZ


TIMIDEZ

Eis o que escreveu numa "CARTA AOS TÍMIDOS" o cronista Luiz Fernando Veríssimo, escritor de sucesso, filho de escritor de sucesso e tímido.


"Como um tímido veterano, acho que já posso dar alguns conselhos às novas gerações de envergonhados, jovens que estão recém descobrindo o martírio de ter de enfrentar este terror, os outros, e se lançando na grande aventura: que é se impor, se fazer ouvir, ter amigos, namorar, procriar e, enfim, viver, quando o que preferia era ficar quieto em casa. Ou, de preferência, no útero. 


Tente se convencer de que você não é o alvo de todos os olhares e de todas as expectativas de vexame quando entra em qualquer recinto. No fundo, a timidez é uma forma extrema de vaidade, pois é a certeza de que, onde o tímido estiver, ele é o centro das atenções, o que torna quase inevitável que errará a cadeira e sentará no chão, ou no colo da anfitriã. 

Convença-se: o mundo não está só esperando para ver qual é a próxima que você vai aprontar. E mire-se no meu exemplo. Depois que aposentei a correntinha e perdi o topete [ele se refere ao chaveiro com correntinha e gumex no cabelo, quando era adolescente], namorei, procriei, fiz amigos, vivi e hoje até faço palestras, ou coisas bem parecidas. Mesmo com o secreto e permanente desejo, é verdade, de estar quieto em casa". VERÍSSIMO, Luiz Fernando. Carta aos tímidos. Época, 29/03/04.

Possivelmente o drama de Veríssimo deve ter sido o de uma aluna que  tive numa universidade. Seu grupo apresentava o tema. Eu olhava quem falava, quando, de repente, todos olharam para o chão. Uma das componentes do grupo tinha desmaiado; não resistiu à espera de sua fala minutos depois.

No mundo, o contingente de tímidos soma a 48%, com tendência de crescimento. Quase a metade de população relata sofrer de timidez.

Segundo pesquisas, os japoneses são os mais tímidos (60%). Vêm depois alemãs, ingleses e americanos. Os menos tímidos são os israelenses (30%). Os brasileiros estão no meio da escala (45%).
Todos somos tímidos, em algum grau. E isto não é problema. Só o é quando interfere em nossa vida social.

Talvez este tema não lhe interesse, mas deve lhe interessar para ajudar você a se relacionar saudavelmente com os tímidos. 


Seja uma bênção para eles: incentive-os, não ria deles, não os ache tão estranhos, não seja tão impaciente com eles por achá-los antipáticos.

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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

CORVO OU POMBA?

Corvo ou Pomba?


“No fim de quarenta dias, Noé abriu a janela que havia feito na barca e soltou um corvo, que ficou voando de um lado para outro, esperando que a terra secasse. 

Depois Noé soltou uma pomba a fim de ver se a terra já estava seca; mas a pomba não achou lugar para pousar porque a terra ainda estava toda coberta de água. Aí Noé estendeu a mão, pegou a pomba e a pôs dentro da barca. 

Noé esperou mais sete dias e soltou a pomba de novo. Ela voltou à tardinha, trazendo no bico uma folha verde de oliveira. Assim Noé ficou sabendo que a água havia baixado” (Gênesis 8.6-11)
O dilúvio é a antítese da criação. A criação fez do caos um cosmos. O dilúvio fez do cosmos um caos. A criação é ação de Deus. O dilúvio é reação de Deus. A criação é obra da graça. O dilúvio é obra do juízo. Findo o dilúvio, Noé envia um corvo para, por meio dele, sondar o ambiente. 

O corvo, sendo carnívoro, evidentemente encontrou corpos flutuando na água. Ninguém os sepultara. Neles pousava, deles se alimentava e até que terra se secasse, voava de um lado para o outro. Isto é, retornava à arca à noite para dormir. A pomba não pousa sobre cadáveres, e retornou a Noé. Depois de uma semana trouxe uma folha de oliveira. Por isso, esta é o símbolo da paz.
No Oriente, o corvo estava ligado a artes mágicas.  É verdade que conforme 1Reis 17.2-7 corvos alimentaram Elias. Porque Deus quis assim. Mas no geral, sua figura se relacionava ao mal. Eram considerados imundos (Nm 11.15) e fazem parte da categoria de “aves de rapina”, que em Gênesis 15.11 simbolizam as forças do mal que queriam interromper o processo de aliança em Abraão e Iahweh.
A pomba é um animal puro, usado nos sacrifícios, servindo, assim, ao culto a Deus. Em Cânticos 1.15 e 4.1, é empregada como símbolo de pureza. Era oferecida em sacrifício no ato de purificação da mulher que dera à luz (Lv 12.6 e 14.22). 

Não é de estranhar que, no nascimento de um novo mundo, uma pomba se faça presente. E que a pomba seja o símbolo do Espírito Santo: “Logo que foi batizado, Jesus saiu da água. O céu se abriu, e Jesus viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e pousar sobre ele” (Mt 3.16).
Há pessoas tipo corvo. Nutrem-se do pútrido, do mal, não portam boas notícias, e apenas se preocupam consigo. O corvo se alimentava dos cadáveres e retornava ao teto da arca para dormir. Ela só lhe servia para isso. O corvo quer benefícios e cuida apenas de sua vidinha. Há pessoas tipo pomba. Elas são puras. Elas são conectadas ao culto. Elas trazem boas notícias. O corvo cuida de si. A pomba é útil. O corvo é símbolo do mal. A pomba se liga ao culto.
Infelizmente há crentes corvos e felizmente há crentes pombas. Há aqueles que enxergam tão-somente suas necessidades, esvoaçam de um lugar para o outro, desfrutam os benefícios, mas nada acrescentam de positivo à experiência dos outros. São os corvos. São a presença do mal na vida da igreja. 

Aliás, impressiona como o mal se faz presente na vida da igreja. Por vezes, na vida de mestres. E de teólogos! Dinesh D’Souza, em “A verdade sobre o cristianismo” menciona os cristãos de teologia liberal, que “assumiram uma espécie de missão contrária: em vez de serem os missionários da Igreja para mundo, eles se tornaram os missionários do mundo para a Igreja” (p. 23). 

Triste verdade! E há os que atacam e combatem a igreja com um vigor que não têm para evangelizar! São corvos.
Há os crentes pombas! Graciosos, portadores de boas notícias, enriquecedores da experiência alheia! São puros e estão ligados ao ato de ação de graças e ao ato de purificação. O Espírito Santo enche a vida deles. São crentes cujas vidas demonstram vivência de culto! Graças a Deus porque são muitos e têm mantido a obra de Deus de pé.
Corvo ou pomba? Peço a Deus que me ajude a ser uma pomba, e nunca um corvo. E que Deus, em sua graça, faça de você um cristão pomba, nunca um cristão corvo! Corvo, não; pomba, sim!
Pr Isaltino Gomes

A TORRE DE BABEL

A torre de Babel


“Assim o Senhor os dispersou dali por toda a terra, e pararam de construir a cidade” (Gênesis 11.8)
Aparentemente, esta torre, trata-se de um zigurate, ou seja, uma enorme pirâmide babilônica com terraços em toda a volta. As escavações arqueológicas encontraram várias construções desse tipo, sendo a mais antiga datada do terceiro milênio antes de Cristo.
O que teria desagrado a Deus em relação à torre de Babel? Afinal, o avanço tecnológico se deve ao gênio inventivo dos seres humanos, criados à imagem de Deus. O que estaria de errando então? O erro está na motivação egoísta de seus construtores.
Primeiramente, eles são culpados por terem desobedecido a Deus. Deus havia deixado uma ordem aos seres humanos: “Encham e subjugam a terra”. Essa ordem foi repetida após o dilúvio (Gn 1.28, 9.1). Os descendentes de Noé inicialmente obedeceram, mas quando alcançaram a planície da Mesopotâmia, “ali se fixaram” (Gn 11.2). 
Em vez de explorar a terra e desenvolver todo o seu potencial, eles se acomodaram e preferiram ficar ali, em segurança. O mundo sofre até hoje as conseqüências dessa desobediência. Ainda não resolvemos o problema da energia nem inventamos uma maneira mais barata de dessalinizar a água do mar para irrigar os desertos e alimentar os famintos.
Segundo, a construção da torre foi um ato de arrogância de seus construtores. “Nosso nome será famoso”, eles disseram,  “e não seremos espalhados pela face da terra”, pois vamos construir “uma cidade, com uma torre que alcance os céus” (Gn 11.4). 

Insatisfeitos em permanecer dentro dos limites terrenos, eles desejavam chegar ao céu, a morada de Deus. Assim, ao longo das Escrituras, a Babilônia simboliza essa arrogância insolente que os gregos costumavam chamar de hubris. Trata-se da própria essência do pecado.
Não é de admirar que o juízo de Deus tenha caído sobre eles. Primeiro, Deus fez com que eles se espalhassem por toda terra, obrigando-os a fazer o que deveria ter feito voluntariamente. Segundo, para eles se dispersassem, Deus confundiu suas línguas. 

A língua é algo vivo, dinâmico, sujeito a mudanças; pode provocar uma separação entre comunidades de línguas diferentes, e ao mesmo tempo causar mudanças de linguagem nas comunidades isoladas.
A história de Babel se contrapõe ao episódio ocorrido no grande dia de Pentecoste, quando as pessoas de todas as nações do mundo ouviram falar das maravilhas de Deus, cada um em sua própria língua.
Marcelo Oliveira

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

VOCÊ ESTÁ DISPOSTO A EMPURRAR O CARRO?


Você está disposto a empurrar o carro?

Um homem estava indo visitar um amigo em uma pequena cidade do interior, que era famosa por ser montanhosa e com subidas íngremes.

Numa destas subidas o homem acelerou forte o seu carro quando de repente algo aconteceu e fez com que o veículo parasse no meio da subida. 

O homem, meio desesperado, tentava a todo custo religar o carro, mas ele não funcionava.

Sem saber o que fazer ele desceu do carro e pensava em alguma solução para tirá-lo daquela situação complicada.

Próximo dali havia uma grande obra com vários operários que faziam seu serviço. 

Aquela novidade, e a situação daquele homem com o carro parado no meio da subida, chamou a atenção deles, porém, apenas dois daqueles trabalhadores se dispuseram a sair de seus lugares e ajudar aquele homem com o carro quebrado no meio da subida.

O dono do carro disse aos homens:

– Empurre bem forte o carro pra chegarmos lá em cima, eu vou guiando o carro aqui.

Aqueles homens, com o desejo de ajudar, balançaram a cabeça positivamente.

Os dois começaram a empurrar o carro com toda a força que tinham, mas o carro não andou nem um metro.

Os colegas que estavam na obra, gritavam:

– Força! Mais força! Mais força!

Os dois ouviam e tentavam colocar cada vez mais força, mas o carro pouco se movia.

Logo, o dono do carro que estava confortavelmente sentado no banco do motorista colocou a cabeça para fora da janela e também gritava para aqueles homens:

– Vamos, força! Mais força! Mais força!

De todos os lados aqueles dois corajosos homens escutavam as vozes de muitos que gritavam: força! Mais força! Mais força!

Mas apenas os dois permaneceram firmes tentando empurrar o carro.

Infelizmente, muitos são os que estão dispostos apenas a gritar, a “incentivar” de onde estão, mas poucos são os que se dispõe a sair de seus lugares confortáveis para ajudar a “empurrar o carro”.

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